Aprendendo A Amar. escrita por Alice


Capítulo 5
Mudança.


Notas iniciais do capítulo

Vas Happenin?
Oiie gente,
Eu sei. Faz mó cotá que não posto aqui nessa fic, sem problema né?
(mentchera) Eu sei que vou morrer.
Mas não se preocupem! Eu não tenho a intenção de abandonar a fic.
Ela é muito importante para mim,
essa a minha fic calma,
E não a agitada que todos amam...
mas eu quero reviews e recomendações okay amores?
beejo beejo



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POV Hugo.

         As meninas se retiraram da sala, depois que eu cedi o cartão á Lily, que saiu toda serelepe da sala, enquanto Rose, Roxie e Dominique saíram ainda assustadas com o acaso.

          Albus estava totalmente sorridente, como se estivesse prestes á fazer um comercial para a Colgate, Scorpius estava com uma cara normal (lê-se de tarado perturbado) e isso me incomodou muito a principio, James estava... O James é um vagabundo idiota que não tem nada para fazer.

         Levantei-me e disse a breve desculpa que iria ao banheiro, quando na verdade tinha um na sala, mas eu queria era na verdade ligar para uma loja com Buffet e decoradora para me casar no mínimo amanhã. 

         Entrei no corredor e abri a imensa porta com um ‘’W’’ em amarelo ouro na porta cor de tijolo. Detesto cor de tijolo. Entrei na sala e vi cabelos ruivos lisos e ralos no meu sofá (que era da mesma cor que quase tudo na sala) vermelho. Em minha defesa devo declarar que os Weasleys amam vermelho. Ela estava deitada e comendo bombons de licor de cereja. Ela olhou para mim e disse com desdém.

          - Seu sofá é bem confortável!

          - Obrigado, minha mãe quem escolheu, e por falar em família... – eu disse a fazendo reviras os olhos. Igual a Dominique. – O que acha de nos casarmos amanhã?

           Ela cuspiu o chocolate e se engasgou eu tive de ajuda-la dando tapas de leves em suas costas.

        - VOCÊ ESTÁ DOIDO! MAL ME ACOSTUMEI QUE TENHO DE FICAR PRESA A VOCÊ, JÁ TENHO DE ME CASAR NO DIA SEGUINTE? NÃO! – ela me respondeu gritando.

         - Mas por que...?

         - Porque, temos de fazer as listas de convidados, a comida, músicos, garçons,... Se for em um jardim, ou em salão, no campo, na praia, com piscina, ou até na igreja... E seus pais?! Você já contou?

         - Bem não, mas você está certa... Agente só casa uma vez na vida. – ela me olhou com cara de “Você está gozando da minha cara?”, então provavelmente ela se lembrou do meu ápice de galinhagem e se levantou.

          - Olha, minha bolsa caiu em baixo da sua mesa. – ela disse se abaixando para pegar a bolsa, nisso a porta se abriu mostrando uma morena de olhos azuis que eu conhecia, bem até demais.

            - Patrícia? – perguntei engasgado.

            - Huguinho, meu amor... Você não passou mais em casa em então... Que anel é esse?

             Sabe aquela palavrinha muito feia que todas as pessoas mal educadas falam? Então me considere uma delas: Fudeu!

             - Então...

             - Quem é essa? – perguntou Lily se levantando. Por acaso dá para multiplicar aquela palavra umas duas vezes?

              - Eu sou Lily Evans, a noiva dele. – disse Lily estendendo a mão.

              - Eu não acredito! – disse Patrícia chorando. Aff falsidade tem limite! – Seu... Crápula! – ela disse metendo a mão na minha cara.

               - Vai com Deus! – disse Lily dando tchauzinho. Depois se virando para mim e (também) metendo o tapa na minha cara.

              - Seu crápula! – ela disse zombeteira, mas com certo ar de seriedade.

POV Lily.

             Hugo, um canalha, vagabundo, ordinário... Ah, porque eu estou tão irritada! Sério, por que eu estou tão irritada?

            Estava parada junto á mesa da secretária de Hugo, e comecei a conversar com ela, Emília era até legal, porém, Hugo saiu da sua sala pegou minha mão e saiu comigo andando até o estacionamento.

             - Pessoa, você perdeu o juízo de pegar na minha mão em público? – perguntei ao ruivo que apenas revirou os olhos. Parou pegou o carro e abriu a porta. O olhei com cara de ponto de interrogação.

