Pov Ian


Já se passaram 2 meses desde a morte do Mikael. Recebemos a noticia no dia seguinte pela policia. Não havia nenhuma pista sobre isso , os policiais disseram que receberam a ligação falando do assassinato e nós todos teriamos de depor. Graças a Deus tudo ocorreu bem. Mason sofreu no começo e até nos culpou por tudo. Me lembro claramente quando ele e Bill veio em casa dois dias depois.

Estava sentado no sofá assistindo um filme com Elena, Candice e Stefan quando batem na porta duas vezes e ja entram rapidamente. Me coloquei de pé e observava a furia nos olhos de Bill e Mason simplesmente acabado.

— Não irá ficar assim Salvatore! — Bill apontou o dedo em meu peito estressado e gritou com uma voz grossa e nervosa.

— O que Bill ? — Perguntei cruzando os braços . Stefan se levanta junto com as meninas.

— A morte do Mikael. Só você mesmo pra achar que eu acreditaria nisso né seu imbecil! — Cuspiu as palavras. Mason ficava atrás de cabeça baixa.

— Não sei do que está falando — Disse cinico e levantei as mãos em redinção.

— Não irá ficar assim! — Disse por fim indo até a porta.

— Estou com pen drive Bill. Faça alguma coisa e eu entrego tudo para a policia! — Isso fez ele parar e Mason me olhar sorrindo como se eu tivesse dito a coisa certa.

— E como tem tanta certeza que isso iria me afetar. Um pen drive ? — Se virou lentamente dando um sorriso irônico.

— Você que sabe Bill. Faça algo e você vai conhecer a cadeia! — Disse e ele se retirou com Mason que deu um sorriso satisfeito.

No Enterro ninguém de casa foi. Levamos isso como respeito, por mais que ele tenha feito o que ele fez não mereciamos ir. Respeito ao Mason primeiramente que ainda não sabe e nem irá saber que fomos nós que matamos o pai dele.

Ainda tenho Flash's e pesadelos sobre isso, Elena me acorda quase todas as noite por que eu fico me debatendo e soando frio. A barriga dela já está crescendo e logo logo iremos saber o sexo do bebê. Eu estou todo bobo por isso, mesmo que não seja o primeiro, essa criancinha que não saiu nem da barriga já está trazendo muita e muita felicidade.

Estava sentado ao lado da Elena e o relógio apontava 15h20.

— Estou ficando gorda! — Ela disse olhando para própria barriga.

— Está sim ! — Disse olhando para a Tv. Nem prestei atenção no que ela falou apenas respondi. A médica disse que não era bom ficar dizendo essas coisas por ela ainda ser adolescente e poder surtar. Bom, isso é a cara da Elena.

— Nossa Ian. Você poderia ser mais carinhoso! — Ela me olhou e virou lentamente para a Tv. Virei pra ela.


— Desculpa. Você está linda amor ! — Disse sorrindo e ela deu um sorriso leve.

— Mentiroso ! Agora você já disse que estou gorda.

— Está gostosa ainda! — Disse selando ela .

— Tá chutando Elena ? — Jeremy apareceu na porta. Ele vivia perguntando isso, tinha três meses. E ele perguntava. Ele era super atencioso com a Elena. E ele saia com a Anna ainda, os dois estavam juntos, claro escondido da familia. Ric e Jenna estavam pensando em voltar para Dallas e morarem por lá mesmo. Não gostei muito da idéia pois gostava de te-lo por perto. Mas realmente eles precisavam disso.

— Ela não consegue chutar pois a gordura não deixa o pezinho se locomover dentro da barriga! — Disse me referindo para o Jeremy e Elena olhou como se não tivesse acreditado no que eu havia dito.


Me levantei rápido antes que ela acertasse o tapa em mim e fui pra porta ao lado do Jeremy. Ele saiu e se deito no colo da Elena mexendo na barriga dela.

