Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 4
Capítulo três.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, me desculpem pela demora, estava em um período que minha vontade para escrever estava pra lá de zero. Felizmente, acho que me livrei desse período porque agora minha vontade de escrever está em mil. Então, espero que gostem do capítulo e me perdoem pelos erros de ortografia, meu Word deu pane e não quer abrir. Estou escrevendo pelo bloco de notas, então, já sabem. kkk



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Passava um pouco das oito da manhã quando Isabella foi acordada pelo barulho insurdecedor de seu celular. Com um baixo resmungo ela livrou-se dos braços de Jacob que até então estavam ao redor de sua cintura e esticou uma de suas mãos em direção ao pequeno aparelho.

– Alô. - Tentou falar, mas sua voz saiu abafada, ela sentou-se na cama, pigarreou e falou novamente. - Alô.

– Isabella Swan? Espero não estar te acordando. - A voz do outro lado da linha era rouca e desconhecida aos ouvidos da garota.

– Tudo bem... - Sussurrou cortando o rapaz. Se havia algo que odiava era quando as pessoas começavam a se desculpar demais. Foi criada para acreditar que essas desculpas não eram verdadeiras.

– Tudo bem. - Repetiu as palavras da garota. - Aqui é Edward Cullen e estou ligando para lhe dizer que conversei com a minha irmã e resolvemos que iremos contratá-la.

– Ah. - Automaticamente um sorriso largo surgiu nos lábios de Isabella. - Mas que ótima notícia Sr. Cullen. Quando poderei começar?

– Bom, gostaria que você viesse aqui ao meu consultório ainda hoje, se for possível, para acertarmos as questões salariais e também de carga horária.

– Ainda hoje? - Bella olhou mais uma vez para o relógio apesar de saber perfeitamente que teria tempo disponível. - Ótimo, em duas horas estarei ai.

– Não tenho pressa...

Isabella não sabia como concluir a conversa assim como Edward também não. Ambos ficaram calados, mas nenhum dos dois se moveram para concluir a ligação. Bella sentiu a movimentação de Jacob e só então resolveu falar novamente.

– Então Sr. Cullen, muito obrigada pela oportunidade. Tenha uma boa manhã. - Ela desligou a ligação sem ouvir pela resposta.

A garota levantou-se da cama com um salto, olhou para o namorado e irritou-se com o mesmo. Não conseguia entender o que havia visto nele, como conseguia amá-lo, apenas sentia aquilo em seu peito. Jacob não era do tipo "cara perfeito", na verdade conseguia ser muito inconveniente, mas ela lhe devia muito. Jacob havia lhe estendido a mão quando ela mais precisava.

– Jacob... - Bella se aproximou do rapaz abaixando-se para beijar-lhe nos lábios. - Ande, acorde. - Suspirou depois de alguns minutos. Sabia que era praticamente impossível acordá-lo naquele momento.

Afastando-se com rapidez ela abriu o seu guarda-roupa e puxou uma calça comprida justa e uma bata diferente das que usava em sua faculdade. Tomou um banho rápido e trocou de roupa em uma velocidade que surpreendeu até a si própria. Com agilidade ela prendeu os cabelos loiros e fez uma maquiagem leve. Ao se olhar mais uma vez no espelho se perguntou como havia conseguido pintar seu cabelo daquela cor. Prometeu para si própria que em breve pintaria novamente seus longos cabelos da cor original.

A loira caminhou rapidamente até a escrivania e deixou um pequeno bilhete onde dizia de forma curta e grossa que iria se encontrar com Edward no consultório e não tinha hora para voltar. Ela saiu de casa e andou apressadamente pelas ruas de seu bairro. Depois da morte dos pais passou a ter medo e desconfiar de todas as pessoas desconhecidas ao seu redor.

Não pode negar que a trajetória até o hospital foi mais rápida do que da última vez. Ao passar pela recepção a mulher com quem havia tido uma desavença a encarou. Como resposta Isabella manteve um sorriso irônico nos lábios.

Conforme se aproximava do elevador ela repassava todas as respostas que daria para as possíveis perguntas de Edward ou Alice, não queria parecer insegura, isso faria com que seus planos fossem por água abaixo. Assim que a porta do elevador se abriu Isabella deparou-se com a figura de Edward, ele parecia estar apressado e sua expressão era de clara preocupação.

– Isabella. - Sussurrou ao encarar a loira. - Droga, você já está aqui.

– Sim Sr. Cullen. - Respondeu formalmente.

– Tinha esperanças que não tivesse saído de casa ainda. - Edward saiu do elevador e a impediu de entrar com as palavras anteriores a ação. - Aconteceu um imprevisto e infelizmente não poderei falar com você aqui... Tentei telefonar para você, mas seu telefone parece estar desligado.

– Deve ter descarregado. - Sussurrou buscando o celular em sua bolsa, aquilo deixaria Jacob paranoico.

– De qualquer forma, ouve um imprevisto, minha filha sofreu um acidente na escola e eu preciso ir vê-la.

– Eu entendo. - Bella deu um meio sorriso. Então ele tinha filha? Essa é uma ótima maneira para atingi-lo.

