A Night To Remember - Parte 1 De 12 escrita por Naná Do Paul


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigada por lerem!!! Estou pensando em fazer um P.O.V do Paul pra vcs entenderem os próximos capítulos, o que acham??? Me falem pelas reviews!!! Beijos, Mari Pudim.



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- Está tudo bem, moç... Vallie! O que houve com você?- perguntou uma voz conhecida, aquela voz que fazia meu coração trepidar e saltitar de amor.

Paul me ergueu pelos ombros como uma criança de colo e me colocou sentada em uma mureta

- Er... Oi, Paul! é que... O freio não funcionou e... - minha voz tremia, mas não mais do que as minhas próprias pernas.

- Mas você está bem? Quer que eu te leve ao hosp...

- Não! Eu tenho aula, aliás, foram só alguns arranhões! Mas muito obrigada por perguntar!

- Imagina, Vallie! Venha, vou te dar uma carona até a sua escola.

- Ah, que fofo, Paul! Muito obrigada!

Paul sorriu timidamente e fez um sinal para eu subir atrás dele na bicicleta. Sentei no arame para carga que havia alí, aproveitando a situação paa me emaranhar nele o mais forte que conseguia. Nã sei se ele gostou ou se gostou da situação, só sei que ele embalou minha mão com a sua e deu uma risadinha tímida.

Acho que aqueles foam os 20 minutos mais felizes da minha vida. Fomos até a minha escola num silêncio confortável e, aparentemente, ambos gostara daquilo.

Quando chegamos, Paul meajudou a descer. Ia dar um beijo de agradecimento em sua bochecha, mas ele virou o rosto e aquilo acabou saindo um selinho.

Ele deu um sorriso de triúnfo, enquanto eu corava e abaixava a cabeça de vergonha, sentindo algumas meninas me fuzilarem por tráz. Saí dali correndo e entrei na escola, ainda de cabeça abaxada, mas deu tempo de escutar um "Tchau Vallie" bem tímido atrás de mm.

Algumas das meninas mais populares da escola ficaram cochichando e olhando para mim até a porcaria da hora da saída.

Fui de ônibus para casa, pois nem sabia onde havia deixado a minha bicicleta.

Cheguei em casa e, por sorte, ela estava vazia. Entrei na cozinha para pegar um copo de água e vi um bilhete de Mimi alí, onde se lia:

" Queridos, já que os dois vão sair esta noite, resolvi sair com uma amiga minha. Chegarei tarde, não se preocupem comigo.

                                 Tia Mimi"

Ótimo. Agora não precisaria fazer toda aquela baboseira de pular a janela, mas meu irmão ficaria um pouco decepcionado. Sorri encarando o bilhete, larguei-o onde o encontrei e fui para o meu quarto.

Arrumei minha mala para ir dormir na casa de Cynthia Powell, namorada de John (fazia parte do plano) enquanto ele não chegava.

sem querer, lembrei de hoje cedo, em como Paul fora fofo comigo e em nosso selinho acidental e ri da minha expressão de medo depois disso.

Para a minha "sorte", John chegou naquele exato momento:

- Tá rindo de quê, pirralhinha?

- Ah! É que.. John, - respirei antes de falar, tomando coragem- eu tenho que te contar um segredo.

- Pensei que não tínhamos segredos... - John olhou pra baixo, um pouco chateado. Me senti culpada de imediato, como se um peso estivesse esmagando meu coração.

- Desculpa, John!! É que é complicado falar nisso com um menino e..

- Você tá grávida?

- NÃO! - eu disse rindo e ele me acompanhou, percebendo a bobagem que havia dito - Você sabe que eu sou... Bem, você sabe... - disse, corando um pouco.

- Bom, você não sabe o que está perdendo - disse ele, tentando olhar nos meus olhos, mas não conseguindo por causa da miopía e rindo descontroladamente.

- Aff, cala a boca! - disse abraçando-o por tráz - O que eu vou te falar é sério! Você não pode rir, promete?! 

Ele acentiu com a cabeça. Dei-lhe um beijo na bochecha e sentei-me na cama ao seu lado.

- Eu... Eu... Eu estou apaixonada pelo Paul. E hoje de manhã, eu caí com a minha bicicleta, ele me levou até a minha escola e... depois ele me beijou! - disse tudo num fôlego só, enquanto corava desesperadamente e olhava para baixo.

- ELE O QUÊ?!?!?! AQUELE DESGRAÇADO, FILHO DUMA P...