— Sobrinho. Quando alguma mulher sua engravidar, se lembre. Transe bem por que depois as unicas coisas que pulam são as gorduras. — Disse rindo e ela pega uma almofada jogando na minha direção. Me esquivei .




— Você é um otário Ian! — Ela disse cruzando os braços.

— Eu te amo querida! — Sorri e sai de lá indo para a sala vendo Stefan e Candice entrar.

Fui até o armário de bebida e completei um copo com whisky.

— Onde estavam ? — Perguntei sem olhar enquanto bebia.

— Fomos até umas lojas comprar roupas ! — Candice disse empolgada com algumas 10 sacolas na mão dela. E outras 10 na do Stef.

— Comprou roupas filho ? — Perguntei irônizando. Pois não era tipico do Stef sair em dias de compra.

— Não não Pai! É tudo dela mesmo. — Disse e foi subindo as escadas.

— Hum.... — Disse fazendo sinal positivo com a cabeça lentamente. E logo cai na gargalhada.

— Ah! Estourei o cartão! — ELe disse parando na escada e me olhando. Sentei na pontrona de tanto rir. — O teu! — Completou e foi para o quarto.

— O QUE !? — Minha risada sumiu na hora e fiquei parado olhando pra escada que não tinha mais ninguém. Tomei em um só gole o que sobrava do Whisky. Só me ferro !.


Pov Elena


Já estava escurecendo então fui tomar banho. Deixava a agua correr pelo meu corpo inteiro. Olhei minha barriga e ela estava bem oval e dura. Sentia algumas cólicas e só pensava e dormir o dia inteiro. Tirando os enjôos fortes. É bebe já começou me dar trabalho. Sorri e passei a mão, estava super feliz hoje em dia por tudo isso.

Me enrolei na toalha e sai do banho. Logo escuto um barulho estrondoso vindo de baixo e algumas gritarias. Sai correndo de toalha mesmo e parei acima da escada olhando pra baixo vendo Bill enforcando o Ian na parede.

— O que você contou a eles seu desgraçado ? — Perguntava nervoso enquanto Ian estava ficando sem ar.

— Stefaaaaan! — Gritei então Stefan veio correndo tirando o Bill. Desci as escadas e fui recebida pelo puxão da Candice não deixando eu chegar perto deles.

— Entreguei o que seu psicopata ? — Ian perguntou vermelho arrumando a própria blusa amaassada na gola.

— A policia inteira está atrás de mim ! O que você entregou. O que tinha no maldito pen drive seu idiota ? O que você feeeez ?! — Bill estava desesperado . Não sabia o que fazer. Mas pelo que eu sei Ian não fez nada.

— Eu não entreguei ninguém Bill. Não sei do que está falando ! — Respondeu calmamente.

— Lógico que sabe. To falando da morte da sua vó ! — Disse nervoso e percebi Ian ficar vermelho.

— Você a matou ? — Perguntei fechando os punhos e olhando fixamente para o Bill.

— Ela era uma pão dura. Queria dividir tudo o dinheiro. Por que você acha que teu pai tinha que trabalha e vocês também ? Por causa que ela não deixou um tustão para nós ! — Disse nervoso — Quando descobri isso matei para ver se conseguia tirar. Mas não. Tem treze milhões guardado no banco ! Olha que... — Antes dele terminar Ian acertou um soco no seu nariz e mais dois sem seguida fazendo Bill cair no chão. Stefan puxa o pai enquanto dava chutes no tio caído.

— Você é um bosta! — Disse. Ele levou o olhar até mim. Percebia seu ódio — Elena, ligue pra policia agora ! — Disse. Peguei o celular da Candice e liguei dizendo que tinha um assassino em casa.

— Pronto! — Disse calmamente entregando o celular pra minha amiga.

— Agora é questão de segundos pra você estar em um lugar que vai desejar ter alguém do seu lado. Não dinheiro! — Disse Ian rispido.

