A Profecia De Nyx escrita por Cassandra_Liars, Gaby Black


Capítulo 7
Capítulo 6 - Caça Bandeira




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/252421/chapter/7

P.O.V Mirely

Não é permitido matar? De verdade? O cara-cavalo disse isso mesmo? E eu achando que eu podia matar… Certo, quem é o idiota que não sabe que não pode matar? Não estamos em nenhum Jogos Vorazes, gente! (por mais que eu gostaria de poder matar um ou dois meio-sangues idiotas, principalmente aquele idiota do chalé de Hades. Quem ele pensa que é? Se intrometendo onde não é chamado… Fazendo gracinhas… Só não tinha o matado ainda porque não tivemos uma oportunidade de ficar sozinhos) A verdade era que as pessoas no Acampamento Meio-Sangue, todas sem exceção, estavam me irritando.

Até mesmo meus irmãos do chalé de Ares estavam me dando nos nervos. Eu não podia ter competição com ninguém. Eu era a valentona sozinha. Não podiam existir pessoas mais fortes do que eu.

Além do que, ainda não tinha acreditado muito em deuses gregos vivos e achava que tudo não passava de uma pegadinha estúpida de mau gosto.

Eu poderia matar o acampamento inteiro, mas minhas prioridades no momento eram Austin e Steve.

Por falar em Steve, eu já contei que ele é do chalé de Afrodite? Sim, a deusa da beleza, maquiagem, rosa e frufru. Eu sempre suspeitei de que ele era gay.

Agora eu tinha uma espada e um escudo nas mãos. Eu não usava armadura como o resto das pessoas uma vez que nenhum se encaixava no meu corpo e ninguém brigou quando eu disse que não ia usar nada. O capacete com o penacho azul estava na minha cabeça e ocasionalmente pendia para frente, caindo nos meus olhos. Era claro que nada daquilo incomodava como o uniforme do time de luta incomodava e eu sabia que ia acabar me dando bem.

Atravessar o rio, lutar com o maior número de pessoas possível, pegar a bandeira e atravessar o rio de volta. Você acha que consegue, pirralha? As palavras de Clarisse La Rue, minha suposta meio-irmã e conselheira do chalé de Ares, ecoavam na minha mente. Se eu achava que conseguia? Não estaria correndo para o rio se achasse que não.

Saltei uma raiz no chão e continuei correndo, avançando no meio da floresta e me desviando da vegetação.

Tudo estava indo perfeitamente bem. Não tinha encontrado ninguém ainda.

O rio estava a vista. Eu tomei impulso e saltei sobre ele, caindo do outro lado de joelhos e machucando os mesmo, mas pelos estava completamente seca.

Xinguei baixinho, maldiçoando o mundo por causa dos meus joelhos ralado, mas não demorei a me por de pé. E, foi nesse exato momento em que o vi.

_Austin… - resmunguei, dando um sorriso maldoso de orelha a orelha.

_Olá. – ele respondeu de volta. – Conseguiu achar a saída da enfermaria? - ele ironizou.

_Ha há ha – disse, sem humor. – Não engraçado. Mas, sim, eu achei a saída. Só para vir aqui e quebrar os seus dentes.

Foi a vez dele rir.

_Não brinque comigo.

_Eu não pretendo brincar. Quero mesmo é brigar.

E eu ataque, desferindo a espada sobre ele com um grito de guerra ensurdecedor. Mas, Austin me surpreendeu ao demonstrar agilidade, também empunhando uma espada e a colocando na frente do corpo a fim de evitar a minha.

As espadas em contato fizeram um barulho de metal contra metal.

Nossos rostos estavam próximos enquanto ambos tentavam forçar a própria espada para cima um do outro.

Logo percebi que éramos uma dupla perigosa para quem quer que estivesse ao nosso redor. Quer nos fossemos inimigos quer fossemos amigos. Nossas personalidades fortes não podiam ser colocadas lado a lado.

Mas lá estamos nós, lutando como se um pudesse ser o vencedor, ao passo que eu mesma sabia que isso não aconteceria. Nós lutaríamos eternamente, sem nunca conseguir saber qual de nós era melhor.

Isso é claro, só valia para quando estamos sozinhos.

O que não era o caso.

Vi a garota loira passar por mim, pendurada ao cipó como um macaco, e então senti a força na espada diminuir. Tanto eu quanto Austin tínhamos parado de lutar para ver quem era a louca que achava que podia dar uma de Tarzan.

Ela parou do outro lado do rio, olhou em volta, quase sem acreditar que ainda tinha todas as partes do corpo no lugar, então virou para trás e acenou para nós.

_Bom, enquanto o casal de pombinhos briga, eu vou pegar a bandeira, ok?

_Não somos um casal! – e eu disse e minha voz fez corou com a voz irritada de Austin.

A loira apenas riu. Ela estava abusando da sorte…

Cerrei o punho, tencionando um soco, mas ela estava do outro lado do rio, o que me impedia de atingi-la.

_Não fiquem bravos! – ela exclamou, sorriu para nós, acenou mais uma vez e saiu em disparada para o lado oposto ao que estamos eu e Austin. E, devo admitir, ela era a corredora mais rápida que eu já tinha visto na vida. Eu quase podia ver asinhas em seus pés.

Eu e Austin nós entreolhamos uma última vez antes de seguirmos caminhos opostos, desistindo de lutar e correndo atrás das bandeiras dos nossos respectivos grupos rivais.

Garota loira com sorriso de ladra. Acrescente a minha lista de Quem eu gostaria de matar hoje.

A loira e Austin me irritavam. Mais até que Steve, mais até que os deuses gregos em geral. E isso não era pouca coisa.

Mas, às vezes, e como a vida dá voltas e voltas, eu odiava as pessoas que seriam meus futuros melhores amigos.

É impossível saber com quantas pessoas eu lutei e derrotei antes de chegar finalmente a bandeira vermelha cor de sangue e a erguer em um sinal de triunfo. Então, voltei a correr e cheguei ao rio, da margem do time vermelho. Tudo o que eu tinha que fazer era atravessar o rio e nosso time teria ganhado.

Mas, junto nesse momento eu vi quando Austin vinha com a bandeira azul em mãos, na outra margem. Estávamos igualmente perto de ganhar. E um agora encarava o outro, eu mostrando os dentes ocasionalmente, mostrando que defenderia o meu lado com unhas e garras e que era melhor ele não se mexer. Mas, ele igualmente exalava uma aura negra que me deixava um pouco ressabiada e imaginando que coisa horrível ele faria se eu atravesse o rio primeiro.

Estávamos em um impasse de novo. Como da outra vez. Porém, agora, um de nós teria que ganhar.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Profecia De Nyx" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.