Elesis Em Wonderland?! escrita por Blood Roses


Capítulo 5
Capturada!


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem o atraso, estava com um pequeno problema chamado Bloqueio Imaginativo, desculpem.
Que fique claro que eu sou totalmente contra a violencia contra a mulher.
Sem mais delongas, Boa leitura! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/255421/chapter/5

Bem, tanta coisa havia acontecido, eu estava um pouco confusa, após a breve explicação do “Chaster” eu pedi que ele me guia-se pela floresta, ele acatou a ordem, já fazia uns cinco minutos que estávamos andando.

Eu ainda absorvia o que tinha acontecido, comecei a passar mentalmente o que já avia acontecido, e por causa disso me lembrei de quando eu o dominei, da sensação de toca-lo, e acabei ficando vermelha, Chaster riu, ele ainda ria quando parou de repente.

– Que foi? – perguntei um pouco irritada.

Seu olhar passou de surpresa para descrença e medo, ele me olhou e sussurrou.

– Corra...-assim que disse, isso ouvi um disparo, Chaster pulou e desviou da bala, e me olhou com uma cara de :” ta esperando o que para fazer o que mandei?” . Me virei e corri, sem olhar para trás, pude ouvir alguns tiros mais não parei, continuei correndo desesperadamente.

Eu estava correndo em qualquer direção então não tinha certeza de para onde estava indo, corri pelo que me pareceu uns cinco minutos, até que avistei um caminho, olhei para a direita havia um pequeno morro, como eu não conhecia a floresta resolvi seguir por ali mesmo. Por ser mata fechada, dentro da floresta já estava escuro, mais eu sabia que o sol ainda estava se pondo, subi o pequeno morro correndo, e pude ver a luz alaranjada do por do sol, ela me cegou momentaneamente, e levou alguns segundos para se focalizar novamente, eu me surpreendi com o que vi.

O mesmo exercito de cartas que estava com o chapeleiro estava parado na minha frente, todas com suas lanças apontadas para mim, mas o que mais me surpreendeu foi quem estava no comando, era o Azin.

– Ora ora ora.... Quem diria que você viria correndo até nós? – disse ele com um sorriso de deboche no rosto.

Logo mais cinco cartas apareceram atrás de mim, bloqueando a minha rota de fuga, praguejei mentalmente, Azin se aproximou de mim e colocou a mão no meu queixo, me forçando a olhar para ele.

– Você é bem bonitinha – disse ele me olhando com um sorriso malicioso – Vai servir bem ao meu proposito – ele se aproximou e lambeu o meu ouvido.

Me enfureci, fechei o punho para bater naquela cara de cínico desse inútil, porem, as cartas perceberam e aproximaram sua lança, Azin riu, deu a ordem para me prenderem, meu punhos foram amarrados nas costas com cordas, percebi que havia uma carruagem com o símbolo de copas desenhado de cada lado. As cartas me guiaram para dentro da mesma quando ouvi o farfalhar de folhas, desejei que fosse Lass, mais não era, era o Lupus, ele segurava uma arma de snipers.

– Achei que tinha se perdido na floresta – disse Azin com ar de deboche.

– Não lhe daria uma alegria tão grande – disse ele sorrindo – Aquele gato é realmente habilidoso.

– Vamos em frente, a Rainha vermelha nos espera – disse Azin que me forcou a entrar n carruagem e fechou a porta, pude ouvir os passos das cartas.

Eu me xinguei mentalmente por ser tão burra, agora eu fui capturada e não posso fazer nada desarmada, se ao menos eu fosse como Jin...

A carruagem parou e não demorou muito para a porta se abrir, Lupus estava parado na porta, vi que Azin estava parado atrás, montado em um cavalo, o ouvi dizer que iria esperar lá na frente, pois tinha que ordenar o exercito para dentro das portas, Lupus assentiu positivamente, e me olhou, eu estava sentada na ponta, e com certeza não iria descer sozinha.