- John! Foi sem querer! Ele virou o rosto quando eu ia beijar-lhe a bochecha! A culpa nem foi dele! E... eu gostei! Foi diferente...

- Ah, Vallie... Minha irmãzinha está crescendo tão rápido... - disse, abaixando o tom.

- Eu tenho 16, Johnny! Nem foi tão rápido assim, vai...

Ele não respondeu, só me abraçou forte e puxou-me para deitar-me ao seu lado. ele embalou-me em seus braços, passando um sentimento de segurança que eu não tinha há tempos. Ficamos alí até 18:30 e eu tinha que me arrumar pra "festa do pijama" e John, para o show.

Como tia Mimi não estava em casa, resolvi i com a mesma roupa que iria para o cavern. Assim que deram 20:00, alguém tocou a campainha e eu fui atender, pois John ainda estava no banho.

Perdi o ar assim que o vi parado na soleira da porta.

- Ah! Você está lindo! - assim que persebi o que havia dito, tentei consertar, mas sabia que não iria funionar, pois Paul ja esboçava um sorriso enquanto olhava pra baixo, envergonhado. - É... quer dizer...

- Haha obrigada, Vallie! Você também está muito linda! Aliás, você sempre foi muito linda. - ele olhou para mim novamente, fazendo-me corar e dereter um pouco sob a beleza de seus olhos. esverdeados.

Ele estava realmente surpreendente: usava uma calça jeans preta, uma camisa branca e uma jaqueta de couro da mesma cor da calça.

eu também estava diferente: havia posto uma saia de cintura alta, que ia na altura dos joelhos e uma blusa azul escura.Havia prendido meu cabelo nun coque levemente despenteado bem no alto da minha cabeça.

Eu e ele ficamos nos encarando por muito tempo até que ele quebrou o silêncio perguntando:

- Posso entrar?

- Claro! Fique a vontade - mesmo a experiência de hoje de manhã sendo fantástica para mim, tinha que me desculpar com Paul. Eu lá ia saber se ele tinha gostado ou não?! Eu nem sabia se ele tinha namorada, ou peguete ou qualquer coisa desse tipo... Senti-me na obrigação de falar algo sobre o assunto, então respirei fundo e comecei - Paul, sobre hoje de manhã.... Me desculpa, certo, foi sem querer... Eu não queria te beijar...

- Ah, não? - ele me interrompei, com um ar brincalhão.

- Não, quer dizer... Foi sem querer. Eu pensei que você não havia gostado e...

- Quem disse que não? - Paul chegou mais perto de mim, quase encostando nossos corpos - Posso te dar um beijo?

Me senti lisonjeada e ao mesmo tempo assustada pelo fato de que ele queria me beijar, mas não sabia se estava ''pronta''. Resolvi arriscar:

- Não sei porque ainda não deu... - minha voz saiu fraca, mostrando o meu medo. Além do mais, aquilo havia soado horrivel, mas pelo jeito, funcionou. Pau riu e encurtou a distância entre nós, pegando meu rosto entre as mãos e dando-me um beijo demorado no canto esquerdo me meus lábios. Sim, ele sabia provocar. Senti um arrepio subir-me a espinha e ele se afastou, mas não o suficiente para que eu não o puxasse de volta e segurá-lo pelas suas madeixas negras. Paul riu mais uma vez do meu aparente desespero e disse calmamente em meu ouvido:

- Calma, Vall... Temos todo o tempo do mundo - e ele falava aquilo porque não sabia o quanto eu o queria e o quanto havia esperado por aquele momento.

- Por isso mesmo! Quero aproveitar todos os momentos possíveis com você! - disse com minha voz falhando.

Paul me olhou com o olhar grave. eu não havia percebido que ele segurava minha citura com força, puxando-me para ele.

Aproveitei-me da situação e dei-lhe um beijo. Um beijo de verdade, desta vez. Foi... Maravilhoso. Nossas bocas trabalhavam em sintonia, completando o movimento uma da outra.

Nunca havia me sentido assim, tão desejada, tão... amada. Era diferente da sensação de ser abraçada por John.

- Bonito, não?! O irmão bobo sai por alguns segundos e o beijoqueiro ja vai pro ataque! - disse John, altamente irritado, enquanto nos separávamos subtamente, permanecendo apenas de mãos dadas.


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Notas finais do capítulo

Ih!!!!!!! O que será que vai acontecer?!



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