Perdida Em Seu Olhar - (Finalizada) escrita por Eu-Pamy


Capítulo 16
Capítulo quinze -O nascimento da minha 3ª sobrinha


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Capítulo quinze. – O nascimento da minha terceira sobrinha.


Os dias se passaram, e logo, os dias se tornaram semanas e as semanas se tornaram meses. Eu estava pegando a roupa do varal, quando escutei o telefone tocar. Corri para dentro de casa e quando atendi, uma voz conhecida me deu uma bronca.

– Mas que demora! Você pensa que eu tenho o dia todo menina? – Disse minha tia Carmem, a irmã da minha mãe.

Eu sorri.

– Tia? – Ao contrário da minha mãe, ela não me odiava. – Que surpresa!

Ela riu.

– Você sabe que eu adoro fazer surpresas. – uma pausa. – Bom, meu amor, como você está? Sua mãe me disse que você está um pouco irritadiça, o menino está te irritando?

– Ela disse o que? Bom, não, claro que não tia. Eu o adoro.

– Jura? Que bom ouvir isso. Bem que eu imaginei que a sua mãe estava exagerando...

– E como você está tia? – Mudei de assunto.

– Ah, querida, eu estou ótima e mesmo que não estivesse, ainda assim eu estaria bem, porque pelo menos estou viva.

– E como está a Karina?

– Namorando. – Essa não era a resposta que eu esperava, mas se tratando da minha prima, tudo bem.

– E quem é dessa vez? – Perguntei desinteressada, só para puxar assunto.

– O filho de um velho amigo meu. Você não conhece. O importante é que dessa vez, pelo menos, o menino parece ter a cabeça no lugar.

– Isso é bom.

– É sim. Muito bom.

– Eu não reconheci seu número. Você mudou de telefone?

– Eu não estou telefonando de casa.

– Ah é?

– Sim. Estou telefonando da casa da sua irmã.

– Sério?

– Sim.

– Hn. E quem mais está ai?

– Poucas pessoas. Só mesmo eu, a sua mãe, seus tios, a sua madrinha e alguns antigos visinhos. Estamos aqui desde a semana passada. Sua irmã queria uma recepção discreta, não queria fazer o nascimento virar um grande evento.

– E como ela está?

– Está ótima, linda e muito saudável.

– E o bebe?

– Também.

– Ele já nasceu?

– Há três dias. Sua irmã voltou para casa hoje... Pensei que você já estava sabendo.

– Não. Eu imaginei que já tivesse nascido, mas não tinha certeza. E então, é uma menina ou um menino?

– Uma menininha. Ela é tão linda Susan... Igualzinha a mãe. Parece um anjo com aqueles olhinhos castanhos. Eu quase chorei quando a vi pela primeira vez. Tão pequena e tão perfeita... Adorável.

Meu coração acelerou.

– Fico muito contente em saber disso, tia. – Falei sincera. – Não vejo a hora de encontrá-la.

– Então, é sobre isso que eu queria falar. Eu mandei umas fotos da bebe para o seu e-mail. Claro que a sua mãe não pode nem sonhar que eu fiz isso... O Kevin foi o meu cúmplice. Nem a sua irmã sabe disso. Estou me sentindo como uma espiã, passando informações governamentais secretas para terroristas.

Eu sorri.

– Obrigada por fazer isso.

– Eu fiquei com pena de você, querida. Fiquei sabendo que a sua mãe te proibiu de vir para cá, por causa... Bem, você sabe por quê.

– É. Ela acha que tem esse direito, só porque pela primeira vez na minha vida eu estou fazendo as coisas do meu jeito; mas eu não me importo. O azar é todo dela. É ela que está perdendo uma grande oportunidade de se aproximar de uma filha maravilhosa. Eu sei o meu valor, pena que ela não.

– Eu nunca entendi o motivo de tanta amargura...

– Também não. Desculpa, eu sei que ela é sua irmã, mas a verdade é que ela é completamente louca.

Ela riu pesadamente.

