Um Nobre Apaixonado escrita por Mary


Capítulo 24
Capítulo 24 - Despertar


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeeeente
Eu sei que vacilei feiooo
Mas o final de 2015 foi uma loucura pra mim, tinham muitas coisas da escola e acabei deixando acumular. Além disso, esse capitulo foi muito, MUITO, M U I T O estranho de fazer, porque eu nunca achava que tava bom o bastante e acabei deixando minha paranoia acabar com a intenção de postar
Mas (2x) cá está.
Eu espero do fundo do meu coração que agrade vocês
Desculpem mais uma vez
Boa leitura

Ah, uma curiosidade:
O zíper foi inventado no século XIX. ;)



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Pov Carlisle

— Não vai acontecer nada que você não queira. – sussurrei.

— Eu quero ser sua. – ela respondeu no mesmo tom.

Beijei-a novamente e minhas mãos percorreram para a parte de trás do seu vestido,  desabotoei com facilidade e puxei-o lentamente pelos seus braços. Esme levou as mãos aos botões da minha farda e a retirou, puxando meu rosto para o dele.  Caminhamos até a cama e nos deitei, para que continuássemos nos despindo devagar, enquanto trocávamos beijos e sorrisos. Quando apenas poucas peças separavam nossos corpos, toquei o rosto de Esme e beijei-a com carinho.

— Tens certeza que é isso que quer? – sorri de canto.

— Toda a certeza que se pode ter. – ela me deu um selinho.

Terminamos de nos despir e me ajeitei sobre ela. Beijei-a de leve e olhei em seus olhos, enquanto encaixava nossos corpos devagar. Esme pendeu a cabeça para trás com um pequeno sorriso brotando em seus lábios quando nossos corpos entraram em sintonia. Desci meus beijos por seu pescoço até chegar aos seus seios. As mãos dela foram para meus cabelos incentivando que eu continuasse e logo ela deixou um gemido baixo sair por seus lábios.

Subi meus lábios de volta para os delas e girei nossos corpos, deixando Esme por cima e me sentei, mantendo-a em meu colo. Ela passou os braços pelo meu pescoço e firmou a testa na minha, sorrindo para mim. Aumentamos o ritmo de nossos corpos e em instantes atingimos juntos o nosso ápice.  Segurei o rosto de Esme entre minhas mãos assim que recuperamos o fôlego e sorri para ela.

— Eu amo tanto você. – sussurrei.

— Eu também amo você. – ela sorriu. – Muito.

Beijamos-nos mais uma vez. Esme se deitou e eu deitei ao lado dela, no cobrindo. Puxei-a para perto e ela deitou a cabeça em meu peito. Ficamos um tempo em silencio e então ela me olhou.

— Sabe que isso nos torna um casal nada tradicional, não é? – ela riu fraco.

— E você sabe que eu não estou ligando para tradições. – ri. – Você está?

— Não, nenhum pouco. – ela sorriu deitando a cabeça em meu peito novamente.

Agora ficamos em silencio definitivo. Comecei a mexer em seus cabelos e senti como se todo o cansaço dos últimos dias estivesse chegado de uma única vez e então logo adormeci. Pela primeira vez em muitos dias, consegui ter uma noite de sono totalmente tranquila. Sentir Esme em meus braços me passava serenidade, era como se tivesse um poder especial de me acalmar.

Acordei com a claridade do sol em meu rosto. Abri os olhos e olhei o quarto em volta, mais uma vez não encontrei Esme com o olhar. Levantei e me vesti. O cheiro do café entrou no quarto assim que abri a porta para sair.

Esme estava na cozinha, passando café e cantarolando baixo. Aproximei-me dela e abracei-a por trás, beijando seu rosto.

— Queria eu acordar assim todos os dias. – sussurrei em seu ouvido.

Ela virou para mim sorrindo.

— Você vai. – me beijou de leve. – Em breve.

— É uma coisa curiosa, sabia? – sorri pra ela.

— O que? – arqueou a sobrancelha.

— É como se eu estivesse acordando para um sonho e não de um sonho.

Ela riu fraco e abraçou meu pescoço, beijando-me rapidamente. Soltamos-nos e Esme terminou de preparar o café. Conversamos um pouco enquanto comíamos e então eu tive que ir. Ainda haviam muitas coisas a se fazer e eu precisava estar com Rosalie o tempo que eu conseguisse estar.

Pedi que Esme fosse jantar conosco, já que os meninos queriam lhe falar e parti para o castelo.  Eu estava me acostumando com o trajeto e com o olhar de todos quando eu passava pela rua, já não sentia estranho. Cheguei ao Palácio em poucos minutos e fui direto para meu quarto, banhei-me e troquei de roupa, seguindo para o quarto de Rosalie em seguida.

