Love Or Kill escrita por Satine


Capítulo 9
Capítulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/254904/chapter/9

Eu saí do quarto de Tom irritada, bati a porta e andei em direção ao meu quarto, mas algo me parou, Harry, Rony e Hermione tinham aparatado bem ali no corredor do orfanato e agora tiravam a capa de invisibilidade.

– O que estão fazendo aqui? – perguntei ainda um pouco aborrecida depois da conversa com o Tom.

– Seria ótimo se você tivesse falado que passaria as férias aqui. – disse Harry.

– Não é hora pra discussões gente, Jenny, Harry, Rony e eu estamos voltando, mas você deve ficar.

– O que? Não, tudo bem eu vou com vocês. – eu disse no impulso.

– Não! Você tem que ficar, a profecia dizia que eu tenho que destruir Voldemort e você salvar Tom Riddle.

– Que profecia? – perguntei confusa.

– Dumbledore nos mostrou, aliás, ele já sabe que nós somos do futuro. – disse Harry.

– Isso é estranho, mas eu queria que vocês ficassem. – eu disse tristonha, Harry pegou em minha mão e deixou a capa de invisibilidade.

– Você vai conseguir, fique com ela. – Harry se distanciou com Rony e Hermione e eles desapareceram com um feitiço de Hermione.

Voltei para o meu quarto e notei que depois da visita de Harry eu estava muito mais determinada e decidida a impedir Tom de se transformar no monstro que é Lord Voldemort. Os dias se passaram no orfanato e depois do natal quando Tom e eu já tínhamos feito as pazes ele veio falar comigo.

– Bom, eu tenho que ir. – ele disse. Era fim de tarde e eu achei estranho ele acreditar com tanta facilidade que eu simplesmente ia deixar minha curiosidade de lado.

– Boa sorte para sei lá o que você vai fazer. – eu disse saindo do quarto dele, onde a gente passava a maior parte do tempo. Eu saí do quarto e voltei para o meu somente para pegar a varinha e a capa da invisibilidade do Harry.

Tom saiu do orfanato parecendo ansioso e contente, pediu permissão a Sra. Cole dizendo que não demorava. Eu o segui debaixo da capa de invisibilidade, era uma noite fria e escura e Tom passava por lugares que eu nunca tinha visto na vida, até chegar a uma casa muito mal-cuidada e com uma serpente pregada na porta, não era uma casa muito convidativa. Eu me sentei na calçada e esperei até ele sair de lá o que demorou alguns minutos, mas ele saiu com mais uma varinha e um anel no dedo, o que eu achei estranho. Voltei a segui – lo segurando a capa e apertando um braço contra o corpo, por causa do frio.

Logo chegamos numa casa completamente diferente da ultima que ele visitou, era grande e bela, ele entrou pelo portão silenciosamente e quando chegou na porta respirou fundo.

– O que vai fazer? – eu perguntei tirando a capa de invisibilidade. Tom me olhou perplexo.

– Quieta. – ele disse ameaçadoramente e usou um feitiço para abrir a porta violentamente.

– Quem é você? – perguntou um homem muito parecido com Tom, porém mais velho. Ele segurava algo que parecia um taco de golfe, o que fez Tom rir friamente.

– Seu filhinho. – respondeu Tom frio e apontou a varinha para ele.

– O-o que? Menino louco eu não tenho filho nenhum. – disse o homem.

– Talvez se lembre de Mérope Gaunt.

– Oh não, ela falava a verdade, ela estava mesmo grávida?

– CALE A BOCA SEU TROUXA IMUNDO. – gritou Tom, seus olhos cheio de ódio, ele apontou a varinha para aquele homem e estava pronto para mata – lo.

Expelliarmos.

Protego. – Tom apontou a varinha para mim. – Cru...

– Presta a atenção, até hoje ele não sabia que tinha um filho. – eu disse severamente para Tom, ele ergueu uma sobrancelha.

– Esse homem abandonou minha mãe, por culpa dele ela está morta.

– Sim, mas ela o amava e não gostaria de ver o filho dela virando um assassino.

– Isso não vai me fazer mudar de idéia. – ele dizia ainda com a varinha apontada para seu pai que tentava fugir.

– Tudo bem, talvez isso não, mas quem sabe a verdade não faça você mudar de idéia. Meu nome é Jeniffer Potter e eu sou do futuro onde você se torna tão sego pelo ódio e pelo poder que acaba sendo destruído por um garoto de 17 anos chamado Harry Potter. – Tom me olhava surpreso. – Por favor, deixe – o vivo, ele é o seu pai.

– Tudo bem. – disse Tom me entregando outra varinha que não era a dele. Eu cheguei perto do pai de Tom.

Obliviate. – apaguei apenas tudo o que aconteceu até a hora que entramos na casa. Ele nos olhou com um olhar de interrogação mostrando que o feitiço tinha dado certo. – Olá senhor.

– Quem são vocês? – ele perguntou muito mais calmo.

– Eu sou Jeniffer Potter e precisamos conversar com o senhor. – Tom olhava o que eu estava fazendo com certo receio. – Como se chama?

