How Things Began... escrita por RitalinLove


Capítulo 12
"Bons Amigos"?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, suas lindas! Dessa vez foi falta de criatividade mesmo D:
Mas tuuuuudo bem, porque depois que baixou as ideias, já pensei em QUATRO capítulos além desse!
~Eu realmente não gostei desse cap, mas...~



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Acordei relativamente cedo, e dei a sorte de ter sido o primeiro da casa - já que não estava afim de ser pego, você sabe, dormindo abraçado na cama de uma Zebra - . Me desvinculei do seu abraço, com todo o cuidado do mundo para não acordá-lo, e sai de fininho, destrancando a porta - que tínhamos esquecido trancada "ontem" - e desci para a cozinha.


–Hmmm… Vamos ter que ir ao mercado, definitivamente. - Falei para mim mesmo, analisando a geladeira.


Tirei um galão de suco de laranja de lá e quando fechei a porta, senti dois bracinhos me abraçando por trás. Virei meu rosto e… Bom, pfff, claro que era ele:


– Bom dia! - Ele falou me dando um selinho.


– Hmmm, Bom dia… Anjo. - Falei lhe dando um sorriso, me lembrando de nossa conversa na madrugada.


– O que tem para comer? - Ele perguntou enquanto tentava sentar na bancada, provavelmente querendo ficar da minha altura.


Levantei seu corpo - ele era incrivelmente leve - arrumando-o na bancada e ficando entre suas pernas, que rapidamente enlaçaram minha cintura.


– Depois eu que sou gordo, né? - Mostrei uma careta.


– Nhé-nhé-nhé - Ele debochou, infantil - Começou a se vingar agora?


– Oh David, pobre e ingênuo David… - Balancei a cabeça negativamente com falsa tristeza, enquanto acariciava seu cabelo - Quando eu me vingar de você, você vai saber com certeza que é uma vingança. Sabe, eu sou um ser cruel e vil demais, bebê. - Sorri maligno e ele arregalou os olhos.


– Credo… - Ele continuou com a cara de medo e os olhos grandes. Awn, que fofo!


Balancei a cabeça antes que um sorriso se formasse no meu rosto. David era simplesmente adorável demais. Mas ele não precisava saber que eu pensava isso 24h por dia.


– O que vamos fazer hoje? - Perguntei saindo do seu abraço… Hã… "Pernal".


– Não sei… Queria conhecer a cidade. - Ele falou com a voz acriançada, já completamente animado de novo.


– Eu também. - Disse simples - Quando os meninos acordarem a gente sai pra lanchar e visita a cidade, o que acha?


– Yeah, pode ser. - Ele me lançou um sorriso triste.


– Hã… O que foi, David? - Voltei a me aproximar dele.


– Nada… - Ele disse brincando com as mãos.


– Como "nada"? Você ficou triste de repente. O que houve? - Mais uma vez, eu deixei muito na cara a minha preocupação.


– Ér… É sério Pie, não é nada. - Falou e logo em seguida virou o olhar para mim - Mas… Hã… Acho que precisamos conversar…


– Pode falar, David. - Falei enquanto acariciava suas coxas.


Ouvimos o barulho da escada e tivemos que nos distanciar. Chegaram os quatro ao mesmo tempo.


– Madrugaram, foi? - Falou Chuck no meio de um bocejo.


– Todos nós madrugamos, Chuck. - Respondi.


– Você entendeu, Bouvier.


– Uh… Desculpa, a gente estava atrapalhando vocês a se comerem? - Falou Jeff rindo. Eu simplesmente revirei os olhos…


– Uhum, e estava uma delícia, porque não vão passear pra gente continuar? - …Mas David não. E ele falou com a cara mais séria do mundo. Céus!


– Nah, vocês que vão para o quarto. - Jeff continuava gargalhando - Ewww, não façam mais isso na cozinha, caras. Tem comida - ele se virou para mim -, comida DE VERDADE, aqui.


– Ok, vocês estão me deixando enjoados pela manhã, podemos para com isso? - Falou Pat com a mão na barriga, como se estivesse perto de vomitar.


Conversamos um pouco e saímos para lanchar em um café que não ficava muito longe da casa. Como só iríamos começar o trabalho de verdade segunda, decidimos aproveitar o final-de-semana para conhecer São Francisco.


– Ali é Alcatraz. A comida é péssima lá! - David falou, fazendo todos rirem, como sempre, enquanto eles brincavam com a câmera de Patrick.


