9:00am: Calcutta – Índia Sentada na recepção de um hotel em Calcutta, Lara observava seu livro de anotações de seu pai sobre as expedições passadas, quando Larson Conway atravessa a grande entrada. - Agora me diz, o que um homem precisa para receber um pouco de sua atenção? – diz Larson jogando em cima da mesa, em frente a Lara, uma revista onde a mesma aparece. - Se é esse tipo de atenção que você quer Larson, então você está no caminho certo. – diz Lara retornando sua atenção ao livro - Parece divertido, mas estou aqui para fazer uma apresentação – diz Larson pegando uma espécie de transmissor o colocando em frente a Lara. – Lara Croft, conheça Jacqueline Natla, da Natla Technologies. - Boa tarde Srta. Croft – começa Jacqueline pela transmição - Meu departamento de procura, foi, recentemente, voltado para o estudo de um antigo artefato. E eu acredito que, somente com um pouco de incentivo, você é a mulher certa para encontrá-lo para mim. - Estou com medo de que você não tenha entendido – diz Lara com ironia – Eu só “jogo” por esporte. - Foi exatamente por isso que eu te procurei Srta. Croft. Esse é um “jogo” que você já jogou antes, com o seu pai. Vocês dois passaram anos, procurando pelo Scion de Atlanta. Tudo o que vocês precisavam era saber a localização da Tumba de Qualopec. - diz Jacqueline, para a surpresa de Lara - Você achou Vilacabamba?!– diz Lara - O quão rápido você pode chegar ao Peru? – pergunta Jacqueline Dia seguinte, 8:00: Peru “Vilacabamba continua a nos iludir, e minha insistência em seguir em frente, apesar dos fracassos, que nos desanimou. Eu suspeito de que Jenkins seja o autor dessa revolta; Ele, simplesmente, se recusa a aceitar a possibilidade de que Atlantis é a fundação sobre a qual todas as outras civilizações conhecidas foram construídas. Cada vez mais está mais claro que Lara, é a única que se salva dos dogmas acadêmicos, e que tem a mente aberta o bastante para enxergar esse lugar.” Lara reflete por um tempo as palavras de seu pai, tentando entender, realmente o que ele queria dizer com aquilo, quando ouve a queda da escada de acesso a entrada da caverna – onde se localizava a tumba. - Lo siento, no trace bastante cuerda! (Sinto muito, não trouxe corda o suficiente!) – diz o guia peruano - Não se preocupe, eu vou achar um jeito de subir até ai! – grita Lara. Após alguns minutos, Lara finalmente chega até a entrada da caverna, que é protegida por uma enorme porta de pedra. - Eu não vejo nenhuma fechadura. Você vê? – pergunta o guia - Acho que já a encontrei. – diz Lara olhando para quatro esculturas posicionadas a cima da porta - Tem certeza que é ali? – pergunta o guia receoso. - Só há um jeito de descobrir – diz Lara lançando uma corda com um gancho na ponta no vão da porta. Após subir a corda por completo, Lara apalpa os desenhos procurando algum botão secreto para abrir a porta. - Olha, acho que esse é o máximo onde consigo ir. Você terá que continuar sozinha – diz o guia com medo - Tudo bem, você pode ir po... Achei! – diz Lara pressionando a boca da imagem em forma de bola fazendo o grande portão se abrir. Um silencio absoluto reinou o lugar após a porta ser aberta. Porém não por muito tempo. O guia havia chegado mais perto da porta para ver o que tinha dentro quando 5 pares de olhos amarelos “acenderam” no escuro. Era tarde de mais. Cinco lobos haviam avançado sobre o guia. Ao perceber o ocorrido, Lara se solta do alto da corda, e pega suas pistolas atirando sobre os lobos furiosos e sedentos por carne. Depois de alguns arranhões, finalmente Lara consegue matar todos. Ela se vira para a grande porta e adentra na caverna, escutando o baque da porta se fechando atrás dela. Lara tira seus óculos, e pensa “Agora é a hora.”