Elesis Em Wonderland?! escrita por Blood Roses


Capítulo 13
Batalha.


Notas iniciais do capítulo

Bem, agradeçam ao meu parceiro de pvp que me fez subir de procentagem hoje >.< fiquei tão feliz que resolvi postar o capitulo.
Quero agradecer a todos os reviews sem exessão e avisar que este é o penultimo capitulo.
Sem mais delongas, Boa leitura!



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Andamos por um bom tempo, logo a paisagem começou a mudar, chegamos então a uma bifurcação, era de fato a primeira vez que eu via tal passagem, mais o que me surpreendeu foram as pegadas que haviam, indo naquela direção.

–Então eles já chegaram – falou Dio sorrindo – Já estamos nos aproximando – Dio se virou para o exercito atrás de si – Tropas marchar!

Novamente retomamos a caminhada, não demorou muito para ficarmos cercados pela vegetação estranha daquele mundo, a passagem era realmente grande, o que de fato Elesis não havia notado quando chegou aquele mundo.

Os exercito estavam dispostos em cinco fileiras com dez guerreiros cada uma, porem se dividiram, ficando o exercito branco na parte da frente e o exercito negro na parte de trás, os soldados estavam divididos em cinco fileiras cada uma com cinco soldados, porem havia espaço de sobra de cada lado.

Dio, Ronan, Jin, Chaster e eu íamos entre os dois exércitos, logo tudo que dava para ver era a vegetação, expeça, eu sentia como se estivesse sendo observada o tempo todo e isso já estava começando a me irritas. Foi quando ouvimos barulhos vindos de cada lado da floresta, Dio fez todo o exercito parar, logo inúmeras cartas vermelhas começaram a sair, Azin apareceu vindo pela estrada e percebi uma movimentação na parte de trás, estávamos de fato cercados.

–Ora, ora, ora – disse Azin sendo cercado por inúmeras cartas – Quem diria que você cairiam de tão bom grado na nossa inocente armadilha?

Chaster rosnou, eu ainda não havia notado porem Chaster usava dois anéis, um em cada mão no dedo do meio, os anéis eram prateados e possuíam uma pedra azul em forma de lua. As joias brilharam e suas armas apareceram, porem estavam um pouco diferentes, agora emanavam uma energia azulada e as laminas pareciam revestidas de cristal.

–E você é tolo por achar que vamos cair por causa de uma armadilha tão boba – falou Dio sorrindo arrogantemente – Não se esqueça de com quem esta lidando.

–Acho melhor você não se esquecer – disse Azin, foi então que Elesis percebeu, Azin tinha no mínimo cinco vezes mais soldados do que Dio – As vezes, quantidade supera força – Azin sorriu cruelmente –Atacar!

Azin investiu contra Dio, porem o guerreiro fora mais rápido, Dio saltou do cavalo rapidamente e retirou de suas costas sua espada se defendendo da lança de Azin. Sim, Azin usava uma lança vermelha com a lamina na porta preta. Dio movimentou a espada e conseguiu por um milésimo de segundos que Azin abrisse a guarda efetuando um chute que pegou de raspão pelo abdômen do valete, Azin tentou disfarçar uma cara de dor porem em vão.

Enquanto a batalha se desenrolava entre os dois as cartas atacavam sem piedade, me vi obrigada a atacar também, retirei as duas espadas das bainhas e comecei, de fato matar aquelas cartas não era difícil, a lamina passava sem muito esforço por elas, mais haviam muitas e estava ficando difícil atacar e se defender ao mesmo tempo.

Chaster ia saltando nas cartas e cortando-as rapidamente, pois apenas ao encostar suas laminas nas cartas elas começavam a desaparecer como fumaça. Chaster era apenas um vulto em meio a batalha. Eu estava cercada e ficar olhando Chaster lutar com a sua velocidade estrondosa não estava me ajudando em nada. As cartas me cercaram formando um circulo, concentrei um pouco de minha magia e logo as espadas pegaram fogo, fiquei surpresa afinal não conseguia fazer aquilo se não estivesse muito furiosa, foi quando percebi dois rubis no inicio da lamina, perto da parte aonde seguramos, os rubis brilhavam como lava.

