BELLA

Jacob tinha me convencido depois de muito insistir que eu deveria me distrair, era o melhor para que minha cabeça liberasse as imagens de Tânia no escritório dele. Eu quase acreditei, foi por pouco, muito pouco. Ele estava distante a semana toda, mas mesmo assim sendo responsável. Isso era tudo mentira, ele só me queria na cama dele de novo, ele só estava fazendo isso para me comer. Então me arrumei de maneira provcativa, bebi antes de sair de casa, peguei meu carro e encontrei na boate. Eu não tinha entrado num lugar desses nunca na minha vida, toda vez que Edward saia quando namorávamos ele sempre ai escondido e agora entendi, TINHA TANTA VAGABUNDA DANDO MOLE QUE ELE COMC ERTEZA COMIA TODAS! Chamei Jacob para dançar depois que tomei algumas bebidas, acho que misturei. Depois eram só imagens. Jacob e eu dançando, ele disse algo no meu ouvido que me fez pensar em Edward e eu chorei, fui para o bar e acho que apaguei. Não, tem mais... uma voz suave, uma briga... discussão... o que foi que aconteceu? Minha cabeça começou a doer, eu bebi demais. Abri os olhos e o vi dormindo, lindo e tranqüilo, não consegui NÃO ODIAR A PROXIMIDADE, O CHEIRO DELE, A SENSAÇÃO DE SEGURANÇA! MERDA!

- IMBECIL! IDIOTA! VOCÊ SEMPRE ESTARGA TUDO! 

Ele acordou sem saber o que fazer e eu simplesmente expulsar ele da minha casa, fui gritando e quase peguei uma vassoura que estava na cozinha para ajudar. E ele foi embora, acho que triste, só que eu já estive triste e a minha dor não se comparava a dele. Ele ainda não sabia o que era dor, e eu podia demonstrar perfeitamente. Agora eu tinha cede, e era de vingança. Não daria mais espaço ou brechas, Edward não fazia mais parte da minha vida, ele merecia sofrer e não merecia nenhuma consideração. Me arrumei, peguei Nessie com Esme olhando assustada, eu estava agitada e fomos sair. Passei o dia com ela, foi maravilhoso, me acalmei quando vi os olhos de Nessei no carro. Ela estava linda e foi bom ter um dia tranqüilo.

   - Bella o que aconteceu? – Era Alice no telefone, vi o relógio. Seia da manhã.

- São seis da manhã de domingo Alice. O que foi?

- Não vai trazer Nessie?

- Já disse que são seis da manhã?

- De domingo eu entendi, é que hoje é aniversário de Esme e ela programou um dia inteiro de atividades.

Eu tinha me esquecido, Nessie falou comigo acho que no inicio da semana.

- Bom, vou me arrumar sim?

- Estamos esperando vocês, acho que vamos para casa de campo.

- Vamos passar o domingo lá?

- Leve roupas, vamos direto para o escritório na segunda.

Demorou mais que o necessário para me arrumar, Nessie queria levar tudo para não sentir saudade do quarto e eu precisei levar documentos, pastas e roupas para ir segunda. Coloquei tudo no carro e vi Edward parado me olhando.

- Vim buscar vocês.

-  Pai! – Nessie correu para os seus braços.

- Vou ajudar a mamãe com as malas meu amor, fiquei no carro.

- Se formos no seu carro, fico sem o meu para voltar da empresa.

- Não se preocupa, mando alguém bsucar para vocÊ.

- As chaves extras ficam no escritório certo?

Ele tinha me observado.

- Tudo bem.

Não conversei com ele, não olhei para os seus olhos e me recusei a acreditar naquele teatro. Esme e Alice estavam eufóricas, Nessie entregou o presente que compramos e ela sorriu. Era um álbum com fotos dela desde pequena, assim ela poderia conhecer o lindo bebê que Nessie foi.

- Muita consideração sua Bella. – ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Sabe, você é uma ótima avó. Ela te ama.

- Obrigada.

Fomos para dentro dacasa e curtimos o dia ensolarado. Percebi que Edward e seu pai não estava, na maioria das atividades como o jogo que Alice inventou. E quando Edward aparecia seu rosto era tenso, ele olhava para Nessie e parecia que estava triste. Resolvi depois do jantar conversar com ele, aquilo já estava ficando sinistro demais porque antes de dormir de tarde ele contou uma história, uma lenda Chinesa de um api que precisava para salvar uma aldeia ir embora lutar na guerra, mas que ele sempre lembrava da filha em todos os momentos. E ele morreu na batalha, mas em homenagem ao seu amor, um espírito o fez guardião de seus descedentes e ele sempre pode estar perto mesmo que em outro plano. Achei sinistro demais e iria perguntar a ele a escolha de suas histórias, mas quando me aproximei do escritório ele estava com o pai. Os dois nervosos, Esme parecia chorar.