— Elena... Você não sabe o que sua nova familia é... Nao seja burra. — Bill falou me olhando e rindo. Enquanto sua boca sangrava e ele continuava sentado no chão.

— Minha família ? É linda. Não preciso de dinheiro pra deixa-la perfeita Bill.

— Senhor Ian. Policiais estão na porta. Mando entrar ? — Perguntou Drica. Atrás do Ian.

— Sim Drica. Mande entrar! — Ian respondeu sem olhar para a empregada. Apenas um olhar de desgosto para o tio.

Quatro policiais entram e um delegado. Dois se encarregam de levar Bill que saiu com um sorriso enquanto era arrastado para viatura. O delegado e outros dois foram até o Ian.

— Sobe! — Disse Ian um pouco nervoso. Ai então fui me dar conta e subi correndo para o quarto acompanhada pela Candice.


Pov Ian


Estava ao lado do meu filho e o Delegado segurando uma prancheta e dois policiais estavam na minha frente.

— Boa noite. Sou delegado Forbes. — Estendeu a mão e eu apertei a mesma.

— Ian Salvatore.. — Disse.

— Bom Salvatore. — Ele olhava na prancheta — Bill Salvatore né ? Entregou um familiar seu por qual motivo ? — Perguntou desconfiado.

— Veja você mesmo — Tirei o pen drive e estendi para o delegado.

— Mas pai! .. — Disse Stefan. Eu sei que aquilo era a única coisa que protegia Bill ficar longe. Mas eu não queria mais problemas. O delegado pega o pen drive.

— E o que temos aqui ? — Perguntou me olhando. Eu apontei para a Tv.

Sentamos todos no sofá e Stefan colocou o pen drive na entrada do DVD.

Filmava um quarto com uma senhora na cama. Era minha avó na época que estava doente.

Logo entra Bill com um copo de suco e entrega pra ela. Ela bebe e depois de alguns segundos ela começa a agonizar como se estivesse com falta de ar. Bill começa a rir e logo entra Mikael.

— Agora mamãe. Cadê o dinheiro ? Pare de ser ingrata e pão dura. — Disse Mikael friamente. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e Stefan já deixava as dele escorrer.

— Ai, vocês não podem ter dinheiro. Acostumei mal.. — Ela dizia com fraqueza e lentamente. Sua voz quase não dava para perceber. — Meu dinheiro irá para o próximo que nascer. Pois ele será puro e terá um coração bom.

— Ninguém irá nascer mãe! — Disse Bill nervoso. — NINGUÉM! ..

A filmagem acaba.

Fiquei em silêncio ainda vendo a televisão aparecer chuviscos cinza.

— Mikael Salvatore certo ? — Perguntou o delegado me olhando.

— Sim! — Disse esfregando os olhos e olhando pra ele.

— Me desculpe por faze-lo assistir! — Disse.

— Não sabiamos o que tinha. Tudo bem.

— Bom. Faz quanto tempo que sua avó faleceu ?

— Dois anos e meio — Respondi rapidamente.

— Bom. Em dois anos e meio quem nasceu na sua família ? — Perguntou escrevendo algo.

— Ninguém — Respondi

Logo desce Elena e Candice e para ao nosso lado. O delegado começa a fitar Elena e eu encaro ele feio.

— Filho ? Ela é da familia ? — Perguntou.

— Minha mulher. Sim, filho meu...

— Vá atrás de um advogado Salvatore. Pois seu filho é um milionário ! — Ele se levanta e eu me levanto também. Elena arregala os olhos.

— Milionário !? — Perguntei e ele estendeu a mão enquanto um de seus policiais pegava o pen drive.

— Sim. A herança é dele. — Ele estende a mão e eu aperto a mesma — Boa sorte. Adeus.


Eles vão saindo e eu olho assustado para a Elena e pra todos que estavam na sala.

— Pai. Não entendi nada!

— A herança. É do meu filho... Do nosso filho Elena. — Disse assustado.

