Bonnie Em New York escrita por BonnieFemme


Capítulo 6
Dia de Azar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas, desculpem pela demora!
Gente, so uma coisinha antes de começarem a ler o cap, eu mudei uma coisinha no cap anterior ok. Foi so a roupa do Damon. La ele era vestido de terno preto de listras claras com uma camisa social azul clara. Agora ele esta vestido de calças e alfaiataria de cor cinza, coletes xadrez claro. Mas continua lindo.

E outra... uns caps atrás eu disse que o Damon era da vara criminal do direito e o Klaus era da vara familiar, mas acabei de saber que não se diz vara e sim Ramo, e que vara só é dito para juiz. É! Vivendo e aprendendo rsrsrs
Bom, sem mais delongas, aqui esta o cap novo, espero que gostem.



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POV Damon


As vezes Elijah é um pé no saco. Como ele consegue ser tão irritante? Como eu posso ser amigo dele? Poxa, eu cheio de processos criminais para revisar e o gayzinho do Elijah não sabe vir sozinho nessa porcaria de restaurante sozinho fazer um trabalho que é dele?

Já comentei sobre seu trabalho? Não? Elijah Mikaelson, assim como eu e Niklaus, é um advogado do ramo administrativo. E uma das empresas que ele administra é a linha de restaurante Per Se, um dos restaurantes mais renomados de New York.

Esse idiota ligou para minha amada residência hoje muito cedo, e quando eu digo cedo, é porque realmente foi muito, MUITO cedo, chamando-me para jogar golfe. E eu, como “adoro” acordar cedo, recusei é claro. Mas esse ibecil não sabe o significado de “não”, enato quando eu estava tendo lindos sonhos, por vota das 6 horas da manhã de um lindo sábado, o dito cujo enterra o dedo na campainha. Quando abri a porta e o vi ali, com cara de inocente, tive que me controlar para não atentar contra a vida daquele infeliz e não ser preso por homicídio doloso.

Não me levem a mal, mas essa coisa me acorda quase de madrugada chamando-me para uma partida de golfe – Detalhe, eu odeio golfe, e ele sabe disso. – e ainda me ameaça, alegando contar para minha avó, que mora na Itália, que quando eu tinha 8 anos me masturbei vendo minha prima tomando banho... claro que ela não me viu na hora, então eu estaria morto agora. Qual é! Ela era gostosa, tinha 20 anos, e eu tinha que me descobrir se é que me entende. Com essa eu tive que ceder. Não quero ver a velhinha com raiva. Ela da medo.

Mas voltando, vesti-me adequadamente para um jogo de golfe. http://www.iguatemiportoalegre.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/05/esporte2.jpg

Quando estávamos a caminho, o lesado se lembra de que tem que terminar um relatório do tal restaurante e o desgraçado ainda me pede ajuda. E como ele já tinha me ameaçado, me acordado e me rebocado até aqui resolvi ajudar.

E agra estou aqui, 8 horas da manhã de um sábado, lendo porcarias de papeladas para ajudar em um relatório que não me diz respeito a mim.

“ Elijah Mikaelson, você ainda me paga seu desgraçado”.


[...]


Eu estava no escritório do dono do Per Se junto a Elijah quando começamos a ouvir um barulho terrível.

– Assim esta difícil. Como posso ler esses papeis com essa gritaria? – Eu tinha ou não motivos para estar estressado?

– Que dia é hoje? – Ele me perguntou sem tirar os olhos dos papeis em sua mão.

– Dia 18. Por que?

– Não, inteligência. O dia da semana.

– Sábado. – Respondi.

– Hoje é o dia da visita dos alunos de Nutrição da Columbia University. – Respondeu despreocupadamente. Como ele consegue ler isso com barulho que parece mais um bando de mamutes fêmeas no cio?

