The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 9
A ponto de cometer um erro


Notas iniciais do capítulo

Estou tão feliz com os reviews de vocês *---*, estou escrevendo que nem uma louca. São tantas ideias que me vem a cabeça, que eu já começo a escrever antes que esqueça. Acho que devo tudo isso à vocês leitoras, pois a cada review de vocês é um pulo de felicidade meu, me sinto tão inspirada que meus dedos estão até doendo de tanto de digitar. E olha que isso não é normal para uma pessoa viciada no pc ahahahahaha.
Nesse capítulo, não estava tão inspirada assim, mas saiu bem maior do que eu pensava que fosse sair. Espero que agradem vocês, pois o próximo capítulo com certeza saiu melhor do que esse.
E mais uma coisa:
Obrigada leitoras DIVAS por serem o motivo de tanta motivação :D



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Madeline’s POV

Hoje realmente foi um dia cansativo. Daniel apareceu no Starbucks sem a Christina e fez de tudo para conseguir dez minutos da minha atenção, até se ajoelhou aos pés do Armando para que eu pudesse me sentar com ele por pouco tempo.

Ele ficou muito preocupado, achando que estava sendo precipitado demais e tal. Eu neguei tudo e disse que estava tudo bem. Até que minha cabeça louca disse que poderíamos sair para acampar num final de semana e que eu dividiria a barraca com ele. E pelo tom de voz que eu usei ao dizer que dividiria a barraca, com certeza ele entendeu que eu queria algo a mais do que só dormir. Ele também trouxe meu segundo uniforme que tinha deixado na casa dele, e discretamente, sussurrou no meu ouvido quando me entregou que preferia me ver sem. O que na verdade era uma resposta positiva a minha proposta da barraca.

Agora, eu estou avaliando os nomes da lista que o Jason encontrou no quarto da Christina, enquanto ele dirigia até o nosso local de treinamento.

— Você conhece um tal de Wilson Davenue? — Perguntei finalmente pelo último da lista.

— Também não. — Respondeu Jason sem tirar os olhos da estrada.

Fiquei novamente analisando a foto no iPad até o Jason estacionar o carro. Sai de dentro e segui até a porta escondida no meio do mato. Mesmo estando escuro, eu já sabia o caminho de cabeça. Só precisei da lanterna na hora de descer as escadas e achar a caixa de força. Jason chegou em seguida com armas de paintball novamente e as munições já estavam no solão ao lado da bolsa cheia de revólveres.

— Dessa vez, eu vim com a roupa. — Falei tirando a blusa e jogando no canto do salão. Fiz a mesma coisa com a calça. Estava com o short e a parte de cima do biquíni.

Jason ficou como antes, apenas com uma cueca box.

— Hoje vamos levar esse treinamento a sério. — Disse ele jogando uma arma carregada na minha direção. — Você já sabe as regras.

O salão já estava arrumado com os alvos formando uma parede e os bonecos como obstáculos.

Me posicionei em uma das paredes e o Jason começou com a contagem regressiva.

— 3... 2... 1... Começou.

Concentração. Eu só tinha que acertar o Jason com tinta. Fácil.

Se ele não fosse tão silencioso a ponto de eu não saber onde ele estava. Tive que ficar olhando para o chão, pois só assim eu conseguia ver seus pés andando pelos alvos. Me movi com cautela e com arma já em posição. Vi seus passos se aproximarem e então eu corri para a outra parede. Em passos silenciosos consegui vê-lo de costas observando através de um alvo. Essa era a minha chance. Então apontei a arma e atirei. Ele se virou e eu atirei em seu peito.

— Ah, eu morri. — Disse ele deixando sua arma cair no chão e colocou as duas mãos no coração. — Estou vendo tudo girar. — Ele tropeçou em um alvo e se jogou no chão. — Adeus mundo cruel. — E com todo esse drama ele finalizou fechando os olhos, como se estivesse morto.

Cutuquei-o com o pé, e ele fez mais drama.

— Está tudo preto. — Ele se virou ficando de barriga para cima. — Fala para a minha mãe que eu amo ela.

