The Heart Never Lies escrita por IsaNagy


Capítulo 5
Constant Craving


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Como sempre, obrigada por acompanharem a história! Eu adoro vocês *-*
Aí vai outro capítulo. Espero que gostem!
Ah, hoje eu fiz dezesseis anos o que sim, significa que agora eu tenho idade o suficiente para ler minha própria história :x haha
Enjoy! ♥



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Eu não conseguia parar de pensar em Emily.
Seu sorriso, seus olhos, seu modo de se vestir. Seus lábios com sabor de morango. Mas principalmente, o modo como ela agira no banheiro.
Eu não conseguia mais odiá-la, nem se eu tentasse. Emily havia confundido minha cabeça de um modo que eu sentia que eu não era mais a mesma. Que ela não era mais a mesma.
Como se o fato de ela ter se desculpado pelo que fez tivesse mudado minha visão em relação a ela. Ainda que ela não tivesse a necessidade de se desculpar.
Eu me sentia confusa. Era como se, de repente, Emily tivesse desistido de mim. Saber que aquele beijo não significou nada foi como um soco no estômago para mim.
Emily gostava de mim. Mas não daquele jeito.
O que havia de errado comigo, afinal de contas? Sim, eu era tímida e, na maior parte do tempo, mal-humorada. Mas apenas pelo fato de Emily, naquele momento, ter tido vontade de me beijar, talvez queria dizer que ela sentia algo por mim. Talvez continuasse sentindo.
Talvez ela tivesse parado de gostar de mim pelo fato de eu não demonstrar reciprocidade.
Nos proximos dias, Emily e eu não tivemos nenhum tipo de interação. Ela evitava me olhar nos olhos, exatamente do modo que eu fazia há pouco tempo.
Eu odiava admitir, mas sentia falta de Emily. De seu sorriso irritante, de suas roupas horríveis, de seus olhos azuis. E eu precisava tirar isso a limpo.
Eu ouvi o sinal que anunciava o termino da aula de educação física de Emily. Levantei-me do chão e continuei atrás da arquibancada, onde eu estava escondida.
Matar aula de matemática sem ser pega não é a coisa mais fácil do mundo.
Enquanto Emily andava em direção à escola, eu chamei-a. Assim que ela olhou, fiz um sinal para que ela viesse até mim.
E é claro que ela veio. Eu não esperava nada diferente disso.
Ela pareceu nervosa por ter que falar comigo novamente.
- Emily - eu comecei - eu sei que você já deu suas explicações. E eu aceitei. Mas eu não acho que deveríamos ignorar o que aconteceu com a gente aquele dia.
Emily me olhou, confusa. Mas eu continuei a falar.
- Eu queria continuar a ser sua amiga. Começar tudo de novo.
Aquilo era exatamente o que eu queria naquele momento, não vou mentir.
Emily concordou com a cabeça e sorriu.
- Melanie - o jeito como ela dizia meu nome ainda me deixava arrepiada - eu adoraria ser sua amiga. Mas eu acho que deveríamos esquecer o que aconteceu. Foi um erro.
Eu começava a ficar irritada. Por que ela queria simplesmente ignorar o que tínhamos?
- Mas eu não quero esquecer - eu confessei - você age como se não tivesse acontecido nada, como se fosse apenas um erro. Mas não foi. Como você disse, foi algo momentâneo, o que quer dizer que naquele momento, nós duas sentíamos algo uma pela outra.
Emily me olhou surpresa. Agora eu me sentia como se estivesse correndo atrás dela. Logo dela.
Droga.
- Desculpe se eu te iludi em algum momento - Emily disse - mas eu não gosto de você, Melanie. Não aconteceu nada entre nós, e nunca vai acontecer. Achei que você ficaria feliz com isso.
Logo depois que parou de falar, Emily se virou e voltou a andar em direção à escola, me deixando, mais uma vez, totalmente perdida.
Eu poderia puxá-la pelo braço e beijá-la naquele momento. Eu realmente podia. Mas não o fiz.
A ultima coisa que eu queria era admitir que eu queria os lábios de Emily junto aos meus novamente. Mas, sim, era exatamente o que eu queria naquele momento.
Eu não entendia como meus sentimentos por Emily haviam mudado tão rápido em tao pouco tempo. Pouco mais de uma semana atrás, ela era apenas a garota nova que eu odiava.
Agora eu tinha a necessidade de tê-la por perto, de tocá-la. Uma necessidade urgente. E embora eu quisesse mais do que tudo ignorar e seguir em frente, eu sabia que isso me mataria por dentro.
Porque era como se minha vida dependesse de ter Emily por perto.
Eu não sabia quando isso tinha começado. Talvez no momento da nossa conversa no banheiro, ou naquela vez que ela veio com aquele vestido exageradamente curto para a escola e eu não conseguia parar de olhar para ela. Ou talvez tenha sido no momento em que ela me beijou e virou o meu mundo de cabeça para baixo.
Acho que foi o vestido.
Mas de uma coisa eu estava certa: eu precisava falar com Emily. Eu precisava beijá-la novamente. Eu precisava tê-la junto a mim.
Emily me fazia sentir perdida, insegura, confusa. Mas por algum motivo, era exatamente assim que eu queria me sentir.


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