Im What You Need escrita por gui


Capítulo 6
Capítulo 6: Learn To Love Again




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Por mais surpreendente que fosse, era uma noite calma no lab. Catherine cuidava da papelada em sua sala. Ela começa a se lembrar dos momentos com Frank, do quanto ele era fofo, compreensivo e companheiro, era exatamente disso que ela precisava de um homem que a entendesse, que fosse o seu chão, pois ela estava perdida. Ela sorri. Sozinha quando se lembra de uma vez que ele foi ver Lindsay, ela devia ter uns dez anos. Eles assistiram a um filme, bem na verdade eles fizeram uma guerra de pipoca, que deixou a maior bagunça, mas ele fez questão de limpar tudo depois mesmo ela insistindo para ele que não era necessário.

Ela balança sua cabeça, deixando de lado as lembranças e voltando a papelada sobre sua mesa. Ela ouve alguém bater em sua porta e responde – entra – Frank abre a porta. – Frank você não precisa bater!

- você ainda é minha chefe. – ele se senta na cadeira em frente à mesa dela. – te trouxe café! – ele entrega um copo de café para ela. – obrigado! – ela toma um gole de café e volta a prestar atenção em sua papelada. Frank pega uma folha de papel e começa a dobrar a folha em forma de um coração. – meu coração pra você! – ela levanta o olhar para ele. Ele entrega o coração de papel para ela. Ela sorri e pega o coração.

- precisamos conversar!

- ah, sabia que não ia demorar muito.

- como você mesmo disse. Eu ainda sou sua chefe. Ate quando nós vamos conseguir esconder? Você conhece as regras do lab.

- eu sei que o problema não é esse, pelo menos não só esse! – ele toma um gole do café dela.

- eu estou cansada de me machuca, cansada de confiar nos homens pra no final todos irem embora. Sei que você é diferente, mas você é imaturo tem tanta coisa para viver, tantas mulheres pra conhecer, por que você iria querer alguém mais velha que não te acompanhe no seu projeto de vida?

- meu projeto de vida não é ficar por ai pegando mulheres, Cath eu não sou tão moleque assim, e eu já tive muitas mulheres, mas só você mexeu comigo desse jeito.

- eu não quero arriscar Frank, eu acho que nós deveríamos esquecer isso.

- se você não me ama é só dizer, não precisa ficar procurando desculpas pra me dar o fora, eu sou homem o bastante pra ouvir isso da sua boca.

- mas...- seus olhos se enchem de lagrima, ela havia jurado nunca chorar por homem nenhum. A única vez que ela quebrou essa promessa foi quando Eddie morreu, mas Frank é diferente. ela nao conseguia deizer sequer uma palavra.

Cath se sentia errada em prender Frank a ela, ele era jovem e tinha muitas aventuras para viver ainda. Nem ela mesmo sabia o motivo de estar se afastando dele, e seria muito difícil de se explicar. O que ela sentia realmente era medo, medo de perdê-lo, medo de se magoar, medo de machucar ele, medo de perder a amizade deles, na verdade ela nunca havia sentido tanto medo antes. Ela estava perdida não sabia o que fazer e achou que o melhor fosse se afastar, aquilo um dia iria passar tanto pra ela quanto para ele.

- isso não vai dar certo Frank!

- não custa tentar!

- custa a possibilidade de alguém sair machucado.

- do que você tem tanto medo?

- tenho medo de que você encontre uma mulher mais jovem e me deixe, tenho medo de que você não encontre o que procura, tenho medo de perder nossa amizade. - ele a interrompe, pois ele sabia que ela iria encontrar um monte de motivos idiotas para se afastar.

- Catherine, eu já tive muitas mulheres e nenhuma delas me fez tão feliz como você, nenhuma delas fez com que eu me apaixonasse, sabe por quê? Por que nenhuma delas é você. Você foi à única mulher na minha vida que eu disse que amo, e nem se quer recebi um “eu também” de volta, isso doeu muito, mas eu não tenho medo de mostrar a você o que eu sinto, por que eu também tenho medo de que você me deixe, mas ao invés de ficar tentando nos separar eu tento fazer com que isso nunca aconteça.

Frank se levanta da mesa dela e sai da sala. Cath limpa suas lagrimas que escoriam enquanto ela ouvia tudo o que ele falava em silêncio. Ela sabia que ele tinha razão. Mas ela achava que no final ela iria ter feito a coisa certa.

No próximo turno DB, Cath e Frank pegaram um caso juntos, eles foram para a cena do crime que havia ocorrido em uma movimentada avenida. Eles observavam o corpo de uma mulher que era examinado por David. - hora da morte aproximadamente duas da manhã. Ela tem hematomas de amaras nos pulsos.

Cath: - aposto que foi estuprada!

David: - o que acha Frank?

- o que eu acho não importa! – ele sai de perto do corpo e vai procurar alguma prova na calçada. Cath vai atrás dele.

- você vai deixar nosso relacionamento interferir no trabalho?

- qual o problema? Você deixou o trabalho interferir no nosso relacionamento.

- é diferente e você sabe disso!

- isso não importa mais Catherine, eu não quero mais discutir isso com você, não adianta eu querer tentar se você não quer. Eu não posso fazer isso sozinho.

