Busca Implacável escrita por July Carter


Capítulo 2
Capítulo um.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora para postar esse capítulo. É que ainda estou sem computador então a vida está muito corrida e entediante. Ainda tenho o capítulo dois no caderno, então assim que eu tiver uma chance para digitá-lo eu posto aqui. Espero que vocês gostem do capítulo e muito, muito obrigada a todos que comentaram o Prólogo. Não respondi quase ninguém, mas li TODOS os comentários e adorei TODOS eles.
Me desculpem por qualquer erro ortográfico no capítulo, é porque estou sem word. rs



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O rapaz alto vestido com um jaleco branco mantinha o olhar atento na garotinha sentada na maca a sua frente. Seu coração estava na mão. O estado daquela pequena menina era grave e para muitos era sem saída, mas Edward iria continuar lutando, afinal, aquela foi a única solução que encontrou para se redimir.



26 de abril de 2001 - Formandos de medicina da Universidade Columbia




“ - Edward Anthony Masen Cullen, aluno de 22 anos que hoje se forma desejando ser especialista na área de pediatria e cirurgica.



Edward respirou fundo enquanto o reitor falava. Se aproximou do pequeno palanque com a cabeça baixa, mas assim que subiu no mesmo olhou para os lados e um largo sorriso tomou conta de seus lábios. De longe ele avistou sua família. Seu porto seguro. Edward esboçou um sorriso ainda maior e pego seu diploma. Ali estava a prova de que nem tudo que fez foi em vão, mas aquilo não deixava de mostra o quão errado foram seus atos. Agora ele poderia correr atrás e tentar amenizar os danos causados dando um futuro para a pequena Isabella Swan, que agora deveria ser uma adolescente.


– Parabéns Cullen. Você é o orgulho da nossa universidade.


O rapaz deu um sorriso tímido.


– Obrigado Sr. Chad. “



Fazia um pouco mais de dez anos desde que Edward havia se formado e desde então sua carreira alavancou de forma impressionaste.

– Então doutor... O que minha filha tem? - A voz carregada de angustia da mulher fazia com que ele se lembrasse de Renné. Naquele exato dia fazia dezessete anos da morte do casal Swan.

Edward respirou fundo.

– Me desculpe. - sorriu de lado. Ele ficava assim, distraído, todo dia 26 de abril. Era por esse motivo que nunca ia trabalhar nesse dia, mas esse ano foi diferente. Teve que ser. - Pelos exames que sua filha fez os sintomas que ela apresenta são realmente de uma leucemia.

– Um câncer. - desesperou-se a mãe.

– Senhorita Denali, cerca de 3.940 mulheres tem leucemia por ano, devo admitir que o número de sobreviventes não é animador, mas quando é tratado no início as chances de sobrevivência são mais que animadoras.

– Qual é o tratamento? - sussurrou entre soluços.

– Precisamos avaliar o caso dela para ter certeza, mas já vou colocá-la na lista para doadores de medula. O tratamento é feito em etapas. - Edward ajudou a pequena menininha a descer da maca. - A primeira etapa é após a poliquimioterapia, as outras depende da área que foi atingida nela... Vou te recomendar um oncologista, ele é um dos melhores especialistas nesse tipo de câncer em Nova Iorque.

A jovem mãe escondeu o rosto entre as mãos e respirou fundo.

– Tudo para salvar meu bebê.

– Bom, o nome dele é Jasper Hale. Você diz que eu a encaminhei para ele.

– Ela vai se curar? Caso esse tratamento der certo...

– Senhorita Denali. - Suspirou. - Sim, caso esse tratamento dê certo ela irá se curar.

– Obrigada Sr. Cullen.


[...]



O barulho do despertador era ensurdecedor para Isabella. A garota mordeu o lábio e bateu com força no despertador para que parasse. Bocejando, se levantou da cama e olhou ao seu redor. Seu coração acelerou e lágrimas grossas escorreram por seu rosto.

Era 26 de abril. O dia em que tudo mudou. Era seu segundo dia em Nova Iorque. O segundo dia na casa que lhe devia felicidade. Ela respirou fundo e olhou para cima. Cobrava de si mesma força.

Raramente nos curamos de um trauma e com certeza Bella não havia conseguido superar as dores do passado. Ninguém a culpava, mas também não havia quem a culpar. Ela estaria sozinha se não fosse uma pessoa, uma pessoa em que ela não queria pensar nesse momento. Seus olhos se fecharam tentando conter as lágrimas que ameaçavam cair, contudo um par de olhos verdes e cabelos acobreados tomou conta de seus pensamentos. Ela engoliu em seco. Agora sabia quem era o dono daquelas características.

