How Things Began... escrita por RitalinLove


Capítulo 11
Traveling


Notas iniciais do capítulo

Gente, queria fazer três observações:
* No outro capítulo, eu falei que a gravadora ficava em Toronto, mas na verdade é em São Francisco, na Califórnia. Já troquei lá. Só avisando pra vocês não ficarem confusas, etc etc...
* Queria muito ter postado ontem (porque era aniversário do lindo do Chuck *-*) mas segunda é o pior dia pra mim. Fico o dia inteiro no colégio, por isso não deu. /: (e provavelmente nunca vai dar segunda-feira, viu?)
* Acho que algumas pessoas já perceberam, mas enfim: A história é SIM baseada no DVD "A Big Package For You". Estou tirando sim muitos acontecimentos (que vocês vão perceber melhor agora, já que a história como banda tá começando só agora mesmo) e falas que os meninos realmente disseram de lá. Claro que a história é criada por mim e é totalmente ficticia (até porque não vivenciei tudo pessoalmente, né :/ rsrsrs)
Enfim, espero que gostem :3



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Estávamos no aeroporto a mais de uma hora. Já tínhamos feito o check-in, e agora era só esperar chamarem nosso vôo. Apesar de ter dito que era desnecessário, meu pai fez questão de nos levar, e aguardava junto com a gente.


Jeff e Seb não paravam de falar, Chuck "ensaiava" (batucava com as mãos na perna) e Pat não desligava sua câmera, filmando tudo ali. Todos conversavam e se divertiam, inclusive meu pai, que não parava de contar piadas. Eu ficava do lado de David - tentando passar-lhe um pouco de tranqüilidade -, que estava muito nervoso. Ele estava calado e tremendo, parecido com o jeito que estava no nosso primeiro show. Mas ele estava mais inquieto ainda, considerando que no caso do show ele já havia feito outros shows grandes no Reset… Mas gravar um CD? Isso era grande demais. Grande demais para todos nós.


– David, vai tomar uma água. - Falei para ele, sem sequer me importar em deixar bem claro minha preocupação.


– Eu tô bem. - Ele disse abrindo um falso sorriso.


– Você tomou seu remédio hoje? - Perguntei olhando em seus olhos.


– Não… - Ele falou envergonhado.


– David…


– Tudo bem, tudo bem! Vou tomar, calma! - Ele falou, abrindo sua mochila e pegando a capsula de tarja preta.


Fiz um sinal para meu pai, mostrando que ia levar David no bebedouro e ele fez um "ok" com a cabeça.


– Você 'tá sentindo o que? - Perguntei enquanto alcançava um copo para ele.


– Hmmm… Só tô meio nervoso… Não dormi muito ontem a noite… - Ele falou enquanto enchia o copo com água.


– Você comeu de manhã? - Passei a mão no seu rosto para ver se estava com febre.


– Hmm… Se eu comesse, iria acabar colocando tudo pra fora… - Ele me olhou fazendo bico e engolindo a capsula de Ritalina.


– David… Não pode ficar sem comer, anjo.


– Eu sei, mas...


– Vamos numa cafeteria! - O interrompi, antes que viesse com mais desculpas.


– Pie… Eu tô bem, só é nervosismo mesmo. Além do mais, tudo em aeroporto é muito caro… Não vale a pena. - Ele disse colocando as mãos em meus ombros, me fazendo olhar diretamente para ele.


– Se você 'tá bem mesmo, vai ficar melhor se alimentando. Desculpa, David, mas não vou deixar que você corra o risco de realmente passar mal. Isso está fora de questão. - Ele sorriu, ainda meio murcho, provavelmente de fome.


– Tá… Aiai, vamos lá, então. - Ele revirou os olhos, sorrindo e me abraçou.


Dei-lhe um beijo na testa e fui em direção aos meninos, que ainda faziam as mesmas babaquices de antes:


– Gente, David não está se sentindo muito bem… Vamos ali num Café, comer alguma coisa.