– Porra Elijah. – Gritei. – Você me acorda e me puxa para cá e me pede ajuda em pleno sábado, ouviu bem? SABADO e ainda não me avisa que um bando de adolescente que mais parecem mamutes no cio estava vindo para cá. Você sabe que eu detesto trabalhar com zoadas. e olha que o trabalho nem é meu. – É bom que ele saiba o nível de paciência que eu estava tendo.

– Qual é Damon, você sabe melhor que eu que essas “adolescentes” não são tão adolescentes assim, e sim mulheres, a maioria é claro, muito sexy. Até parece que não gosta. – Ele dá aquele sorrisinho safado.

– Não abusa da minha paciência Mikaelson.

– Damon, por que não me espera no carro? Você já me ajudou bastante. Já estou terminando aqui, logo me encontro com você no estacionamento.

– Eu vou, mas não por que você sta pedindo, e sim porque não aguento mais essa gritaria.

– Acordou estressadinho é? – Perguntou irônico.

– Graças a você. – Falei e me retirei do escritório. O escritório fica localizado perto dos banheiros do restaurante que por sua vez eram separados por um espelho luxuoso estilo vitoriano. Fui ver meu reflexo no espelho.

– Calma Damon, já você sai daqui. – Falei comigo mesmo. Assim que me virei para sair do local e ir para o estacionamento, dou de cara com a porta. Sabe aquela dor que parece que você vai no inferno e volta? Pois é, foi exatamente essa dor que eu senti.

– Ai! – Meu Deus, definitivamente este não era meu dia.

– Ai meu Deus, me perdoe. Eu não tinha te visto. – A pessoa falou tentando se aproximar. Mas é claro que não deixei, vai que a louca resolve quebrar algo mais.

– Não se aproxime. Deus como dói. Como é que você abre a porta sem nem olhar se tem gente por perto? – Eu estava furioso. Que garota mais desastrada.

– Por favor, eu há pedi desculpa. Deixa-me dar uma olhada nisso. – Olhei para ela pela primeira vez desde o acidente. Só podia ser ela. Bonnie McCullough. A amiguinha a minha estagiaria Elena. essa ruivinha foi a pessoa mais desastrada que eu já conheci em minha vida. Comecei a rir alto.

– Só podia ser você mesmo. – Retirei a mão do meu nariz, parece que ela não estava me reconhecendo, só me reconheceu agora, pois só agora ela corou. Tenho que admitir que ela fica muito bonita quando esta envergonhada.

– Desculpa. – Ela sussurrou.

– Desculpo por você ser tão desastrada menina. – Olhei meu reflexo no espelho para ver se não tinha nada fora do lugar – Você quebrou o meu nariz.

– Mas que exagero. Não ta quebrado não. – Ela começou a se irritar. Vou admitir que adorei vê-la assim. Fica sexy. Uma mulher com cara de menina, mas mesmo assim sexy.

– É claro que esta, olha aqui. Ah, não, não... Não chega perto, vai que você resolve quebrar minhas pernas. – Provoquei-a um pouco mais. Tive que me controlara para não rir.

– Escuta, eu não bati no seu precioso nariz porque queria. Foi um acidente. E você fala como se eu já tivesse feito isso outra vez. – Percebi que ela estava se controlando.

– Minha nossa, arranhou. E agora como eu vou seduzir as mulheres? – Tudo bem tenho que admitir que exagerei, mas realmente arranhou.

– Você é o ser mais superficial que eu conheci. – Ela falou baixo, mas deu para eu escultar. Todo o tom de brincadeira que eu tinha se esvairiu. Se tem uma coisa que eu detesto é quem julga uma outra pessoa sem conhece-la. Certo, que as vezes demostro julgar os outros pela a aparecia, mas isso não é verdade, eu sempre procuro conhece-la antes de criar um julgamento definitivo. Mas na maioria das vezes meu primeiro julgamento quase sempre esta certo.

– Superficial? Quem você acha que é pra falar assim comigo garota? – Segurei seu braço nem percebendo se estava machucando ou nao. – Não fale do que não sabe ruivinha. – Sussurrei no seu ouvido. A senti se arrepiar.

