Learning How To Breath escrita por Saáh


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas..
Bem, será que ainda tem alguém lendo isso aqui? haha
Desculpem mesmo a minha demora. Preguiça, faculdade, família e outras coisas que ninguém quer saber me fizeram atrasar o capítulo.
Maas, aqui está. Diria que não sou a melhor pessoa para escrever cenas com um pouco de ação e ainda acho que não está tão bom, mas espero que gostem :)
Boa leitura



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- Acho que descobri algo.

- O que é? - Christian disse se aproximando e segurando os papéis em suas mãos.

- Luke tem esses papéis de registros de impostos dos moradores da cidade que deveriam ser pagos a prefeitura, mas aparentemente todo esse dinheiro veio para as mãos dele. E isso não é de agora, são registros com datas mais antigas, de alguns anos depois que fomos embora daqui.

- Bem, isso é estranho. Mas como nenhuma autoridade ou alguém percebeu isso? - perguntei.

- Aí é que está - Ryan levantou da cadeira e esticou o braço, apontando algo no final da folha que Christian segurava - Todos esses documentos são assinados ou pelo xerife, ou pelo prefeito. Sabemos que os dois não foram retirados de seus cargos desde então, o que por si só é estranho.

- Talvez eles tenham alguma dívida com o seu pai que é quitada em troca de favores - As palavras do xerife voltaram a minha mente dizendo que Luke devia alguns favores a ele e por isso estava me usando, mas tentei deixar as lembranças de lado - Mas ainda assim é estranho nenhuma outra pessoa ter desconfiado.

- Houve uma investigação a cinco anos atrás por parte de um advogado que estranhou as melhorias que eram prometidas mas não aconteciam na cidade.

- E então? - Christian perguntou.

- Então que esse advogado sumiu misteriosamente dois dias antes de apresentar as provas que tinha. O xerife simplesmente declarou que ele estava morto e o caso encerrado sem ao menos saber onde o corpo estava. Agora, ter um recorte de jornal sobre isso junto com esses papéis, entre tantas coisas que acontecem, é porque algo chamou a atenção.

Ryan abaixou retirando alguns papéis que estavam em outra gaveta e pegando o pedaço de jornal já estragado pelo tempo. No canto esquerdo, bem menos chamativo do que as outras notícias estava o anúncio "Advogado desaparecido" onde o que Ryan disse se confirmava. O corpo não foi encontrado, mas não havia o relato de buscas por ele.

- E há mais. Lembra-se do Paul, aquele senhor idoso que vendia algumas criações de gado fora da cidade? - Ryan falou olhando para Christian.

- Sim. Ele sumiu e alguns dias depois foi encontrado o corpo queimado no meio da floresta. Fomos ao enterro dele.

- Sim. Ele não tinha filhos. Nós estudamos isso e você deve se lembrar que, nesses casos, a propriedade se torna automaticamente um bem da prefeitura para o dinheiro ser usado na cidade. A propriedade dele nunca chegou a ser leiloada, mas adivinhem só no nome de quem que ela consta como dono? - Ryan segurou um outro papel e estendeu ele fazendo com que víssemos o nome de Luke junto com sua assinatura e a do prefeito.

- Ele sempre quis essa propriedade - Christian disse parecendo não acreditar no que via.

- Sim. E se bem me lembro, Paul nunca quis vendê-la para ele. Não é estranho que essa morte nunca tenha sido investigada também e que a propriedade esteja no nome dele quando deveria ser da prefeitura?

Christian e eu nos entreolhamos. Luke escondia muitas coisas realmente e não duvidava que ainda houvesse muito mais que não soubéssemos. Ryan sentou de volta na cadeira e puxamos outras duas cadeiras próximas sentando em frente a mesa. Ryan colocou em seu colo uma outra caixa que estava no chão, também cheia de papéis, e apontou para eles.

- Isso com certeza também é algo suspeito. São cartas, principalmente do xerife. Na maioria, não dizem nada de estranho além de tratar de assuntos da propriedade ou dos capangas, a não ser por frases vagas como "Você não terá mais problemas com aquele corpo", " O serviço já está feito. Nos encontramos depois para esconder o que falta" entre outras coisas.

Ryan me encarou e percebi que talvez houvesse algo mais que o xerife falava nessas cartas, algo que talvez eu preferia não saber o que era e que Christian não descobrisse.

- Mas você achou tudo isso só em alguns minutos procurando? - Falei surpresa para Ryan.

-Não. Na verdade, eu passei a noite aqui olhando cada papel.

- Mas você me disse que só havia conseguido a chave agora a tarde - Christian disse surpreso também.