Bella respirou fundo e caminhou em direção ao banheiro. Se olhou nos espelho, seus cabelos negros agora estavam loiros. Era uma mudança e tanto para uma garota de sua idade. As maçãs de seu rosto estavam mais rosadas desde o dia que fugiu de Forks.

Maldita Forks. - pensou com receio ao se recordar da cidade em que passou a maior parte de sua infância.

A garota lavou seu rosto e se aprontou em menos de trinta minutos. Essa era uma vantagem de se crescer em orfanatos, ela aprendeu a ficar pronta em poucos minutos, qualquer mulher “normal” demoraria horas para escolher a roupa certa para sair ou para passar um simples gloss.

Bella tinha uma entrevista de emprego marcada, não que precisasse disso. Prendeu seus cabelos em um elegante rabo de cavalo e pôs um par de lentes de contato verde. Não acreditava que ele fosse a reconhecer, mas daquela forma se sentiu mais segura.

“Era um belo dia. O sol ainda não estava no topo, mas mesmo assim ela sentia-se confortável. A garotinha de cabelos negros encarava o teto angustiada. Encolhia-secada vez mais na cama. Charlie, seu pai, apareceu com um largo sorriso nos lábios e fez questão de entrar na linha de visão da pequena garota.

– Bom dia vida. Está pronta para ir para seu novo lar?”


Lar.. A loira sorriu ironicamente com a lembraça. De todas as coisas que aquela casa poderia ser, com certeza, nunca se transformaria em um lar. Um lar é um ambiente feliz e de armonia,mas aquele lugar lhe trouxe dor, lhe deixou em um estado eterno de agonia.

Isabella pegou sua carteira juntamente com alguns cartões e forçou seus olhos a se habituarem com as lentes. Ela trancou a porta de casa e dirigiu-se até a garagem onde seu carro estava. Dirigiu alguns km e bufou, estacionou próxima a um lugar qualquer e depois digitou uma mensagem rápida, não poderia chegar ao hospital com AQUELE carro. Ao sair do mesmo, parou o primeiro táxi que viu e sorriu de lado.

– Para o hospital Presbyterian.

– O hospital Presbyterian fica a quilometros daqui.

Bella revirou os olhos e pegou duzentos dólares da carteira.

– Acho que isso dá para a ida e para volta.

– Sim senhorita. - E com um largo sorriso no rosto o taxista acelerou pelas ruas novaiorquinas.

Bella respirou fundo e pegou um pequeno celular na bolsa. Sua foto com sua nova família, sua mãe, Alicia e seu pai, Christopher, a fez sorrir.

“ A menina de quinze anos permanecia encolhida enquanto observava as pobres crianças correndo de um lado para o outro na falsa esperança de que alguém apareceria ali e os adotaria. Bella havia perdido as esperanças. Oito anos. Nove casas. Nenhuma conseguia mantê-la quieta e fora de problemas por mais de um ano, em alguma não ficava mais do que meses.

De longe ela avistou um casal de estatira alta. Bella olhou-os de cima abaixo suspirando. Era apenas mais dois no meio de muitos. Convenceu a si mesma aquilo, mas daquela vez seria diferente. Aquele casal eram seus verdadeiros pais adotivos”.


– Chegamos. - O taxista a tirou de seus devaneios.

Bella suspirou abrindo a porta do táxi, mas antes que saísse foi interrompida pelo taxista.

– Tome, fique com o meu cartão, sempre que precisar de um carro rápido pode me ligar.

Por educação ela aceitou o cartão e sorriu, seu desejo era de amassá-lo e enfiá-lo na lata do lixo.

– Obrigada. - sussurrou andando em direção a portaria do hospital. Ao encarar as grandes portas de vidro suspirou e ao ver uma loira divinamente arrumada, a recepcionista, sentiu suas pernas bambearem. - Consultório do Doutor Edward Cullen.

– Você tem consulta? - A recepcionista nem ao menos a olhou.

– Não. - pigarreou. - Estou aqui para a vaga de recepcionista.

– Isso é com a irmã dele, Alice Cullen.

Bella respirou fundo.

– Acho que a senhora não entendeu... Quero falar com o Doutor Cullen e quero que você me diga o número da sala dele. Agora, ou terei que falar com seus superiores.

– Consultório 64. - murmurou

Isabella rapidamente andou em direção ao consultório e adentrou no mesmo estremecendo ao ver o quão grande era o lugar.

Observando cada centímetro do lugar a raiva instalou-se ainda mais dentro dela.

– Então senhorita Denali, boa sorte. - Ele se agaixou beijando a bochecha da menina. - Se cuide. - falou em tom quase paternal.

Assim que as duas deram meia volta Edward se virou para Bella e sorriu educadamente.

– Me desculpe, mas achei que não teria mais pacientes por hoje.

– Oh, não. - sorriu. - Vim para a vaga de recepcionista. Sou Isabella Marie Swan.










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