             - Quer ir para a minha casa, ou para a sua? – ele me perguntou.

             - Não sei. Somos vizinhos!

             - Então, vamos para a minha. – ele disse e eu tive de perguntar:

             - Porque seu machista?

             - Porque, a partir de hoje, você também é minha. – ele disse me dando um selinho.

             - Sabia que intimidade estraga relações? – eu perguntei e ele riu.

             Não vejo a hora de chegarmos a casa dele, iupi. (amo ser irônica.) estávamos andando de carro normalmente, algumas vezes ele murmurava algo e outras eu dizia algumas coisas, mas falta de assunto para nós não era problema.

             Chegamos ao nosso apartamento (a minha casa original ainda era ali), e o porteiro se assustou quando nos viu juntos, obviamente ele deve ter pensado que a mal educada da Lily Evans estava dormindo com o gentil e galinha do senhor Hugo Weasley. Pegamos o elevador e ouvimos as típicas musicas sem graça de elevador que algumas vezes me faz rir. Chegamos ao décimo primeiro andar e fomos á casa dele. Ele abriu a porta para mim e murmurou um “Bem vinda ao seu novo lar!”. Sorri ao ver a casa, era linda. E... Era perfeita para mim. Digo para nós, quer dizer... Esquece.

           - Sua mãe também decorou sua casa? – perguntei risonha, as paredes e os moveis eram em um branco perfeito, parecia o infinito. As cortinas e os vasos eram vermelhos, e havia algum dourado em certos objetos de decoração, mas as cortinas eram cor de tijolo. Odeio cor de tijolo.

           - Na verdade... Sim. – ele disse e nós dois rimos.

           - E, sabe. Sua casa é muito pequena para alguém tão rico...

           - Eu sei, não consigo viver em algo grande sozinho. – ele disse me jogando um refrigerante e chocolates de dentro do armário.

            - E quem limpa, cozinha...?

             - Eu tenho várias empregadas, cinco para cozinhar, mais de três pratos em uma refeição. Dois para fazer as compras e três para a limpeza.

             - Mas quem precisa de tudo isso... É mentira não é? – eu perguntei ao o ver rindo da minha cara.

               - Eu quem faço tudo mesmo. Não preciso de tanto luxo quanto ao Scorpius.

               - Ótimo, porque eu também não. –eu disse pegando em sua mão, e retirando logo em seguida. Burra, burra! O que eu estou fazendo?

               - E onde eu fico? – perguntei e ele me acompanhou até seu quarto.

               - Se importa de dormir comigo?

               - VOCÊ ESTÁ ABUSANDO! – gritei. E ele apenas riu.

               - Desculpe, mas só tenho quatro quartos.

               - E os outros? – eu perguntei e fui atrás deles. Dois estavam vazios.

              Segui até o outro quarto e Hugo se posicionou em minha frente.

               - Lily, não entra ai. – ele disse gentilmente.

               - Sai agora Hugo! – eu o empurrei e abri a porta...

               -HUGO! O QUE É ISSO? – perguntei enquanto Hugo, em pedido de desculpas, abaixou a cabeça, fúnebre e sem animo.

POV Rose.

        Okay, ainda passando tudo mentalmente, acordei bem tomei café e de repente... Virei noiva! Grandes mudanças.

        Peguei minhas roupas e fui para a casa de Scorpius, já tínhamos nos decidido que lá seria o melhor lugar para morarmos. Ele morava a uns quarteirões de minha casa, então em menos de meia hora estava na casa dele tocando a campainha. A porta se abriu e de lá saiu um loiro que me olhou e disse:

        - Já?

        - Não faz essa cara! Foi você quem me pediu em casamento. – disse entrando.

        - Scorpius querido, posso entrar? Claro, querida noiva. Entre e fique a vontade, aliás, a casa é sua... – ele disse em um sussurro, ingrato!

        - Onde é meu quarto? – perguntei e comecei a reparar na casa ao meu redor. Ela era linda, tinha um enorme perímetro na sala de estar que havia um belo sofá de coro preto, com quadros, vasos e outros objetos da mesma cor, enquanto as cortinas verdes serpenteavam as janelas e as escadas brancas deslizavam como se fosse leite derramado.

         - No meu, claro!

        - Enlouqueceu? – perguntei assustada.

        - Não tenho quarto de hospedes porque não tenho hospedes. – Avá, não me diga.

        - Mas essa casa enorme tem só o seu quarto?