-Eu sei, eu sei, eu menti. Mas é que não queria preocupá-lo com isso. Eu estava me virando bem sozinho.

- Mas não é o que combinamos - Christian disse sério.

Ryan suspirou e segurou um outro objeto que estava sobre a mesa.

- Tem esta chave que estava escondida junto com esses papéis no fundo falso. Ela não parece abrir nenhuma porta da casa.

- Mas abriria a porta de uma masmorra - disse encarando a chave velha e desgastada. Podia sentir os olhos de Christian em mim enquanto Ryan tinha um sorriso triste.

- Foi o que pensei.

- Vamos até lá então - Christian disse levantando da cadeira.

- Acho... acho melhor agora não - disse puxando seu braço para que ele sentasse novamente.

- Por que?

- Bem, está de noite, é melhor ir lá de dia e..

- Alice, nada vai acontecer com você indo até lá - Christian disse segurando minha mão e encarei nossos dedos entrelaçados.

- Eu sei mas.. mesmo assim, acho melhor irmos amanhã de manhã bem cedo. Ok? - falei olhando para os dois.

- Ok. Vou deixar a chave comigo então - Ryan disse guardando ela no bolso da calça - Mas precisamos fazer isso logo antes que nosso querido pai volte.

- Falando sobre isso, estive pensando, por que não fugimos? Eu e Alice? - Christian disse me encarando.

- Eu já tentei Christian, você sabe. Seu pai mantêm um contrato que me faz ser obrigada a respeitar os limites da propriedade. Todos na cidade sabem disso e só há como fugir passando por lá.

- Sim, mas se você estivesse comigo poderíamos dizer que era a respeito de um serviço do meu pai.

- Acho que eu deveria ir junto com vocês - Ryan disse antes que eu respondesse e imitou os movimentos ansiosos de Christian, inclinando seu corpo para frente na cadeira também.

- Por que? - perguntei.

- Bem, Christian é bom com trilhas, mas quando criança um dos meus passatempos era observar mapas. Sei cada estrada e cidade próxima daqui, cada lugar que possa servir como um bom esconderijo. Posso fazer uma breve pesquisa para ver o que mudou nesses anos, mas não será difícil encontrar o melhor caminho.

- Isso me parece uma boa ideia, mas não vejo o porque você fugiria. Provavelmente toda a ira dos nossos pais está voltada sobre mim e Alice, Ryan.

- Sim, mas algo cairá sobre mim, com certeza. Ainda mais que acabei deixando claro para nossa mãe quando conversamos a sós que eu estava do lado de vocês. Ela provavelmente não se esquecerá disso quando virem que vocês não estão aqui.

- Tudo bem. Você tem razão. O que você acha Alice? Tudo bem para você Ryan fugir junto conosco?

Encarei Ryan enquanto ele me olhava. Talvez ele realmente seria útil e sua preocupação com o irmão era notável, mas ainda não entendia porque ele parecia demonstrar os mesmos sentimentos de proteção por mim.

- Tudo bem. Mas sem mentiras - disse encarando Ryan.

- Sem mentiras - ele disse levantando as mãos e sorrindo - Dará tudo certo Alice. Agora você terá a nossa ajuda e não tem porque acontecer algo de errado.

- É o que espero. Agora, se não se importam, acho que já vou dormir. Se vamos realmente fugir, é melhor planejar isso amanhã de manhã.

Me despedi dos dois e segui em direção ao meu quarto. Talvez todos os acontecimentos do dia e preocupações fizeram com que eu tivesse um sono totalmente inquieto, sem conseguir dormir direito enquanto parecia estar ouvindo barulhos.

Alguns minutos depois de um breve cochilo, abri os olhos e vi que uma sombra me encarava no canto do quarto. Uma sombra de alguém que com certeza não deveria estar ali, mas sim a quilômetros de distância, nos braços de outra pessoa. Luke.

Ficamos encarando um ao outro na escuridão enquanto tentava acreditar que ele realmente estava ali e que não era um simples pesadelo.

- Acho que eu deveria me desculpar por acordá-la. Mas espere, você não merece qualquer educação da minha parte não é mesmo?

Luke se aproximou da cama enquanto continuava deitada observando cada movimento. Ele se ajoelhou ao meu lado, ficando com o rosto de frente para o meu.

- Você é linda Alice e não me canso de dizer isso - Luke sorriu e segurou uma mecha do meu cabelo entre seus dedos - Sabe, às vezes eu fico me perguntando o que foi que fiz de errado, o que faltou para você para que procurasse em outra pessoa tudo aquilo que já lhe dou. E o pior de tudo isso é saber que foi com alguém que pedi para que se afastasse, que ficasse longe de problemas. Mas por que Alice, por que você não me escutou?

