Fairy Tales escrita por Veh


Capítulo 6
Capítulo VI – Acordando para um novo dia


Notas iniciais do capítulo

Capítulo sem trilha



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Acordei, com o braço direito enfaixado. Minha mãe estava ao meu lado, quase dormindo, e com profundas olheiras.

 

-Mãe?

- Magali? Oh, que bom, querida! Você acordou!

- Mãe, o que houve?

- Você estava saindo da escola, então, quando atravessou a rua, um motorista louco te atropelou, e...achei que você não fosse acordar mais...

-Não se preocupe mãe, não chore.

 

Um pouco depois, fiquei sabendo que eu “apaguei” durante um dia e meio. Um mooonte de gente veio me visitar. A Mônica, por exemplo, tinha acabado de sair. Quase todo mundo veio, e amanhã, vai ter uma maratona de perguntas.

 

Fui para casa com minha mãe e meu pai. Chegando lá, reparei o quanto estava com fome, então devorei um frango assado inteiro. No meu quarto, liguei o Notebook e abri o “Yorgut”. Como eu esperava, tinha dezenas de recados. Respondi para todos a mesma coisa: “Sim, eu estou ótima, só meu braço que quebrou, e eu já vou para a escola amanhã.” Bem esclarecedor, eu acho. Ops. A Mônica estava no computador, então abriu uma conversa comigo no MSN. Eu sabia que aquela mania dela de ficar off enquanto espera alguém entrar só complica. Porque ela não bloquei quem estiver on? Não é mais fácil?

 

Entrei.

 

[Conversa do MSN]

Mô diz: Magah, vc voltou!!!!!

 

Mah diz: :D

 

Mô diz: q bom! Na aula hoje, tava td um tédio....um saco...

 

Mah diz: ñ se preocupe, eu vou amanhã

 

Mô diz: e qual era sua outra opção?

 

Mah diz: me fingir d doente

 

Mô diz: aí eu te arrastava

 

Mah diz: sério?

 

Mô diz: eh

 

Mah diz: hauhsuahsuahshuah  ok, eu vou

 

Mô diz: sabia XD

 

Mah diz: mô, vou sair, xau

 

Mô diz: ok, xau

[Fim da conversa]

 

Eu realmente não estava com vontade de conversar com a Mõnica agora. Arrumei minha mochila, meu quarto, que estava vergonhoso, e com uma mão inútil demorei mais do que de costume. Mesmo assim, não foi o suficiente. Eram só 9 horas da noite. Jantei e voltei para o PC. Não tinha ninguém on, o que eu estranhei. Desliguei.

 

Abri a janela, deixando o ar fresco da noite entrar. Sentei no parapeito da janela, e senti o vento balançar meus cabelos, enquanto acariciava o Mingau. Olhei para a rua, e Joaquim estava lá. Cantando! Bem, não era bem cantar, era algo como “ Volta pra miiiiiiim, Magaliiiii” com melodia. Eu olhei estupefata, e acho que ele interpretou como um olhar “apaixonado”, aí pulou o muro, vindo na minha janela. Pulou o muro! E me deu um buquê de flores, rosas vermelhas. Se ele lembrasse, saberia que eu não gosto muito de rosas, por causa dos espinhos.

 

-Pra você.

- Hum...sério?

- É.

- Ah, obrigada, eu acho.- Porquê disse isso?!

- De nada.

- Mas, eu não quero. – Magali 1, Joaquim 0

- Quer sim, presente não se recusa.

- Não quero, é seu.

 

Entreguei nas mãos dele, cortando meu dedo num espinho.

 

- Epa, você se cortou...

- Não é nada.

 

Fechei a janela na cara dele. Como meu dedo sangrava, sujei a janela. Argh, que merda! Lavei o dedo, coloquei um Band-aid, e limpei a janela com desinfetante. Tomei um banho e fui dormir.

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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