Eleazar estava sentado lá com ela, no lugar em que Emmett estava. Perguntei por ele e pelas meninas e soube que tinham saído a poucos minutos para casa, por pouco não tínhamos nos encontrado no caminho, e que voltariam mais a noite. Jasper e Edward tinham ido dormir, por terem passado a noite acordados com a irmã. Sentei aos pés da cama de Rosalie e fiquei em silencio observando-a.

Pov Rosalie

Passei pelos piores momentos da minha vida no dia da invasão rebelde. A dor que senti quando Felix me atacou não se comparou ao que veio junto com o desespero e a angustia. Perder minha família. Perder Emmett. Pensar em tais coisas doíam muito mais que qualquer ferimento físico.

Quando meus olhos se fecharam, tendo como a ultima imagem meu pai chorando, pedindo que eu ficasse com ele, a vontade de abraça-lo e dizer que estava tudo bem, foi o que fez crescer minha vontade de lutar pela vida.

Vida. Coisa essa que me faltava a certeza de ainda tê-la. Pensei estar morta muitas vezes, cada vez que os barulhos a minha volta se calavam, cada vez que alguém se despedia de mim. Eu não os via, não podia, mesmo tentando meu olhos não abriam, mas mesmo assim eu podia ouvi-los. Essa era a minha certeza de estar viva. Estar viva e cercada de pessoas que zelam por mim.

E mais uma vez, nesse tempo que eu não podia contabilizar como horas, dias ou semanas, tudo ficou em silencio. Queria eu poder pedir para que falasse, mesmo que sem me despertar, eu gostava de ouvi-los, gostava de quando falavam comigo como se eu estivesse respondendo a eles coisas que gostariam de ouvir.

Não tentei contabilizar o tempo do silencio, mas esse pareceu durar mais que todos os outros. Mas então, de uma hora para outra, ruídos que antes eu não conseguia capturar começaram a se fazer presente. Vozes fora do lugar onde eu estava, barulho dos pássaros.

— Vou ver se Carmem precisa de mim. – ouvi Eleazar.

Sua voz parecia mais perto do que das outras vezes. Mais presente.

— Não hesite em mandar chamar-me, caso precise de algo. – completou.

— Vá tranquilo. – ouvi meu pai.

O curto dialogo foi seguido pelo ruído da porta se abrindo e se fechando em seguida. Senti um peso ao meu lado na cama e meu pai pegar minha mão entre as dele.

— Como está se sentindo hoje? – ele perguntou. – Espero que consiga me ouvir. Eu... Pedi perdão a Eleazar, e Esme e eu voltamos. Achei que ficaria feliz em saber disso. – continuou. – Agora só falta você voltar para junto de nós. Os meninos sentem sua falta, acho que isso seria obvio. É impossível não sentir sua falta. – uma pausa. – Sabe, Emmett fica nervoso perto de você, mesmo nessa situação. Parece que acertou em cheio o coração dele. Espero que melhore logo para que eu possa dar a benção que merecem.

Eu teria sorrido se eu conseguisse.

— Eu só quero que me prometa que vai tentar acordar. – o ouvi suspirar.

Algumas batidas na porta fizeram-no se calar. Ele soltou minha mão e levantou, indo até lá provavelmente.

— Carlisle. – era a voz de meu padrinho.

Fiz o que meu pai tinha pedido, e novamente tentei acordar.  Forcei meus olhos para abrirem e pela primeira vez obtive resultados. Encarei o arco da cama por alguns segundos, até minha visão voltar ao normal.

 Pov Carlisle

Assim que Eleazar saiu, sentei ao lado de Rosalie e comecei a conversar com ela. Eu tinha esperança que ela pudesse me ouvir, que talvez minha voz ajudasse ela a acordar. Ouvi batidas de leve na porta e levantei para abri-la.

— Carlisle. – Marcus disse assim que a abri.

— Vamos falar aí fora. – pedi baixo.

Abri a porta o bastante para sair.

— Pai. – ouvi a voz de Rosalie.


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Notas finais do capítulo

E então? Valeu a espera?
Me digam o que realmente acharam, comentem nem que seja pra dar na minha cara por causa do atraso.
Vocês já devem saber que sou assim, então quando o atraso é longo não é por preguiça ou porque pensei em desistir, ok? Só devo estar muito atulhada de coisas.

Amo vocês por terem paciência comigo.
Beijos no cotovelo esquerdo de cada um.



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