– Você realmente já foi preso? - Brinquei, enquanto os outros estavam mais em frente.


– Talvez… - Ele sorriu acriançado, me mostrando a língua - Sou um cara malvado, Pie.


– Bem, eu espero que não tenham abusado de você na cadeia, bad boy… Porque você é bonitinho, e se algum daqueles caras se interessassem por você, bem… Você é fraco demais para conseguir impedi-los de qualquer modo. - Zoei, afagando seu moicano arrepiado e saindo correndo em direção aos rapazes com um David furioso atrás de mim.


Coloquei Pat na minha frente, usando-o como escudo, enquanto David tentava me bater, e eu não conseguia parar de gargalhar.


– Não acredito que falou isso, Pierre! - Ele continuava tentar puxar meu braço para eu sair da frente de Pat - que nos xingava fortemente por ter metido-o no meio daquela "algazarra" como ele se referiu -.


– Ok David, - Jeff se meteu, gargalhando sem nem saber o porquê - Porque temos que bater no Bouvier?


– Ei, que história é essa de "vamos"? - Perguntei.


David explicou o bobo motivo e Jeff desenfreou de gargalhar, assim como Chuck, Seb e até mesmo Pat.


– Desculpa, DD, mas eu vou ter que concordar com o Pierre… - Jeff disse passando um braço no meu ombro, como se me apoiasse, e eu desatei de rir da cara de ofendido de David - Você não duraria nada na cadeia.


– Ia acabar virando a puta de alguém muuuito rápido, certamente. - Brincou Seb.


Continuamos a andar, ainda rindo e fazendo piadas e David desistiu de se defender, fingindo estar muito ofendido para se enturmar com a gente.


Resolvemos ir ao zoológico de São Francisco - Seb batendo palminhas, todo animado com isso -. Vimos alguns animais, até David reclamar que estava um pouco cansado (o zoológico era enorme!), e ir na área de banheiros e bebedouro. Fiquei de bobeira com Jeff, Chuck e Pat - já que Seb tinha sumido, com certeza vendo algum bicho estranho que nerds como ele gostam - e decidi ir falar com David.


Não demorei muito pra reconhecer a loirice do seu cabelo, na frente de um dos bebedouros com formato de tigre. Claro que aquilo o fascinava, lógico.


– Olha que graça, Pie! - Ele dizia todo animado apontando para o bebedouro decorado.


– Sim, é lindo. - Falei, olhando para ele, achando graça na sua infantilidade.


– Até parece de verdade, né? Rawwwr! - Ele imitou um tigre tão fofamente, me fazendo rir ainda mais. - Não pareço um tigre? Rawwwr! - Ele repetiu a "rugida".


– Não… - Falei com um sorriso no rosto, fazendo-o formar um bico meigo nos lábios - Tá mais para um gatinho… Mas isso você já era antes. - Ele ficou completamente corado, me empurrando para trás.


– Já não bastava dizer aquelas maldades mais cedo, ainda tem que me zoar de novo, agora? - Ele falou se fazendo de ofendido.


– Érr, David… Não sei se você percebeu, mas eu estava te elogiando agora. - Rolei meus olhos, sorrindo.


– Não muda o fato de ter me zoado mais cedo! - Fiz uma careta quando percebi que ele ia fazer birra.


– Há-há, você VIVE me zoando, David! - Comecei a rir e ele não agüentou segurar a pose de bravo por muito tempo, rindo também.


– Certo, então essa era a sua vingancinha idiota, né? - Falou, cruzando os braços e sorrindo largamente.


– Haha, pare de falar como se não tivesse sido você quem insistiu em eu me vingar. E 'té parece que minha "vingancinha" vai ser baba desse jeito! - Coloquei os braços em volta de seu corpo, pressionando-o para perto de mim.


– Mas você já me ofendeu… - Ele resmungou, ainda de braços cruzados.


– Eu realmente te ofendi? - Falei preocupado e ele fez cara de pensativo antes de enrolar os braços no meu pescoço, sorrindo.


– Não. Qual é, Bouvier, você está perguntando se EU, David Desrosiers, REALMENTE levei uma piada a sério? - Ele começou a rir gostosamente e eu o acompanhei na risada.


– Bem, toda brincadeira tem um fundo de verdade… - Olhei pra cima, com a voz mansa apenas para provocá-lo.


– Nhé-nhé. - Ele zombou antes de me beijar. Fui pego de surpresa e quase cai para trás, mas logo envolvi meus braços mais forte ao redor de sua cintura, enquanto nossas línguas brincavam uma com a outra, e David brincava com os fios do meu cabelo, enrolando-os.


