Ele acorda no meio da noite que estava bem fria e ventando bastante. O céu estava escuro. Ele se vira para o lado e percebe que ela não está na cama. Ele se levanta e olha para a porta do quarto dela que dava para a varanda, a cortina balançava com o vento. Ele se levantou e foi ate ela. Ela vestia sua camisa de novo. Ele adorava a ver com sua camisa e saber que o cheiro dela ficaria com ele o resto do dia. É! Ele tinha que confessar que estava cada vez mais apaixonado, mais encantado com ela. Ninguém a conhecia tanto naquele momento como ele.

         Frank fica ao lado dela na varanda. Ele percebe que ela limpa as lagrimas quando ele chega. – você não precisa esconder sua dor, eu sei o quanto é difícil!

- eu não te mereço! – ela solta por fim o que estava preso em sua garganta, seus olhos se enchem ainda mais de lagrimas que ainda não caiam. Ele segura no braço dela e a vira para ele. Eles se olham profundamente nos olhos. Os cabelos dela voavam por causa do forte vento, seus olhos tinham um azul escuro da cor de um oceano de águas profundas, ele a achava mais bonita a cada vez que olhava para ela. – nunca diga isso! Ouviu? – ela desvia o olhar do dele, olhando para o chão.

- Cath escuta – ela volta a olhar para ele – você é a mulher mais fascinante que eu conheço, eu te admiro muito. Você criou sua filha quase que sozinha e olha a garota maravilhosa que ela é. Você coloca amor no que faz, eu nunca vi alguém sentir tanto orgulho quando prende um criminoso. Você é muito forte, você é tudo pra mim agora!

- você que é tudo pra mim agora! – ela retruca com uma lagrima escorrendo pelo seu rosto. Que ele limpa com as costas da mão acariciando o rosto dela. Ele a puxa para um abraço. Ela encosta sua cabeça no peito dele que a envolve em um abraço reconfortante. Ela olha para as luzes de Las Vegas que estavam embaçadas por causa das lagrimas. Ela pisca, limpando seus olhos.

- o que eu disse quando a gente estava tranzando foi muito verdadeiro. – ele diz sem a soltar do abraço.

- eu acredito.

- eu estava esperando um: “eu também te amo”, mas isso serve.

- acho melhor nos entrarmos, esta ventando muito e você esta com a minha camisa. – ela acena com a cabeça e olha para ele ainda com os olhos vermelhos de chorar. Eles entram e ele fecha a porta da varanda. O quarto estava um pouco claro, pois o dia já estava começando. Ele acaricia seus cabelos a olhando nos olhos.

- eu te amo tanto! – ele começa a desabotoar os botões da blusa dele que ela usava – me diz também! – ela fica em silencio e desvia o olhar mais uma vez – qual o problema?

- eu tenho medo! – ela realmente sentia medo. Ela realmente o amava. Ela realmente não sabia o que fazer.

- tudo bem, eu posso esperar!

Ele se aproxima e a beija, passando a língua sobre os lábios doces e macios dela. Ele continua desabotoando a blusa dela até tirá-la completamente, ele segura as duas mãos dela. Ele vai subindo acariciando a pele do braço dela ate chegar ao fecho do sutiã que ele abre calmamente. Eles caem em cima da cama com ele sobre ela. Eles começam a se amar vagarosamente sentindo o gosto um do outro, o toque um do outro. Ela se sentia completa assim como ele. Eles se amam ate o sol começar a nascer no deserto de Vegas, eles se amam e nenhum deles poderia duvidar disso nunca, mesmo que ela não dissesse ela demonstrava quando estava com ele.