The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 23
Acontecimentos inusitados


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está mais outro capítulo. Espero não decepcioná-las e ah... Walnuss, saiba que no próximo capítulo terá um momento da Mad e do Justin ;)
Quero agradecer a todos os reviews do capítulo anterior. Amo demais responder cada um... Então continuem com esses comentários divasticos que vocês tem *-*
Ah... Vocês viram que eu criei uma nova fic? Dão uma passada lá:
http://fanfiction.com.br/historia/277616/How_Be_Pretty/
Espero que seja tão boa como The Partner é.
É só isso mi amores, espero que tenham uma boa leitura. E PASSEM NA MINHA NOVA FIC u.u



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Madeline’s POV

Chaz ficou me encarando durante um longe tempo. Não perguntei mais nada sabendo que ele não ia responder, mas assim que saísse dali iria descobrir tudo.

— Sinal verde. Sinal verde — Ouvi a voz do Charlie e então Chaz se levantou.

— Finalmente — Suspirou Chaz aliviado e então começou a desamarrar minhas pernas da cadeira. Me ajudou a ficar de pé, enquanto ao mesmo tempo erguia meus braços, que ele fez questão de não tirar as algemas.

Assim que estava de pé, livre da cadeira. Levantei minha perna na esperança de acertá-lo no rosto, mas ele desviou segurando meu pé e o virando, quase me fazendo cair.

— Não tente me machucar. — Falou começando a torcer o meu pé.

Pensei que ele iria mesmo torcer meu pé, mas ele o soltou e então segurou meu braço com força ficando bem próximo do meu ouvido.

— É melhor cooperar. Estou querendo te ajudar.

Ajudar? Hahaha, quase torcer o meu pé é ajudar?

Bom, guardei isso para mim e fiquei calada enquanto ele me guiava para fora da sala. Percebi que só havia um corredor estreito inclinado para cima que nos levava para um lugar bem escuro. Chaz sabia exatamente para onde andar e então quando saímos, percebi que já estava perto de amanhecer. Estávamos em um tipo de parque de diversões abandonado e Chaz me empurrava em direção a montanha russa do lugar.

— Qual é, agora vamos andar nos brinquedos? — Perguntei irônica.

— Não, você vai na montanha russa. — Disse ele dando ênfase.

Não sabia ao certo se estava entendendo direito, até erguer meu olhar e perceber que na metade do caminho, os trilhos estavam quebrados. Claro que não seria como aquele filme “Viagem ao Centro da Terra” em que o personagem Sean, consegue fazer o carrinho pular de um trilho para o outro. Isso é realidade e eu sabia muito bem o trajeto do carrinho depois dos trilhos quebrados.

Chaz me empurrou em um dos bancos, fazendo-me cair sentada. Então soltou um dos lados da algema e prendeu na trava de segurança.

Tentei resistir fazendo força com o meu braço, mas ele era muito insistente e conseguiu prender a algema, com dificuldade, mas conseguiu. Antes que ele abaixasse a trava de segurança, levantei minhas pernas na esperança de acertá-lo, e dessa vez consegui acertar em cheio seu rosto com o meu pé, o que deve ter doido pra caramba por eu estar de salto.

— Para com isso — Reclamou passando a mão no rosto e então vi o grande corte que causei em sua bochecha.

— Só quando eu sair daqui.

— Não vê que não tem como sair agora que está presa? — Disse. — Você não vai morrer.

— Você não quer me matar? — Perguntei erguendo a sobrancelha.

Ele não respondeu, apenas abaixou a trava de segurança e se afastou quando tentei mais uma vez acertar seu rosto com a minha sandália.

— Se você não parar com isso eu vou ser obrigado a deixá-la inconsciente.

— Você fala como se não quisesse me machucar. — Disse.

Ele olhou para os lados e deu um tapa em seu peito com força. Ouvi um barulho de algo quebrando e eu soube naquela hora que aquilo era um apetrecho sonoro. Alguém estava ouvindo nossas conversas.

— Olha, eu estou fazendo isso por culpa de um juramento idiota e por ser muito idiota — Ele se aproximou e se sentou ao meu lado um pouco hesitante, mas eu não o ataquei e ele relaxou. — O Jason vai vir te salvar, eu sei. E você tem que entender que estou muito arrependido, mas não tive escolha.

— Todos temos escolhas.

— Não, não com a CIA.