– Uau… Pra que tudo isso? - Perguntei quando descolamos nossas bocas, ainda meio zonzo.


–Porque não? - Ele disse rindo, com a boca bem vermelha pelo beijo, deixando-o ainda mais sexy. Céus, quando aquele garoto não era sexy? - Estou apenas aproveitando que não tem ninguém olhando. - Ele piscou para mim, voltando para onde os meninos estavam, lá longe. Sorri para o nada, e bebi um gole de água.


Daí eu confirmei que o que David tinha dito era quase verdade. Tirando um pequeno fato…


– Sébastien?!! - Gritei quando o vi com os olhos arregalados na porta do banheiro - que ficava de frente para os bebedouros, onde eu e David… Você sabe. -. Ele parecia perplexo demais e tive que estalar os dedos na frente de seu rosto. Ele balançou a cabeça como se tivesse acabado de acordar.


– O QUÊ FOI ISSO?? - Ele questionou.


– Isso o quê? - Me fiz de desentendido. Isso nunca dava certo mesmo…


– O sorveteiro vendendo coco... - Revirou os olhos - O QUE VOCÊ ACHA, PIERRE BOUVIER??! VAI NEGAR QUE VOCÊ E O DAVID ESTAVAM SE AGARRANDO BEM AQUI?


– Érr… Ok, isso pode ter acontecido, por acaso… Mas psiu! - Eu balançava minhas mãos para Seb, no intuito de fazê-lo fazer slêncio...


– A QUANTO TEMPO VOCÊS VEM SE PEGANDO? - E percebi que meu pedido era em vão.


– A uma semana… Agora cala a boca, Lefebvre! - Falei implorando por silêncio.


– UMA SEMANA?? UMA SEMANA E ESCONDENDO ISSO DE NÓS??!!


– Sébastien, pelo amor de Deus, Buda, Alá, Papai Noel e a Rainha da Inglaterra, CALA A BOCA!


– PORQUE VOCÊ NÃO ME CONTOU? - Ok, desiste Pierre, ele não vai parar de gritar.


– TALVEZ PORQUE VOCÊ FOSSE REAGIR FEITO UM ADOIDADO E COMEÇASSE A GRITAR ISSO PARA OS QUATRO VENTOS EM UM ZOOLÓGICO PÚBLICO??!!


– Ai, credo, não precisa gritar. - Certo, eu mato ele de porrada, ou jogo ele no mar para se afogar? - Meu Deus…


– Ok, Seb, pode falar o que quiser, mas é isso aí, a gente está junto, e eu sinto muito se isso te deixa com raiva ou algo do tipo, mas não tem nada que você possa fazer a respeito.- Falei por fim.


– RAIVA? - Ele arregalou os olhos para mim como se eu tivesse falado a maior bizarrice do mundo - Céus, Pierre, eu não estou com raiva! Isso… Isso é FANTÁSTICO! - Ele começou a pular e bater palminhas, ainda mais animado do que quando chegamos no zoológico. - Eu já falei que queria que isso acontecesse!


– Hã… Isso é sério? Você está… Feliz? Pela gente? - Falei, achando aquilo estranho demais, franzindo meu cenho.


– EU ESTOU MAIS DO QUE FELIZ! - Ele voltou a gritar…


– Por que? - Eu estava ficando muito desconcertado.


– Por que? Porque sim, oras! Porque eu shippo vocês, você já sabe disso! - Ele falou pulando em cima de mim e me abraçando. - Opa, melhor te soltar, não quero deixar David com ciúmes! - Ele falou brincalhão e eu lhe lancei um olhar severo.


– Sébastien…


– Ok, ok, desculpa! - Ele falou rindo - Mas porque não me falou antes? - Me deu um soco no braço.


– Porque, bem… Ainda não tem nada concreto demais a ser dito… E, sei lá, nós não queríamos que vocês soubessem ainda… Não sabíamos como iam reagir… E bem, nós somos... érr... bons amigos...- Dei de ombros, mas logo sorri quando lembrei de meses atrás quando David me disse por telefone que achava que nós dois seríamos bons amigos... Mal sabíamos de nada naquela época - E bem, agora que você sabe… Seria legal se guardasse essa informação apenas para si mesmo.


