The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 22
Preparando o resgate


Notas iniciais do capítulo

Mi amores, sei que esse capítulo demorou, mas eu estava muito ocupada (como avisei antes) e estava com falta de inspiração para esse capítulo, então por isso demorou um pouquinho, mas aqui está ele. Eu o achei meio cansativo, mas o que vale é a opinião de vocês :)
Bom, queria agradecer de coração aos reviews do capítulo anterior. Sério, vocês continuam cada vez mais divas. E leitores fantasmas PLEASE apareçam, eu não mordo (só se pedirem :9), mas não deixem de mandar reviews, mesmo que for só um "continue", isso me motiva e motiva mais ainda quando vocês são super criativos com os Reviews. O que eu não tenho muito problema com isso, já que tenho as leitoras mais fantásticas desse site *-*
LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Jason’s POV

Fiquei sentado na cama do Chaz enquanto encarava a foto da Madeline e lia pela trecentésima vez a mensagem que o Chaz deixou.

Ainda estava tentando colocar os fatos em ordem. É por isso que eu deveria seguir as instruções do Manual das Mil Famílias com mais rigor, eu ignoro as regras e acabo me ferrando, uma delas diz que você só deve confiar plenamente em seu parceiro, pessoas a partes só se trabalharem no mesmo caso que você. Confiei demais no Chaz.

Olhei ao meu redor e vi Ben mexendo no macbook do Chaz, à procura de algum indicio que pode nos ajudar a achar o paradeiro da Madeline. Lucas estava vasculhando na prateleira de jogos, DVDs e livros. Agora eles estavam no mesmo caso que eu, os dois também estavam desesperados por alguma pista sobre a Madeline.

Convenci Jenny a voltar para casa, dizendo que arrumaria a casa e acharia o Chaz. Foi difícil conversar com ela, lembrando constantemente que ela pode ser uma traidora, como o Chaz.

Não sei ao certo porque o Chaz fez isso. Por que ele iria querer sequestrar a Madeline? Mesmo que alguém o pagasse para isso, ele não iria fazer algo tão sujo, eu o conheço, quero dizer, pensava que o conhecia. Só que ele a seguiu, ele sabia que estávamos na Califórnia e tirou uma foto, isso prova que ele pensou em tudo há muito tempo.

— Achei algo que você vai querer ver. — Lucas disse tirando um livro da prateleira e jogando no meu colo.

Agência Central de Inteligência

Só de ler o título eu sabia do que se tratava.

— Não pode ser possível. — Falei me levantando e folheando o livro.

— O que foi? — Perguntou Ben levantando seu olhar do macbook para mim.

— O Chaz — Comecei ligando os fatos. —, ele trabalha para a CIA, é um dos agentes secretos.

Ben deixou o macbook de lado e pegou o livro das minhas mãos o folheando também. Então parou em uma página.

— Ele grifou uma parte com lápis. — Disse ele e então começou a ler: — Alguns são treinados sem saber, um destino traçado pelos pais. Poderá se tornar uma opção no seu décimo oitavo aniversário, antes desse dia, o agente começa com os serviços assim que seu treinamento for concluído.

— Então, os pais dele também são agentes, eles que o treinaram secretamente. — Conclui.

— Você sabe o que isso significa, não é? — Disse Lucas receoso. — Temos que avisar ao FBI, o caso agora é sério.

Voltei a sentar na cama, com a foto ainda em mãos.

Se o FBI souber, eles vão consegui encontrá-la. Só que o que me preocupa nisso tudo, é saber que corro o risco de perder a Madeline. Toda vez que olho para o Lucas, lembro-me do erro na Seleção. E eu não duvido nada de que o FBI possa voltar atrás, concertando o erro que deveria ter sido concertado desde o começo.

— Olha, nós sabemos que isso irá prejudicá-lo, mas é a vida da Madeline que está em jogo. Se a CIA está envolvida, sabe que só nós três não vamos conseguir resgatá-la. — Disse Ben se sentando ao meu lado.

— Não estou preocupado com o que vai acontecer apenas comigo, mas com nós dois.

Ele não entendeu.

Olhei para o Lucas que estava parado na minha frente e respirei fundo.

— Houve um erro na Seleção. — Disse.

— Um erro? — Ben perguntou surpreso.