— Espera — Falei juntando os fatos. O sequestro, o lugar com câmera, o dispositivo sonoro, o fato do Chaz consegui se desviar dos meus golpes. — Você é da CIA!

Ele assentiu e eu não sabia se sentia raiva ou frustração por não ter percebido isso antes. Que bela agente eu sou, não?

Então Chaz se aproximou e colocou a mão no meu busto.

— O que pensa que está fazendo? — Disse irritada preparando para chutá-lo por ser tão pervertido.

— Estou retirando seu dispositivo. — Falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

As melhores agentes usam seu sutiã como porta apetrechos, mas agora, eu estava usando um vestido tomara que caia, sem sutiã, então coloquei o dispositivo mesmo assim, porque mesmo que estivesse com raiva do meu pai por colocar armadilhas por toda a casa e ainda ver que ele levou as chaves do meu carro, eu ainda confiava no dispositivo de segurança que ele me deu e o jeito foi colocar no vestido sem sutiã mesmo.

Então Chaz colocou a mão dentro do meu vestido, mesmo que eu tenha resistido, ele conseguiu tirar o pequeno apetrecho.

— Isso é para o seu próprio bem. — Falou o quebrando em sua mão.

— Meu próprio bem? Como? — Estava muito irritada, então tudo que eu falava saía as vezes tremido, mas ele conseguia me compreender.

— Olha, apenas fique calma. Com o tempo você vai entender.

— Você fala como se eu não fosse compreender. Esqueceu que eu passei numa prova de Harvard?

— Por favor. Eu é que preciso de um tempo. Agora, eu tenho que ir. — Falou olhando para os lados.

Ele saiu rapidamente do carrinho e então mexeu nos controles fazendo a montanha russa ganhar vida e meu carrinho começar a se movimentar. Minha última visão dele foi vê-lo correndo em direção a um dos quiosques abandonados e sumir.

O carrinho estava ganhando velocidade e então chegou até o topo onde deu uma pausa. Fechei os olhos, apenas esperando a descida brusca que esta por vir.

Jason’s POV

— Vai logo Ben. — Disse correndo em direção ao trilhos da montanha russa enquanto Ben corria em direção aos controles do brinquedo.

O carrinho estava se preparando para cair e no final da terceira curva, estava faltando trilhos, o que significa que a Madeline iria morrer se eu não conseguisse tirá-la a tempo.

Chamei por ajuda e alguns agentes eu já podia ver se aproximando. Ben segurou a alavanca de segurança e fez força para abaixá-la.

Ergui meu olhar ficando em baixo da onde faltava trilho.

O carrinho da Madeline tinha acabado de descer e Ben ainda estava fazendo força com a alavanca.

Tirei um dos dispositivos do meu bolso e o ergui para cima sabendo exatamente o que ele ia fazer.

Um cabo fino foi disparado e ponta se enganchou nos trilhos. Depois fui erguido rapidamente do chão e já estava nos trilhos, apenas esperando o carrinho vir em minha direção. Olhei para baixo e vi Ben conseguir abaixar a alavanca. O carrinho foi perdendo a velocidade e então parou a um metro de distancia de mim. Corri pelos trilhos, sem medo de cair e então pulei para dentro do carrinho.

— Está tudo bem? — Perguntei.

— Sim. Agora me tira daqui. — Falou Madeline balançando seus braços.

Tirei uma embalagem pequena de Coppertone e despejei nas algemas. O metal começou a derreter e em poucos minutos, os braços da Madeline estavam livres. Ela levantou a barra de proteção e então me abraçou quase nos fazendo cair do carrinho.

— Foi o Chaz...

— Eu sei. — Disse quando ela se afastou. — Sinto muito por ter deixado ele fazer isso com você.

— Nem eu desconfiei.

— Mas ele era meu melhor amigo, eu convivi tantos anos com ele, deveria ter pesquisado mais sobre a sua família, fiquei apenas com os detalhes mais óbvios, porque eu confiava nele.

— Tudo bem, não vamos mais falar sobre isso. — Então ela me abraçou novamente.

— Toma. — Falei colocando uma bala mentos na mão dela. — Pense no lugar onde o Ben está — disse olhando para baixo e ela acompanhou meu olhar. — Vou logo em seguida.