— Mas...Que coisa mais maluca! — Ela arregala os olhos.

–-

Se passaram mais um mês então eu fui atrás disso. Para que dessa vez não caísse em mãos erradas.
Minha mãe ficou sabendo e veio até mim contando sobre a herança do meu pai que também iria para os netos. Bill e Mikael não entenderam direito. Não era apenas o bebe que receberia. Mas Stefan também receberia metade.

Contudo meu pai me deixou uma carta.

Filho, Sei que você pode ficar bravo comigo sobre essa herança não ser pra voce. Pode ficar nervoso por saber que não receberá um real dela. Mas a vida toda o que eu pude eu te dei e o que você fez foi gastar com stripers, bebidas, e baladas. Dando ela aos seus filhos, quando eles nascerem você irá saber realmente o valor disso, e saberá muito bem usar com eles. E sei que terá mais cabeça. Não faça igual eu, não alimente ele com dinheiro, mas sim com respeito,alegria,boas recordações,educação e amor. Tudo o que eu te dei.
Agora filho é com você. Não esqueça da sua mãe também, ela irá precisar.


Minha mãe havia me mostrado isso quando ela mostrou para o Juíz. Diz ela que nunca havia entregado desde que Stefan nasceu pois tinha medo de que eu ainda não tivesse amadurecido. Que eu não tivesse passado por coisas que realmente eram dificeis. Ninguém culpou ela e não devia pois eu não achei isso errado , por que só eles sabiam o que passaram comigo.

Ela havia dito que ele deixou essa carta alguns meses antes de sua morte e escreveu ao lado dela. O juiz viu a letra e assinatura comparando aos documentos.

Em questão de dois meses tudo estava na conta. Meu filho que não havia nem nascido já tinha 20 milhões na conta dele, com a herança de seu avó e de seu bisavó. Eu e Elena juramos não tocar em um centavo dele, e só quando ele tivesse cabeça o suficiente iriamos contar sobre o dinheiro, Pois não queriamos que ele se transformasse em Bill e Mikael e nos matasse. Rimos com as nossas propostas.

Elena já estava com seis meses de gravidez e a barriga dela estava enorme. Ric e Jenna arrumaram uma casa em Dallas e se mudaram. Jeremy levou Anna junto com a permissão da própria mãe que havia arrumado um namorado. Resolveram todos ir para Dallas.

Minha mãe continuou morando sozinha, só que comprei um cachorro da raça golden pra ela, assim teria com quem ficar. Dizem que cachorros são ótimos para animar. Ela ia nos visitar todo final de semana junto com ele que a cada dia que passava ficava maior.

Eu e a Elena resolvemos saber o sexo do bebe só quando ele nascer. Sei lá algumas adrenalinas são boas. Eu só comprava roupas azuis pois sabia que ia ser menino não tinha erro.

Candice já comprou uma guarda roupa de roupinhas, sapatos, perfumes,cremes e tudo que um bebê precisa.

Depois depois de dois meses resolvemos nos mudar e ir morar em outro lugar. Deixar todas as coisas ruins que aconteceram na casa pra trás. Vida nova tudo novo. Claro que levei Drica comigo.

Fomos morar em Mystic Falls uma cidade pequena e quase despercebida na Virginia. O bom dela ser tão escondida é que nos escondemos de problemas também.

Stefan e Candice também iriam se mudar, mas nós não queriamos. Era bom ter eles e nos acostumamos com isso.

( casa: http://images01.olx.com.br/ui/1/25/54/11832154_1.jpg )

Mobiliamos ela inteira e deixamos um dos maiores quartos para o bebe. A parede estavam todas brancas, pois só iriamos pintar quando soubessemos o sexo.

Compramos berços branco, e algumas mobilias com cores claras, algumas amarelas, outras verde. Mas nada de azul ou rosa.