– Ótima ideia! Estou morto de fome! - Disse Jeff se levantando e levando o resto dos caras com ele. Ok, eu não estava convidando ninguém. Com "vamos", quis dizer "eu e David", mas o que eu poderia fazer? Dizer que eles não fossem porque queria cuidar dele sozinho? Não dava pra fazer isso, infelizmente…


Sentamos em umas três mesas e David já estava com sua comida em sua frente. Ele havia pegado um Muffin e um… Café? Ai meu deus!


– Não! Não! Não! - Falei em desespero, tirando o café de sua mão e pedindo um chocolate quente pra garçonete (que ria daquela cena patética).


David ficou igualmente espantado, fazendo cara de choro.


– Porque não, Pieeeeeeeeeeeeeerre?!! - Ele manhou me olhando incrédulo.


– Por quê? David, pelamor, você vira um perigo com café! Sem falar que você acabou de tomar remédio, e você já sabe que essa não é uma mistura muito boa a se fazer! - Falei enquanto a moça colocava o chocolate com chantilly na frente de David.


– Mas… - Ele resmungou e eu o interrompi.


– E, e você tem que aproveitar o vôo para dormir. Com café, você nunca vai poder fazer isso! - Falei cruzando os braços e ele abaixou os ombros, derrotado.


– Credo, Pierre, virou a mamãe dele, agora? - Zombou Chuck e todos riram… Até mesmo meu pai...


Revirei os olhos e voltei meu olhar para David, que terminava seu lanche.


Os meninos já se levantavam para pagar a comida, quando ouvimos o número do nosso vôo ser chamado pelo alto-falante.


Meu pai se despediu da gente, individualmente e deu um abraço forte em cada um de nós. É, não tinha como negar que meu velho era um cara legal.


– Estou muito orgulhoso de você, Pierre. - Ele falou enquanto me abraçava - Juízo, hein? - Fingi achar seu pedido um absurdo e rimos juntos. Me despedi de longe e entramos no embarque.


Ah! Finalmente entramos no avião. Por pura coincidência - e sorte - me sentei ao lado de David. Pat entrou primeiro, filmando a gente enquanto andava de costas, depois Jeff que sentou ao seu lado. Na frente deles, sentou Chuck e Seb e então, David, de frente pra janela, e eu.


Como eu já esperava, ele ficou observando a paisagem, mas antes mesmo do avião decolar, ele adormeceu. Fiquei observando-o por um tempo e então me virei para conversar com os guys. Ainda tínhamos duas horas de viagem pela frente.


No meio da viagem o resto dos meninos acabaram dormindo (já que o vôo era de madrugada). Aproveitei então, que não tinha ninguém olhando, e fiquei fazendo carinho no David, que dormia angelicalmente. Tudo que eu lembro é que acabei adormecendo entrelaçando meus dedos nos dele.



– Ownnnt, que "bunitim"! - Ouvi uma voz sussurrando, que parecia ser do Jeff, mas continuei de olhos fechados.


– Cala a boca, careca! - Ouvi David do meu lado, confirmando o que eu imaginava. Jeff continuava rindo - Ele tá dormindo, o que quer que eu faça? - Ele falava baixo, mas irritado.


– Cara… Ele tá deitado no seu ombro! - Jeff ignorou o que David tinha dito e continuou rindo sem parar - E vocês estão de mãos dadas! Eu nunca tinha percebido, mas vocês formam um lindo casal…


– Cala a boca, Stinco! Ele deve estar sonhando com alguma coisa… Não tem porcaria de casal nenhum!


– Sei… Deve estar sonhando com você… - Jeff falou sacana.


David deve ter fuzilado ele com o olhar, porque depois desse silêncio, Jeff disse:


– Ok, ok, calma Desrosiers… Tô só brincando, vish! Vou lá no banheiro, fui! - Ouvi os passos de Jeff se afastarem cada vez mais.


David acariciou meu rosto e beijou minha cabeça, fazendo cafuné em meus cabelos. Eu até pensei em dizer que estava acordado, mas depois de receber tanto carinho, preferi ficar beeem quietinho…


– Sei que está acordado. - Ele me surpreendeu, sussurrando em meu ouvido. Droga!


– Como sabia? - Perguntei abrindo os olhos e ele riu.