- O que faz aqui?

Luke entrelaçou seus dedos em meu cabelo e senti quando ele os puxou com força, fazendo com que eu levantasse a cabeça do travesseiro.

- Surpresa em me ver? Saiba que a minha surpresa em saber que você e Christian estão juntos foi ainda maior.

- Como Katy o achou tão rápido? - disse tentando distraí-lo para que afrouxasse o aperto das mãos em meu cabelo.

- Katy? - Ele falou surpreso e concedeu a oportunidade que eu esperava, afastando as mãos e deixando que eu deitasse novamente na cama - O que Katy tem a ver com isso?

Empurrei seus ombros com minhas mãos fazendo com que Luke desequilibrasse e caísse no chão. Corri em direção a porta mas ela estava trancada. Quando ia dar o melhor grito que conseguia, Luke tampou minha boca com uma das mãos e passou o outro braço em volta do meu corpo.

- Alice, mude suas formas de tentar escapar de mim, já posso até prever seus movimentos. Mas, talvez, você é quem não saiba o que pretendo fazer.

O som de sua risada ecoou por meus ouvidos enquanto ele girava e derrubava meu corpo no chão fazendo com que no processo eu derrubasse um prato com uma vela que estava em cima de um criado. O som do prato quebrando em milhares de pedaços ecoou pelo silêncio da noite. Um dos cacos acabou enterrando na palma da minha mão, mas logo o retirei dali e segurei entre meus dedos, deixando que o sangue escorresse.

- Hoje, infelizmente, eu não estou aqui para satisfazer meus desejos, apesar de estar muito tentado a isso - Luke disse com um sorriso se aproximando e segurei mais firme o pedaço de vidro em minha mão - Sinceramente, não vejo porque continuar deixando você e Christian próximos um do outro. Como não posso simplesmente dizer para o meu filho ir embora, darei um jeito de tirar você daqui e deixá-la em um lugar onde só eu tenha acesso. Seremos muito mais felizes assim, minha querida. Agora vamos?

Luke estendeu a mão e eu recuei rastejando pelo chão até que encostasse minhas costas na parede.

- Você sabe que irá junto comigo querendo ou não. E sabe também que podemos fazer isso de um jeito bem fácil - Luke parou na minha frente e ajoelhou segurando meu braço e tentando me puxar para cima. Antes que ele visse o que planejava, enterrei o caco de vidro em seu pulso, provavelmente acertando alguma veia e fazendo com que Luke me soltasse com um grito de dor. Passei pelos cacos de vidro procurando qualquer coisa para acertá-lo, mas quando fiquei em pé,  Luke já estava parado ao meu lado. Suas mãos me empurraram com força fazendo com que eu caísse na cama - Ou pode ser do jeito difícil. Seja mais rápida da próxima vez que for tentar algo, querida.

Seu corpo parou sobre o meu e senti suas mãos indo em direção ao meu rosto quando ouvimos batidas na porta.

- Alice? - Era a voz de Ryan.

Luke colocou uma mão sobre minha boca e enquanto tentava soltá-la ele fez um sinal para que ficasse quieta.

-Alice, responda. Sabemos que você está ai. O que está acontecendo? - Christian disse do outro lado.

Luke me encarava enquanto tentava soltar suas mãos. As batidas na porta não cessaram e Luke continuava sem se mover, parecendo criar algum plano em sua mente. Olhei para os lados tentando pensar em algo, quando um livro bem próximo a cabeceira chamou atenção. Soltei minhas mãos de seu braço e Luke encarou a porta, onde as batidas haviam parado. Estiquei meu braço alcançando o livro, e antes que ele impedisse, joguei o livro em direção a porta, mas ele acabou caindo antes de alcançá-la. Mesmo assim, o som foi suficiente para que o barulho de alguma movimentação acontecesse do outro lado.

- O que você pensa que está fazendo chamando a atenção deles, ein Alice? - Luke soltou minha boca e parou sua mão em minha garganta, a apertando e fazendo com que eu segurasse suas mãos tentando afastá-las para que pudesse respirar - Será que você não enxerga o que é melhor para nós? - ele falou sussurrando.

Um som forte ecoou pelo quarto fazendo com que Luke olhasse para trás e eu pudesse ver que a porta não estava mais ali.

- Solte ela - Christian disse. A mão de Luke apertou mais minha garganta e vi os olhos de Christian estreitando enquanto tentava puxar o mínimo de ar que fosse.

Luke riu e me soltou empurrando meu corpo para o lado, fazendo com que eu caísse no chão tentando recuperar todo o fôlego.

