Well, Nobodys Perfect escrita por RossLin


Capítulo 5
Capítulo 4: POV - Edward.


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem!



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                                                             ~~~~~

     POV – Edward

Foram sete horas e trinta e cinco minutos de viajem, da Philadelphia a nova Iorque. Estava estressado e sem nenhuma vontade de ser gentil, na verdade eu acho que nunca mais fui depois que virei Diretor chefe do jornal Philadelphia Inquirer. O trabalho tirava todo o meu tempo, eu gostava do que fazia, e me dedicava muito ao trabalho. Agora voltaria para minha casa aonde cresci. Nova Iorque, um lugar incrível, mas que não tinha mais lugar para mim. O casamento de Jasper me pegou de surpresa, conhecia bem ele é nunca imaginei que ele iria se casar, já que era mulherengo e aventureiro.

-(telefone)- Realmente gosta dela não é? – perguntei sentado no sofá da minha casa, em Philadelphia.

-(telefone)- Nunca gostei de alguém assim! – disse ele dando um pequeno sorriso.

-(telefone)- Parabéns meu irmão. – disse sorrindo. – Agora vai cortar esse cabelo não é?

-(telefone)- Por ela fico até careca! – disse ele, e rimos um do outro.

-(telefone)- Eu vou para nova Iorque amanhã bem cedo, vai casar ai mesmo não é? – perguntei.

-(telefone)- Aqui?! Você me conhece, se resolvi casar quero que seja espetacular! – Disse Jasper sorrindo.

-(telefone)- Aonde vai casar então? – perguntei confuso.

-(telefone)- Las vegas meu irmão. – Ouvi ele festejar e não pude deixar de rir.

-(telefone)- Você é louco! Las vegas? Cara, não podia ter escolhido um lugar menos chamativo? – perguntei sorrindo.

-(telefone)- Ela adorou a ideia e isso é o que importa. – disse ele.

-(telefone)- (risos) Nos vemos ai amanhã. Vou descansar ai conversamos. – o esperei desligar o telefone e fui tomar um banho.

     Esme sempre dizia que no banho pensamos melhor, era verdade. Minha mãe sempre tinha razão sobre tudo. Pensei em tudo na minha vida, no trabalho que adorava, na casa grande e bonita que tinha no meu carro, em tudo que tinha, era perfeito. Mas por incrível que pareça sentia que faltava algo, me sentia vazio, sem ser realmente feliz como sonhei minha adolescência inteira. O fim do meu relacionamento com Victoria me deixou pior ainda, faziam quase dois anos e ainda sentia algo estranho em relação a ela, não era saudade por que para ter uma piranha na minha cama, não é preciso que essa piranha seja minha noiva, mas pensar que se tivesse casado com ela poderia estar melhor do que agora, isso tudo era horrivel, me fazia se sentir culpado. “eu poderia ter amado ela o suficiente para perdoa-la”. Repreendi-me por ter pensado aquilo. “aquela vadia merece mesmo aquele babaca”. Fiquei satisfeito com meus pensamentos.

     Tinha uma ótima vida, era bem sucedido, bonito, poderia ter tudo o que queria na hora que queria, mas só conseguia ser mal humorado, irônico e sarcástico. Bem, ninguém é perfeito não é? Sempre vai faltar alguma coisa.

Depois de sair de casa e chegar ao aeroporto comprei as passagens e esperei o voo, foram como eu já disse sete horas de voo. Cheguei a nova Iorque mal humorado ao extremo, estava enfrente da casa de meus pais e já era tarde, estava quase anoitecendo. Eles moravam em um bairro nobre de nova Iorque. Carlisle, meu pai, era um Neurocirurgião renomado, famoso por suas cirurgias de sucesso que salvavam vidas todos os dias.

- Olá família! – disse abrindo a por e pondo minhas malas em um canto qualquer.

- Filho!- Veio Carlisle e Esme ao meu encontro. Ganhei um abraço apertado dos dois.

- Como estão? – perguntei abraçando e beijando Esme no rosto.

- Bem filho, sentimos saudades! – disse Carlisle com um sorriso enorme no rosto.

- Onde está o noivo? – deixei Esme e Carlisle na sala e subi correndo as escadas. Vi Jasper sair do quarto correndo quando ouviu alguém subir.

- Meu irmão! – disse ele me dando um abraço desengonçado, e sorrindo sem parar.

- Como vai o noivo? Parece ansioso, mas feliz! – disse olhando para ele.

- Demais, vamos descer temos que por conversas em dia, tem que me contar quem você pegou na Philadelphia. – não gostava de pensar muito nisso, apenas sorri.

Depois de irmos para sala, conversamos bastante e depois me lembre de Rosalie, nossa irmã mais nova.

- Onde está Rosie? – perguntei confuso.

- Está viajando com o novo namorado, Emmet Hale. Ele é um fortão esquisito que mora em Ohio, se conheceram na faculdade. – disse Jasper fazendo uma careta.

- Não gostou dele? – perguntei sorrindo.