— Sim, e eu e a Madeline não estávamos designados um para o outro — Desviei meu olhar do Lucas e olhei para a foto. —, mas o Sr, Higgins não quer mostrar que o FBI comete erros, então deixou por isso. — Voltei a encarar o Lucas. — Ela seria designada a você, se não houvesse erro, você seria o parceiro dela.

Fiquei quieto e eles também. Ninguém disse nada por algum tempo.

Sabia que Madeline sempre gostou do Lucas, que ela o conhecia desde que eram pequenos e que os dois tinham uma história juntos, enquanto nós dois... Um mês e uma missão juntos não são suficiente comparado a anos de convivência.

Madeline sabia? — Lucas perguntou.

Pelo tom de sua voz, percebi qual era a resposta que ele não queria ouvir. Eu poderia dá-la, é a resposta certa, só que eu não vou. Não vou estragar anos de amizades, anos que eles tiveram para gostar um do outro.

— Não. — Menti.

— Vou continuar procurando algo nas coisas do Chaz. — Ben disse indo em direção ao guarda-roupa.

Lucas estava encostado na parede, olhando fixamente para as minhas mãos, para ser mais exato, para a foto da Madeline. Com certeza estava pensando em como as coisas poderiam ser diferentes se ele e a Madeline fossem parceiros.

Então, ele se sentou ao meu lado com as mãos entrelaçadas, tentando absorver tudo o que disse há poucos minutos.

— Você gosta dela? — Perguntou.

— Ela é a minha parceira.

— Não é essa a resposta que eu quero. Não seja vago, responda: Você gosta dela?

— Não sei. — Disse.

Bom, é meio que verdade. Madeline é uma garota legal, as vezes tenho vontade de matá-la, mas eu adoro o jeito que ela diz “Engraçadinho” para mim. Só que eu não sei se isso tudo é apenas físico ou tem algo de emocional.

— Dei quatro anos para ela decidir — Começou Lucas e então sorriu de lado para mim. — Vocês dois podem ser parceiros até lá e se ela gostar de você nesse tempo, vocês podem ficar juntos. Mas se passar quatro anos e ela ainda sentir algo por mim, bom... Ela disse que poderíamos ser parceiros, como os pais dela. Tenho certeza que o FBI não vai recusar a escolha dela.

Ele tinha dito mesmo aquilo ou eu estou ficando maluco e comecei a distorcer as palavras na minha mente?

— Você está dizendo...

— É cara, não me faça repetir se não eu volto atrás. — Lucas riu e então voltou a ficar sério. — Agora vamos focar em achar o local onde a Madeline pode estar e informar ao FBI sobre o sequestro.

Madeline’s POV

Abri meus olhos lentamente, não estava em um lugar muito iluminado, então não tive problemas para focar meu olhar no lugar onde estava. Não havia muitas coisas no cômodo, apenas eu sentada em uma cadeira com as mãos algemadas para trás, com os pés amarrados e para minha felicidade não havia nada em minha boca. O que significa que eu podia fazer um escândalo daqueles até eles quererem pagar para me aceitarem de volta.

Certo, isso funcionária se eu fosse uma garota comum, insuportável e que tivesse sido sequestrada por acaso. Só que eu sei que as coisas não funcionam assim.

Minha última lembrança, é o rosto do Chaz me encarando enquanto eu caio na escuridão pior que a da casa da mal assombrada. Só que não entra na minha cabeça que o Chaz tenha alguma coisa haver com isso. Ele é o melhor amigo do Jason e... E eu esperava que a Jenny fosse a traidora e não o Chaz, o garoto legal e bonito.

Levantei meu olhar e percebi que havia uma pequena janela com grades quase alcançado o teto, o que significa que estou em uma sala subterrânea. E levantando mais o olhar, avistei uma câmera virada exatamente para mim.

— Vamos, apareça — Disse bem alto para a câmera. — Sei que o Chaz não fez tudo sozinho. E ah... Estou com fome, com vontade de ir a banheiro e eu quero muito tomar um banho. Só que eu estou algemada — Suspirei e então disse mais alto. — APAREÇA!

Claro que eu fiquei no vácuo. Só que eu tinha absoluta certeza de que tinha alguém por trás da câmera e que uma hora ou outra essa pessoa iria aparecer.

Apareceu mais cedo do que eu pensava, pois na porta do pequeno cômodo mal iluminado, vi a fechadura se mexer.