Ela sorriu e então colocou a bala na boca sumindo aos poucos e então aparecendo ao lado do Ben. Realmente, agradeci Nicholas, pela primeira vez, por ter inventado um apetrecho tão legal como esse.

Coloquei minha bala na boca e mordi. Em poucos minutos, estava ao lado da Madeline e do Ben.

Então, os agentes que eu havia chamado se aproximaram. Alguns pareciam ter a minha idade, outros eram mais velhos.

— Não tem ninguém no local. — Disse um deles.

— O quê? — Madeline perguntou incrédula. — Chaz estava aqui a pouco tempo, é quase que impossível ele sair tão rápido daqui. Ele foi em direção à aquele quiosque. — Ela apontou e então saiu dois agentes de lá balançando a cabeça em sinal negativo. O Chaz não estava lá.

— Os agentes da CIA também tem seus apetrechos. — Disse uma voz feminina.

Então vi a ex parceira do meu pai vir em nossa direção. Ela estava coordenando a Seleção desse ano da Geórgia. Maya Carter, esse é o seu nome.

— Vocês estão sendo chamados na sede. Quero que me acompanhem. — Disse olhando para mim e para a Madeline.

Olhei para o Ben e ele estava com uma cara triste, então seguiu os outros agentes enquanto eu e Madeline seguíamos Maya em direção a uma vã.

(...)

Claro que recebi muito sermão. Sem contar que o pai da Madeline está movendo o mundo e fundos para me afastar dela. Madeline assumiu metade da culpa por todo o nosso envolvimento com o pessoal da CIA e vamos ficar um mês inteiro apenas em missões Intermediária a baixo.

— Seu pai ligou — Comentou minha mãe enquanto dirigia até em casa.

— Legal — Disse sem interesse algum enquanto fitava as ruas pela janela do carona.

— Contei a ele sobre o seu recente erro.

— Isso é para me deixar pior do que já estou? — Perguntei olhando-a de relance.

— Só queria dizer que ele virá com a família. Passará o final de semana aqui.

Sorri só de pensar no Jaxon e na Jazmyn.

— Sabe, fiz uma coisa que acho que você vai gostar. — Disse minha mãe olhando para mim então voltando seu olhar para a estrada.

— O quê? — Perguntei sabendo que ela esperava por isso e então sorriu.

— Convidei a Madeline e os pais dela para um jantar em casa.

— Eles não vão aceitar. — Disse dando de ombros só de pensar que toda vez que eu vejo o pai da Madeline, sempre acabo com o rosto machucado. Não é fácil sumir com olho roxo, a minha sorte é que o Nicholas pensa em tudo e me ajuda com muitos machucados.

— Bom, conversei apenas com a mãe da Madeline e ela aceitou depois de algum tempo pensando — Ela suspirou. — Sabe que eu só faço isso por você, né?

— Eu sei que você não gosta dos pais dela.

— E eles não gostam de mim. — Completou. — Mas eu gosto da Madeline e quero que continuem sendo uma dupla. Acha que eu não percebi o quanto você mudou ao lado dela.

— Mudei? — Perguntei confuso. — Acho que continuo o mesmo Jason de antes.

— Não. Você mudou. Faz quanto tempo que não transa com uma estranha?

— Mãe!

— O quê? Pensa que eu não sei?

Eu sempre soube que minha mãe sabia sobre as minhas escapadas, mas nunca conversamos sobre isso. Qual é? Ela é a minha mãe, acho que seria mais fácil conversar com o meu pai sobre isso, já que ele é homem e me entende melhor... Mas não, meu pai nem ao menos se importava em ir nos meus jogos no colegial, duvido muito que pare um tempo do seu dia para ter uma conversa descente comigo.

Fiquei pensando a quanto tempo que não transo com uma garota desconhecida... Há quanto tempo mesmo? Ah sim, a última vez foi quando fugir dos milícias e então embarquei num Ménage à Trois com duas garotas. Quero dizer, não conta a última vez com a Christina, já que ela não é uma desconhecida.

— Olha, eu não mudei.

— Então tá — Minha mãe disse revirando os olhos.

Madeline’s POV

Fiquei observando minha mãe tentar convencer o meu pai a ir ao jantar na casa do Jason que a Pattie fez questão de nos convidar.

— Kurt, por favor.

— Qual é, Sarah. Você odeia Patricia Mallette, por que agora quer ir tanto a um jantar feito por ela? — Perguntou meu pai rude.

