Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 10
Capítulo nove.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou meio curto... Ou melhor, muito curto, mas não consegui acrescentar mais nada nele. Espero que vocês gostem e não se esqueçam de comentar.



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– Vim ver Alice. – Por sorte ele tinha entendido o recado. – Algum problema com isso?

– Todos os problemas possíveis, Jacob. Ela é minha chefe, trabalho para ela e você é meu irmão.

– E se eu sou sua chefe e não vejo problemas na visita de Jacob por que você tem que se preocupar? – Alice apareceu e ela nem havia reparado. – Oi Jacob.

– Me desculpe. – Isabella sussurrou.

– Oi Alice. – Jacob deu um largo sorriso e estendeu as flores na direção da mulher. – Trouxe isso para você.

– Não precisava. – Ela sorriu enquanto pegava as flores.

– Claro que precisava. Lembra-se da noite maravilhosa de ontem? Tenho que te agradar para que ela se repita.

– Devo que confessar que você não precisa mais disso. – Alice sussurrou e se inclinou para beijá-lo.

Aquela ação era muito mais do que Jacob esperava e internamente Isabella sorriu com aquilo. O primeiro passo para a vingança estava começando a funcionar perfeitamente.

A garota ficou desconfortável ao ver Jacob beijando outra e para tentar não demonstrar isso cruzou os braços. Embora não achasse que tinha ciúmes de Jacob e ela mesma não conseguia entender a relação dos dois e vê-lo com outra não deixava de ser angustiante.

– Então quer dizer que minha irmã está saindo com seu irmão. – Ela ouviu a voz de Edward e sentiu sua aproximação. Ela percebeu também que aquelas palavras haviam sido pronunciadas com incerteza, como se ele tivesse medo da forma como Isabella iria interpretá-las.

– Parece que sim. – Murmurou virando-se para ele. – Mas eu lhe implorei, eu juro que implorei para ele Edward. Pedi que não saísse com ela, lembrei que ela era minha chefe e sua irmã, disse-lhe que isso poderia me prejudicar no trabalho, mas Jacob nunca foi de se importar muito com as outras pessoas. Quando a pessoa está apaixonada fica assim mesmo. – Ela deu de ombros.

– Isabella, minha irmã já é maior de idade e creio que seu irmão também. Ambos tem empregos e conseguem se sustentar por si só. – Ele deu um meio sorriso, parecia estar se divertindo com a preocupação exagerada da garota. – Eu nunca iria responsabilizá-la por algo que ele ou ela fizesse. – Ele ergueu sua mão até o rosto da menina e colocou o cabelo que havia escapado de seu penteado atrás da orelha. – Já que aqueles dois nos deixaram sozinhos mesmo, o que você acha de almoçarmos juntos?

Bella se encolheu com o toque do rapaz, desviou o olhar de seu rosto e encarou os próprios pés.

– Eu não acho que seja uma má ideia. – Ela deu um sorriso tímido, ou pelo menos ela conseguia fingir muito bem. – Mas não acha que está esquecendo-se de algo?

– Eu estou?

– Sim... Sua filha.

– Droga! Esqueci completamente da Mary.

– Que coisa feia... Esquecer-se da própria filha. – Isabella balançou a cabeça e soltou um riso baixo.

– É a idade. – Ele sussurrou e olhou para o chão. – De qualquer forma o convite ainda está de pé.

– Então podemos pegar sua filha e almoçarmos todos juntos. Faz tempo que não a vejo...

– Mary iria adorar te ver novamente.

– E eu iria adorar vê-la de novo.

PDV ISABELLA

Eu tinha que admitir para mim mesma que ferir Edward gravemente seria algo que talvez eu não conseguisse fazer. Não por ele em si, mas pela aquela menina que estava agora em seus braços do lado de fora do carro. Todas as vezes que olhava para o pai seus olhos brilhavam e um sorriso tomava conta de seu rosto. Ela o amava. O amava da mesma forma que eu amava meu pai e eu sabia o quanto ela iria sofrer caso de repente ele fosse tomado dela.

Edward abriu a porta e colocou a garotinha no banco de trás. No mesmo instante ela olhou para mim e sorriu de uma forma tão cativante que me afetou.

– Oi tia Bella. – Mary sussurrou aquelas palavras de forma tão tímida. Tão meiga.

– Oi Mary. – Virei para olhá-la e sorri. – Como vai?

– Eu vou bem e a senhora?

– Também vou bem. – Eu ri. Não sabia o motivo, mas senti a necessidade de fazer aquilo.

– Achei que nunca mais iria aparecer para me ver. – Ela fez um pequeno biquinho. Era tão parecida com o pai.

– Por que eu não iria aparecer para lhe ver? – Meu sorriso aumentou. Eu estava sem controle. – Adorei aquele dia que passei com você.

– Eu também gostei muito. – Ela sorriu. – Perguntei ao papai quando iria vê-la de novo, mas ele sempre dizia que não sabia porque vocês dois tinham que trabalhar muito. – Suspirou.

– Posso lhe contar um segredo? – Murmurei ao ver que Edward estava muito concentrado no trânsito.

– Claro que pode.

– Seu papai não sabe de nada. – Eu ri e Edward olhou para mim intrigado.

– Não sei de nada, Isabella?

– Sim, não sabe de nada. – Dei de ombros. – Faria qualquer coisa para ver essa menininha.

– Faria? – Ele ergueu sua sobrancelha claramente confuso.

– Eu adoro crianças e sua filha... Eu sinto que ela é especial. – Aquilo era verdade, eu realmente sentia que aquela menina era especial e por isso ficava receosa quanto à vingança. – Sempre que ela está presente me sinto de uma forma que havia muitos anos que não conseguia sentir.

– Mary tem esse dom... Faz as pessoas ficarem felizes.

– Gente, eu estou aqui. – Ela sussurrou e eu e Edward rimos.

– Me esqueci. Você é tão pequenininha que não te vimos ai. – Edward disse em um tom brincalhão e Mary cruzou os braços demonstrando estar chateada.

– Seu pai fala assim porque não sabe como é bom passar despercebido nos cantos. – Pisquei para ela.

– Acho que eu gostaria de saber como é isso às vezes.

– Imagino que sim...


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Notas finais do capítulo

Eu vou ficar um período sem postar novamente porque minhas aulas voltarão segunda, dia 19.Irei viajar semana que vem e tentarei ao máximo escrever alguns capítulos para essa fic e também para Atados ao pecado, Procura Obsessiva e Amor Fraterno, mas não prometo nada...



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