– Me solta, esta me machucando Salvatore. – Sua voz vacilou um tom, e eu sorri com isso. Eu estava a intimidando.

– Estou te machucando? Você na sabe o que é se machucar. – Não sabia mesmo, eu tinha certeza. Isso não era nada perante ou que eu e Stefan passamos nas mãos de meus tios.

– Damon, me solta, por favor. – Ela implorou e eu finalmente a soltei. Dirigi meu olhar ao seu braço eu pude ver as marcas dos meus dedos nele. Senti um desgosto terrível por isso. Eu realmente na queria a machucar, não queria que ninguém sentisse um milésimo de dor da que eu senti. Certo que não era tão grave, mas foi o suficiente para me dar ânsia. E sai sem nem me despedir ou olhar para trás.


Flash Back on.


– Damon, esta doendo muito. – Meu irmãozinho de 4 anos chorava agarrado a mim. Ele tinha acabado de ser açoitado nas costas pelo casal Bianchi. Que infelizmente eram nossos tios por parte materna. Armond Bianchi era irmão adotivo de minha mãezinha e estava com nossa guarda desde que minha mamãe e meu papai tinham ido para o céu. O tio Armond e a tia Margarety ( esposa dele ) diziam que eles estavam no inferno pagando por todas as coisas ruins que meus pais fizeram a eles. Mas eu sei que estão no céu.

– Não se preocupe Stefan, nós vamos sair daqui. E eu prometo que ninguém mais vai te machucar. – Assim com meu irmão, eu também estava cheio de cicatrizes. Toda vez que fazíamos algo que não era considerado adequado por nossos tios, eles nos açoitavam, e dessa vez Stefan roubou comida da geladeira. Pois só tínhamos direito a uma refeição por dia.

Flash Back off.


Eu tinha 7 anos quando isso aconteceu e nunca saiu de minha memoria isso. Foi por isso que eu resolvi me tornar um advogado, para por gente como eles nas grades, pois esse é o lugar deles.

Fui interrompido dos meus pensamentos quando Elijah chegou e fomos rumo ao clube de golfe.


POV Autora


Em um hotel barato do Brooklyn um homem jovem, de cabelos curtos e escuros lia alguns jornais antigos em seu quarto. Nas paredes havia vários recortes de jornais e fotos. Cada recorte havia um caso criminoso diferente, quase todos eles relacionados a assassinatos e como os criminosos, que eram de todas as classe sociais, de simples civis à homens importantes, foram condenados graças as acusações do promotor Salvatore.

As fotos que estavam coladas nas paredes e espalhadas pelo quarto eram todas relacionadas a Damon Salvatore.

– Damon Salvatore, logo, logo nos encontraremos de novo. – O homem dizia para a foto do jornal que estava lendo.

– Black. A sua conta venceu. Terá que me pagar até à tarde, então será expulso do hotel. – O homem foi despertado de seus pensamentos quando o gerente do hotel vagabundo bateu em sua porta.

O moreno sacou um revolver de sua gaveta e pôs um silenciador nele escondendo atrás de si e abriu a porta permitindo a passagem do gerente.

– A que devo a honra? – Perguntou o moreno.

– Gordon Black, você tem até as 17 horas para me pagar o que esta devendo. – O senhor que aparentava ter seus 60 anos apontava o dedo na cara do Gordon.

– Refresque-me a memoria. O que acontece se eu não pagar? – Perguntou se aproximando do senhor.

– Sera expulso. – Repetiu.

– É mesmo? – Black tirou a arma que estava em suas costas e posicionou na barriga do velho. O gerente percebeu um cano de um revolver encostado em sua barriga e começou a suar. – Deixa eu te dizer uma coisa, ninguém, entendeu? Ninguém me ameaça e sai impune nessa. – Black sorriu quando percebeu o medo do gerente.

– Des... desculpa senhor, po.. pode ficar. Fi.. fi.. fica por conta da casa. – O senhor gaguejou.