Jason. — Disse rindo e me sentando no chão ao seu lado. — Para com esse teatro ruim.

— O quê? — Perguntou ele abrindo os olhos. — Eu sou um ótimo ator.

— Claro. — Ironizei assentindo.

Ficamos um tempo em silêncio e eu me lembrei de uma coisa que me esqueci de contar antes.

— Sabe, no próximo final de semana, nós vamos acampar. — Comentei.

Jason se sentou ao meu lado e me fitou confuso.

— Acampar?

— É, eu você, o Daniel e a Christine.

— Legal. — Jason sorriu.

— E eu propus dividir a barraca com o Daniel ao mesmo tempo que o convidava para fazer algo a mais do que só dormir.

Senti Jason ficar tenso, ele se moveu no chão até ficar sentado de frente para mim.

— Isso quer dizer que você vai transar com ele na barraca? — Perguntou.

— É. E que você tem mais uma semana para decidir que dia vai me ajudar com o problema da virgindade.

Ele suspirou cansado e colocou suas mãos apoiadas em minhas pernas.

— Por que não esquece isso? Idai que você é virgem, isso não significa que você tem que ficar louca quando o assunto for sexo. Seja paciente, talvez ainda não seja a hora certa.

— Você fala isso porque perdeu a virgindade com treze.

— Quinze. — Corrigiu-me.

— E você nem deve se lembrar com quem foi a sua primeira vez.

— Foi com a minha primeira namorada.

— E eu nem namorado tive até hoje. Quer dizer, o Lucas era a melhor opção, mas a gente sempre evitou ter algo a mais porque pensávamos que íamos ser uma dupla. Agora me arrependo profundamente de não ter seguido adiante com ele. — Encarei o Jason e sorri de lado quase a ponto de chorar. — Não tive tempo para essas coisas, sempre treinei a minha vida inteira. Sabe o que é ficar em casa lutando com os seus pais enquanto seus amigos estão curtindo uma festa? E era horrível ouvir minha amiga me contar quantos garotos beijou em uma noite pelo telefone, me contar como foi a sua primeira, segunda e terceira vez e eu apenas poder dizer “Que legal”.

Mad, você está sendo muito precipitada.

— E por que você está fazendo isso? Por que fica me dizendo essas coisas? — Limpei meus olhos que já estavam úmidos. — Você está fugindo não é? Você não quer transar comigo.

— Eu só não quero que você faça algo que vá se arrepender depois.

— É por que eu não sou bonita? É por que eu não tenho um corpo bonito? Ou é por que você me odeia por ser uma McPherson? Vamos, fale o motivo para você negar tanto isso.

Ele mordeu o lábio inferior, hesitante. Ficou alguns segundos em silêncio pensando e então olhou para mim.

— Você não é como as outras. Com elas era apenas sexo. Com você não vai ser só isso.

— O que você quer dizer?

— Eu quero dizer que eu gosto muito de você. Mesmo que no começo eu te odiasse por ser uma McPherson. Eu conheci a verdadeira Madeline por baixo de toda a pressão do FBI. Eu até te comparei a minha irmã mais nova. E eu não quero transar com uma garota que eu considero como uma irmã.

— Você está mentindo. — Disse me levantando.

— Como você sabe que eu não estou falando a verdade? — Ele se levantou também, ficando cara a cara comigo.

— Porque... Porque... Eu não sei. — Disse batendo o pé no chão, irritada.

Ele se aproximou de mim e mesmo com os meus protestos, ele me abraçou.

— Agora eu quero que me prometa que não vai transar com o Daniel na barraca. — Murmurou ele com a cabeça apoiada em meu ombro.

— Isso quer dizer que você não vai transar comigo? — Perguntei tentando me afastar, mas ele me puxou novamente para perto.

— Isso. E quer dizer que você também não vai transar com o Daniel. — Voltou a apoiar sua cabeça em meu ombro.

— Mas e se ele não se incomodar com o detalhe de eu ser virgem?

Madeline! Já disse pra você parar de ser precipitada. Agora me diz que não vai transar com o Daniel. — Falou me segurando pelos ombros para olhar nos meus olhos.