- O que é isso agora? - Luke parou de falar dando outra gargalhada e encarando Christian e Ryan - Meus dois filhos, essência do meu próprio sangue, vão querer me impedir de dar a uma empregada o que ela merece por não ter seguido ordens?

- Você sabe que eu impediria - Christian disse e vi seus olhos indo em minha direção antes de encarar Luke novamente.

- É, foi o que ouvi falar. Que vocês dois estavam juntos. Achei extremamente engraçada essa história, mas acho que chegou o momento de voltarmos a relação patrão e empregado, não acha Christian? Ou será que se esqueceu de tudo o que tentei ensinar?

- Não esqueci, mas Alice não entra no conceito de empregada.

- Não? - Luke riu mais alto enquanto eu ficava de pé novamente e Christian e Ryan me encaravam - Em qual categoria Alice está então, hein?

- Na de futura esposa. Aceite isso. Vamos Alice.

Christian deu um passo a frente mas Luke colocou seu corpo entre nós.

- Você é quem deveria aceitar o fato de que ela é uma empregada, queira ou não, e está sob minhas ordens e deve responder a elas. Eu decido quem ela será, e digo, futura esposa sua ou de qualquer outra pessoa é algo que está muito, mas muito longe mesmo de acontecer. Agora saíam daqui que preciso terminar a conversa que estava tendo com ela.

- Aceite um fato papai - Ryan disse irônico - não sairemos daqui sem ela.

- Alguns dias longe e tudo vira do avesso - Luke disse agora com o semblante sério e olhou para trás, me encarando - Vamos Alice. Já estávamos de saída mesmo.

Luke segurou meu braço e começou a me puxar em direção ao que antes era a porta, mas Ryan e Christian pararam na nossa frente.

- Vão me impedir?

- Eu não quero ir - disse e Luke virou para trás me encarando - Quero ficar aqui. Continuarei fazendo todos os serviços que precisar e até mais se conseguir, mas por favor, me deixe aqui. Você não pode negar isso.

- É incrível como você ainda tem esperanças - Luke disse e suspirou - Alice, quando você irá perceber que sou eu que decido tudo? Agora vamos.

Luke apertou meu braço mais forte e tentou dar mais um passo, mas Christian e Ryan ainda impediam.

- Você não irá levar ela a lugar nenhum. Nós vamos sentar e conversar e tenho certeza que chegaremos a um ótimo acordo - Christian disse - Por bem ou por mal.

- O amor. Deixando as pessoas cegas desde sempre. Meu filho, enxergue o que é melhor para você. Alice nunca será sua esposa e você logo a esquecerá. E que fique bem claro que ela é minha empregada, portanto eu faço o que quiser com ela e vocês não podem me impedir.

- Não mesmo? - Ryan disse.

- Não - Luke sorriu e me encarou antes de olhar para os filhos novamente - Sou eu quem decido tudo aqui. Se quiser que Alice trabalhe sem descanso, ela fará isso porque é sua obrigação. Se quiser que ela me ajude em algo, ela deverá aceitar. E o mais importante - Luke deu um passo a frente, soltando meu braço e parando em frente ao rosto de Christian - Se eu disser que ela é minha, ela será.

Antes que o sorriso de Luke completasse seu rosto, Christian acertou um soco no lado direito do rosto dele fazendo com que a risada que se formava se transformasse em um gemido de dor. Christian parecia que iria dizer algo, mas Luke revidou ao soco em seguida, acertando outros repetidas vezes antes que Christian pudesse se defender.

Christian caiu no chão e talvez continuaria sendo acertado se Ryan não tivesse surpreendido Luke e, em um momento completamente oportuno, segurou a nuca dele e acertou seu rosto duas vezes contra a parede, fazendo com que Luke desmaiasse.

-E olha só quem se tornou o herói da história - Ryan disse rindo enquanto eu ia em direção a Christian e segurava seu rosto vendo que havia um roxo em sua testa que provavelmente ficaria pior depois de algumas horas, entre outros hematomas.

- Você se machucou - disse me sentindo frustrada.

- Tudo bem. O que importa é se você está bem.

Sorrimos um para o outro e me aproximei dando um beijo em Christian, quando escutamos o som de um pigarrear bem próximo.

- Agradeceria se a melação parasse. Temos algo para resolver - Ryan disse com um sorriso nos lábios mas sua expressão logo ficou séria novamente enquanto ele olhava para Luke.

Encaramos um ao outro no quarto, o som de nossas respirações ainda ofegantes preenchendo o lugar.

- E agora? - Christian disse.

- Agora - Ryan se aproximou do corpo desmaiado de Luke que deixava uma marca de sangue no chão pelo corte no rosto, e o colocou sobre seus ombros - Acho que devemos dar a ele o que merece.


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