– "Bons amigos", tsc tsc... - Ele balançou a cabeça, negando em brincadeira, logo ficando feliz de novo - Mas é claro que não vou falar! Uau, eu sou o único que sabe! - Ele voltou a bater palminhas e eu rolei os olhos. Acabei rindo, era bom saber que Seb tinha achado aquilo tão incrível. - E eu sempre soube que David era gay. Quer dizer, você até consegue disfarçar um pouco, mas David? Céus, ele é muito…


– Seb! - O cortei antes que soltasse alguma bobagem.


– Certo, desculpe… - Começamos a andar para encontrar os outros meninos - … Sabe se David era gay antes de você chegar? - Revirei os olhos, soltando um suspiro. Ele não ia calar a boca mesmo…


– Não, Sébastien, não sei.


– Eu acho que ele era.


– Que bom.


– Você acha que ele teve algum namorado? Ou vários.


– Não sei, Seb.


– Acho que talvez ele tenha tido algum namorado. Algum cara alto e forte, chamado Carl, que era todo enrustido no ensino médio, até conhecer o David.


– Argh, cala a boca, Sébastien!


–… Te faz ficar com ciúmes pensar nele com o Carl?


– Não.


– Mas você tem ciúmes dele, não tem? Ui, aposto que já ficou com ciúmes dele com Jeff! - Céus, não tinha como tirar a pilha daquele ser? E onde os meninos foram parar que a cada passo, pareciam mais distantes?


– Por que com Jeff?


– Porque eles moram juntos e Jeff vive se agarrando com o David. - Revirei meus olhos mais uma vez. Certo, aquilo era verdade. - Ahá! Você já sentiu ciúmes dele com o Jeff, sim! Eu sabia!


– Tanto faz...


– Eu acho bonitinho. - Ele deu de ombros e eu ri de leve - E ele já sentiu ciúmes de você?


– Eu não sei. Eu não gosto de dar motivos.


– Ah, mas que amor, Pierre! - Ele apertou minhas bochechas e tive que pensar várias vezes que " Seb é meu amigo, Seb é meu amigo." antes que virasse um soco em sua cara - Será que ele é ciumento?


– Acho que vou começar a te dar Ritalina também, ok? - Falei empurrando-o para o lado, assim que avistei os garotos, tomando sorvete como as pessoas civilizados que não somos, e David todo lambuzado, o que me fez sorrir, lógico - Agora cale a boca, sim? - Seb riu, e concordou com a cabeça.



Decidimos andar um pouco mais pelo zoológico e quando chegamos na área das aves, Pat ligou a filmadora. Foi impossível não rir quando ele comparou uma cacatua com o corte de cabelo de David. Mesmo assim, fiz de tudo para fingir que aquilo não tinha sido engraçado.


– Boa tentativa, Pie, mas pode rir! - Ele falou se fazendo de magoado e eu circulei seu pescoço com o braço. Ok, não tinha nada de super intimo naquele abraço, certo? Para olhares externos, eram apenas dois amigos zoando um com o outro. E foi assim que todos os carar reagiram. Todos os caras, menos Seb, que nos olhava como se estivesse vendo a cena mais meiga de um romance - Érr… Pie… Qual o problema do Seb?


Suspirei fundo - Uh… Ele sabe.


– Sabe do que? - David franziu a sobrancelha olhando para mim.


– Sobre… A gente, ér…


– Como? Como que ele sabe? - David estava surpreso, mas não parecia chateado nem nada assim.


– Ele viu a gente nos bebedouros…


– Ah… Ops.


– Está zangado? - Perguntei apenas para confirmar.


– Não, não estou zangado.


– Tudo bem, então?


– Tudo.


– Tem certeza?


– Ér… Sim, eu só estou com vergonha.


– Ah, pode ficar. Isso porque Seb ainda não veio FALAR disso com você… - Ri meio nervoso. Seb sabia constranger alguém. David riu e deu de ombros.


Pat - que estava no telefone - chegou todo animado para nós:


– Caras, caras! Vocês não vão acreditar quem mora em São Francisco e acabou de me ligar! - Ele falava eufórico.


– Não vamos mesmo. - Jeff deu de ombros - Preguiça de pensar. - Todos riram, menos Pat.


– Fala, Pat. Quem foi? - Chuck perguntou.


– A Chloe! - Ele voltou a sorrir largamente.


– Quendiabsé Chloe? - David perguntou, colando uma palavra na outra, fazendo a gente rir. [n/a: "Quem diabos é"]

– Você não conhece. - Pat olhou para nós outros, e todos mantinham a mesma cara de interrogação. - Ah, não me digam que não lembram da Chloe!