( quarto: http://babies.constancezahn.com/wp-content/uploads/2012/09/quarto-bebe-branco-01.jpg )

Era sexta feira. Dia 25 de dezembro, natal.
Minha mãe disse que iria pra minha casa.
Elijah e Lexi estavam juntos e também apareceram por lá.
Ric , Jenna , Jeremy, Anna e sua mãe com o namorado também não podiam deixar de ir.
Candice chamou os pais dela também que era super simpáticos.

Estavamos todos almoçando e a barriga da Elena já estava enorme. Ela estava de oito meses e meio.

— Agora o bebe já da chutes Jeremy ! — Disse rindo.

— Aé ? E te machuca tio ? Pois agora você tem 38 anos né ! — Zombou.

É todos haviam ficado velhos. Candice com 19, Stefan com 20. Elena com 19.

— Engraçadinho você né moleque ? — Disse rindo.

Logo Drica chega com o peru saboroso e brilhante.

— Huuuuuuuuum! — Eu disse e todos riram.

— Aiii ! — Disse Elena.

— Eu sei amor. Parece ótimo! — Disse sem tirar os olhos do peru.

— Não Ian. Ai minha barriga! — ELa disse dessa vez choramingando. Olhei rapido e todos se levantaram.

— O que.. Ãn? Vai nascer. Meu filho vai nascer. Vai moleque vemm ! — Disse animado. Estava quase chorando de emoção. Não acredito.

— A não ser que você seja louco tio Ian. Você não vai querer que ele nasce aqui ! — Disse Lexi enquanto alguns abanavam Elena.

Peguei ela no colo e fui correndo para o hospital.

— Pai, a Candice e a mamãe vai com você e nos vamos acompanhando ok ? — Disse Stefan já correndo para o próprio carro.

— Ok filho! — Disse e alarmei o meu colocando Elena com cuidado no banco de trás deitada. Candice sentou colocando a cabeça da Elena em seu colo enquanto abanava a amiga. A minha mãe entrou comigo na frente.

— Apressado igual o pai ! — Disse Elena morrendo de dor. Mas não perdia a piada.

— Pelo jeito o moleque vai ser ligeiro. Mas logo no natal hein filhão ? — Disse e todos do carro riram.

Pelo retrovisor observava o carro do Stef e do Ric me seguir. Eu estava acelerando e quase nao parava noa faróis. As ruas não estavam cheias por ser quase meia noite.

Cheguei no hospital particular e fui levando ela correndo sem esperar ninguém.

Logo fui atendido e colocaram ela numa maca. Levando para a sala. Ela soava e gemia de dor. Fui segurando as mãos dela.

— O senhor vai assistir ? — A enfermeira perguntou enquanto os outros colocaram ela dentro da sala. Olhei para trás e vejo todos na sala de espera olhando e minha mãe indicando pra entrar.

Fiz sinal positivo com a cabeça.

Coloquei a mascara e uma roupa azul por cima e entrei ficando ao lado da Elena.
Iria ser parto normal e eu tinha um certo trauma de sangue ou de mulher tendo filho.

Eu fui pra assistir o parto do Stefan maas desmaiei no primeiro minuto.

Elena apertava minha mão deixando ela branca por prender tanto o sangue. E as suas ficavam vermelhas.
Tinha uns três médicos fazendo o parto.

— Vamos lá mamãe. Mais força... Tá chegando.. — Disse um deles .

— Vai filho. Ou seu pai fica sem mão ! — Disse e Elena me olhou com raiva.

Logo escutei um choro e Elena foi soltando minha mão.
No mesmo momento meu mundo parou e começou a girar lentamente. Senti meu corpo inteiro se arrepiar com aquele choro e minhas pernas bambiarem.

Elena me olhou sorrindo e aliviada. Dei um selinho nela e nós dois começamos a chorar.

— Nasceu! — Eu disse com nosso lábios encostados.

— Nasceu amor! — Ela me deu outro selinho.