– Querida... – Suspirou. – imagino que você esteja sofrendo. Sei como você queria estar do lado da sua irmã nesse momento.

– Nem tanto, tia Carmem. Acho que não é o momento certo. E não digo isso por causa da minha mãe, é mais por mim mesma. Você sabe que a minha irmã e eu nunca fomos tão próximas assim... Ela só é minha irmã no papel, porque na vida real as coisas são bem diferentes. Mesmo assim, eu desejo toda sorte do mundo para ela e para a sua família. Eu a amo muito, apesar de tudo.

– Isso é muito bonito, Susan. Mesmo assim... É uma pena. Se o seu pai estivesse vivo, tenho certeza que tudo seria diferente.

Fiz uma pausa, respirando fundo. Sempre me emocionava quando lembrava do meu pai.

– Por favor, tia, mande um beijo para o Kevin e para a minha irmã. Diga que eu estou feliz por ela e que desejo que nós duas possamos nos ver logo. E diga para as meninas que eu estou com saudade.

– Eu direi. As meninas ficarão felizes de ter noticias suas, elas são muito apegadas a você.

– Eu também gosto muito das minhas sobrinhas, e acredito que vai ser igual com... Hey, qual é o nome da bebe?

– Ana Paula. Ela nasceu com quase quatro kilos, acredita?

– Nossa, ela é grandinha. – Eu ri. – Estou até imaginando a cara do Kevin, ele deve estar nas nuvens.

– Está sim. Não tem nada nesse mundo que possa tirar aquele ar orgulhoso de paizão do rosto dele. Chega ser quase insuportável. Não tem ninguém nessa cidade que não ficou sabendo que ele iria ser papai novamente. Você sabe, mesmo com toda aquela pose de “homem de negócios”, no fundo, ele é como qualquer outra pessoa.

– Fico feliz por ele.

– É. Agora só falta você, em moça! Está na hora de ter um filho. Ou você não pensa nisso?

Olhei para os lados para ver se o Lucas não estava por perto.

– Está louca? Eu acabei de ‘adotar’ uma criança de nove anos! Não tenho condições para pensar nesse tipo de coisa. Até porque, quem iria ser o pai?

– Ah filha, com esse mundo moderno, as mulheres não precisam mais de homens para ficar grávidas. É só ir em uma dessas clinicas e ‘comprar’ o seu próprio bebezinho. É simples, tudo o que você precisa fazer é deitar em uma mesa e deixar o resto com a ciência... – Ela riu. – Meu Deus, esse mundo está perdido mesmo. Onde é que vamos parar? No meu tempo, as mulheres tinham que batalhar muito para conseguir um bom partido, e veja só agora. Isso é o cúmulo. Como é que chamam mesmo isso? Gravidez artificial? Gravidez em vidro? Semente implantada? Como é mesmo?

– Eu não lembro, mas sei do que você está falando.

– E então, porque você não pensa nisso? Pode ser uma boa idéia.

– O problema não é esse, tia; o problema é que eu não tenho condições para arcar com mais despesas. Se eu tiver um filho agora, será o mesmo de assinar a minha falência, e como eu vou fazer para alimentar essa criança? Pedindo esmola na rua e tendo o parto perto de um bueiro?

– Credo. Que papo estranho. – Fez uma pausa. – Tudo bem, a vida é sua. Bom, agora eu tenho que ir, querida. Vamos visitar o bebe no hospital.

– Ta bom. Obrigado por lembrar de mim.

– Só estou cumprindo com a minha obrigação. Tchau querida. Fica com Deus.

– Você também tia.

E desligou o telefone. Fiquei alguns minutos com o telefone no ouvido, escutando o chiado do telefone, até escutei passos descerem as escadas, então devolvi o aparelho para a estante e olhei para o menino todo sujo de tinta que me encarava.

– Oh, me Deus, o que aconteceu com você? Por acaso, você acabou de participar de uma guerra de tinta no seu quarto sem eu saber? – Ele sorriu e se aproximou de mim.