– Tom Riddle. – ele disse. – Meus pais estão lá em cima, quem abriu a porta desse jeito? E... O que vocês querem?

– Ah houve um pequeno acidente com a porta. – eu disse com um sorriso sem graça.

– Vamos até a cozinha, vou lhes servir um chá, refrigerante, vocês são muito novos, mas aceitam um vinho?

– Ficamos contentes com o refrigerante. – eu sorri, Tom e eu fomos para a cozinha junto do pai dele. Sentamos-nos à mesa e tomamos o refrigerante.

– Pois bem o que queriam falar comigo?

– Eu imagino que se lembre de Mérope Gaunt. – o homem tremeu e mordeu o lábio inferior.

– Sim, aquela mulher, ela era uma... – ele dizia assustado.

– Uma bruxa Sr. Riddle, mas isso não importa agora, o que importa é que este é Tom Marvolo Riddle, o filho de vocês. – Tom batia o pé impaciente e não olhava nem para mim e nem para Sr. Tom Riddle.

– Isso é... Inacreditável. – disse o Sr. Tom Riddle e então ele sorriu. – Eu tenho um filho.

– Sim e ele é o melhor aluno, o mais bonito e mais talentoso bruxo da escola de magia e bruxaria de Hogwarts. – Tom sorriu falso para o pai.

– Ele é...?

– Bruxo. – terminou Tom rude. – Sim, eu sou. Vamos Jeniffer eu disse você não se intrometer.

– Bem vindo à família Riddle, Tom... É, talvez queira conhecer seus avós. – disse o Sr. Riddle com um sorriso desconcertado.

– Não obrigado, você abandonou a minha mãe, bruxa, sangue puro e herdeira de Salazar Slytherin. – acusou Tom.

– Bem, embora eu não entenda o que essas palavras significam, eu espero que um dia possa me perdoar. Eu estou pensando, devíamos fazer um banquete esta noite, vou pedir a Samantha nossa cozinheira que prepare um belo jantar. Então você, eu, meus pais e sua amiga podemos jantar aqui.

– Isso é uma ótima idéia. – eu disse, mas Tom se levantou bruscamente e foi para fora da casa, eu o segui.

– Isso não é uma ótima idéia. Você está mudando o futuro, você não devia estar aqui.

– Você queria que eu não estivesse aqui? – perguntei.

– Não é isso, é que... Eu devia te torturar até você perder os sentidos sabia. – ele disse nervoso pegando a varinha. – Eu sou Lord Voldemort e aquele homem é um trouxa, a escória, só não é pior que sangues-ruins e então chega você e fala tudo aquilo... Por que está aqui?

– Ah então essa é a pergunta que não quer calar. A princípio estava aqui pra te matar, por vingança, pois no futuro você matou os meus pais, depois eu estava aqui para te impedir de se tornar Voldemort tão cruel quanto conheço e agora... Bem, eu estou aqui porque eu te amo. – Ao falar isso Tom me beijou intensamente, nos afastamos quando faltou ar.

– Você é irritante e intrometida, mas eu também te amo.

– Hum... Desculpe-me interromper, Samantha já está preparando o jantar, vocês querem um quarto, temos um sobrando lá em cima, vocês poderão ficar mais a vontade, tomar um banho quente e se aprontar para o jantar.

– Muito obrigada Sr. Riddle, nós já estamos indo. – eu olhei para Tom insistindo para que ele tentasse ter uma boa relação com seu pai e ele acabou indo comigo.

Nós chegamos ao quarto que era lindo, espaçoso, com as cores claras, uma cama de casal e um banheiro. Sr. Riddle nos deixou lá e saiu fechando a porta, provavelmente iria explicar toda a história aos seus pais.

– Muito bem, eu estou aqui, sendo um filhinho comportado. – ele disse me olhando.

– Viu não é tão ruim assim não é? Olha só pra isso que quarto lindo. Não vai ser difícil de acostumar com este lugar, já o imaginou decorado com as cores da sonserina e com as suas coisas. – nós deitamos um do lado do outro na cama imaginando o quarto.

– Me conte mais sobre você Jeniffer Potter. – ele disse com um sorriso.

– Bom Harry é o meu irmão mesmo, eu não sei por que motivo eu fui escolhida para a sonserina aqui, no meu primeiro ano em Hogwarts eu fui escolhida para a grifinória, Melissa sabe quem eu sou de verdade, eu tenho muitos amigos e os nomes dos meus pais eram James e Lily Potter, é isso não tem muito que falar.

– E como eu sou no futuro?

– Não me peça para falar isso, o que importa é o que você é agora. – eu disse e o beijei. – Vou repetir o que eu te perguntei quando chegamos ao orfanato, você me ama?

– Sim Jen, eu te amo. – ele disse e eu sorri.

– E repito, eu te amo, eu te amo, eu te amo sua irritante. – ele disse e nós dois sorrimos, Tom me beijou novamente, um beijo intenso, ousado, quente e com muito amor, nós fizemos amor e foi perfeito, com o cara que amo, não havia mais duvida, nem Voldemort que nos separasse, era apenas Tom e eu. Logo depois tomamos banho e descemos para o jantar calmo e aconchegante com os Riddle.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Or Kill" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.