— Nossa filha é parceira do filho dela. Acho que temos que mostrar mais passividade entre nós.

— Se depender de mim, aquele garoto não vai ser mais o parceiro da Madeline.

— Ei — disse agora interferindo. — Eu já vou fazer dezoito anos daqui há duas semanas. Acho que eu já posso dizer quem eu quero como parceiro. E o Jason não está nada mal.

— Nada mal? — Zombou meu pai. — O melhor amigo dele quase te matou. E ele nunca soube que uma pessoa que estava ao lado dele durante anos, trabalhava para CIA.

— Pai, o Chaz só descobriu agora também.

— E os pais do moleque? Acho que se seu parceiro fosse esperto o suficiente, teria notado isso. Não duvido que ele já deva ter prestado serviços a CIA.

— Kurt. — Disse minha mãe segurando o braço dele com carinho. — Faça isso por nós.

Ela fez aquela voz, aquela cara, aquele gesto carinhoso que ele sempre cai. E não foi diferente, ela conseguiu domar a fera e então ele ficou mais tranquilo e suspirou cansado.

— Tá bom.

— Obrigada — Disse correndo para abraçá-lo.

— Só não prometo nada sobre os meus atos contra aquele garoto.

— Kurt, você não vai bater no Jason, né? — Minha mãe disse com repreensão.

— Não sei de nada — Meu pai disse saindo da sala e subindo as escadas em direção ao quarto.

É claro que ele queria se livrar das repreensões da mamãe. Ele já havia topado ir no jantar, o que é um grande passo se for parar para pensar.

(...)

Escolhi uma roupa [http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=28889565] confortável e ao mesmo tempo bonita. Caiu bem em mim e eu coloquei um colar Peace na esperança de que essa mensagem entre na cabeça do meu pai durante o jantar.

Desci as escadas e minha mãe e meu pai já me esperavam.

— Pai — Disse calma — Você poderia, por favor, devolver as chaves do meu carro? Eu ainda nem tive a oportunidade de dirigi-lo.

— Você não está merecendo... Mas tudo bem, estou com uma dor de cabeça enorme para dirigir, então vai em frente. — Falou entregando-me as chaves.

Quase fui pulando de felicidade em direção à garagem, mas me contive apenas comemorando silenciosamente. Tirei o carro da garagem e minha mãe e meu pai entraram no banco de trás e eu virei uma motorista particular.

Não tive problemas em segui em direção à casa do Jason. Sei que é perto da casa do Chaz e ainda me lembro do dia que ele me deu uma carona até a minha casa quando eu dormi no carro dele bêbada na noite anterior, e eu estava com raiva dele, então prestei mais atenção na estrada do que nele.

Estacionei em frente à casa do Jason e fiquei contente por ter conseguido estacionar perfeitamente. Diferente do meu teste, mas isso não importa mais porque eu já tenho a minha carteira.

— Seja um homem legal, faça isso pela sua filha. — Ouvi minha mãe falar com o meu pai depois que eles saíram do carro.

Sai também e travei o carro olhando para os meus pais que já seguiam em direção a porta da casa. Os segui e então minha mãe tocou a campainha. Pattie foi quem abriu a porta.

— Sejam bem vindos — Disse ela dando passagem para nós.

Já tinha entrado na casa, então não fiquei muito surpresa com a decoração. Mas minha mãe ficou olhando cada canto.

— Estou muito contente que tenham vindo. Temos comida chinesa para o jantar.

Minha mãe olhou para o meu pai com um sinal de aprovação e ele apenas balançou a cabeça assentindo.

Queria perguntar sobre o Jason, mas não fiz com medo da reação do meu pai. Talvez ele nem apareça para evitar brigas.

Pattie nos levou até a sala de jantar e depois que todos nos sentamos, veio uma mulher que serviu as comidas na mesa arrumando nossos pratos em seguida.

— Desculpe a demora — Disse Jason entrando e então se sentou ao meu lado.

Dei um sorriso rápido para ele e voltei a atenção para o meu prato.

— Espero que isso não se repita — Pattie disse o repreendendo.

No começo, todos comíamos em silencio, até que minha mãe começou a puxar conversa com a Pattie e as vezes cutucava meu pai para ele dizer alguma coisa e ele apenas concordava com tudo que elas falavam. No começo, percebi que as palavras saiam cuidadosamente das bocas delas, ainda não gostavam uma da outra. Até que começaram lembrar do tempo de colegial e começaram a rir como se fossem amigas de muito tempo. Enquanto eu e o Jason apenas observávamos.