– Mas já que está aqui... - Disse pensativo. - O que acha de ir comigo buscá-la? Enquanto não chegamos até a escola dela podemos conversar sobre as condições de seu trabalho.

– Por mim tudo bem. - A garota sorriu.

Edward começou a caminhar em direção ao subterrâneo e ao chegar na garagem Isabella se perguntou qual dos carros de luxo seria o daquele homem. Ele o guiou até um volvo prata. Era um carro caro, mas não tão extravagante quanto qualquer outro médico de renome teria.

O rapaz caminhou até a porta do passageiro e abriu-a para Isabella como um verdadeiro cavaleiro. Isabella agradeceu de forma timida e entrou no carro. Edward deu a volta e sentando-se no banco do motorista ligou o carro saindo da garagem.

– Primeiramente devo agradecer pela compreensão.

– Na verdade eu que tenho que agradecer. - Isabella deu um largo sorriso. - O senhor me deu uma oportunidade que poucos me dariam.

– Sei reconhecer talentos Isabella. - Edward retribuiu o sorriso. - Mas creio que Alice deu um impurrãozinho para a minha decisão. Ela animou-se quando lhe falei que você estava cursando psicologia.

– Creio que me darei bem com Alice.

– Não tenho dúvidas disso. - Concordou. - E quanto ao seu salário, combinamos de dar um pouco mais do que o que estava no classificado.

– Senhor... Não precisa disso. - sussurrou.

– Pode me chamar de Edward. - Ele sorriu e Isabella olhou em sua direção. Seu rosto não estava tão diferente da última vez que se viram. Era claro que ele estava mais velho, mas Isabella tinha que admitir que os anos a mais haviam lhe favorecido. - Como você vai ter que pagar seus estudos pensamos em pagar sua faculdade por fora do seu salário, é claro que você deverá trazer seus boletos para que a gente possa efetuar o pagamento... - Edward estava indo longe demais, qualquer um duvidaria de sua oferta, mas isso surpreendeu Isabella. Nunca passou por sua cabeça que o homem que havia cometido um assassinato poderia ter um ato de bondade.

– Edward, eu não sei o que dizer. - Admitiu olhando para baixo. - Muito obrigada.

– Não quero que me agradeça Isabella, quero apenas que você consiga seu diploma e seja uma boa profissional.

– Eu vou ser. Lhe prometo.

Edward parou o carro em frente a um colégio grande e sussurrou um volto logo enquanto entrou rapidamente no colégio. Depois de alguns minutos Edward voltou com uma pequena menina de cabelos ruivos em seu colo. Bella pode reparar que a menina estava chorosa no colo do pai, também reparou que ela era linda. A mãe deveria ser também...

– Quem é papai? - ouviu a voz doce da menina assim que o rapaz a colocou na cadeirinha.

– É uma amiga do papai e da tia Alice meu amor. Bella essa é Mary, minha filha.

– Mary? - Bella se virou para olhar para a pequena garota. - É um nome lindo o seu, sabia?

– Seu nome é Bella? - A menina sorria abertamente. - Como Bela adormecia ou a Bela de Bela e a fera?

Bella riu baixinho. Nunca haviam feito aquela comparação a respeito de seu nome.

– Ah sim. É Bella. - Ela sem pensar duas vezes saiu do carro andando até o banco de trás e sentou ao lado de Mary.

– Eu queria que meu nome fosse Ariel, assim como o da pequena sereia, sabe? Mas papai me disse que a mamãe que escolheu Mary e ele não poderia contrariar a vontade dela... - A menina disse fazendo um pequeno bico.

– Eu sempre quis me chamar Julieta, assim como Romeu e Julieta, mas minha mãe também escolheu que meu nome e sabe de uma coisa? - ela aproximou os lábios dos pequenos ouvidos da menina. - Hoje eu amo meu nome.

A menininha riu batendo as palminhas e esqueceu-se rapidamente da dor. Isabella desceu o olhar pelo corpo da mesma e viu algumas marcas roxas pelo braço da garotinha.

– Isabella, não se importa se voltarmos ao hospital com Mary, não é? Quero examinar esses hematomas.

– O que houve com ela? - Perguntou preocupada e se surpreendeu com a preocupação que a atingiu. Não poderia estar preocupada com aquela garotinha, não mesmo.

– Algumas meninas a empurraram depois de uma aula. Estavam esperando o final do especial do dia das mães daqui há dois meses.

– Por que fizeram isso? - Questionou rápido demais e sem pensar duas vezes.

– Elas são más. - Suspirou Mary. - Eu disse que não tenho mamãe e elas fizeram isso porque... Porque... Por que mesmo papai? - A menina ergueu a sobrancelha em sinal de dúvida.

– Porque você é diferente Mary.

– É... Por isso tia. Porque minha mamãe é tia Alice.

– Como assim? - Isabella arregalou os olhos.

– A mãe de Mary morreu no parto. - Edward disse olhando para frente.

Isabella pode perceber que ele havia ficado mal por ter tocado no assunto.

– Eu sinto muito...

– Eu lhe disse que sabia como era esse sentimento. - Ele falou rispidamente parando em um semáforo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Comentem...Dúvidas: http://ask.fm/JulyCarterhttps://www.facebook.com/july.carter.547



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