Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 7
Capítulo seis.


Notas iniciais do capítulo

Não é que estou conseguindo escrever os capítulos? Bom, espero que estejam gostando, aqui vai mais um. kkk



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Edward estacionou o carro próximo a um restaurante que tinha uma aparência luxuosa. Ele sentia suas mãos soarem, era a primeira vez que ficava por muito tempo em um lugar com Isabella tendo que falar. Seus sentimentos estavam tumultuados. Ele sentia remorso pelo sofrimento que causara na vida dela ao matar seus pais e ao mesmo tempo sentia-se aliviado ao ver que sua vida tinha caminhado de uma forma correta. Ela estava viva, aparentemente feliz e lutava todos os dias para ter uma vida melhor.

– Não sei do que você gosta de comer, mas resolvi lhe trazer em um lugar que tenha tudo. – Confessou saindo do carro e dando a volta para abrir a porta para ela.

– Eu gosto de comer qualquer coisa contatando que seja comida. – Ela sorriu. – Quando crescemos em um orfanato não temos muito luxo para escolher.

– Eu sei o que significa não poder escolher ou saber se vamos poder comer amanhã.

– Sabe? – Ergueu a sobrancelha enquanto caminhava com ele em direção a uma das mesas vazias.

– Já fui pobre, Isabella. Já fui muito pobre.

– Não parece.

– Se tenho tudo que tenho hoje é porque lutei para chegar até aqui.

Isabella mordeu o lábio com força para não rebater o que ele dizia, sua vontade era de dizer que ele tinha todas as coisas que conquistou por causa de seus pais. Tudo o que tinha foi construído com sangue. O sangue de sua família.

– Acho que posso imaginar como seja isso. – Ela deu de ombros e agradeceu pelo garçom se aproximar com o cardápio.

Ela o leu de forma rápida e esperou que Edward fizesse os pedidos.

– Gosta de carne?

– Sim, eu gosto muito de carne. – Ela forçou um sorriso simpático.

Então ele fez o pedido e o garçom se retirou.

– Então Isabella, como foi sua vida?

– Estamos em uma segunda entrevista de emprego? – Isabella riu e balançou a cabeça. – Não gosto muito de falar sobre isso.

– Tenho curiosidades sobre a sua vida. – Insistiu ele.

Isabella respirou fundo e pensou que aquela poderia ser sua oportunidade para fazer com que ele se sentisse culpado o suficiente para não dormir hoje a noite. Ela deu um meio sorriso e suspirou.

– Tudo bem. – Ela se ajeitou na cadeira. – Perdi meus pais quando tinha mais ou menos a idade de sua filha. Estávamos nos mudando para a casa que moro hoje, meus pais eram ricos, mas mesmo assim ele sentia a necessidade de voltar a morar na casa que foi criado por meus avós, queria me criar lá. Na nossa primeira noite na casa, quando estávamos chegando, fomos abordados por um homem, não me lembro de suas feições e muito menos de sua voz – Ela mentiu. – e isso é o que me deixa mais angustiada. Ele nos roubou, mas não se contentou com isso, acredito que estava sobre influência de drogas ou então só tinha um gênio ruim mesmo ,– Ela falou aquilo para magoar e se sentiu bem ao ver a expressão de Edward, ela havia conseguido. – ele matou meus pais. Não me lembro muito bem, acredito que primeiro meu pai e em seguida a minha mãe, mas não me importo, ele matou. Matou os dois. – Isabella tentou segurar o choro, mas algumas lágrimas escaparam por seus olhos. – Os policiais chegaram, eu estava abraçada ao corpo do meu pai e minhas pernas ao redor das da minha mãe tentando mantê-la ali, eles me tiraram deles Edward. – Ela o olhou nos olhos. – Eles me tiraram dos corpos do meu pai, me limparam e me levaram para a delegacia, fizeram com que eu repetisse o que vi do assassinato diversas vezes até me encaminharem para um orfanato porque os pais de meu pai já haviam falecido e os de minha mãe não tinham condições nem mesmo para conseguir cuidar deles mesmo.

– Eu sinto muito. – Foi a única coisa que Edward conseguiu dizer. – Eu sinto muito mesmo. Ninguém deveria passar por isso e principalmente uma criança.

– Todas as coisas que meu pai tinha foram vendidas, menos a casa que moro hoje. Colocaram tudo em uma conta do banco para mim, mas os coordenadores do orfanato conseguiram fazer algumas movimentações e hoje estou sem nada, só me restou a casa. – Outra mentira, mas Edward não percebeu isso. – Todos os dias, todas as noites, eu sonho com as coisas que aconteceram comigo ao longo da minha vida. E sabe de uma coisa, Edward? Eu o culpo. Culpo o homem que acabou com a minha família e não consigo pensar na possibilidade de perdoá-lo.

– Eu sei que é difícil para você, mas já parou para tentar pensar nos motivos pelos quais ele fez isso? – Edward a olhou.

– Nada no mundo justifica um assassinato.

[...]

Jacob ainda estava sonolento, mas ergueu sua mão até a cabeceira da cama, pegou seu celular e verificou que passava das três horas. Ele respirou fundo e sentou-se na cama, parte do dia estava perdido. Ele olhou ao redor do quarto por alguns segundos e viu um bilhete que estava ao seu lado.

Espero que seja tenha tido ótimos sonhos, amor.
Me perdoe pelas coisas que lhe disse ontem, mas quero que saiba que você me fez muito bem, estou muito feliz.
Ps.: Não se esqueça de ligar para Alice, agendei o número em seu celular.
Te amo, Bella.

– Droga. - murmurou levantando-se da cama em um pulo. Ele caminhou rapidamente até a sala com o celular na mão, buscou rapidamente o número de Alice e discou o número no telefone fixo.

Conforme o telefone discava ele rezava para que Alice não atendesse. Não gostaria de ter que sair com qualquer outra mulher que não fosse Isabella, ele tinha fixação nela. Depois da terceira chamada a voz de Alice foi ouvida do outro lado da linha.

– Consultório de Alice e Edward Cullen, boa tarde.

– Boa tarde, gostaria de falar com Alice Cullen.

– É ela. Quem fala?

– Me desculpe por interrompê-la no horário de trabalho, mas é que eu não consigo pensar em outra coisa a não ser você desde ontem. Aqui quem fala é Jacob, irmão de Isabella.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Se quiserem dar fico agradecida. haha



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