— Nossa, lembra daquele garoto... Acho que se chamava Bill, mas ele tinha um cabelo muito zoado — Falou minha mãe e eu quase ri ao ouvi-la pronunciar a palavra “zoado”, saiu tão engraçado vindo dela.

— E tinha também aquela garota da boca enorme que usava aparelho e...

Pattie foi interrompida pelo barulho da campainha.

Jason, está esperando alguém? — Perguntou confusa.

— Não — Respondeu ele dando de ombros e voltando a brincar com seus rachis.

— Um minuto e eu já volto — Pattie disse se levantando da mesa e saindo da sala de jantar.

Ficamos esperando na mesa, até que eu ouvi uma voz de criança. Então uma garotinha de bochechas rosadas entrou correndo na sala de jantar e correu para os braços do Jason.

— Jus! — Disse ela alegre.

— Jaz, o que faz aqui? — Perguntou ele sorrindo e a pegando no colo.

— Mamãe e papai vieram também.

Quando ela disse isso, olhei de relance para o meu pai. E eu pensava que o meu colar de Peace iria ajudar nesse jantar.

Claro que todos sabiam quem era a garotinha e quem são os pais dela.

Pattie entrou na sala de jantar com um sorriso sem graça, então atrás dela vieram Jeremy e Erin com um bebê no colo, com certeza o Jaxon.

— Não disse que tinha visitas — Comentou Jeremy olhando para todos sentados na mesa e parando seu olhar no meu pai.

— E vocês não disseram que iam vir hoje — Retrucou Pattie com educação.

Erin riu.

— Desculpe, eu quis fazer uma surpresa ao Jason. Éramos para vir nesse final de semana, mas quando Jazmyn soube que viríamos, ela insistiu para que viéssemos logo.

Erin não sabia de nada, não sabia que nossas famílias se odiavam e nem sabia sobre eu e o Jason sermos parceiros. Então éramos completos desconhecidos.

— Ela é a sua namorada? — Jazmyn perguntou olhando para mim.

Olhei de relance para o meu pai e percebi que ele estava se contendo. Olhei para Pattie e ela estava tensa. Bom, o que podíamos dizer dessa situação?

— Sim — Respondi sorrindo.

Então Pattie sorriu para mim e disse:

— Marquei um jantar para conhecer os pais da namorada do Jason.

— Isso é fantástico, agora que as duas famílias estão aqui, podemos nos conhecer melhor. — Erin disse se sentando em um dos lugares vagos com Jaxon no colo. — Qual o seu nome? — Perguntou olhando para mim.

— Madeline McPherson — Apontei para os meus pais. — E esses são os meus pais, Kurt e Sarah McPherson.

— É um prazer conhecê-los — Erin sorriu e minha mãe retribuiu.

— É um prazer conhecê-los também — Falou olhando para o Jeremy que se sentou ao lado de Erin.

Pattie voltou para o seu lugar e fez sinal para que a empregada servisse os novos convidados.

Jason, cadê a Jenny? — Perguntou Jazmyn.

— Ela está na casa dela, meu anjo.

— Ah — Ela falou triste. — A sua namorada é legal? — Disse tentando sussurrar, mas eu ouvi.

Minha mãe e Pattie tentaram retornar ao assunto anterior, e Erin também se envolveu no assunto falando sobre as pessoas estranhas no seu tempo de colegial.

— A Mad é super legal — Jason sorriu para mim e eu me aproximei mais deles.

— Então você é a irmãzinha do Jason, hun? — Disse sorrindo.

— Você é mais bonita que a Jenny.

Nessa hora abri um sorriso de orelha a orelha. Adorei essa garota.

— Obrigada — Disse.

Olhei para o meu pai e ele estava com o olhar baixo, com certeza para não encarar o Jeremy. Fiquei rezando mentalmente para que nada acontecesse, pois... Jeremy McCann está aqui e eu ainda estou passando pela namorada do Jason para Erin que não sabe de nada sobre quem realmente somos. Isso com certeza deve estar deixando meu pai super nervoso, sinto um pouco de orgulho por ele estar aguentando tudo isso calado.


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Notas finais do capítulo

Me deixem loucona com seus reviews *-*