Sorri de canto e rodei fazendo um circulo de fogo em volta de mim que incendiou todas as cartas, porem restou uma que fora rapidamente exterminada por Chaster. Olhei em volta me deparando com uma batalha um pouco complicada, Jin lutava com os seus tridentes impedindo as cartas de se aproximarem de seu corpo. Ronan lutava com a Glaive e as vezes projetava a sombra de seu escudo no seu punho esquerdo para se defender de muitos golpes.

Porem a luta que me intrigou fora a de Azin e Dio. Azin se mostrou mais habilidoso do que imaginei e estava conseguindo se manter de igual para igual com Dio, porem percebi que Dio não estava lutando seriamente pois já havia visto um pouco do verdadeiro poder do Rei Negro.

Azin investiu novamente contra Dio e o mesmo desviou com perfeição, porem Azin tirou uma pequena lamina de uma bainha que estava em sua cintura e realizou um golpe muito próximo ao rosto de Dio, o guerreiro não consegui desviar e ganhou um corte superficial na bochecha.

–Isso é tudo o que tem para mim? – perguntou Dio sorrindo.

–Não, mais você logo percebera – falou Azin colocando a lamina novamente na bainha que trazia na cintura com extremo cuidado e isso não passou despercebido pelos olhos do Rei. Dio começou a sentir uma fraqueza enorme, seu joelhos começaram a fraquejar.

–Maldito! – exclamou Dio que acabou tendo que se apoiar em sua espada para se manter em pé – O que havia naquela lamina?!

Azin riu cruelmente ao ver o orgulhoso Rei negro caindo perante si. Senti uma fúria inigualável dentro de mim.

–Achou mesmo que eu iria lutar contra alguém como você sem uma carta na manga? – perguntou ele rindo – É claro que não, lutar contra você seria suicídio. Mais não se preocupe, esse veneno não o matara, apenas entorpecera seus sentidos.

Azin começou a se aproximar de Dio, porem nem Jin e nem Ronan poderiam ir defende-lo pois ambos estavam cercados por no mínimo 50 cartas. Dio olhava Azin com desprezo, enquanto o mesmo se aproximava com um sorriso vitorioso no rosto.

–Diga olá para os Reis de espadas! – falou Azin sorrindo. Enquanto preparava sua lança para dar o golpe final em Dio.

Eu não poderia deixar isso acontecer, corri em sua direção no momento em que ele abaixou a lança e a defendi com exatidão no momento exato.

–Com saudades de mim? – perguntei irônica.

–Você nem imagina! –falou Azin lambendo os lábio. Senti uma repulsa enorme, assim como uma fúria crescente. Eu estava com um joelho apoiado na terra e Azin estava em pé, ou seja ele poderia exercer mais força sobre mim.

Minha fúria só crescia ao se lembrar só que ele fez comigo, e essa fúria fez com que minhas espadas se incendiassem, Azin recuou perante o calor do fogo.

–Chaster! – eu o chamei, em questão de segundos o mesmo se encontrava ao meu lado – Tire o Rei Negro daqui, agora!

Chaster ia protestar , porem eu apenas o olhei e ele acatou a ordem.

–Vou me lembrar disso Copas – falou Dio ao ser tele portado por Chaster para longe da batalha.

Voltei minha atenção para Copas e apontei minha espada flamejante para ele.

–Vai pagar caro pelo que me fez! – falei, sentindo o fogo crescer dentro de mim.

Nem dei chance de ele responder, pulei e o ataquei com um corte frontal com minha espada esquerda, ele defendeu com a lança, movimentei minha mão direita e deferi um golpe na diagonal contra ele, o golpe pegou de raspão, porem por as laminas estarem em chamas o golpe causou uma queimadura relativamente grande, Azin urrou de dor.

–Vai pagar caro por isso ruiva! – gritou ele sacando a faca envenenada.

–Veremos! – falei, Azin partiu para cima tentando acertar meu rosto.