Passou a mão na bochecha, tentando limpar a mancha azul.

– Não... Eu só estava pintando um quatro e sem querer me manchei.

Coloquei as duas mãos na cintura.

– E quantas vezes você “sem querer” se manchou para conseguir ficar nesse estado? Está parecendo um palhaço, com o rosto todo pintado. – Ele riu.

– Você acertou.

Sentei-me no sofá e liguei a TV. Ele ficou em pé.

– Acertei o que? – Perguntei meio distraída.

– É que você disse que eu estou parecendo um palhaço, e era isso que eu estava pintando.

– Você estava pintando um palhaço?

– Sim.

Sorri.

– Juro que eu não sabia.

– É... – Ele andou até o banheiro e ficou um bom tempo lá. Quando voltou, seu rosto estava limpo. – Eu escutei o telefone tocar... – Falou.

– Eu atendi. Era a minha tia.

– Sua tia? – Questionou confuso. Provavelmente estava estranhando o fato, porque eu jamais recebia telefonemas de parentes. Ele se sentou no braço do sofá. – Alguma notícia ruim?

Olhei para ele.

– Lembra que eu te disse que a minha irmã estava grávida? – Ele assentiu. – Então, o bebe nasceu. Ela ligou para me avisar.

Seus olhos brilharam.

– Sério? Que legal! Ela nasceu quando? Qual é o nome dela? Como ela é?

– Hey, rapazinho, se acalma. E primeiro, quem foi que te disse que é uma menina? Você não estava escutando a minha conversa, não é?

Ele deu de ombros, sem alterar a sua expressão alegre.

– Foi só um palpite. Mas então, como ela é?

– Bom... Eu não sei. Minha tia disse que ela lembra a minha irmã, mas eu não sei bem o que isso quer dizer. De qualquer modo, ela me mandou fotos.

– E onde estão?

– No computador. Você quer ver?

– Sim, quero sim.

Desliguei a TV e subi as escadas, caminhei até o meu quarto, ele estava bem atrás de mim, peguei o meu velho notebook de cima da estante e me sentei na minha cama. Abri o aparelho e comecei a digitar. O Lucas se sentou do meu lado, olhando para a tela do computador. Entrei no meu e-mail e depois procurei as fotos.

– Aqui... – apertei na mensagem e esperei carregar. Depois abri as fotos. – Nosso... – Falei quando vi a imagem da doce criança. Ela era tão pequena e tão branquinha... – Ela é tão linda...

Ele esticou o pescoço para ver melhor.

– É mesmo... Qual o nome dela?

– Ana Paula.

– Combina com ela.

– É verdade.

Ficamos encarando a foto por um bom tempo. Minha tia havia me mandado três fotos da minha sobrinha. Em todas elas ela estava dormindo, enrolada em uma manta bem quente, que deixava apenas sua cabecinha a mostra. Ela era a imagem perfeita de um anjinho, assim como minha tia havia me dito.

– Você está com fome? – Perguntei, depois que a minha barriga roncou. Ele fez que sim com a cabeça. Entreguei o notebook para ele e então me levantei. – Eu vou fazer o almoço. – Falei, ele continuou encarando a imagem na tela. Saí do meu quarto e desci as escadas, indo para a cozinha. – Pelo menos, parece que ele gostou dela. – Falei para mim mesma, sentindo algo estranho se formar dentro de mim, uma sensação ruim e desconfortável, que me fazia lembrar algo muito parecido com... raiva?

Aquela foi a primeira vez que me senti daquela maneira, e obviamente, não foi a última. Por toda a minha vida, ou melhor, por toda a minha eternidade, eu estava fadada a me sentir assim, talvez essa seja a minha maldição. Sempre que alguém ameaça quebrar o laço que une nossas duas almas, tentando nos separar, sinto o ímpeto de acabar com a vida desta pessoa, crescer dentro de mim, do mesmo modo como uma leoa se sente no dever de proteger o seu filhote quando sente que o mesmo corre perigo, eu me sentia em relação ao Lucas. Não me orgulho de sentir o que sinto, mas entenda, ele é tudo o que eu tenho, ele é a minha vida e a minha obsessão, e ninguém – eu disse: NINGUÉM – tem o direito de nos separar.

