Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 9
Capítulo oito.


Notas iniciais do capítulo

Acho que ultimamente eu deveria agradecer por estar conseguindo cumprir tudo que prometi. huahsuahsua
Enfim, espero que gostem do capítulo e que vocês comentem porque comentários são combustíveis para que mais capítulos sejam postados.



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– Eu nunca tinha me divertido tanto, Edward. Foi a melhor noite que tive em meses.

– Alice, você não pode sumir assim, sabe como fico preocupado e também não pode sair com qualquer um depois de tudo que aconteceu.

– Jacob não é qualquer e sim, eu posso.

– Não faz nem seis meses que Jasper morreu, ele era meu amigo e acho que merece um pouco mais de respeito da sua parte.

– Ele não era só seu amigo como era meu noivo, Edward e só eu sei o quanto ainda sofro com a morte dele. Sinceramente Edward, muito obrigada por ter me lembrado disso. – Resmungou levantando-se do sofá. – Eu estava me sentindo muito bem até você acabar com a minha noite, se é que se importa com isso. – Completou saindo dali sem olhar para trás. Sem olhar para o irmão.

Era um pouco mais tarde que sete da manhã, Edward e Alice estavam sentados na mesa do café da manhã, Mary, filha de Edward, acompanhava o pai e a tia na refeição. Os irmãos não trocavam olhares e muito menos se falavam. Alice estava magoada com irmão pela forma que ele havia falado contigo no dia anterior. Edward estava arrependido pela forma que havia falado, mas não costumava pedir perdão então, não sabia nem por onde começar uma frase de pedido de desculpa.

– Terminei papai. – Mary sussurrou pulando de sua cadeira. Aquilo quebrou o gelo do local.

– Muito bem filha. – Edward forçou um sorriso. – Agora suba e escove os seus dentes. Hoje te levarei para a escola.

– Tudo bem. – Ela sorriu e correu em direção à escada.

Edward esperou ela estar longe o suficiente para poder começar a falar.

– Alice... – Edward olhou para a irmã que por sua vez levantou a cabeça e virou-se para encará-lo. – Sobre o que conversamos ontem...

– Não precisa me dar outro sermão, Edward. – Respondeu rispidamente.

– Não vou lhe dar. – Ele deu de ombros. – Quero pedir desculpas... Você merece saber que tem razão. Jasper morreu e você está viva. – Ele sussurrou. – E por você estar viva tem que viver da forma que acha correta, você tem que ser feliz, tem esse direito.

– Fico feliz que tenha percebido isso. – Alice sorriu de lado. – É muito importante saber que tenho seu apoio.

– Eu fico muito feliz em saber que você não vai seguir meu exemplo, em saber que não está se fechando para o mundo.

– E eu fico muito triste em saber que você acredita que está tudo perdido para você. Você fala como se fosse um velho, Edward, como se não tivesse tempo para mudar seus modos de vida e encontrar alguém que realmente ame.

– Até parece que você conhece as mulheres... Não basta ser homem e bonito, não pode ter filhos e acho que tenho uma pequena falha nesse último quesito.

– Modéstia é seu nome do meio, não é? - Alice riu. – Você não precisa encontrar uma mulher qualquer, Edward. Procure alguém que não goste só de você como também goste de sua filha.

– Alguém tipo quem?

– Tipo a Isabella, Edward... – Sussurrou. – Tipo a Bella.

[...]

– Bom dia amor. – O sorriso de Isabella era largo. Ela estava acima de Jacob e se inclinou para beijá-lo. Seu humor estava muito bom e seus longo cabelo que antes eram pintados de loiro estavam mais uma vez da cor natural. – Gostou? – Perguntou assim que Jacob abriu os olhos.

– Está de bom humor? – Jacob sorriu e encarou Isabella. – Seu cabelo... Você está linda.

– Eu sei. – Isabella riu e rolou para o espaço vazio que tinha na cama. Ela se sentou. – Como foi sua noite ontem?

– Eu poderia dizer que foi maravilhosa, mas Alice é tão... Sem sal. – Ele riu. – Ela tem aquela coisa de menina certinha que você sabe que odeio.

– E como sei... – Bella balançou a cabeça. – No entanto, ela é irmã do Edward, o que você esperava?

– Levando em consideração que o Edward cometeu um crime e até hoje não foi punido... Esperava que ela não fosse tão tola.

– Falou certo. Ainda não foi punido. – Isabella se levantou da cama. – Mas de qualquer forma, não fale assim de sua namorada. – Voltou a rir. – Ela pelo menos se divertiu?

– Tanto que perdeu a hora e eu tive que deixá-la em casa. – Jacob sentou-se na cama.

– Ótimo. – Bella deu de ombros. – Você vai levar flores para ela no consultório hoje. Quero que Edward veja você lá.

– Flores? Parece que isso vai sair mais caro do que eu imaginei.

– Deixe de coisa, Jake. – A morena sorriu. – Mulher é mulher e a recompensa será muito mais valiosa do que alguns dólares gastos. – Ela se inclinou e o beijou, mas logo em seguida se afastou. – Agora tenho que ir, não quero que pensem que estou chegando atrasada só porque o meu “irmão” vai entrar para a família.

[...]

A quantidade de pessoas que estavam dentro do consultório aumentava cada vez mais. Edward era um bom profissional, Isabella não podia negar aquilo, mas era um profissional que construiu sua carreira à custa de sangue. Sangue de seus pais. Sangue de sua família.

A mulher atendia as pessoas na recepção, alguns pacientes eram encaminhados para Alice, mas a maioria das pessoas realmente buscava um atendimento médico “milagroso”. Isabella buscou impacientemente o relógio e constatou que em breve Jacob estaria ali. Ela gostaria muito de ver aquela cena. O irmão super protetor com o homem que destruiria o coração de sua pobre irmã.

Mais minutos se passaram e o último paciente entrou na sala de Edward. Finalmente havia chegado a hora do almoço e com essa hora chegara Jacob com um buquê de flores em mãos. Agora só existia duas pessoas na recepção. Ela e ele.

Isabella levantou-se da cadeira e andou na direção dele.

– O que você está fazendo aqui? – Ela fingia perfeitamente que não sabia o que estava acontecendo, tinha que manter as aparências.

– Vim ver Alice. – Por sorte ele tinha entendido o recado. – Algum problema com isso?

– Todos os problemas possíveis, Jacob. Ela é minha chefe, trabalho para ela e você é meu irmão.

– E se eu sou sua chefe e não vejo problemas na visita de Jacob por que você tem que se preocupar? – Alice apareceu e ela nem havia reparado. – Oi Jacob.

– Me desculpe. – Isabella sussurrou.

– Oi Alice. – Jacob deu um largo sorriso e estendeu as flores na direção da mulher. – Trouxe isso para você.

– Não precisava. – Ela sorriu enquanto pegava as flores.

– Claro que precisava. Lembra-se da noite maravilhosa de ontem? Tenho que te agradar para que ela se repita.

– Devo que confessar que você não precisa mais disso. – Alice sussurrou e se inclinou para beijá-lo.

Aquela ação era muito mais do que Jacob esperava e internamente Isabella sorriu com aquilo. O primeiro passo para a vingança estava começando a funcionar perfeitamente.


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