— Tá, eu prometo. — Disse entediada.

— Promete o quê?

— Prometo não transar com o Daniel. — Revirei os olhos e ele sorriu.

— Assim está melhor. — Falou voltando a me abraçar.

(...)

Parece que agora tenho dois pais. Kurt McPherson e Jason McCann. Ambos super chatos quando o assunto é garoto. Jason ficou a semana inteira tentando me convencer a acabar com o que eu tinha começado com o Daniel. Sempre dizia que ele era o andorinha e que ele que deveria se envolver em uma situação romântica, e não eu. Mas qual é? Estamos na California, eu estou dando duro trabalhando no Starbucks e tentando decorar as conversas da Christina com o Daniel para depois passar tudo para ele que fica o dia inteiro em casa ou sai para algum motel para transar, já que é um viciado que só consegue evitar apenas uma garota: Eu.

Então, acho bem justo eu pelo menos ter alguém para beijar. Só que estou proibida de ter relações sexuais com o Daniel.

Espera... Ele me fez prometer não transar com o Daniel, mas não disse nada sobre ser com outro cara.

Enquanto o Jason estava na cozinha preparando algum lanche para comer. Me sentei na cama e procurei o cartão na minha bolsa.

Patrick Sherwood

Modelo Calvin Klein

Olhei para o numero e disquei no celular. No terceiro toque ele atendeu.

— Alô?

— Oi, aqui é a Isabel Johnson. — Disse.

— Isabel Johnson? — Perguntou Patrick confuso.

— A garota que chegou a pouco tempo na em Los Angeles. Aquela que você deu um cartão no dia em que estava substituindo o seu tio taxista.

— Ah sim, me lembrei de você agora — Pela sua voz, ele estava sorrindo. — Como está?

— Bem, obrigada. — Então parti para o ponto principal. — Eu queria marcar um dia para a gente se encontrar. Está disponível amanhã?

Amanhã será domingo, e eu não trabalho hoje e nem amanhã. Então é perfeito.

— Claro. A gente pode se encontrar no shopping que tem perto do aeroporto. Tudo bem pra você?

— Sim, está ótimo. Às 2:00 p.m.?

— Perfeito.

— Então te vejo lá. — Falei sorrindo. — Beijos. Tchau.

— Beijos.

Encerrei a ligação e corri até o guarda-roupa para escolher a roupa perfeita para amanhã. Tinha que ser uma blusa com decote, e um short não muito curto para não parecer que sou oferecida.

Se o Jason não quer tirar a minha virgindade, tem quem queira.

Jason’s POV

Domingo de manhã, acordei com a voz da Madeline vindo da cozinha.

Espreguicei-me e fui até o banheiro escovar os dentes e ajeitar o cabelo. Quando sai do quarto vi ela preparando ovo mexido enquanto cantava Part Of Me da Katy Perry com os fones no ouvido.

Ri da cena e me apoiei no balcão que separa a sala da cozinha.

— Bom dia. — Disse sorrindo.

Ela parou de cantar e tirou os fones do ouvido.

— Bom dia. — Respondeu sorrindo.

— Posso saber o motivo de tanta alegria? — Perguntei.

— Nada — Falou ela inocente. — Só estou feliz. — Então colocou os fones novamente e voltou a cantar enquanto mexia o ovo na frigideira.

Olhei desconfiado, mas não disse mais nada, afinal de contas, ela estava preparando o café da manhã.

Depois de cantar três músicas, Madeline terminou de preparar tudo e colocou em cima do balcão, separando em dois pratos. Peguei o meu e comecei a comer enquanto ela me fitava.

— Que foi? — Perguntei com a boca cheia.

— Você vai sair hoje?

— Não sei. Por que a pergunta?

— É que eu vou fazer umas compras no shopping hoje de tarde.

— Quer que eu a acompanhe?

— Não. — Falou imediatamente. — Não precisa.

— Tudo bem. — Disse voltando a comer. — Não gosto de acompanhar minha mãe quando vai as compras. Então, é um alivio você não precisar de mim para carregar as sacolas.