— Sobre a fome... Posso te dar comida na boca. — Falou um garoto sorrindo travesso para mim enquanto segurava um prato com macarrão.

Olhei para o rosto dele e coloquei a língua para fora com nojo.

— Perdi a fome.

E era verdade. Ver o garoto do beco com um prato de comida pronto para me dar na boca realmente me fez querer vomitar, como se eu tivesse alguma coisa no estômago para jogar fora.

— Então você só queria me ver? — Ele se sentou no chão de frente para mim.

— O que você quer? — Perguntei e então o provoquei. — Se lembrou da surra que levou e agora quer se vigar? — Sorri maliciosamente e completei: — Nunca vai mudar o fato de ter apanhado de uma garota.

Ele olhou confuso para mim. Franziu a testa e ficou pensando durante um tempo.

— Você me bateu?

— Você não se lembra? Não é por isso que me sequestrou, para se vingar?

— Não sou eu quem dá as ordens linda — Quando ele disse linda tive novamente vontade de vomitar. —, apenas obedeço e não, eu não me lembro de ter apanhado de você. E como nos conhecemos? Não me lembro de...

— Charlie, estão te chamando. — Ouvi a voz do Chaz na porta.

Ele estava encoberto pelas sombras, por isso não consegui ver sua expressão.

Chaz — Disse. — Por que fez isso?

Ele deu um passo para frente, sendo possível ver seu rosto.

Charlie, que agora não era mais o garoto do beco, para mim (não quis ir saber mais sobre ele, então nem me dei ao trabalho em saber seu nome, só de pensar nele me dá repulsa), saiu da sala e o Chaz ainda continuou perto da porta. O prato de macarrão estava na minha frente perto dos meus pés amarrados, que por azar ainda estavam com a sandália de salto que estava usando na festa, e agora estavam machucando meus pés.

— Você não está na condição de fazer perguntas.

— Não tenho medo.

Ele deu uma risada breve.

— Claro que não tem — Concordou. —, mas você vai entender tudo depois.

— Para quem está trabalhando?

— Não vou responder suas perguntas.

— Ah, muito obrigada — Disse sarcástica.

Chaz se aproximou mais e pegou o prato de macarrão.

— Não vai querer comer? — Perguntou.

— Quero ir ao banheiro.

— Eu sei que não quer.

— Agora você lê a mente das pessoas? — Disse irônica.

— Estou quase lá.

Dei um sorriso falso e então abaixei a cabeça. Quanto menos visse aquele prato, menor seria a minha fome.

N. 3ª Pessoa

— Eu disse, não disse? — Kurt levantou da mesa e empurrou todos os papeis que estavam em cima dela. — Viu? Tudo culpa daquele garoto.

— Kurt, se acalme. — Pediu Sarah.

— Acalmar? — Ele pegou um dos relatórios e o rasgou ao meio. — Agentes da CIA sequestraram minha filha e você me pede para ter calma?

— Rasgar os relatórios não vai adiantar de nada.

— Que se danem esses relatórios, não vamos concluir essa missão enquanto nossa filha não estiver salva. Eu juro que mato aquele garoto!

Sarah sabia que essa seria a reação de Kurt, mas não podia esconder, tinha que contar. Os dois estão se preparando para pegar um avião de volta para Atlanta, a fim de tomar parte da situação.

— Você precisa se controlar. Não pode ficar culpando o Jason por tudo. Ele também está desesperado.

— Agora deu pra ficar do lado dos McCann, Sarah?

— Não, eu só quero que você saiba que se continuar com a ideia de matar o garoto, vai acabar piorando as coisas.

Kurt tentou relaxar, mas por dentro estava fervendo. Não conseguia parar de culpar Jason McCann. Ele tinha o dever de protegê-la, não duvidava de que ele possa ter facilitado tudo.

—•—

Sra McPherson, não disse para você por telefone, mas a pessoa que raptou a Madeline foi o melhor amigo do Jason. Ele não sabia que seu melhor amigo trabalhava para CIA, na verdade, nem Charles Summers sabia, costa aqui — Lucas apontou para o livro e entregou a Sarah. —, que ele descobriu isso há pouco tempo. Parece que alguns pais escolhem treinar seus filhos em segredo.