– Venha, vou ajuda-la a descer – disse ele, como eu sabia que se eu não saísse ele me tiraria a força acabei atendendo seu pedido, ao me aproximar da porta ele me segurou embaixo dos braços e me ergueu como se eu fosse uma boneca, ao me abaixar sussurrou em meu ouvido – Se sabe o que é melhor para você, sugiro que não resista.

Lupus me pós no chão e começamos a andar, logo chagamos a um portão que tinha o desenho de um coração na parte central, o portão era completamente vermelho, havia um caminho repleto de roseiras vermelhas, o portão de abriu com um ruído por duas cartas vermelhas, que passaram a nos acompanhar, logo chegamos a uma porta grande, de madeira negra, Lupus passou a frente e as empurrou, elas abriram silenciosamente, dando a visão de um salão realmente grande, com o chão de lajotas vermelhas largas, haviam pilastras em cada canto do salão, e no fim do mesmo havia uma outra porta, dessa vez vermelha com detalhes marrons, haviam varias portas que deveriam levar para os outros cômodos do castelo.

Andamos pelo salão incrivelmente grande, e logo alcançamos a outra porta que se abriu sozinha, dando para uma sala com um trono vermelho todo estofado, o comodo era enorme, haviam varias cartas posicionadas como guardas. E sentada no trono não havia ninguém mais ninguém menos que a própria Amy, ela usava um vestido extremamente curto na frente e longo atrás, na parte do tronco e seios era um espartilho igualmente vermelho com vários desenhos de coração.

Ela usava suas marias chiquinhas habituais, e no meio delas havia um coroa pequena na cor dourada, ela estava sentada com o rosto virado para o Azin, que estava bem próximo da mesma, como se fossem se beijar, eu olhei estufada a cena, Amy e Azin, tá ai uma coisa que eu nunca imaginei.

– Ho! – disse ela com uma voz relativamente grossa se formos comparar com a sua voz fica habitual – Vocês a encontraram rapidamente.

– Sim, até que foi bem fácil – Disse Azin, sorrindo cruelmente.

– A julgar pelas roupas dela você não teve tempo de se divertir ainda não é? – perguntou Amy, Azin bufou irritado – Bem, que seja.

Amy se levantou, e me olhou com suas orbes castanhas, eu me senti irritada e perguntei.

– Perdeu algo aqui? Ou melhor, por que mandou me procurar? – não tentei disfarçar a raiva em minha voz, Amy me olhou surpresa, então sorriu maliciosamente.

– Parece que não ensinaram bons modos para ela – disse ela ainda sorrindo, porem seu sorriso se tornou cruel – Valete de copas, ensine a ela boas maneiras sim?

Azin sorriu cruelmente – Com prazer – percebi que o braço do Lupus enrijeceu ao ouvir o que a Rainha disse.

– Leve-a para as masmorras Valete de Espadas – disse ela, então ela pôs o dedo no queixo e começou a bate-lo, em sinal de pensamento – Coloque uma mordaça nela, assim não ira me irritar com essa voz.

– Sim, Rainha Vermelha – Disse Lupus, uma carta trouxe uma mordaça, eu ia resistir mais algo me dizia para não faze-lo.

Com a mordaça colocada Lupus e Azin me escoltaram para as masmorras. Passamos por uma porção de portas e corredores, e eu acabei nem gravando aonde estamos indo, sentia-me inquieta ,principalmente com os olhos do Azin sobre mim.

Chegamos a uma sala, Lupus entrou na frente e abriu a primeira cela, ela feita de blocos de pedra, havia uma mesa no centro, parecia ser de ferro, assim que abriu a grade da cela ele saiu, Azin me acompanhou até a porta, andei calmamente para dentro, e fiquei esperando o barulho do fechar da grade, porem, não o ouvi, no lugar ouvi passos, leves e silencioso. Azin entrou junto comigo na sela, eu estava de costas para a saída, então senti uma respiração próxima, um arrepio passou pelo meu corpo.

Senti então duas mãos acariciando os meu seios, e o ouvi sussurrar “ Até que são macios”, fui tomada pela fúria, joguei a cabeça para tras com força mirando acertar o seu nariz, porem errei e acertei o seu queixo, ele urrou de dor e surpresa, eu ainda estava de costas quando ouvi passos rápidos, logo ele estava novamente atrás de mim.