- Filho é melhor você ir, se eles deportarem vai ser pior.

- EU ESTOU BANIDO DA MERDA DESSE PAIS PORQUE ME CONFUNDIRAM MEUS DOCUMENTOS!

- Fale baixo! – Esme o repreendeu.

- Bom, você pode aceitar a oferta de Tânia, casar com ela e adquirir a cidadania.

- ELA DESTRUIRIA O PATRIMÔNO DE NESSIE EM UM DIA!

- Filho, você precisa de um visto.

- Vocês estão considerando, alguém como Tânia na família só para não me afastar de Nessie?

- Se você for banido nunca mais vai poder colocar os pés aqui e Bella e Nessie não podem voltar para Londres. James ainda mora lá, Jasper disse que é perigoso. Ele espalhou pistas falsas, ele pensa que elas estão na China.

- China? – Edward disse surpreso.

- Foi o mais distante possível. Marte não é boa nessa época do ano. – Disse Alice. Estavam todos reunidos, Edward iria casar com Tânia para conseguir ficar no país. Eu tinha a oportunidade que tanto quis. Eu iria casar com ele, Isabella poderia ser inglesa, mas Rebecca não. E eu poderia dar a tão sonhada cidadania. Bom, tudo tem um preço.

- Eu caso com você Edward e assim você fica aqui.

Ele me olhou surpreso, Alice sorria e Esme olhava desconfiada.

- Será algo provisório não?

- Acho que dois anos é o mínimo. – Alice disse.

- Bom, vamos nos casar então.

- Não precisa fazer isso Bella, nós não queremos mais te envolver do que o necessário.

- Mas se trata de  Nessie, ela acabou de conhecer vocês, ela vai sofrer com a partida do pai e nós não podemos  ficar viajando pelo globo para te encontrar. Londres está fora de opção e eu já tenho documentos falsos o suficiente para dar a tão sonhada nacionalidade.

- Acho que isso pode funcionar. – disse Carlisle com uma voz mais esperançosa. – E tudo que for de Bella vai ser Nessie então ninguém se preocupa com dinheiro.

- Bella é isso mesmo que você quer? – Esme estava preocupada.

- Você prefere Tânia como nora? – ela me olhou surpresa. – Porque eu poderia retirar a oferta.

- NADA DISSO! – Gritou Alice, feliz.

- Quando então? Vamos a Las Vegas e oficializamos.... como funciona isso?

- Isso precisa ser feito de uma maneira convincente Bella.  – Carlisle disse cauteloso, ninguém iria acreditar se nós fizéssemos isso desse jeito, precisava admitir.

- Emtão como?

- Jasper conseguiu duas semas para Edward. Temos duas semanas para casar vocÊs e Edward... – ela olhou para ele que estava ainda surpreso – Bella precisa de uma anel.

- Claro.. – ele ficou nervoso, quase ri da cara dele.

- Bom, para todos então hoje foi o noivado e amanhã vamos começar a dizer que vocês finalmente se acertaram e que vão casar sábado. Não querem esperar pela felicidade. – Carlisle ainda era bem objetivo. – Depois vocês vão contar com MUITA FELICIIDADE como as coisas aconteceram, precisam ter a mesma história

- Nisso eu posso ajudar – ele disse olhando nos meus olhos – viemos para a festa de Esme e nos acertamos, tivemos a noite mais maravilhosa do mundo e não queremos nos separar. – seus olhos liam a minha frieza, mas mesmo assim estavam penetrando na minha alma, como se pudesse ver além da frieza, além da dor.

- Quantas pessoas para a festa? – Alice perguntou.

- Poucas, isso não pode ser um evento sozial, eu não posso sair nos jornais Alice.

- Outra coisa: aparentem amor. – Carlisle acrescentou. - As brigas precisam parar.

- Isso é fácil. – ele disse rindo.

Ainda tínhamos coisas para acertar,mais uma boa parte Alice se encarregaria. Depois que todos foram embora eu e Edward ficamos no escritório. Ele abriu o cofre que estava atrás de um quadro e tirou uma caixa pequena.

- Esse vai servir. Meu avô deu para minha avó, ele... ele ganhou de seu avô Bella, ele disse que isso tem mais significado do que palavras um dia puderam expressão. – ele sorriu torto abrindo a caixa.

- É seu e espero que um dia possa aceitá-lo não por obrigação, mas de coração.

E eu vi o rubi num anel prata, parecia antigo, mas era bonito. O rubi era de uma cor única, delicado, e pude ver alguma coisa escrita mas não entendi o que era. Coloquei no dedo e saí. Não olhei, sabia que se o fizesse não conseguiria ir adiante com meu plano e droga! ERA UM PLANO PERFEITO!