– Não sabia. - Abriu um sorriso malandro - Chutei e funcionou.


– Como você é sacana! - Falei ofendido.


– Sacana? Sacana é você que fica aí, se aproveitando dos meus carinhos.


– Ué, não posso não? - Perguntei cruzando os braços.


– Haha, é só pedir. - Cessou a risada, me olhando sério - Ham… Obrigado por cuidar de mim hoje mais cedo.


– 'Que isso, David… - Comecei, mas ele me interrompeu colocando o indicador em meus lábios.


– Não, Pie, é sério. Isso é importante pra mim. Eu tô sempre longe da minha família, mal vejo meu pai desde que tinha 12 anos e ele e minha mãe se separaram… - Senti que ele ia começar a chorar e abracei-o rapidamente, bem forte.


– Shiu, Shiuuu… ''Tá tudo bem, David… De nada, anjo. Eu sempre vou cuidar de você, não duvide disso. - Acariciei seu rosto e ele sorriu agradecido.


– Por mais chato que você tenha sido - Ele riu da minha cara -, fiquei feliz por ter se preocupado comigo hoje.


– Hoje? Oh, David, você mal sabe…


Ouvimos a porta do banheiro destrancar - Jeff barulhento como sempre - e nos soltamos. David virou-se para a janelinha do seu lado e eu fingi ler uma revista.


– Acordou, Bela Adormecida? - Falou Stinco, se aproximando de nós.


– Uhum. E você? Deixou o lugar fedendo? - Ele riu sarcástico e foi se sentar. Dei uma olhada no resto do avião e, cara… Todo mundo dormia! Pat até mesmo babava (pena que era ele o dono da câmera, adoraria filmar aquilo) e Jeff, que havia acabado de se sentar, já tinha fechado os olhos.


Virei-me para David, segurando sua mão, fazendo-o olhar para mim, de volta.


– Isso não é de hoje. Eu sempre me preocupo com você. - Sussurrei em seu ouvido, dando um beijo silencioso lá.

Ficamos nos olhando sorrindo um para o outro, curtindo nosso silêncio familiar até que David arregalou os olhos:

– Ai droga! Não paguei a comida lá na aeroporto! - Ele falava desesperado e eu ria sem parar - Para de rir, Pierre! Isso é sério!

– Não é não. - Falei pausadamente - Fica calmo, David, você não assaltou a cafeteria não.

– Como não?

– Eu paguei pra você.

– Sério? - Ele disse espantado como se fosse a coisa mais estranha do mundo.

– Sim. Te ofendi fazendo isso? - Falei, dessa vez mostrando o meu bico.

– Não! - Ele riu - Acho que você acaba de ganhar muitos pontos comigo, pra falar a verdade... - Ele sorriu docemente.


Dormimos de novo, dessa vez, sem mãos dadas. Era uma espécie de "Anti-Jeff".


Depois de meia hora, aterrissamos no aeroporto de São Francisco. Eram 2:30h (que droga de horário pra viajar era aquele?) e nós descíamos para o portão de desembarque, sentindo oficialmente o cheiro estadunidense.


O aeroporto era enorme, então claro que David se perdeu, claro.


– Da próxima vez a gente tem que andar de mãos dadas com ele! - Falou Chuck nervoso. Hmm… Até que não era uma má ideia. Ao menos pra mim…


Rodamos o lugar inteiro e fui encontrá-lo numa lojinha de presentes, olhando bichinhos de pelúcia. Mas precisamente uma zebrinha. Sai em disparada em sua direção e quando me viu, ele simplesmente sorriu, como se nada tivesse acontecido.


– Oi Pie! Olha que gracinha! - Ele disse apontando pra Zebra.


– Linda! - Disse sem dar muita atenção pra ele - Agora você bem que podia dizer onde estava com a cabeça quando decidiu sumir de perto da gente!


– Hã… - Ele colocou a mão no queixo - Eu fiz isso? - David começou a rir.


– Aiai… - Suspirei derrotado, abraçando-o. É, bom, ele era assim mesmo, não adiantava nada eu brigar - Não precisa ficar testando minha preocupação. Já disse que me preocupo muito com você, mocinho!