– Desculpa, Pat… - Falou Jeff - Mas "Quendiabsé" Chloe? - Soltamos mais uma gargalhada e Pat revirou os olhos.


– Qual é… Chuck! Você tem que lembrar da Chloe… - Ele choramingou e Chuck ficou pensativo.


– Hmm… Ahhh, Chloe, a guria que você perseguiu tanto na escola que ela aceitou ser sua namorada por pena? E depois de uma semana te chutou? - Ah sim, essa Chloe. Putz, por que ele não falou que era a Loira de Farmácia, como a gente costumava chamá-la?


– Aff, ok, essa não é a história verídica, mas sim, esse era o tal boato. Que seja! - Pat falou nervoso e todos começaram a rir.


– Certo… - Jeff disse depois de gargalhar - Que que tem a Chloe?


– Ela mora aqui! E ela me ligou, falando que tinha um festival no Parque de Diversões e me chamou para ir lá!


– … E claro que o pra sempre apaixonado E rejeitado Patrick vai correndo atrás da Loira, sempre que tem chance. - Zoei e ele revirou os olhos.


– Parem de ser estúpidos! Vamos ou não?


– Bom… Eu gosto de Parques de diversão! - Falou David. Os outros riram, mas logo concordaram e nos seguimos para o tal parque para ver a tal loira do tal rejeitado.



[…]


Quando chegamos lá, Pat rapidamente saiu a procura de Chloe e os outros meninos foram para a fila comprar tickets. Eu e David ficamos para trás e isso me lembrou de uma conversa que estávamos tendo hoje de manhã:


– Ah é, David… - Falei como quem não quer nada. Puxa, passar tanto tempo com ele já estava me deixando bastante curioso com as coisas... - O que você queria conversar comigo hoje de manhã?


Ele corou um pouco e desviou o olhar de mim - Ah… é que… - Antes que ele pudesse concluir, Pat brotou do além indo em direção de David.


– David, vem aqui para eu te apresentar uma pessoa! - Ele falou animadamente, puxando-o até um grupo de pessoas que estavam mais a frente. Lá tinha dois garotos e três garotas. Os garotos: um alto e loiro de olhos castanhos e pele amendoada e outro mais baixo (ainda assim, bem mais alto que David) de cabelos pretos e bem curtos com olhos azuis e a pele um pouco mais branca. Uma das meninas era loira de cabelos bem longos e meio cheinha com bochechas rosadas e olhos caramelados, parecia bem simpática, outra, também era loira, mas era perceptível os cabelos tingidos - o que me fez concluir que era a tal Chloe de séculos atrás - tinha os olhos azuis muito chamativos - que a julgar pelo cabelo, podiam muito bem ser de lentes - e era bem magra e alta. A última era muito bonita, tinha o cabelo beeem negro com algumas mechas verdes espalhadas pelos fios médios e era bem branquinha - criando um contraste com seu cabelo escuro - e tinha os olhos esverdeados muito parecidos com os de David. E era justamente ela que Pat estava apresentando para ele.


Me aproximei devagar, e pude notar que ambos os rapazes não paravam de secar David. O mais alto, inclusive, mordia o lábio inferior, sem tirar os olhos de seu corpo - em especial de sua bunda -. Aquilo me fritou por dentro e lancei-lhes um olhar raivoso de repressão, enquanto chagava mais perto de onde Pat, David e a tal garota estavam.


– Alice, esse é David. - Ela sorrio largamente e David a retribuiu - David, essa é Alice. - Eles se cumprimentaram ainda sorrindo. Ok, aquilo estava ficando incomodo… - Acho que vocês vão se dar muito bem! - Finalizou Pat, confirmando o quão desconfortável aquilo estava. Pat percebeu minha presença e deu tapinhas nas minhas costas e a tal da Alice me lançou um breve sorriso, mas David sequer notou que eu estava lá.


Eles começaram a conversar animadamente, e realmente estavam se dando muito bem. Pat deixou-os e foi ao encontro da Loira. Eu já estava passando mal de ver eles notando tudo que tinham em comum um com o outro, então resolvi voltar para onde estavam Seb, Chuck e Jeff, que certamente não iriam me ignorar.


David ficou lá, com a tal morena - que até poderia ser considerada bonita se não estivesse tão interessada nele -, as loiras, Pat e os dois meninos que voltaram a comer David com os olhos.

 De repente não vi nada de "diversão" naquele parque.



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Notas finais do capítulo

Awwwn gente, todo mundo sendo fangirl como o Seb, né? Haha *-*



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