Fairy Tales escrita por Veh
Mônica
- Deixa que eu vou!
Ah, meu Deus! Cascão pulou na água! Ele sabe nadar? Espero que saiba.
- Magali!
Quando ele trouxe ela até a beira da praia, Cebola ajudou a carregar a Magali e eu e Denise fomos segurar o Cascão, que não estava se aguentando em pé.
- Você está bem?
- *Cof cof* Tô!
- Cara, desde quando você sabe nadar? Você odeia isso!
- Desde de que meu pai me obrigou, com diz ele? “ Para minha própria segurança”.
- Gente, desculpa acabar com o momento nostálgico de vocês, mas, a Magali não tá acoldando!
E agora? Ela não respirava! Onde está algum salva-vidas quando nós precisamos!
- Eu vou salvar ela.
- Como, Cascão?
Ele se abaixou e começou a fazer respiração boca-a-boca nela, e ela começou a cuspir água. Ela estava bem!
Magali volta a narrar
- Magá!
- Hã *cof*? O que houve?
- Você se afogou! Ah, eu estava tããããão preocupada! Aí, o Cas foi lá e salvou você!
O quê a Mônica está falando? Está tudo zunindo na minha cabeça. Tentei levantar a cabeça. E doeu mais.
- Hã? * cof cof* Quem me salvou?
- O Cascão! Ele foi lá e te salvou, sua louca! Agradeça, fofa!
Eu toda tonta, fiquei de pé, mas, eu quase caí. Cascão me amparou, tomando cuidado para mim não cair.
- Obrigada, Cas. Te devo minha vida!
- Não foi nada! Mas, põe uma toalha, senão você pega uma pneumonia....
Sequei-me e coloquei o vestido. Ainda sentia a água do mar na minha garganta, o sal na minha pelo e dando nós nos meus cabelos, mas, não importava. Eu estava bem.
- Podem chamar um táxi? Vou para casa.
- Já chamei, flor! A Denise aqui é super precavida!
Comprei uma água-de-coco e bebi até o táxi chegar. No caminho para casa ficavam me perguntando:
- Você está bem?
- Tô, sério.
Quando o táxi estacionou na frente da minha casa, Mô e Dê desceram também. Antes de sair, falei novamente:
- Obrigada por me salvar, Cas. Obrigada mesmo!
E dei um selinho nele. Cebola me olhava com os olhos arregalados, mas, eu ignorei. Saí do carro.
- Vamos entrar, meninas.
- Viu, Mônica! Você devia seguir o exemplo da Magali!
- Eu!?
- Ééééé!
- E a aposta?
- Acho que ninguém ainda. Nenhum se apaixonou.
- E o Cas?
- Ah, não é nada.
Enquanto elas conversavam, eu devorei um sanduíche. Subi para cima e me troquei, enquanto elas explicavam tudo para minha mãe.
- Tchau, Magá! Até amanhã!
- Não tem aula amnhã, é feriado.
- Vamos no shopping! Eba!
Elas sairam, eu dei “boa-noite” para minha mãe e dormi, acariciando Mingau. Sonhei, ou melhor, tive um pesadelo.
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