Saímos da loja e ele fez um bico se despedindo da zebrinha de pelúcia. Ó céus…


Quando finalmente saímos da área de embarque e desembarque, encontramos uma plaquinha escrita "Simple Plan" com um homem simpático de óculos segurando-a.


– Olá meninos! Sou Arnold. Arnold Lanni. Vou ser o produtor de seu primeiro álbum! – Ele parecia super gente fina e nos demos bem rapidamente.


– Oi, eu sou o Pierre, esse é o David, Seb, Chuck, Jeff e Pat, nosso fiel escudeiro. - Falei apontando pra cada um deles.


– Nem precisava dizer! - Ele riu - Vocês são a cara de seus respectivos nomes.


Ele nos levou até o carro e nos ajudou a guardar as malas. Não parava de contar piadas e a viagem foi muito divertida.


– Sabe, eu até poderia ter mandado um motorista buscá-los, mas queria conhecê-los pessoalmente, logo! - Rimos e Jeff fez sinal de que ele era "pinel". Mas é claro que era no bom sentido, afinal, todos nós somos meio - MUITO - malucos.


Chegamos no estúdio/casa e o Arnold nos mostrou tudo: a sala de gravação (era tão linda), a sala, os banheiros (tinham dois), a cozinha e por fim os quartos, que ficavam no andar de cima… Eram dois quarto apenas, com uma cama de beliche e uma de solteiro em cada um deles.


– Gostaram? - Ele nos perguntou.


– Sim! - Respondemos todos juntos animadamente. Tanto fazia o tamanho, aquilo era incrível demais!


– Hêhê, é bom que tenham gostado mesmo, pois vão ter isso aqui como casa durante um booom tempo! - Ele falou risonho.


– Quanto tempo, mais ou menos? - Perguntou Jeff.


– Depende de quanto vão precisar para gravar o CD completo. Isso varia muito. Quer dizer, vão querer um álbum rápido que seja uma porcaria ou um demorado que fique perfeito?


– Demorado, lógico! - Respondemos novamente juntos. Aquilo estava ficando estranhamente engraçado.


– Foi o que eu pensei! - Ele riu de novo - Bom meninos, talvez seja bom que descansem, sei como a viagem foi cansativa, com esse horário e tudo mais… É bom que tenham energia para quando começarem a trabalhar de verdade! Amanhã vou apresentá-los ao resto da equipe. Até mais! - Arnold disse, se despedindo.


Assim que ficamos sozinhos, Pat ligou a câmera, Seb, eu e David fomos explorar o lugar e Jeff e Chuck correram pra cozinha. No meio da bagunça, ouvimos Jeff gritar:


– Peraí, que vai ficar com a cama de solteiro? - Ele terminou de falar e saiu correndo em direção ao quarto, com Chuck e Pat atrás, disputando a cobiçada cama. Nós três rimos e fomos de volta a sala de gravação… Cara, aquilo era incrível. Só de ver aquele zilhão de botões que eu nem imaginava pra que serviam, me deu um calafrio. Um calafrio bom, lógico.


Depois de nos impressionamos com o tamanho daquela sala subimos as escadas em direção aos quartos. De um lado, podíamos ouvir (e ver) os três lutando pela cama, um em cima do outro, se esmagando.


– Eles tem alguma noção de que tem outra cama de solteiro aqui no outro quarto e um deles poderia ter pegado? - Seb falou, e no mesmo instante eles se calaram (não por muito tempo) e correram em direção ao quarto da frente, que era onde a gente tinha entrado. Antes que eles pudessem pisar lá dentro, David fechou a porta com tudo, trancando-a bem na cara deles. Eu e Seb rimos horrores enquanto eles três xingavam sem parar.


– Certo, já que somos seres humanos civilizados, quem vai ficar com a cama? - Disse Seb.


– Eu não me importo de ficar no beliche, desde que seja na parte de baixo. - Falou David. Achei uma ótima ideia ele ter falado isso: Além do fato de ele ter problema na coluna (e o beliche só piora, nesse caso), eu morria de medo de David despencar de lá de cima. E a julgar a pessoa que ele é, as chances de isso realmente acontecer eram enormes.