Sarah folheou o livro e então suspirou cansada. Estava exausta da viagem e ainda se sentia pesada por carregar tantos sentimentos: raiva, surpresa, calma, e muito mais. Kurt estava na sede do FBI revendo tudo que haviam conseguido e já tinham uma noção de onde Madeline poderia estar, estavam planejando exatamente cada detalhe para invadir o local. Mas Sarah preferiu ficar em casa e ouvir o que Lucas tinha a dizer, ela sabia que se ficasse ao lado do Kurt nesse momento ficaria a ponto de explodir todos os seus sentimentos e ela não queria isso.

— Onde está o Jason? — Perguntou.

— Ele está na sede, foi correndo assim que o Lucas ligou dizendo que havia conseguido localizar o local onde a Madeline está. Parece que ela está com um apetrecho escondido na roupa.

— Na sede? — Sarah repetiu já se levantando do sofá.

— Por que a preocupação.

— Kurt não pode vê-lo. Se ele ver o Jason...

— Vai matá-lo. — Completou Lucas se levantando do sofá também e sabendo exatamente para onde tinha que ir.

Jason’s POV

Nicholas estava digitando no computador o mais rápido que podia. Estava acessando mais afundo o apetrecho ao qual se encontra com a Madeline neste exato momento.

— Espera, eu sei o que ela está carregando. — Disse me lembrando. — É um apetrecho de segurança. O pai dela deu para que ela usasse em caso de emergência.

— Ela não o usou.

— Mas você conseguiu localizá-lo.

Nicholas sorriu e voltou sua atenção para o computador. Sai da sala dele e fui até a sala ao lado, onde tinha agentes se preparando para invadir o lugar, na verdade, o lugar é um parque de diversão abandonado. É, as escolhas de local para manter reféns nem sempre evolui.

Entrei na sala e encontrei o Ben separando as armas.

— Nicholas está tentando ter uma localização mais exata. — Disse pegando uma pistola e carregando-a.

— Acho melhor você sair daqui agora — Ele disse olhando sobre meus ombros.

— Por quê?

— O pai da Madeline está aqui.

Olhei para o lado e o vi quase gritando com um dos agentes. Ele realmente estava muito nervoso.

Entreguei a pistola para o Ben e quando ia dar o primeiro paço, ele segurou meu braço.

— Você está louco, cara?

— Há muito tempo. — Respondi indo em direção ao Sr McPherson.

— Vocês tem que fazer algo melhor!

— A vida dela...

— Se forem mais rápidos, a vida dela estará salva em um picar de olhos.

Sr McPherson, acho que não é bem assim que as coisas funcionam. — Falei e ele se virou me encarando.

Assim que seu olhar se encontrou com o meu, sentir uma força enorme no rosto, me fazendo cair no chão e bater numa mesa com várias facas. Uma delas quase caiu em cima da minha mão, por sorte consegui desviar a tempo. Quando ia me levantar, recebi um chute na barriga.

— Segurem ele! — Ouvi a voz do Ben.

Virei lentamente para o chão e cuspi sangue. Levantei meu olhar e vi vários agentes segurando o pai da Madeline.

— Me soltem. EU VOU MATAR ESSE MULEQUE!

— Kurt! — A mãe da Madeline entrou na sala correndo e foi ao encontro do seu marido.

Avistei o Lucas que andou rapidamente até onde eu estava sentado no chão e me ajudou a levantar.

— Você está bem?

— Estou. — Falei limpando minha boca com as costas da minha mão.

— Cara, você tem que parar de ter encontros assim com o pai da Madeline. — Ben disse se aproximando.

Os pais da Madeline não estavam mais na sala, metade dos agentes foi necessário para conter o Sr McPherson. Agora, o que ficaram, estava analisando um mapa improvisado feito pelo Nicholas.

— Pelo menos eu sei que ele é sincero sobre o que pensa de mim. — Disse e o Lucas e o Ben riram da minha desgraça.

(...)

— Cala a boca. — Disse ao Ben que tagarelava o tempo todo.

— O quê? Eu só estou repetindo o que o Nicholas está dizendo. — Falou ajeitando seu dispositivo no ouvido.

— Escute com atenção e depois resuma. — Falei afastando o mato com as mãos.

Estávamos agachados atrás de um carrossel que há muito tempo estava parado, então havia muito mato acumulado nos cantos. Estava com um binóculos olhando tudo ao meu redor e torcendo para que o uniforme que o Nicholas me obrigou usar, estivesse mesmo me camuflando de qualquer dispositivo de segurança que pudesse haver naquele lugar. E o Ben não ajudava em nada repetindo como um robô todas as instruções que o Nicholas falava da sua sala através de um dispositivo de áudio.