O médico que fez o parto era o mesmo que acompanhou Elena desde o primeiro mês. Ele sabia sobre o que queriamos saber quando o bebê nascesse.

— Bom Ian ! — Disse rindo vindo com o bebe limpo e enrolando em um lençol azul escuro. Ainda chorava alto e escandalosamente. — Compre tintas rosas.

Arregalei os olhos e ouvi a risada alta da Elena quando ele virou a criança. Cadê o pinto ? AAA NÃÃÃOO !!

— Só pode ser engano ! — Disse traumatizado. Enquanto o médico dava o bebê no colo da Elena.

— Pois é. Você é pai de uma menina.

— Tem seus olhos Ian ! — Ouço a voz da Elena.

Desco o olhar e vejo uma bebe se acalmando tranquilamente no colo da mãe. Seu olhar foi de encontro ao meu e eu vi aqueles olhos azuis fortes como os meus.

O nariz igual o da mãe e simplesmente perfeita.

— Filha, eu juro que se um dia você ver um pinto, eu corto o de quem você viu ! — Disse e me abaixei beijando a testa pequena da minha nova filha, a nova Salvatore.


Fui correndo pra sala de espera e contei a todos sobre a novidade. Que claro, me zoaram e disseram que minha filha iria ver trilhões de pintos ainda.
Não aceitava a idéia da minha bebezinha. Mas calma, ela ainda tinha horas de vida, teria muito tempo para ensinar oque é certo.

Fui falar com Elena novamente e dessa vez entrou todos.

— AMIIIIIIIGA EU VI ! É LIIIIIIIIIIINDA! — Candice entrou afobada sentando ao lado da amiga e acariciando o cabelo dela.

— Perfeita minha neta gente. Que luxo! — Disse Savannah chorando.

— Espero que a minha seja linda igual a de vocês. Mas isso só vou saber daqui oito meses né ! — Disse Stefan envergonhado.

— O QUE ? — Ian virou para Stefan.

— sério AMIGA? — Perguntei alegre.

— Uhum — Ela disse.

Fizemos uma festa pela gravidez da Candice. E ficamos imaginando como seria.

— Vai ser histérica claro. Louca, maluca ! — Zombou Ian.

— Vai que vem homem né sogrão ! — Disse Candice e Ian fechou a cara.

— Engraçadinha! — Ele disse e todos riram.

— Qual o nome Elena ? — Perguntou Jenna.

— Ainda não sabemos né Ian ? ..

— É Josefina , Por que quando descobrirem o nome nenhum moleque vai querer falar para o outro ' EU TRANSEI COM A JOSEFINA ' .

— Ian, você tá ferrado ! — Disse Ric e todos cairam na gargalhada.

Todos tiveram de ir embora. Passei a noite no hospital com a Elena enquanto nossa filhota fazia alguns exames.

Era oito horas da manhã chegou Candice com algumas roupas que ela havia acabado de comprar. ROSA, e algumas pra Elena! . Stefan havia ficado em casa

Elas se trocaram e fomos embora pra casa. Elena foi do meu lado e eu não parava de olhar aqueles dois faróis que minha filha carregava.
Era branca um pouco rosadinha, com os olhos azuis e o cabelo claro como do Stefan.

— Ela é linda! — Disse Elena sorrindo.

— É sim amor !


Abrimos a porta de casa e subimos direto para o quarto da bebê.

Abri a porta e Stefan estava pintando de rosa. Ele vem na minha direção com outro pincel me entregando.

— Vamos pintar o quarto da sua filha de rosinha papai ? — Disse zombando e eu taquei o pincel na cabeça dele.

Vida nova. tudo novo.

Tudo que era ruim nós conseguimos afastar deixando somente as coisas que realmente importam. Eu estava feliz e minha familia também.

E eu desejava que isso continuasse pra sempre pois desse jeito é a melhor coisa que existe. Não quero dinheiro, não quero luxo. Quero somente todos nós unidos.