The Desired escrita por Golden Girl


Capítulo 8
Love In An Elevator


Notas iniciais do capítulo

Dedicado à: Karoline, Elaine, Gabrielly, Luana, Maxwell, Esther e etc...



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Não, não e não.Eu só podia estar louca e....
ESPERA SÓ.O QUE É ESSA IMAGEM AQUI NO FEED DE NOTÍCIAS COM UMA DECLARAÇÃO PRA UMA TAL DE TANYA?E FOI O THIAGO QUE FEZ ESSA DECLARAÇÃO?
Acabou agora o que temos.
Excluí Thiago do meu Facebook, e fiquei meio furiosa e liguei para Sophia, que estava em off no bate-papo.

POV Leah

“Leah, quer dormir lá em casa?” perguntou Lola após mais um gole no suco de maçã. Eu e Luuh sempre evitávamos por bebida perto da minha prima...porque ela se soltava demais e talvez começasse a dançar em cima da mesa.E fazer um strip-tease.
“Quero, claro” falei.Eu percebi que ela queria deixar Luanna e Robert a sós.O Robert era sinceramente um gentleman, ele é bonzinho, engraçado e encorpado. E tinha um lado parecido com o Robert Pattinson, tipo...o cabelo..

Luuh estava tão absorta em todos os movimentos dele, e eles estavam naquela coisa intensa de começo de namoro, com aqueles olhares fofos e história de lavar louça pra ir se beijar...Desculpem, galera, eu vi os dois se beijando e tive que pigarrear para os dois pararem.
Arrumei minhas coisas numa bolsa de mão e desci as escadas.
“Leah, vem cá” minha irmã me chamou, suavemente.
“O que foi?” perguntei.
“Será que...bem...deixo o Rob dormir aqui?” perguntou ela, meio nervosa.
“Ué, deixa...a ação acontecer” falei, sorrindo maliciosa. Ia ser um passo rápido na relação deles, não é?Ah, talvez, quem sabe...
“Eu estou tão nervosa, Liz” disse ela, e dava para perceber. Suas mãos pareciam tremer, e sua voz também estava trêmula.Ela sempre me chamava de Liz, porque ela sabia que eu tinha uma paixão por esse apelido, porque era o apelido de nossa avó, Elizabeth, que falecera há 3 anos atrás.

“Não precisa se assim, também, se você não tá preparada, oras” falei. Ela suspirou e me abraçou.
Saí de casa, dando tchau para o casal Luuh e Rob.
“O que vamos fazer?” perguntei para Lola, enquanto ela tomava a direção do carro, com James ao seu lado. Eu e James não tínhamos conversado muito, só trocado algumas palavras, e ele parecia fazer minha priminha safadeenha rir, e deixa-la feliz.
“Vamos assistir alguns filmes melosos do Crepúsculo ou se você quiser, você pode ficar no computador...até uma certa hora” ela tentou soar responsável, e conseguiu.

Ela dirigia e quando o carro parava, ela fazia um carinho em James. Eu não queria nem pensar o que eu teria de escutar quando tivesse na casa dela. E esperava que ele não dormisse lá naquela noite...e como Lola era boazinha, ela não ia deixar eu ficar escutando certos sons...eek.
“Chegamos!” exclamou ela, quando parou o carro no estacionamento. Soltei meu cinto de segurança e abri a porta do carro, meio desequilibrada como sempre. James andou de mãos dadas com a minha prima e sem querer, senti uma invejinha. Eu não podia fazer aquilo com Ian, não agora; era perigoso. Eu nunca iria querer prejudica-lo de modo algum.
Entramos no elevador, quietos, então Lola começou a tagarelar sobre uma viagem que planejava fazer para Madri e James a acompanhou, enquanto eu estava quieta, na minha. Então enquanto estávamos no terceiro andar, o elevador parou. Sabe quem entrou?Ian.

“Professor Ian” falamos eu e Lola, juntas, em uníssono. Ian sorriu.

“Leah e Lola...sim?” perguntou ele.

“Sim” disse minha prima, sorrindo. “Ah, Leah, vá até o último andar, lembra que eu moro lá?Venha, James, vamos fazer umas compras...” disse ela puxando seu amado antes de a porta do elevador fechar.

Estávamos apenas eu e ele, sem ascensorista nenhum.Ele veio me beijar...e me beijou ternamente, três vezes, tão perfeitas e delicadas, até que meu celular tocou e vi pelo visor que era Emily.

Oi, Emily” falei, enquanto ele suspirou derrotado.Tentei reprimir um sorriso e fiz com que minha voz não parecesse sem fôlego.

Oi, Lê!”exclamou ela. “Sabe quem eu adicionei no Facebook?” perguntou ela.