- Não é isso ele é um cara legal, simpático. Mas ela continua sendo nossa irmãzinha, é estranho. – disse pensativo. – Não vou ficar imaginado coisas, deve está cansado, vamos vou te amostrar seu quarto, a mãe ficou arrumando ele o dia inteiro.

- É verdade filho, ficou perfeito pra você. – olhei os olhos de minha mãe me olhar como se eu fosse algo muito precioso. Mas acho que para ela que não me via a tempos eu era.

- Brigado mãe. Senti sua falta. E a sua também pai, e como! – disse sorrindo, tentando não parecer tão angustiado. – Jasper, precisa me contar mais sobre Alice, parece ser uma menina legal.

- Vou contar tudo que quiser, vamos! – disse se lentando.

Ficamos conversando por umas duas horas, antes de eu comer alguma coisa e ir dormir, eles jantaram lá embaixo e eu que estava acabado não quis comer. Dormi como nunca dormi na minha casa na Philadelphia, foi um sono tão tranquilo, perfeito.

                                    * * *

Fui acordado as 6:00 da manhã, queria matar alguém, estava mal humorado, “como alguém pôde me acordar desse sono perfeito”? Perguntei a mim mesmo.

- Vamos cara, o voo sai as oito temos que ajeitar muitas coisas, vai, vai levanta. Alice vai me matar se eu me atrasar, ela odeia atraso. – disse pegando uma de minhas malas que nem tinha aberto.

- Cara, eu estou morto, não pode deixar para ir viajar daqui a dois dias? Eu quero dormir. – disse me afundando mais na cama.

- Você dorme em Las Vegas. O hotel é ótimo, você vai adorar, vamos. – disse ele indo em direção das escadas com minha mala.

Tive que levantar, tomei um banho e desci. Lá estavam Esme, Carlisle e Jasper andando de um lado para o outro, peguei minhas malas que estavam na cozinho e fui me sentar, para esperar todos. Quase dormi. Enfim, fomos para o aeroporto. Chegando lá encontramos a tão falada Alice, uma menina de feições bem delicadas e sorriso agradável, mas parecia tremendamente infantil, era bonita, mas não achei que era o bastante para Jasper.

- Olá meu nome é Alice, como já deve saber. – disse sorrindo e se dirigindo a mim.

- É, eu sei. – apertei a sua mão, mas não dei nenhum sorriso, ficaram conversando um tempo, ela puxava assunto comigo, mas eu não lhe respondia direito.

Não sei o porquê, mas não me incomodo em ser quem eu sou, mal humorado.

- Eu estou tão feliz por estar entrando para sua família. – disse com um sorriso que não cabia no rosto.

- Serio? Não da nem para notar. – Disse sendo irônico, e depois percebi que não deveria ter feito aquilo. Jasper me olhou com olhar de reprovação.

- Desculpe, mas vou ir encontrar com a minha irmã. – disse ela sem graça, já estávamos na fila para comprar as passagens. – Podem me encontrar depois.

Lançou um beijo para Jasper e saiu correndo como uma gazela saltitante.

- Não acha ela meio infantil. – ele me olhava com olhos tristes, e com um pouco de raiva.

- Nós dois somos, vamos crescer juntos. – ele falou serio. – Deveria encontrar alguém que te faça matar esse sarcasmo que tem dentro de você.

- Desculpe, às vezes nem percebo. Mesmo. – pediu sem graça. Não queria deixa-lo chateado.

- O que fez você ser assim? Nunca foi esse cara! – disse se virando e comprando sua passagem.

Depois de comprarmos nossas passagens, Carlisle diz que viu Alice sentada na mesa da praça de alimentação junto a Bella, sua irmã. Fomos ao encontro das usas, quando chegamos a uma distância que já dava para ver as duas, vi Alice, olhando para nos por cima dos ombros, e uma mulher com cabelos castanhos, feições delicadas e olhos verdes que mesmo de longe se dava para notar.  Ela era linda, para ser sincero, não que rolou um interesse mais que sua beleza era chamativa e superior a de sua irmã era. Estava com um vestido preto colado no corpo, cabelos soltos, e sorria para Esme, ela a abraçou. Depois de cumprimentar Carlisle, estendeu a mão para mim.

- É um prazer lhe conhecer, Edward não é? – Odiava apresentações, apertei a sua mão e não fiz uma cara muito agradável.

- Não estou muito para prazer hoje. – Respondi, e percebi a reação de todos, “vacilei de novo”, pensei.

- O maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos, “Voltaire” conhece? – quis sorrir, mas permaneci firme. – Creio que você não esteja fazendo muito isso.

Percebi que Jasper e Alice prendiam o sorriso. E Esme estava sem graça, pela minha falta de educação.

- Conheço sim Voltaire. – Vi seus os olhos dela brilharem, e observei cada detalhe de seu rosto, os lábios, os olhos, como estavam me tirando a atenção, então deixei se formar um pequeno sorriso no canto da boca. Alguém pela primeira vez tinha me vencido no sarcasmo. “não gostei dela”. Pensei furioso, mas permaneci calado.


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Notas finais do capítulo

Continuem lendo.



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