Depois dos terríveis dias que se seguiram em que eu fiquei dividida entre voltar para minha vida normal com Harry, Rony e Hermione e rever meus amigos ou não, descobri que só a idéia de me separar de Tom me afligia, então eu decidi fugir. Não era fugir exatamente, mas talvez passar as férias de natal no orfanato com ele, então eu poderia ter um tempo para pensar o que eu queria.

Eu não me despedi de ninguém, na verdade fiz o possível para não ver Harry até partir naquela manhã e foi o que fiz, parti como uma fugitiva.

– Você está bem? – perguntou Tom quando chegamos no orfanato, afinal no trem não tivemos nenhum tempo sozinhos, Druella, Edward e Abraxas também voltaram para casa.

– Sim... Tom todas as garotas em Hogwarts morrem por você, o que você viu em mim? – perguntei parecendo uma namorada boba e insegura, talvez eu fosse apenas isso mesmo. Eu estava no quarto de Tom no orfanato, afinal ele tinha o quarto só dele, pois os outros órfãos tinham medo dele.

– Essa pergunta é tola assim como todas as outras garotas de Hogwarts, você é esperta descobriu sozinha que sou Voldemort e eu gosto do seu olhar inocente. – ele disse com um sorriso no canto da boca, eu me sentei em sua cama e ele deixou seu malão de lado.

– Então... Você me ama? – eu perguntei e dessa vez ele me olhou com olhar de nojo.

– Isso não existe. – ele disse. Lembrei – me de algo que Dumbledore disse a mim e a Harry “Vocês tem algo que Voldemort nunca terá, amor e amigos, isso é muito importante Sr. E Srta. Potter”. Comecei a pensar se estar com Tom não era uma perda de tempo, pois nunca seria correspondida e ele nunca mudaria.

– Vai me contar o que veio fazer aqui? – perguntei me levantando.

– Eu vim encontrar o meu pai. – ele disse. – E também alguns parentes de minha mãe, os Gaunt, descobri onde eles moram e vou fazer uma visitinha.

– Mesmo? Isso é legal, eu posso ajudar. – eu disse animada.

– Não, não pode, eu tenho planos Jen, mas nem você pode interferir neles.

– Está bem então, eu vou para o meu quarto. – eu disse saindo dali, um pouco irritada.

POV Harry.

Descobri por Melissa que Jenny foi passar as férias de natal no orfanato com Tom Riddle, eu fiquei em choque e muito irritado, nem Rony e nem Hermione falavam nada, pois sabiam que não seria uma boa hora para falar comigo. Nós três estávamos no salão comunal da grifinória como costumávamos ficar a frente da lareira, até Peter chegar.

– Hey Harry. – ele chamou. – Rony, Hermione, o professor Dumbledore quer os três na sala dele, acho que vocês estão encrencados.

– O que? – disse Hermione e nos entreolhamos, o que Dumbledore queria? Logo nós corremos para a sala de transfiguração, principalmente Hermione que fazia questão de até mesmo ali ser uma boa aluna.

– Professor, mandou nos chamar? – perguntei ao entrar na sala. Era muito bom rever Dumbledore, como eu queria lhe falar para não confiar em Snape.

– Ah olá Sr. Evans, Srta. Granger e Sr. Finnigan, eu os chamei aqui por um motivo que acho que sabem muito bem.

– Senhor? – perguntou Hermione.

– Viagens no tempo são extremamente perigosas, vocês poderiam me falar quem são realmente agora, acho que podem confiar em mim, certo? – disse o professor com o olhar bondoso por trás dos oclinhos de meia-lua.

– Eu sou Harry Potter senhor e ela é realmente Hermione Granger e ele Ronald Weasley, que bom que o senhor descobriu professor agora pode nos ajudar. – disse Harry.

– Digam, qual é o problema?

– É a irmã de Harry senhor. – disse Hermione. – Ela veio aqui com a idéia maluca de matar Tom Riddle, por vingança, no futuro ele mata os pais dela e de Harry, o nome dela é Jeniffer Lily Potter e ela é filha de Lily Evans e James Potter.

– Entendo, mas ela não quer ir embora?

– Não, ela não quer, pois ela foi tola o bastante para se apaixonar por ele. – disse Harry sem conseguir esconder sua irritação.

– Entendo, então acho que devem deixa – La, não insistam se é o que ela quer. – disse o professor e os três garotos olharam indignados.

– Mas senhor, ela está interferindo no tempo, é perigoso como disse. – disse Hermione aflita.

– Sim Srta. Granger, mas acho que posso mostrar algo a vocês. – o professor pegou de sua gaveta algo que Harry conhecia muito bem, uma profecia, pois ele já tinha destruído uma sala cheia delas. – Eu ouvi quando ela foi feita, mas nunca a entendi, somente agora que descobri que vocês vieram do futuro e encontrei esse vira-tempo adulterado que caiu das vestes da Srta. Potter.

– Mas a profecia... Só quem pode pegar não é somente a quem pertence? – perguntou Rony confuso.

– Exatamente, mas a quem está profecia se refere? Ninguém aqui no ‘passado’ conhece alguém conhecido como a irmã do ‘menino-que-sobreviveu’, entendam ninguém aqui conhece nenhum menino-que-sobreviveu, Sr. Potter e acredito que fale do senhor, de sua irmã e do senhor Riddle ou Voldemort.

– E podemos ouvi – La? – perguntou Harry curioso.

– Sim, aproximem – se e fiquem atentos. – o professor deixou que a profecia se quebrasse no chão e então todos ouviram uma voz rouca falar.

Alguém que não pertence a este tempo, em busca de vingança

Salvará o mundo do terrível Lord Voldemort

E ela terá uma arma que o lorde das trevas não tem

Pois ela é a única que pode salvar não somente o mundo bruxo de lord Voldemort como o lorde de si mesmo

Conhecida como a irmã-do-menino-que-sobreviveu, filha daqueles que o enfrentaram três vezes,

Enquanto seu irmão é o único que pode destrui – lo

Ela é o único que pode salva – lo.

Todos se entreolharam e então Hermione perguntou:

– Quer dizer que Jeniffer deve salvar V-voldemort?

– Não exatamente Srta. Granger, a profecia diz que Jenny deve salvar Tom do lorde das trevas dentro dele, enquanto Harry deve destruir somente o lorde que assombra o seu tempo. – explica o professor.

– Então nós devemos voltar Hermione, subestimamos Jenny, nós devemos no concentrar no nosso tempo, enquanto ela está aqui, estou certo professor?

– Sim Harry. – disse o professor risonho. – Boa sorte e mandem um oi ao meu eu do futuro.

– Certo. – disse Harry sem saber se ria ou não, saindo apressado com Rony e Hermione.