Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 3
Capítulo dois.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, espero que não tenham abandonado a fic. Sei que estou demorando para postar, não só aqui como nas outras também, mas acontece que a minha vida está um pouco corrida por conta de alguns problemas pessoais. Espero, de verdade, que entendam isso e gostaria que soubessem que eu não abandonei e nem irei abandonar a fanfic. Preciso de um caderno novo para escrever, aceito doações. kkkkkkkkkkkkkk
Brincadeira. -q



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– Então senhorita Denali, boa sorte. - Ele se agaixou beijando a bochecha da menina. - Se cuide. - falou em tom quase paternal.

Assim que as duas deram meia volta Edward se virou para Bella e sorriu educadamente.

– Me desculpe, mas achei que não teria mais pacientes por hoje.

– Oh, não. - sorriu. - Vim para a vaga de recepcionista. Sou Isabella Marie Swan.

– Isabella Swan? – Edward sussurrou, mas é claro que sim. Como ele conseguiu esquecer e simplesmente não reconhecer a garota fonte de seus pesadelos?

Talvez fosse por seus cabelos negros estarem ainda mais longos do que se recordava, mas suas feições permaneciam quase iguais a da garotinha, apenas um pouco mais amadurecida, um pouco mais mulher.

– Ou Bella. – sorriu, contudo logo consertando a si própria. – Quer dizer, prefiro que me chamem assim. – direcionou lhe um meio sorriso.

Bella puxou o ar com dificuldade, buscando força para encarar o rapaz a sua frente. Um assassino, ela estava de frente com um assassino, como conseguiria ser simpática? A única coisa que queria fazer era gritar e mandar que lhe prendessem, mas em quem a autoridade iria acreditar? Num dos melhores médicos do país ou em uma jovem que acabou de sair de um orfanato? Isabella preferiu não arriscar, apenas abriu a bolsa e dali retirou uma pequena pasta com seu currículo, não muito bom, diga-se de passagem.

– A vaga ainda está disponível não é? – perguntou dando um ar de esperançosa desesperada pelo o emprego. É claro que a possibilidade dele não a contratar era grande, principalmente por ele saber seu nome verdade, saber quem era ela. Por que não mentiu seu nome?

Edward continuou observando-a por alguns segundos calado. Ele balançou a cabeça, respirou fundo e sorriu. Estava feliz? Talvez. Ela estava bem, aquilo fez com que a culpa não fosse tão devastante por alguns momentos.

– Sim. – pigarreou andando até uma pequena mesa e tirando, discretamente, uma pasta com alguns papéis da gaveta. – Estamos precisando de uma secretária. – ele amassou os papéis e os jogou na lata de lixo. – Urgentemente. – deu de ombros e olhou mais uma vez para a garota. – Parece que é difícil encontrar alguém atrás desse emprego hoje em dia, com as oportunidades no mercado quase ninguém se interessa em ser uma simples secretária. – Ele se odiou por ter falado demais.

– Estamos? – Bella ergueu a sobrancelha. Por que o plural da frase? Ele era casado?

– Eu e minha irmã, Alice. Ela é psicóloga recém-formada.

– Psicologia é uma boa área, aliás, estou cursando o 2º ano da faculdade. “Respondendo” sua pergunta, é para isso que quero esse emprego, quero poder pagar minha própria faculdade sem precisar correr atrás da ajuda do governo. – fez careta. – Os juros são altíssimos.

Edward estendeu a mão em direção ao currículo de Isabella e o pegou.

– Tenho pouca experiência. – Ela sussurrou e olhou para o chão. - Mas posso garantir o senhor que caso me dê essa oportunidade darei o melhor de mim. – Levantou o olhar e observou cada ação do rapaz. – Sai do orfanato assim que comecei a cursar a faculdade.

– Orfanato? – Droga, Edward sempre achou que ela estava em alguma família estruturada e feliz.

– Perdi meus pais ainda pequena, então acho que posso reconhecer o orfanato como meu lar. – disse com indiferença. – Estou errada?

– Não... Porém você me disse que saiu do orfanato assim que entrou na faculdade, o que indica, dois anos.

– Você é um bom observador. – Sorriu Isabella. Mais observador do que pensei. Metralhou-se por dentro.

– Você está em uma entrevista de emprego, não é? Devo ser observador.

– O senhor deveria ter me avisado. – sorriu de lado. – Não estava preparada para isso.

– A intenção é essa Isabella, tenho que testá-la para saber se você é boa o bastante. – deu de ombros. – O que me garante que não seja uma psicopata?

– Acredito que eu não seja uma psicopata, mas isso me parece uma dica de Alice, estou certa?

– Sempre Alice. – Edward sorriu abrindo a pasta preta que estava em suas mãos. – Não posso afirmar que você será contratada, agora tenho quase certeza de que o emprego é seu.

– Isso quer dizer que me sai bem?

– Muito bem.

A verdade era que Edward precisava daquilo. Fez tanto mal para aquela família que via naquela garota a chance de reparar parte dele. Edward a contrataria, lhe daria um salário acima da média e faria tudo o que precisasse para ver a garota sorrir.

– Então acho melhor eu ir. – Deu de ombros. – Acho que já te “aluguei” demais. – riu baixo.

– Sua casa é aqui perto? Você está de carro? – Edward olhou para os lados, jurou que seu casaco estava por ali. Ele poderia dar uma carona para Isabella, veria como era suas condições financeiras, talvez pudesse leva-la para jantar. Ele estava indo longe demais.

– Moro no Brooklyn. Uma pequena herança de família, é a casa que meu pai comprou antes de morrer. – Fez questão de dizer aquilo e avaliar a reação do médico. – A única coisa que restou.

– Sei como é isso. – Murmurou desconfortável.

– Não. Não sabe. – apressou-se a falar. – Me desculpe, é que ouço isso desde daquele dia e é...

– Angustiante.

– Muito. – ela assentiu sorrindo de lado e saindo da sala. Buscou em sua bolsa o seu celular e balançou a cabeça. – Eu tenho que ir, por favor, me telefone se tiver notícias, preciso muito desse emprego. – completou.

– Não se preocupe, eu ligarei.

Bella se despediu e caminhou apressadamente em direção ao elevador, ao ver que estava livre dos olhares de Edward ela discou rapidamente um número qualquer e resmungou irritada:

– Quando lhe digo que estarei em uma entrevista de emprego o que você entende Black? – Bella cruzou os braços. – Vinte e cinco chamadas, isso é um absurdo!

– Respondendo sua primeira pergunta: Perdendo tempo com idiotice e quanto a sua reclamação: Não consigo ficar longe de você, sabe disso.

– Acostume-se porque dinheiro não nasce em árvores. Agora me responda uma coisa, já está aqui prédio?

Jacob murmurou um baixo sim e Bella andou em passos largos para a garagem entrando no carro luxuoso onde estava seu querido “irmão”. Quando os olhares se trocaram ele puxou o rosto dela para um rápido beijo e antes que ela tivesse tempo para ordenar ele acelerou o carro os tirando dali.

– Acho que terei que trocá-lo também. – suspirou se referindo ao carro.

Se Bella teria que se passar por pobre para se vingar de Edward Cullen, ela faria.

– Preciso dizer que acho isso completamente desnecessário? Se quer se vingar desse tal Cullen basta dar um tiro nas pessoas que ele mais ama e deixar que o destino se encarregue do resto.

– Talvez eu faça isso Jake, um dia. – sussurrou ocupada demais olhando para fora do carro.


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