Momentos como esse só acontecem uma vez escrita por We Ruled The World


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eu estou sonhado?! Ah!



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         Esse é nosso um dia

                             Capítulo 3

  Quando o dia amanheceu, fui logo acordando com o barulho da rua exalando meus ouvidos sensíveis. Acordei de mal humor lógico e com... Lambidas de cachorro? Abri os olhos totalmente assustada e logo que olhei na direção de onde estava vindo toda essa lambança, observei e confirmei, era o cão da minha avó, feliz com a minha chegada. Eu sei que tinha chegado de viajem ontem, mas eu não tinha visto meu Golden preferido, pois estava tomando banho lá no centro da cidade.

  Descendo as escadas, todo mundo já tinha acordado, meu vô estava comendo as torradas dele as presas, pois iria acordar a qualquer momento. Minha mãe estava lavando a losa de ontem e minha avó estava vendo TV, uns dos seus programas preferidos de manhã. Fala sobre exercícios físicos. Como ter um corpo saldável. Toda mulher gosta desses tipos de programa.

Chegando na cozinha, sentei-me na cadeira e recebi um belo de um coral desafinado falando: "Bom dia!" Me contive, respirei bem fundo e olhei com os meu olhos azuis arregalados para os olhos de todos e disse:

  - Oi, família.

No meio do café da manhã, minha avó comentou:

  - Los Angeles é uma cidade bonita! Por que vocês não vão conhecer e desfrutar das maravilhosas gastronomias e colocar na frente seu lado consumista e gastar com as maravilhosas roupas e objetos produzidas aqui?

Minha mãe respondeu com um olhar curioso:

  - Roupas? Existem roupas bonitas em Los Angeles?

Olhei com um olhar para minha mãe de ódio e ao mesmo tempo de vergonha por alta ignorancia que ela mostrou ter nessa sua pergunta que nunca mais ou perdoar por nada na vida.

  - Lógico que tem! Respondeu minha avó - aqui existem vários tipos de roupas e também roupas semelhantes mais pela metade do preço ou até mais da metáde!

Minha mãe me olhou com um daqueles olhares que criança faz quando quer pedir algum doce ou brinquedo para mãe. E eu não podia dar uma de reclamona naquele momento. Minha mãe é uma graça de pessoa, e foi morar perto de seus pais em uma cidade nova e com várias coisas novas e aventuras! Não podia dizwr não a ela. então confirmei:

  - Ok... Vamos a cidade!

Todos vibraram. Foi um momento de muita emoção. Uma festa semelhante de quando o Brasíl ganhou uns jogos amistósos, que são o que tem um monte no Brasíl. Mas, não dava para voltar para trás, entramos no carro e fomos a cidade.

Minha mãe totalmente alterada em um monte de lojas e lugares novos, não parava de olhar para todos os lados que era possível olhar. Só faltava a cabeça dela girar 360 gráus.

  - Mãe! Recclamei para ela - vai mais devagar por favor? Está machucando minha mão e cansando minhas pernas!

Minha mãe me olhou com uma cara de irônia e comentou:

  - Suas pernas não vão cair. Ou vão?

E me puxou mais forte ainda, mas agora, correndo pelas ruas estreitas e grandes de Los Angeles.

Paramos em uman loja de doces, onde minha mãe não aguentou e foi comprar um brigadeiro gigante e uma água com gás. Eu não quis nada. Então, fiquei esperando sentada na porta da frente da loja num degrauzinho sujo onde milhóes de pés americanos pisaram.

Olhando para a paisagem, observei um cara tocando violão com várias pessoas passando por ele e dando dinheiro para ele e pegando um milk shake de morango? Indignada, fiquei observando mais, para ver se entendia alguma coisa, e encontrei um placa, feito de papelão já usado escrito "Give me money and i'll give you Milk Shake". Ou seja "Dê-me dinheiro e eu te darei Milk Shake".

Simpático, não? Não me contive, percebi que nessecitava de um Milk Shake mais que qualquer um dessa cidade! E fui até lá. Dei cinco dolares para o músico e ele me autorizou pegar o Milk Shake. Antes de me virar e ir embora, fiquei observando mais um pouco o senhor tocar. Estava me lembrando do meu lindo violão preto onde tocava minhas canções. O violão estava na casa da minha avó. Então, quando eu volta-se para casa, eu ia toca-lo. Então me tranquilizei virei para ir embora e do nada surge uma pessoa na minha que me fez trombar com ela e derrubar todo o meu Milk Shake.

  - Meu Milk Shake! Gritei como se alguem tivesse tirado um pirulito de uma criança e jogado para muito longe.

  - Me desculpe! Não queria fazer isso! Disse o sujeito em quem me esbarrei.

Nós dois descemos rápidamente e começamos a linpar a sujeira que tinha feito na cançada. E sem motivo algum, nos olhamos. Ele era lindo, olhos verdes, grande e expressivos, pele clara, um sorriso perfeito. Mas, o que mais me chamava a atenção era os olhos dele, não tinha coisa mais bonita para observar do que aqueles dois pares lindos de diamantes verdes.

Ficamos se olhando por quase uns minutos e levantamos rapidamente se não iriamos ficar se olhando por muito tempo mesmo. E ele, pra puxar assunto disse:

  - Me desculpe, eu realmente não queria fazer isso...

  - Não foi sua culpa! O interrompi - Na verdade não foi culpa de ninguém, nós só estavamos sem prestar atenção pra onde andava.

Ele não parava de me olhar. Seus olhos lindos ficavam olhando nos meus olhos e não piscava em nenhum momento. 

- Ok, não foi culpa de ninguém, está tudo resolvido.

- É...

Completei com uma simples palavra. Não sabia o que falar para ele. "Então, seus olhos são muito bonitos, você quer me dar?" ia ser meio desagradavel.

- Então...  - Comentou - Você é de Los Angeles?

Então eu disse com um olhar supreso por ele ter feito essa pergunta:

- Eu? Bom, eu não sou. Minha vó que mora aqui e eu vim morar aqui, tipo, pra sempre sabe?

- Entendo. A quanto tempo você se mudou para cá?

Pra mim ele estava perguntando muita coisa. Será que ele é da policia? Ou de algum movimento parecido?

- Vim pra cá ontem. Hoje é meu segundo dia aqui...

Ai ele arregalou os olhos lindos dele com uma expressão de surpresa. Como se tivesse aberto seu primeiro presente de aniversário do dia.

- Ah... Então, seja bem vinda a Los Angeles! Uma cidade linda, pode confiar.

Ele era muito simpático. Tinha gostado do seu jeito simpático de contar as coisas. Adoro caras assim. Mas ele tem cara de ter uns 20 anos. Bom dois anos de diferença não é o problema, não?

- Bom, acabei de chegar, e estou sem ninguém a me acompanhar e queria sabe...

E sem dó ele imterrompeu meu discurso e comentou:

Pode ficar comigo. Estava indo ao encontro dos meus amigos... Você quer me acompanhar?

E eu feliz da vida abri um sorriso que qualquer um poderia perceber que era de felicidade e comentei:

- Lógico que quero! Eu adoraria!

Ai ele abriu um sorriso e me abraçou por trás entre os ombros com seu braço pesado e quente, pois fazia uns 40 gráus em Los Angeles. Olhando mais pro lado, percebi que esse braço que se apoiava em mim era composto por grandes musculos. Ele faz academia. Ai, meu deus tinha coisa melhor?

- Então, qual é seu nome?

Me perguntou com um sorriso aberto.

Me chamo Leticia... E você?

- Kendall. Obrigado por me acompanhar.


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