— Não vou comprar muita coisa. — Ela respondeu rapidamente.

— Aproveita e trás uma camisa xadrez para mim?

— E por que você quer uma camisa xadrez? — Perguntou franzindo o cenho.

— Porque você conseguiu tirar uns dois botões da outra. — Falei e ela corou se lembrando do momento.

— Desculpa. Pode deixar que eu trago outra para você.

— Obrigado.

Fiquei a manhã inteira assistindo TV, depois do café. E às vezes observava Madeline andar de um lado para o outro no pequeno espaço do apartamento. Ela ficou horas se arrumando só para ir ao shopping. Não sei porque, ela só vai fazer compras, só isso.

Ou então...

É claro, é por isso que ela está tão contente cantando e preparando o café da manhã. Ela vai se encontrar com alguém lá. É óbvio, por que não pensei nisso?

Ah é, porque eu sou um desastre quando o assunto é mulher.

Com certeza, ela vai se encontrar com o Daniel. Não devo ficar preocupado, afinal de contas, ela prometeu não ter relações sexuais com ele. Só que eu estava com uma coceira atrás da orelha, algo me diz que tem algo de errado nesse encontro no shopping.

Fingi estar prestando atenção na TV, enquanto de relance a observava andar de um lado para o outro. Assim que ela pegou sua bolsa e saiu do apartamento, corri para o quarto. Peguei um moletom preto, um óculos escuro espião e esperei vinte minutos para sair. Como ela pegou o carro, tive que pegar o ônibus público.

Desci no ponto próximo ao shopping e dei uma pequena caminhada até a entrada. Subi para o quarto andar e me sentei em uma das mesas de uma lanchonete perto da escada rolante, para facilitar a visualização dos outros andares. Pedi apenas uma água para continuar sentado ali. Então ajeitei as lentes do óculos disfarçadamente e dei um zoom pelos andares inferiores. Em poucos minutos avistei ela na escada rolante com uma sacola na mão, estava descendo para o primeiro andar.

Deixei uma nota de dez dólares por uma água de dois, e corri pelas escadas rolantes. Quase derrubei um garotinho e ouvi a mãe dele murmurar um palavrão para mim. Qual mãe fala um palavrão na frente do filho?

Fiquei no segundo andar, e vi Madeline se sentar em um dos bancos perto da grande fonte do shopping. Me apoiei no parapeito, como se estivesse apenas descansando, e dava sempre algumas olhadas na direção da Madeline.

Então vi ela falar no telefone. Minutos depois, um homem alto, musculoso se aproximou. Pelo bronzeado e o cabelo super cuidado, pude reconhecer quem era.

E não era o Daniel.

Os dois estavam conversando e então ele segurou a mão dela e a guiou até a saída do shopping.

Desci a escada rolante, correndo para acompanhar os dois. Eles entraram no Corsa que Madeline pegou para vir e então eu fiquei perdido.

Fiz a pior coisa que um agente do FBI pode fazer.

Procurei o carro de aparência mais velha no estacionamento e quebrei o vidro do carona. Pra minha sorte, o carro não tinha alarme. Até porque, colocar alarme em carro velho é a mesma coisa que ter ciúmes de uma mulher feia. Fiz ligação, e dei partida procurando o Corsa pelas ruas.

Não foi difícil.

Tomei todo o cuidado para não demonstrar que estava perseguindo ela. Pois Madeline foi treinada para detectar uma perseguição à três quilômetros de distancia, até talvez menos, mas mesmo assim, devo tomar todo o cuidado possível. Se ela acelerar o Corsa, significa que percebeu que eu estou atrás dela.

Mas ela não acelerou. Então continuei seguindo-a. Quando ela parou o carro olhei o local onde os dois entraram.

Um motel.

Voltei a dirigir o carro e estacionei à uma distancia de quatro ruas. O dono a essa hora já chamou a policia, e não posso estacioná-lo perto do local onde vou estar. Sai do carro depois de usar um dos apetrechos do Nicholas, um creme para tirar as digitais do volantes. Tive que andar até o motel.

