Fairy Tales escrita por Veh


Capítulo 15
Capítulo XV – Refletindo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é mais explicativo, ação mesmo vem depois.



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Afinal, qual é o sentido da vida? Talvez eu seja louca por pensar nisso, poruqe é provável que eu nunca descubra. Talvez.

 

Domingo, ou seja, dia livre. Às vezes eu não gosto de dias livres, muitos deles se tornam entediantes, ainda mais se chove, como hoje. Lá fora chove fraco, quase uma garoa, mas, impede o sol de sair. Abri a janela do meu quarto, deixando entrar um pouco do ar úmido e fresco de hoje. Desço e vou tomar café.

 

Meus pais já estão lá, comendo.

 

- Bom dia, mãe. Bom dia, pai.

- Bom dia, filha. Algum programa para hoje?

- Nada.

- Hum...

 

Sirvo-me de panquecas, estão com uma cara deliciosa, e o cheiro... Mas, dias chuvosos desanimam, e tédio também. Engulo as panquecas, como sempre. Acho que eu sempre fiz isso, mastigar demora tempo demais.

 

- Filha, você não ia à praia ontem?

- Pai, choveu ontem.

- Ah, é. E porque não vão à praia hoje?

- Pai, está chovendo agora.

- Só aqui. Mais para o leste, está fazendo sol.

- Jura?!

- Porque você não vai com suas amigas? Você pode ligar para elas e irem agora, eu levo vocês. Tenho mesmo que levar o Mingau na pet shop... De quantos reais você precisa?

- Ah, obrigada. Sei lá, uns 15...Hum... pai, o que deu em você?

- Como assim?

- Você vai me levar sem eu pedir, me deu dinheiro sem eu pedir, e vai levar o Mingau na pet shop!

- Querida – mamãe interferiu – hoje é nosso aniversário de casamento.

- Oh, parabén, então!

 

Corri para o quarto, e coloquei um vestido branco, leve, até os joelhos, bem cara de praia, com rasteirinhas douradas. E liguei para as meninas, que toparam na hora.

 

- Paiê! Tô pronta!

 

Buscamos as meninas e fomos na praia, que estava calma. Fazia tanto tempo que eu não ia nessa praia, mas, ela era tão linda, calma e o mar azul...

 

- Magá! Vamos entrar!

- Já vou, Dê!

 

Enquanto as meninas caiam na água, eu me sentei num coqueiro caído, que estava do lado de outro, formando uma espécie de banco. Hoje ventava fracamente, tornando o clima agradável.

 

Lembrei-me do baile. Por quê eles estavam brigando? Ah, não importa. Porquê eu saí correndo, merda? Poruqê eu o beijei?

 

Ás vezes, eu queria voltar no tempo, e mudar algumas coisas. Acho que eu teria ficado no baile... 

 

- Magali?

 

Caí do coqueiro-banco. O que o Cascão fazia ali?

 

- Hã?

- Você estava tão concentrada... o que é que você estava fazendo?

- Ah, só pensando...

- Então vamos, pensadora, suas amigas me mandaram te arrastar se precisasse.

- Ei, o quê você está fazendo?!

- Te levando até o mar.

- Me põe no chão! Eu não posso ir de vestido!

- Ah, é!

 

Ele me pôs no chão, e eu tirei o vestido, e corri para o mar. Vai que aquele louco me carrega novamente?

 

- Finalmente você entrou! Foi preciso o Cascão te carregar...

- Chatas!

 

Então, eu joguei água nelas, e ficamos assim, fazendo guerrinha de água, até os meninos entraram no jogo. Mas, do nada veio uma onda enorme, e eu não a vi. Só vi água, muita água, entrando no meu nariz, na minha boca, e me deixando sem sentidos. Desmaiei.

 

Essa parte será narrada por Mônica, ok?

 

- Magali! Magali!

 

Oh, meu Deus, cadê ela? Peraí, o que é aquele braço? Não, ela está se afogando! E agora, o quê eu faço?

 

- Deixa que eu vou!


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