— Pela dificuldade de localização, ele acha que pode ser algum lugar em baixo da terra. — Disse Ben com a mão no ouvido.

— Um lugar em baixo da terra — Disse pensando enquanto virava o binóculos por todo o parque. Parei na cara do boneco do Jason de dois metros perto da entrada de uma casa dos horrores.

Espera. Casa dos Horrores. É isso.

— Há uma passagem secreta lá dentro, tenho quase certeza. — Falei passando o binóculos para o Ben.

— Fica a uns duzentos metros de onde estamos — Disse ele para o pequeno microfone em seu uniforme. — Dá para saber se estamos perto por no mínimo duzentos metros? — Ele ficou em silêncio apenas ouvindo e então olhou para mim sorrindo. — Vamos entrar.

Fomos andando em passos silenciosos, tomando o maior cuidado caso haja um dispositivo de movimento pelo local. Eles são agentes da CIA, com certeza têm dispositivos como os nossos, então todo cuidado é pouco.

Entramos no lugar quase que caindo aos pedaços e ligamos nossas lanternas tentando enxergar algo lá dentro.

— Vou ligar...

— Não! — Disse para o Ben, mas já era tarde demais.

Ele apertou um botão, só que ao invés de acender as luzes do lugar, fez um ruído alto e então a casa balançou.

Olhei com repreensão para ele e então quando ia dar um empurrão no Ben, um boneco passou rapidamente ao lado do meu ombro, me dando um baita susto.

— Calma — Ben disse rindo. — É só o Fred.

Haha — Falei sarcástico e então um esqueleto veio lentamente em nossa direção. — Você ligou o brinquedo. Ótimo, não poderia ficar pior.

Assim que disse isso, as luzes começaram a piscar e um barulho horrendo de uma risada maléfica soou por todo lugar, tentando dar um ar de filme de terror. Dei um sorriso irônico ao Ben que segurou o riso continuando a andar na frente iluminando o lado direito enquanto eu iluminava o lado esquerdo.

Do meu lado, uma cama cheia de sangue estava em destaque e então uma boneca caiu do teto cheia de sangue com os olhos revirados. Era impressionante o quanto os bonecos chegavam a ser tão realistas, fomos andando e eu já estava com vontade de matar quem inventou a Casa dos Horrores nos parques de diversões.

Jason — Sussurrou Ben me cutucando fazendo eu desviar a atenção da boneca que parecia ter se mexido na cama. —, acho que você vai querer ver isso.

Iluminei o lugar para onde ele olhava e quase cai para trás.

Na parede tinha uma mensagem escrita com tinta vermelha (acho que não era sangue, né?).

Assur Anhatnom.

Fiquei lendo aquela frase várias e várias vezes.

— Espera — Ben disse colocando a mão no ouvido. — Nicholas disse que perdeu o sinal do apetrecho da Mad.

— Montanha Russa! — Conclui.

— O quê? — Ben disse confuso.

— A frase, está escrito Montanha Russa.

Ben olhou para mim e eu olhei para ele. Juntos tivemos a mesma conclusão. Passamos pela Casa dos Horrores correndo e então do lado de fora do parque vi o que mais temia.

O único brinquedo que funcionava, além da Casa dos Horrores, era a Montanha Russa. E justamente no carrinho da frente, lá estava a Madeline algemada a grade de proteção.


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Notas finais do capítulo

Bom, sobre o blog... Tenho uma prima que topou me ajudar com tudo e uma amiga minha já está passando A Destination Funny para arquivo pdf. Já temos um dominío pronto, só que eu ainda não tenho certeza de que iriei mesmo ativar o blog. Eu estou planejando fazer uma coisa só minha, onde apenas eu possa alterar algo e melhorar o melhor possivel para vocês, só que eu não tenho certeza de que vai dar certo, pois muitas vezes o número de leitores cai por ser dificil acompanhar uma fic em um blog, então não tenho certeza de que vou receber comentários, então não é nada certo, mas caso eu mude de ideia, já está sendo tudo preparado. Qualquer coisa posto o link do blog assim que tiver uma decisão definitiva. Espero o apoio de vocês :)