– Ok então, Seb, você fica lá em cima. - Falei, me jogando na outra cama e David me olhou rindo, pensando claramente que eu era um folgado.


– Oras, e porque VOCÊ não fica, Pierre? - Seb me perguntou emburrado.


– Por que? Porque eu sou o maior de nós três, se eu cair de lá de cima posso acabar causando um acidente muito maior! - Disse com a desculpa mais idiota que consegui encontrar.


– É outra forma de ele dizer que é gordo! - David riu, me provocando e eu lancei-lhe um olhar desafiador.


– Hunf, tá bom… Mas pra mim isso é só uma desculpa esfarrapada pra ficar na cama boa. - Sébastien disse subindo a escadinha para a sua cama. Eu e David rimos. Claro que ele estava certo!


Em poucos minutos, Seb já roncava. É, estávamos muito cansados mesmo. Apaguei a luz e fui me deitar. Fiquei olhando para o teto, quando ouvi um "psiu" vindo da cama de David. Me virei pra ele e pude ver um sorriso lindo naquele rosto perfeito.


– Diga. - Sussurrei, sorrindo de volta. Ele bateu a mão na cama. - O quê?


– Vem aqui. - Ele falou com a voz meiga de criança, que eu tanto gosto.


No mesmo instante me levantei e deitei-me ao seu lado, acariciando seu rosto.


– Não vai se vingar de mim? - Ele riu.


– O que você fez agora? - Carreguei no "agora" para provocá-lo e ele revirou os olhos.


– Desde a casa do Seb você está me devendo uma vingança, e agora também. - O olhei confuso, franzindo o cenho e ele percebeu que eu não estava entendendo - Ai, na casa do Seb eu disse que você sempre faz coisa errada e agora disse que você é gordo. Não vai se vingar? - Ele brincava riscando desenhos abstratos no meu braço.


– Quer que eu me vingue? - Levantei a sobrancelha.


– Não é o que estou dizendo, mas você disse que faria. - Ele falou em defensiva.


– Hmm… Eu até pensei nisso… - O olhei mostrando os dentes - Mas você realmente pensa isso de mim?


Ele provocou fingindo que tinha que pensar pra responder, e depois enlaçou meu pescoço me dando um selinho.


– Claro que não.


– Então pronto.


– Mas vai deixar por isso mesmo? - Ele dizia insistente.


– David… Haha, olha, anjo, mais tarde eu me "vingo" de você, se é o que você quer. Mas não agora.


– Tudo bem, então. - Ele sorriu agradecido.


– Você é estranho… - Falei sério e logo em seguida nós dois rimos.


– Hmmm… Eu gosto disso… - Ele falou se espremendo no meu tórax.


– O que? De ser estranho?


– Não seu bobo! - Ele riu - Do jeito que você me chama… Quando me chamou assim pela primeira vez, quando me acordou pra me esconder no seu banheiro, eu me apaixonei por esse apelido. É legal que continua me chamando assim… - Ele falou todo bobo, todo lindo.


– Você está falando de eu te chamar de "anjo"?


– É…


– Mas David, seu idiota, é o que você é! - Falei rindo da sua fofurice.


– Nossa, quanto carinho! - Ele disse sarcástico, se afastando de mim.


– Ah, mas isso eu tenho de sobra! - O abracei de volta pra meu corpo.


– Tô vendo… - Ele disse se encolhendo em mim, mais uma vez, me fazendo rir.


– Enfim, mas é isso que você é.


– O que? Idiota?


– Haha, também… - brinquei e ele fez bico - Não, David, "anjo". Você é um anjo.


Ele me beijou e mais uma vez pude adormecer com ele nos meus braços.




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Notas finais do capítulo

Obrigadinha, suas lindas ♥
Obs.: Outra coisa, só pra deixar beeeem claro, a história começou se passando em 1999, quando a banda começou. Agora está nos anos 2000. O Pierre e o Chuck tem 21 anos, o Jeff tem 22, o David e o Seb 19 (owwnt, novinhos rsrs).
;*



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