Quem?” fiquei realmente curiosa, porque ela não ligaria se não fosse importante.

O Daniel” disse ela, alegre.

Quem é?” perguntei, não entendendo.

O garoto que eu dispensei há algum tempo...ele me adicionou.Eu me arrependo de ter dado um fora nele até hoje...

Ah” me recordei rapidamente “O garoto que você estava afim...

Esse mesmo.Amanhã te conto tudo, em detalhes!!!” exclamou ela antes de desligar.

“Tchau pra você também” murmurei, guardando o celular na bolsa. Ian olhou pra mim e sorriu.

“Onde estávamos?” perguntou ele me puxando para seus braços fortes me abraçando e beijando de novo. O hálito dele era de menta...ou hortelã, não sei bem a diferença. Era delicioso, isso sim. Beijei-o mais e mais vezes, minhas mãos em seu cabelo loiro e suas mãos percorriam minhas costas e meu pescoço, e eu ficando sem fôlego algum.

Então um solavanco no chão, fez com que Ian e eu batêssemos na parede, então percebi que o elevador havia parado.

“Ah Deus” arfei, ainda sem fôlego.

“O elevador deve ter dado uma pequena pane, não vai demorar em tirar-nos daqui, Leah” disse ele, afagando meu cabelo.

“A gente vai morrer!” exclamei, me libertando dos braços dele, e comecei a bater nas paredes do elevador, como se adiantasse.

“Você é claustrofóbica?”perguntou-me ele.

“Não sei bem... devo ter pegado esse medo desde que  a mulher praticamente perdia a perna na minha frente por causa de um elevador que havia caído” sacudi a cabeça, tentando não me lembrar das manchas de sangue um dia que eu e minha ‘mãe’ havíamos ido ao hospital, quando ela foi trabalhar um dia e eu tive que ir junto...Bem, ela é médica, pra ela não é problema.

“Não se preocupa, isso não vai acontecer, minha baby doll” falou ele, sorrindo.

Baby doll?” perguntei, arqueando a sobrancelha.

“Você é minha bebê, porque é nova, e tem um rostinho de boneca...” falou ele, mordendo os lábios tão beijáveis “... então é baby doll” completou ele, arrumando uma mecha do meu cabelo para atrás da orelha.

Sorri contra minha vontade. Como os caras mais velhos eram tão atenciosos! Mayson não era atencioso assim, ele não entendia quando eu sorria triste, ou forçada...ele só achava que eu simplesmente sorria. Ele era meio infantil demais, comparado a Ian.

Ele se sentou no chão, e me puxou, me arrumando o mais comum o possível em seu colo, como um casal comum de namorados, até como meus pais.

“Garota, como você pode ser tão atraente e tão nova?”sussurrou ele contra minha bochecha, e eu suspirei.

“Não sei. E como o cara mais atencioso e lindo que existe pode ser meu professor?” perguntei, encontrando o olhar dele.

“Destino” disse ele, convincente.

Dessa vez, tomei coragem e o beijei por minha vontade, sem que ele pedisse ou o fizesse, pois precisava ser corajosa.

Ficamos nos beijando, e o tempo passou...

Já eram umas nove e meia, e nada de ligações da Lola ou de James.Resolvi então, entrar no meu Facebook para checar novidades e para ver se tinha alguma mensagem.Então me recostei em Ian, e ele passou seus braços em volta de mim.

Notificações?Só dos meus amigos que estavam compartilhando fotos.Mensagens?Só o “tchau” da Kathy, da Soph, do Thiago, da Emy e etc.Pedidos de amizade?Nenhum.

Então vi uma mensagem de Kathy:

Katherine Rinnaldi

   Oi.

Estranhei na hora, ela sempre esperava eu falar com ela e também era mais animada tipo, vários “i’s” depois do “oi” comum...devia ter acontecido algo.

Leah Masen

     Oooooi.

     Tudo bem?

Sinceramente, eu estava preocupada, Kathy era feliz até demais, como eu e todas as meninas. Principalmente porque de algum jeito, ela e o Thiago estavam juntos, a distância, mas estavam.

Katherine Rinnaldi

     Não e vc?

Fiz uma careta e pendi meu pescoço pro lado, não entendendo.

“Que foi?” perguntou Ian, notando minha expressão.

“Ah, só típicos dramas adolescentes que de algum jeito, eu faço parte” suspirei pesadamente e ele riu.

Leah Masen

      To bem, mas pq vc naum tá?

Katherine Rinnaldi

     Pergunta pro Thiago, oras u.u, eu naum to bem, xaaau, bezoo.

Então ela saiu do Facebook, o círculo verde havia sumido.

O que o Thiago, amor da vida da Kathy, aprontou?


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Notas finais do capítulo

O que acharam, meu povo?



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