Porque se isso acontecer, eu vou morrer.



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Notas da autora (leitura opcional)

Primeiramente, olá, e obrigado por ler a minha história.

Bom, estou muito animada com essa fic, além de estar incrivelmente inspirada. Como a história está começando a tomar um caminho incerto e como eu acredito que por causa da minha mania de misturar centenas de idéias e fatos em textos não tão claros, eu tenha deixado brecha para algumas dúvidas, eu decidi que está na hora de explicar algumas coisas. Portanto, abaixo vocês encontrão curiosidades e explicações sobre a fic, para que assim, ninguém mais tenha dúvidas. Confesso que quando eu escrevo, de tão animada que eu fico, acabo esquecendo de explicar algumas coisas, mas tenho consciência que isso não é legal, além se deixar os leitores confusos.

Daqui para frente a história tende a mudar bastante. Afinal, o futuro estará batendo na porta, e ninguém pode ignorar isso. Estarei explicando tudo agora, porque acredito que não terei outra oportunidade de fazer isso. Ah, e não, eu não vou contar nada que já não tenha sido trazido á tona na história. Portanto, segurem essa curiosidade! (risos)

Fatos e curiosidades:

– No começo, bem no começo mesmo da fic, eu disse que o Lucas havia vindo para o Rio para participar de um concurso de pintura. Bom, como vocês devem ter imaginado, ele não ganhou a bolsa. Mesmo dando o seu melhor, ele ficou em décimo nono lugar, e ganhou apenas uma pequena medalha simbólica. A vencedora foi uma menina que era quadro anos mais velha que ele, que por coincidência ou não, era parente de um dos jurados.

– Eu não me lembro de ter dito isso, mas o nome da irmã da Susan é Rosane Cllaus, apelidada pelos íntimos como “Rose”. Ela é mais nova que a Susan, e não se parece nem com a mãe e nem com a irmã. Talvez, se pareça mais com o pai. Ela é morena (na pele e no cabelo), tem olhos castanhos, um nariz fino demais e altura mediana, como a mãe. Seus cabelos são compridos, fazendo todos que não a conhecem, pensar que é por causa da sua religião. Tem um temperamento calmo, apesar de perder o controle com facilidade. Não é muito confiável, mas tem muito amigos. No momento está à procura de um emprego. Está casada desde que terminou o terceiro colegial. Ama seu marido mais do que a si mesma e é uma mãe devota, que é capaz de qualquer coisa para a felicidade das filhas. Tem seus defeitos como qualquer outro, mas no contexto até que é uma boa pessoa.

– A mãe e o pai da Susan se conheceram na escola. Os dois estudaram juntos na mesma sala desde a sesta série. Silvia, a ‘megera’, não era uma aluna exemplar, na verdade, pouco era percebida, ao contrario de Damião, o pai amoroso, que era atacante do time de futebol, e um dos rapazes mais desejados na época pelas outras meninas.

– O carro que a Anabela estava dirigindo no dia do acidente teve perda total e foi vendido para o ferro velho, e o dinheiro foi depositado na conta do Lucas.

– Na conta do Lucas, Anabela deixou quase oito mil reais, resultado de muito esforço e trabalho duro. Ela trabalhava como bibliotecária, e nos finais de semanas fazia bicos como diarista em casas de famílias.