A lamina passou a milímetros de minha bochecha, ergui a espada e deferi um golpe em seu peito, pois Azin havia deixado a guarda aberta ao desferir o golpe com a faca. Com a dor do corte Azin acabou soltando a faca, eu chutei a pequena lamina em direção a floresta.

Azin cambaleou para trás com a mão sobre o corte em seu peito, seus olhos brilhavam em fúria, Azin ergueu a lança e atacou, porem, por estar irritado de mais não pensou direito, desferi um chute em seu estomago enquanto defendia a lança com a minha espada esquerda.

Lancei Azin para perto dos arbustos, mais havia me esquecido de que fora para lá que eu havia chutado a faca envenenada. Azin sorriu contente, limpou o sangue que escorria de sua boca por causa do chute.

–Agora você morre! – falou ele apontando a faca para mim.

Fiquei em posição de defesa esperando ele atacar, foi quando um vulto passou rapidamente e retirou a lamina de sua mão. Azin olhou assustado, senti duas presenças ao meu lado e percebi que uma delas era Chaster, que estava parado do meu lado direito, quando voltei meus olhos para o lado esquerdo me surpreendi, quem estava lá era ninguém mais ninguém menos que o Valete de Espadas. O mesmo estava com a lamina envenenada na mão.

–Procurando isso? – perguntou ele sem emoção alguma, parecia entediado.

–Espadas – falou Azin com raiva – Me devolva isso.

Azin esticou a mão pedindo a faca, me perguntei se deveria me preocupar, porem, se Espada fosse um inimigo Chaster possivelmente o teria atacado.

–Quer isso? –perguntou ele, ele se preparou para lançar a lamina – Então pega.

Espadas jogou a pequena faca para Copas, porem antes que Azin pudesse tocar na lamina Espadas estava na sua frente segurando uma katana o ouvi murmurar um nome, acredito que foi Murcielago, uma fumaça negra envolveu todo o seu corpo, e com um movimento rápido porem preciso Espada fincou sua lamina negra direto no coração de Copas, fazendo o guerreiro cuspir sangue.

–Isso é por tudo que fez ao meu Reino – disse Espada afundando mais a lamina no coração de Copas – E isso... – Falou Espada rodando a lamina fazendo Copas cuspir mais sangue – É por ter matado os meus pais.

–Mal...dito... – falou Azin enquanto Espada tirava sua katana do corpo de Copas, deixando o mesmo cair no chão.

–Honra só se recupera com sangue – falou Espadas passando a mão pelos cabelos dourados de Lupus – Acho que temos uma humana para devolver ao seu mundo.

–Sim – disse Chaster sorrindo – Finalmente realizou o seu desejo.

–Demorei, mais consegui – falou Espadas sorrindo. Eu olhava os dois com uma cara confusa – É uma historia longa de mais.

–Mestra, temos que ir – falou Chaster.

–Não me chame de mestra – falei olhando surpresa.

–Papo para outra hora, a um exercito maior vindo para cá, com um dragão – falou Espada.

–Temo que avisa-los! – falei enquanto Espada me puxava pela mão.

–Não precisa – falou Espada passado a mão pelos cabelos, e foi então que notei um brinco em seu ouvido, com a forma de um Rei na cor branca.

–Você estava passando informações esse tempo todo? – perguntei .

–Sim, eu e a Rainha Branca somos amigos de infância – falou ele sorrindo – Sem ela eu não teria conseguido me infiltrar tão bem naquele lugar.

Voltei meus olhos para Chaster que corria ao meu lado.

–Sabia disso? – perguntei, ele sorriu sem graça.

–Eu descobri quando te tirei da prisão – falou ele – Lembra de quando a rinha Branca entrou no quarto? – fiz que sim com a cabeça – Então, eu estava acordado, e ela me contou.

–E você não me falou nada? – perguntei irritada.

–Ela me fez prometer que não contaria! – defendeu-se Chaster fazendo uma carinha triste.

Não falei mais nada o caminho todo, enquanto passávamos varias cartas apareciam mais era eliminadas pelos tiros de Espada que nem se dava o trabalho de parar para atirar. Logo chegamos a primeira bifurcação, que foi aonde eu fugi de Espada pela primeira vez apos chegar aquele mundo.