– Não devia ter feito isso – disse ele furiosos.

Ele agarrou meu ombro e me forçou a virar de frente para ele, assim que virei senti uma dor no meu estomago, ele me acertou um soco, que acabou por expulsar o ar dos meus pulmões, me curvei um pouco devido a dor e em seguida senti sua mão no meu rosto, ele me deu um tapa com as costas da mão, eu sei que não usou força total, mais foi o suficiente para me derrubar de lado no chão.

Senti o gosto de sangue, e minha cabeça rodava, eu queria levantar mais não conseguia me mexer, ele se aproximou e desferiu um chute no meu estomago, grunhi de dor, então senti suas mãos no meu cabelo, ele me forçou a levantar, parecia que queria arrancar o meu coro cabeludo, se aproximou do meu ouvido e disse.

– Eu iria até ser gentil, mais agora – ele dizia com raiva – Vou tornar isso o seu pior pesadelo.

Ele me empurrou em direção a mesa de metal, eu bati com tudo nela, fiquei com o tronco sobre a mesa e os pés no chão, senti as lagrimas escorrerem pelo meu rosto, e uma sensação que eu não experimentava a anos, era o medo, eu estava com medo do que ele iria fazer.

Ele se aproximou e passou a mão pela minha cintura, sua mão foi até o zíper do meu vestido, o senti puxar para cima e começar o movimento para abrir o vestido, ele fazia isso de vagar, como se quisesse que aquela tortura durasse. Eu estava em desespero, e foi quando ouvi a voz do Lupus.

– Copas – Chamou ele, calmamente.

– Achei que não gosta-se de ver – Disse Azin, agora olhando para Lupus com um sorriso malicioso.

– E não gosto – Lupus disse, fechando os olhos, então ele fixou suas orbes vermelhas no Azin - A Rainha o chama.

– Diga a ela que eu já vou – Falou ele, demonstrando um pouco de irritação.

– Ela o chama agora – então Lupus sorriu vitorioso – A menos que consiga fazer tudo o que quer em cinco minutos.

Azin soltou o zíper e olhou o Lupus irritado, então olhou para mim e disse.

– Continuaremos mais tarde ruivinha – e saiu calmamente.

Deixei as lagrimas escorrerem , sentia as dores dos golpes, e acabei por não conseguir me segurar.

– Achei que tivesse dito para não reagir – sussurrou Lupus, com uma voz triste.

Ele se aproximou de mim, segurou o zíper e fechou o vestido, ouvi um barulho, como um click, e senti algo gélido encostar em minhas mãos, ele cortou as cordas que amarravam meus braços para trás, em seguida segurou a minha cintura e me móvel com cuidado e delicadeza, me colocando de frente para si e logo em seguida me sentando na mesa, retirou a mordaça e fez um rosto preocupado.

– Isso vai deixar marca...- Sussurrou ele.

Assim que me soltou ele se virou para sair, eu fiquei lá, parada, eu queria gritar, pedir que ele fica-se mais não consegui, minha voz não saia, meu corpo não se mexia. Lupus virou de frente para a cela, finalmente achei minha voz.

– Por que me ajudou? – perguntei em um sussurro.

– Por motivos que você não precisa saber agora – disse ele calmamente – Sugiro que não se preocupe com isso, mais sim que aproveite enquanto ele não volta.

– Não pode me tirar daqui ? – perguntei, ainda sussurrando.

– Não, não posso – disse ele, sua voz estava inexpressiva – A Rainha o chamou para que ele possa satisfaze-la, então, possivelmente ele não voltara hoje novamente, sugiro que descanse.

Assim que disse isso, ele se virou e saiu daquele cômodo, me deixando sozinha, desci da mesa, senti uma dor aguda nas minhas costelas, mais por sorte não quebrei nada, me sentei no chão e abracei os joelhos, afundando meu rosto nas minhas pernas e deixei as lagrimas escorrerem, em um choro silencioso.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, mereço reviews? Recomendações?
Me perdoem por qualquer erro de portugues ^^
Até o proximo cap!