Mas eu ainda não sabia em qual quarto eles estavam. E eu com certeza não poderia entrar desacompanhado.

Vaguei meu olhar pela rua e encontrei uma garota sozinha numa sorveteria. Ela tinha um corpo atraente, mas seu rosto não a ajudava muito. Bom, é isso ou nada.

Sai em disparada até a sorveteria. Tirei o óculos escuro e parti para a sedução. Não foi difícil atraí-la até o motel, deve ser porque não aparece muitos caras como eu convidando-a para transar. Mas ela era apenas o passe para entrar.

— Eu gostaria de saber quais quartos estão disponíveis.

A recepcionista falou cada numero de quarto. Então perguntei.

— Qual foi ocupado recentemente?

— O quarto 301.

— Ah, eu sabia que perderia esse. — Disse fingindo frustração. — Posso ficar com o 302, então?

— Claro.

Ela sorriu para mim e entregou a chave.

Fui até o elevador e a garota não parava de beijar meu pescoço. Ela apertava seu corpo no meu de um jeito desesperador. Quando chegamos no quarto ela partiu para os meus lábios, mas eu a afastei tentando ser gentil.

— Esqueci da camisinha. — Menti. — Vou descer até a recepção pra ver se eles têm alguma lá. Já volto.

— Não demore. — Falou ela tentando ser sexy, mas acabou sendo estranha.

Sai do quarto e fiquei pensando em uma maneira de invadir o quarto 301. Não tinha alternativa, a não ser arrombar a porta e chegar causando o terror.

Contei até três e corri, fazendo impulso para acertar a porta. Consegui arrombá-la. Mas não gostei nada do que vi. Madeline estava apenas de lingerie vermelha, e aquele modelo de bronzeado artificial estava por cima dela sem camisa.

Não sei se fiquei com raiva do modelo saber que é dez anos mais velho que a Madeline e mesmo assim ter concordado de transar com ela ou se fiquei com raiva da Madeline ser tão estúpida a ponto de ter sua primeira vez com um cara que nem conhece direito.

— Jus... Que dizer, Michael? — Disse Madeline saindo de baixo do cara e se sentando na cama.

Não disse nada, apenas avancei em direção ao modelo/taxista e dei um soco em seu rosto. Ele tentou revidar, mas eu fui mais rápido e dei um chute bem forte no meio de suas pernas. Ele urrou de dor e caiu no chão encolhido enquanto eu aproveitava para distribuir chutes em seu corpo.

— Para. — Madeline disse segurando meus ombros com força. Ela me puxou para um canto do quarto nervosa e me empurrou com tudo na parede. — Qual é a sua?

— Eu que pergunto. Qual é a sua? — Disse nervoso.

— Não foi eu que arrombei um quarto de motel.

Não disse nada. Apenas peguei suas roupas que estavam no chão e sua bolsa.

— Vamos sair daqui. — Falei puxando seu braço.

— Ei, você não manda em mim. — Disse ela nervosa e tirando seu braço da minha mão com ignorância.

— Tá bom. — Falei contornando a porta caída e saindo do quarto. — Se você não quiser ir andando pelas ruas só de lingerie vermelha, é melhor me seguir para conseguir uma carona.

Ela olhou para mim e depois para o cara caído no chão gemendo de dor. Murmurou um palavrão e gritou desculpas enquanto corria atrás de mim que já estava com o braço estendido para apertar o botão do elevador.

Quando as portas se fecharam, joguei as roupas em sua direção e ela começou a se vestir com uma cara nada boa.

— Eu te odeio. — Foi tudo que disse até o elevador parar na recepção e ela correr em direção ao Corsa.

Como estava com sua bolsa que estava com a chave, ela teve que me esperar destravar o carro para entrar.

No caminho, ficamos em silêncio e as vezes eu a olhava de soslaio. Madeline estava com os braços cruzados, fitando a janela para não ter que olhar para mim.

Não tenho culpa por ajudá-la a não cometer um erro terrível.


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Notas finais do capítulo

Estou à espera de reviews seduzentes *-*