- Algum problema aqui? – diz DB se aproximando dos dois.

- Não problema nenhum! – diz Cath disfarçando.

- DB será que poderia me mudar de turno?

- o que? Frank? – Catherine fica surpresa não imaginava que ele estivesse tão mal a ponto de pedir uma mudança de turno. Frank a ignora e continua a conversar com DB.

- então tem essa possibilidade?

- Frank para de me ignorar, por que você esta fazendo isso?

- você ainda pergunta? Por favor, DB me muda de turno, de lab. de cidade, mas eu nao vou conseguir fazer isso.

- eu acho que vocês precisam conversar!

- eu não tenho nada pra conversar com ela.

- mas eu tenho, será que a gente poderia conversar? – Frank fica em silencio. – por favor!? – ela diz quase implorando.

- tudo bem! - eles seguem para o carro e conversam lá dentro.

- Frank, isso não é necessário! Você não precisa trocar de turno por minha causa, isso pode te prejudicar.

- Cath eu agradeço a sua preocupação mais eu sei o que diabos eu devo fazer com a minha vida. – ele ia saindo do carro, mas ela o segura pelo braço.

- não muda de turno, eu estou te pedindo como sua amiga. – ele pensa por um longo tempo, ele não queria deixá-la.

- eu já tomei minha decisão!

- por favor não faz isso, eu te amo. – o silencio toma conta do carro, o coração de Cath parece ficar apertado. Frank a olha sem reação nenhuma.

- eu acho que você demorou demais para dizer isso! – ele se vira e sai do carro.

Cath fica no carro por mais um tempo. Ela tinha perdido a chance, por motivos que nem ela mesma poderia explicar. Suas lagrimas caiam mais uma vez e desta vez a culpa era dela mesma.

         Frank se encosta em seu carro estacionado a poucos metros do dela, as lagrimas escoriam por seu rosto. Ele rapidamente as limpa, pois DB se aproximava.

- então o que vai ser?

- eu ainda quero mudar de turno!

- acha mesmo necessário? Pense bem, essa é a melhor equipe.

- eu sei! Mas eu não vou conseguir.

- quer me contar?

- Não. Nem posso.

- tudo bem vá pra casa e depois conversamos sobre isso!

- não tudo bem, mande a Cath pra casa acho que ela precisa.

- vou mandar os dois! Não quero mais confusão aqui. – Frank acena com a cabeça e vai para casa.

Catherine também vai para casa, mas antes ela passa no lab. ela anda pelos corredores como se não existisse ninguém, seus conhecidos a cumprimentavam, mas ela se quer respondia. De cabeça baixa ela vai para sua sala.

Em cima da sua mesa ela encontra o coração que ele havia lhe dado. Ela o pego e vai para o vestiário. Chegando lá ela o coloca em seu armário. Neste momento Greg aparece na porta.

- você está bem? DB me disse o que aconteceu!

- fofoqueiro filho da mãe – Greg dá um sorriso.

- vem cá! – greg a puxa para um abraço e ela deixa as lagrimas escorrerem. Eles se abraçam por um momento. – quer que eu te leve em casa?

- não tudo bem, obrigado! – ela fecha seu armário e vai para sua casa. Chegando em casa ela fica pensando no que ele disse sobre ser tarde demais. Ela não consegue acreditar que ele esta mesmo indo embora, ela não pode deixar que isso aconteça. Ela vai ate a casa dele.

         Chegando lá ela toca a campainha, ele abre a porta depois de alguns segundos.

- o que você quer? Deixar tudo pior do que já esta? Quer me magoar e se magoar ainda mais? Vá embora Cath.

- não Frank! O que eu quero é consertar o meu erro, eu sei que eu demorei muito para te mostrar o quanto eu te amo, mas agora eu estou aqui te dando uma prova disso.

- Entra! – ele diz depois de um tempo em silencio somente a olhando tentando não responder ao que ela disse.

Eles entram e se sentam no sofá.

- Então? – ela diz o pressionando pra que ele tome uma decisão.

- o que me garante que você vai se entregar dessa vez?

- eu senti o medo de te perder e agora vou te dar valor e eu vou tentar fazer isso dar certo, eu prometo. Eu nunca vou te deixar ir embora. Me perdoa, eu... – ele a corta com um beijo, ele não precisava de explicações, ele precisava saber se ela iria tentar e agora que ele viu que ela estava disposta a tentar, é claro que ele estaria disposto a lhe dar mais uma chance.

Eles param de se beijar e olham um para o outro. – eu te amo! – ela diz com um humilde sorriso. – você não tem idéia do quanto é bom ouvir isso de você! Mas eu preciso que você me prove.

- como?

- assim! Ele a puxa para mais um beijo ardente, um beijo quente, ele passa a não por baixo da blusa dela. Ele levanta a blusa dela e a tira. Eles se levantam e ele a puxa para mais perto dele. Eles caminham até o quarto de Frank se esbarrando em tudo pelo caminho, a necessidade de um ao outro era comparada a uma droga, ela tira a camisa dele e eles caem na cama e se amam como se fosse a primeira vez, gemidos ecoavam no quarto, os lençoes se molhavam de suor, seus corpos explodião de prazer. Essa noite eles tinham a certeza de que nada podia os separar.


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