Fairy Tales escrita por Veh


Capítulo 5
Capítulo V – Do quê estou fugindo?


Notas iniciais do capítulo

Trilha Sonora: One Sweet Love- Sara Bareilles



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Quando acordei, havia me esquecido que estava na casa da Mônica, então, eu rolei para fora do colchonete. Ai, meu pescoço. Dormi de mal jeito.

Mônica acordou logo depois, então, fomos para a escola. Sentei em outra mesa, não a que eu sempre sentava. Essa, a qual eu estava sentada agora, dava de frente para a janela, de onde eu via o pátio.

 

As aulas passaram voando. Quando bateu o sino, dei tchau para a Mônica, que já tinha saído antes, em uma pressa...

Eu já estava saindo, então, ele chegou perto de mim, de novo. Acho melhor enfrentar ele de uma vez.

 

- Oi, Magali.

- Oi.

- Reparei que ontem você não foi para casa.

- Não, não fui. Fui na casa da Mônica.

- E posso saber porquê?

 

Opa! Porquê estou respondendo à ele? Ele não tem mais nada comigo, ou melhor, eu não tenho mais nada com ele. Não devo-lhe explicações.

 

- Eu não tenho que te dizer nada! Ouviu? Nada!

- Nada? Hupf! É o que veremos. Você vai se arrepender de me desprezar, ouviu?

- Ouvi. Você gosta de se iludir.

 

E fui andando, com um enooorme sorriso estampado em meu rosto. O porquê? Não importa agora.

 

Aqui perto do colégio tem uma lanchonete, e eu estava com muita sede (e fome também, mas, eu aguentava esperar até o almoço), então, pedi um guaraná. Aí, eu lembrei que tinha uma maçã na minha mochila. Comê-la não ia me fazer perder a fome, longe disso, mas, ia dar uma aliviada. Acabei o guaraná antes de chegar à calçada.

                        Do outro lado, Cascão estava andando, em direção à casa dele. Olhei para ele, que para minha surpresa, me olhava, sorrindo. Retribuí o sorriso. Algo em mim, não tenho a mínima idéia do que era, me fez ir até ele.  Estava mordendo a maçã, então eu vi uma luz.

           

Quando ouvimos relatos de “como é morrer” sempre falam em uma luz branca, forte, e se perde toda a conciência, não se ouve nenhum barulho.

 

            A luz que eu vi era amarelada, fraca sob a luz do dia, e eu ouvia vozes. Várias vozes, na verdade gritos. Senti um impacto, e caí. Desacordada.

           

 

 

 

 

 


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