– Silvia e Mateus (o padrasto da Susan) se conheceram de uma maneira um tanto peculiar. Eles estavam em uma avenida, cada um dirigindo o seu carro, quando o farol fechou, Silvia brecou em cima da faixa, Mateus estava em seu carro logo atrás e como estava distraído conversando no telefone, acabou batendo na traseira do carro da ‘megera’. Imagine só o barraco que a ‘dama’ não fez por causa disso... A tradução foi que depois de muitas audiências, advogados, pagamente de indenização e o iscambau, eles se apaixonaram. Bem romântico, não? (risos)

– O desejo de pintar que Lucas tem, nasceu depois que a mãe dele o levou para conhecer uma exposição de um artista nacional que estava tendo no museu da cidade. Quando o menino de seis anos viu aquelas pinturas estranhas, grosseiras, de formatos desconhecidos e cores fortes, se viu completamente encantado. Foi “amor à primeira vista”. Desde então ele dedica à vida a arte, vendo em todos os cantos imagens ‘pintáveis’. Ele é o que chamam de “destinado”. Um talento nato, que com o tempo deve ser aperfeiçoado até chegar à perfeição.

– Antes de namorar o Rogério, Susan teve mais três relacionamentos. O primeiro quando ainda era estudando, um namoro inocente com o colega de sala, com quem perdeu a virgindade. Mas o amor desapareceu quando o menino se assumiu gay. Um fim trágico para um relacionamento tão bonito. O segundo relacionamento sério que teve na sua vida foi com o seu professor de história, ela estava no terceiro colegial quando o namoro começou. Ninguém jamais soube disso, somente Anabela, sua leal confidente. Infelizmente, o professor era casado e depois que descobriu que sua esposa estava grávida, não teve mais tempo para brincar de casinha com a ‘aluna’. Susan sofreu muito por causa disso, mas o tempo acabou cicatrizando essa ferida. O terceiro, foi anos depois, com um carinha da sua faculdade. Ele fazia medicina e ela jornalismo. O único problema era que ela não gostava dele de verdade, por isso depois de três meses juntos, decidiu que não era certo enganar o rapaz, então abriu o jogo, o que mais a surpreendeu fora a reação do carinha. “Idaí? E desde quando precisamos gostar um do outro para namorarmos?” Ele falou com a maior sinceridade, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. É evidente que não deu para seguir com o namoro depois dessa revelação.

– Depois de terminar o colegial, Susan ganhou uma bolsa em uma ótima faculdade da região, surpreendendo toda a sua família e até mesmo ela própria.

– Susan nunca disse isso para ninguém, nem mesmo para a sua amiga Anabela, mas por toda a sua adolescência ela achou que fosse assexuada, porque não se sentia atraída por ninguém. Foi assim até pouco depois dos seus quinze anos.

– No começo, a fic se passa no ano 1999. Quando eu postei, não era essa data, mas recentemente eu decidi trocar, então se em algum momento da estória a data não bater com essa, é porque eu ainda estou me adaptando.

– Eu (a autora) moro em SP, mas gosto de escrever histórias que se passam no Rio de Janeiro, então caso eu diga alguma besteira, por favor, me ignorem. Os meus personagens podem ou não ter sotaque carioca, isso vai da criatividade de cada um. Acho que todos sabem disso, mas é bom dizer que todos os telefones e os endereços que eu escrevi, são falsos. Eu inventei na hora, portanto, não me faça a babaquice de ligar para os números aqui citados, ok?

– Eu cometo muitos erros de português, porque não gosto de ficar lendo e relendo o que eu escrevo. Acho isso insuportável.

– A casa da Susan é alugada. O dono do imóvel, um velho chato e ranzinza chamado Lionel, não gostou nada de saber que ela teria que ‘abrigar’ uma criança, mas mesmo assim ele acabou ‘cedendo’, depois de é claro, quase dobrar o aluguel.

– Quando Susan estava desempregada, ela se sustentou com as economias que havia juntado quando ainda era solteira e fazia faculdade.

– Silvia e Mateus estão juntos há quase sete anos.

– Silvia tem quarenta e oito anos, e trabalha como contadora em um escritório contábil, e Mateus é dono de duas farmácias.

– O pai de Susan morreu com vinte e oito anos.

– Quando a Susan tinha um ano e meio, antes da Rose (sua irmã) nascer, Silvia teve um abordo natural.

Bom, isso é o que eu me lembro. Se vocês tiverem mais dúvidas, é só me perguntar que eu respondo. Beijos.



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