        - Não. Meus quartos servem de sala de jogos, de música, esporte, escritórios, closet, e uma biblioteca.

        - E aqui tem seis quartos?

        - Na verdade uns quinze. Sempre deixo uns de emergência.

        - Então eu fico em um desses de emergência.

        - Aqui só tem UMA cama. – ele disse abrindo destaque no “Uma”.

        - Ótimo então você dorme no sofá. Onde deixo minhas coisas?

         - Último andar, pegue o elevador.

        Dei as costas ao loiro e fui pegar o elevador, quando vejo um retrato... Parei e comecei a observa-lo. Ele estava abraçado com uma loira extremamente bela e com... Um bebê no... Colo. Por um desvio, minhas coisas caíram no chão.

POV Albus.

        Roxie estava em minha casa já havia duas horas, ela havia arrumado tudo e estava sentada em nossa cama com as pernas cruzadas.

        - Você precisa de alguma coisa? – perguntei parando na porta a vendo brincar com cartas de baralho surradas e velhas.

        - Posso usar seu telefone? – ele me perguntou se levantando e se pondo ao meu lado.

         - Claro, vou deixar você a vontade. – menti. Eu descia as escadas e fui para o closet que havia debaixo das escadas, a tranquei e peguei o telefone que continha ali dentro.

         - Não Mary, não posso ir hoje...

         - Roxie essa é a sua terceira falta essa semana.

        - Eu sei! É que minha mãe piorou. Desculpe.

        - Você sabe o que ele vai fazer com você, não sabe?

         - Me ajuda Mary. Confio minha vida á você. Vai, me dá essa força?

         - É a última vez. E eu não queria ficar com o aquele outro mesmo.

         - Eu sei, ele é horrível. Mas é ótimo no... Você sabe. Tenho que desligar. Beijos.

         Desliguei o telefone normalmente, mas minha boca estava em um perfeito “O”, sai da porta e me sentei no sofá e fiquei mudando os canais para disfarçar, ela desceu as escadas e se sentou no meu lado, e eu perguntei:

          - Estava falando com a sua mãe? – ela me olhou tranquilamente e mentiu:

          - Estava sim, perguntando se estava bem ou precisando de algo... Está com fome? – ela me perguntou, assenti e ela foi para a cozinha.

           Não me importa o que ela faça, mas eu vou descobrir.

POV Dominique

            James foi até meu apartamento me apanhar para irmos para a sua casa. Entrei no carro completamente muda, peguei meus fones de ouvido e comecei a ouvir, ACDC. James olhou para mim e murmurou algo, tirei os fones e perguntei:

      - Disse alguma coisa?

      - Só perguntei se estava ouvindo ópera. – ele disse não contendo o sorriso ao ver minha cara de zangada, tirei os fones do meu IPad e a música começou a tocar e ele parou o carro (literalmente) e olhou para mim.

       - Você curte Rock? Desde quando?

        - Desde sempre.

        - O que?

        - Meu pai era roqueiro.

        - Era?

        - É... Deve ser ainda. Não sei bem, fugi de casa aos 16 anos e nunca mais vi ninguém da minha família.

        - Mas e a Lily?

        - Ela tinha quatorze, e ela me disse que nunca sobreveria naquela casa sem mim, e veio comigo...

         - Sinto muito.

           Ele voltou á estrada, mas dessa vez ligou o rádio e ouvimos uma estação que só tocava Rock, e claro, eu sabia todas as letras das músicas e fui cantando baixinho e quando dei conta, estávamos em sua casa. Na verdade era um apartamento de solteiro mesmo, mas por incrível que pareça era grande e continha uns sete quartos. Mas como um bom cavalheiro que ele (não) é, me deixou ficar em seu quarto enquanto ia para o quarto de hospedes.

          Apesar de a casa ser linda estava completamente bagunçada, lembrei-me de como era meu quarto quando adolescente, e as imagens que me lembrei, me fizeram sangrar de agonia e terror por dentro.

          Aquela tormenta ainda me perseguia. E isso era óbvio. 


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Notas finais do capítulo

O que será que tem no quarto do Hugo?
Quem são as pessoas na foto de Scorpius?
Qual é o segredo de Roxie?
E que lembrança é essa que a tormenta a Dominique?
Isso você só descobre se deixar UM reviews!
meta é de 30 reviews!
estamos no 19 né?!
Muito obrigado por lerem e
beejo beejo