– Agora é tarde, você sabe de mais. – E com um so movimento ele apertou o gatilho e a bala perfurou a barriga do gerente. Assim que ele caiu no chão, sujando todo o assoalho de sangue, Black deu mais 6 tiros no peito do gerente, para garantir que ele estaria morto.

Gordon se abaixou e ficou na altura do ouvido do defunto e sussurrou.

– Agora que não pode mais abrir o bico, posso te contar mais um segredo? Meu nome não é Gordo Black. E sim Tyler Lockwood. Eu poderia ficar olhando pra você por horas, mas eu tenho coisas melhores a fazer, como achar um jeito de acabar com Damon Salvatore.


PVO Bonnie


Assim que cheguei em casa junto com Caroline tentei fazer de tudo para não contar para ela do encontrao que tive com Damon. Não queria que mais ninguém soubesse do mico que passei na frente dele. O que não é novidade, já que toda vez que nos encontramos eu faço algo constrangedor.

– Senhorita McCullough, pode desembuchar. – Caroline pressionou-me.

– O que? – Gritei do meu quarto enquanto fui buscar meu notebook para iniciarmos o relatório.

– Não se faça de desentendida Bonnie, você disse que assim que chagássemos em casa você iria me explicar o que havia acontecido entre você e o gatão do Damon.

– Não foi nada de importante... temos que nos focar no relatório enquanto ainda esta fresco na memoria. – Eu tentava inutilmente fazer com que ela desistisse do assunto.

– Deixa de ser nerd Bonnie, eu sei que você nem se preocupa com isso. – Ele falou e se dirigiu até a cozinha voltando com um copo de água. – Se eu não te conhecesse podia jurar que esta tentando me esconder algo. – Ela me olhava de forma acusadora.

– Olha Caroline, eu não gosto de ficar contando os micos que eu passo. – Olhei pro chão, ele estava mais interessante.

– Não acredito Bonnie, você passou mais outro mico na frente dele? – Ela estava incrédula. Eu apenas concordei com a cabeça. – Pode me contar tudinho.

E foi o que eu fiz, contei tudinho até a parte que ele se irritou por eu te-lo chamado de superficial. Mas não contei minha suspeita. Ele não podia ter se irritado apenas por eu ter o chamado assim, com certeza tinha algo escondido por ai. Mas isso não era problema meu. Por mais curiosa que eu seja, eu sei quando o assunto não me diz respeito.

– Bonnie você é uma figura. – Ela chorava de rir. E eu ficava cada vez mais corada.

– Quem é uma figura? – Meredith perguntou abrindo a porta da sala.

–Bonnie. – Caroline respondeu.

– Por que?

– Bonnie passou um maior King Kong na frente do Salvatore Hoje. – Como eu amo minha amiga loira chamada Caroline, se não amasse ela já estaria mortinha na sala agora mesmo.

– O que aconteceu?

– Ela quis deformara acara do coitado.

– Mentira, foi só um acidente. – Retruquei.

– Bonnie minha amiga, você bateu a porta na cara do Salvatore.

–Sério? – Meredith perguntou sentando no sofá ao meu lado.

– Foi, foi, eu bati a porta na cara dele, mas eu não havia visto ele. Como eu ia saber que ele estava atrás da porta.

– Você é muito desastrada. Deveria ter aberto aporta devagar. – Caroline respondeu.

– Já chega. Não quero ais falar neste assunto. Você vem ou não fazer esse maldito relatório. Fique sabendo que não eu vou fazer sozinha para você ficar com nota as minhas custas. – Irritei-me.

– Ficou irritadinha? – Essa loira não cansa de tirar onda com a minha cara.

Virei-me e fui para meu quarto levando o notebook. Caroline e Damon que se explodissem.


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Notas finais do capítulo

oi flores, e ai, oque acharam da infancia dos Salvatore?
e esse louco do Tyler? o que ele vai aprontar?