Passamos rapidamente pelo caminho todo, era tão estranho, ser guiada por ele, eu sentia o calor de sua mão, além de parecer que eu estava correndo bem mais rápido que o normal, era como se todo em volta estivesse em câmera lenta. Logo chegamos a estrada aonde levava para a passagem dos sonhos, não demorou muito para avista-la.

Chaster passou na frente, Espada parou bruscamente e me pegou pela cintura me colocando no topo dos degraus.

–Mais não vai dar para entrar por essa porta – falei olhando a portinha.

–Calma – falou Chaster.

–Deixa isso com a gente – falou Espada.

Os dois abriram a pequena porta e começaram a puxar, e para a minha surpresa a porta começou a crescer, ficando de um tamanho razoável.

–Venha! –falou Chaster me chamando, foi quando percebi um exercito de cartas vermelhas nos perseguindo e estavam bem próximas. Entrei rapidamente, Espada fechou a porta e todos os barulhos de passos ou de qualquer coisa daquele mundo desapareceram, tornando o lugar silencioso.

Espada pegou uma chave ornamentada com diversos símbolos de espadas trançados uns nos outros em uma cor prateada.

–Tente abrir as portas , a que essa chave abrir será a que te levara para o seu mundo – falou ele me entregando a chave.

Eu tentei em todas as portas excerto uma, a que ficava no final daquele lugar, ao me aproximar percebi que a chave esquentou, coloquei-a na fechadura porem quando fui gira-la Espada me parou.

–Eu não sabia que de fato era você, parece que realmente não escolhemos – falou ele, eu o olhei sem entender, ele sorria, de fato um sorriso alegre.

Ele retirou uma fita que estava presa em seu pulso esquerdo com o mesmo sino de Chaster, só que o seu possuía um coloração dourada.

–Espera quer dizer que – ele nem me deixou terminar, pegou o meu pulso esquerdo e amarrou a fita – Espada..

–Midgo – eu o olhei sem entender – Meu nome é Midgo mestra – completou ele se curvando levemente.

Ele se levantou sorrindo, Midgo girou a chave e abriu a porta que revelou ser uma espécie de buraco com uma luz no fundo.

–Nos vemos em seu mundo Elesis – falou Chaster.

–O-O que? – perguntei sem entender – Mais Chaster... – então me virei pra Midgo – Por que me escolheu para ser sua dona?

–Eu não escolhi, sua alma me escolheu e não há nada que se possa fazer quanto a isso – falou ele – Agora por favor, me chame pelo meu nome...só uma vez... – pediu ele.

–Midgo – eu falei baixou, Espada jogou a cabeça para trás.

Os fios antes dourados agora estavam negros, os olhos vermelhos de Lupus foram substituídos por olhos dourados que assim como os olhos de Chaster tinham a pupila fina, duas orelhas pontudas nasceram em sua cabeça e duas asas de morcego se abriram em suas costas. Eu olhava surpresa, mexia os lábios tentando falar algo porem minha voz não saia.

–Parece que finalmente você me vê como eu sou – eu o olhei, de fato ele era bonito, era atraente, atemporal.

Eu tinha milhões de perguntas para fazer a ele, mesmo que eu soubesse que metade delas nem ele mesmo tinha a resposta.

–A passagem vai se fechar! – alertou Chaster.

–Adeus Elesis – falaram os dois me empurrando para a porta.

Senti o chão faltar sob os meus pés, eu estava caindo, estiquei a mão para tentar alcança-los, em vão pois comecei a cair rapidamente. “Chaster...Midgo!” eu gritava em minha cabeça enquanto caia, pude sentir o meu corpo cair sobre algo meio macio, e duas vozes sussurrarem.

“Estaremos sempre com você mestra”


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Notas finais do capítulo

Bem, primeiramente desculpe qualquer erro de portugues.
Gostaram? Mereço reviews? Recomendações?
Any cade seu reviews >.
Novamente se deixarem 9 reviews eu posto o capitulo mais cedo!
Relembrando o proximo capitulo será o ultimo ;D
Até o proximo ^^