Eu estava correndo na rua, atrasado pro jantar. Quando cheguei, e falei com a hostess, Kat não tinha chegado. Graças a Deus, eu estava nervoso demais. E se ela não quisesse jantar comigo? Mas ela disse que viria. E agora?

Pedi um copo d’água pro garçom e fiquei mexendo no meu celular, vendo umas fotos dela. Ela sorrindo, fazendo careta, com cara de brava, fazendo bico, mostrando o dedo do meio... Essas coisas de Katherinne. Então fui sobressaltado por uma voz.

“Brian?” ela chamou. Puta que pariu, ela tava linda, hein. Tava vestindo uma regata branca e um jeans preto coladinho... Vish, não vai prestar.

“Oi.” Falei, meio nervoso. Levantei, e puxei a cadeira pra ela se sentar, que nem minha irmã, Mila, vivia me obrigando a fazer com ela.

“E aí?” disse ela, me encarando enquanto eu me sentava.

“O que? Você ta bem ?” perguntei, preocupado. Ela tinha ido na casa da amiga dela, a tal da Leah, hoje mais cedo.

“Ah, to sim. E você?” ela me instigava. Eu estou com saudades de você, louco pra ter você de volta, mas tenho medo de você me achar um vagabundo.

Significa:

“Eu to de boas.” Falei, sorrindo. Será que ela sabia que meu sorriso era falso?

“Você ta bem mesmo?” Ela ficou preocupada.

Ah, carai, ela sabia!

“To tentando levar, sabe como é... Nada é fácil.” Revirei os olhos por tanta honestidade. “Vamos pedir?” mudei de assunto rapidamente.

[...]

Depois do jantar sem comentários, e dela fazendo birra pra rachar a conta, fomos caminhar. Abracei ela e ficamos vendo um trailer de um filme idiota numa porta de cinema. Queria levar ela lá pra casa.

“Kathy? Vamos pro meu apartamento?” falei, sorrindo.

“Vamos...” ela estava meio hesitante. Chamei um táxi, pra não fazer ela andar muito, porque meu apartamento era meio longe do restaurante... e da casa dela. Hahah, vou seqüestrar ela.

Me sentei, abraçado com ela, e ela encostou no meu ombro, como há muito tempo não o fazia. Beijei o cabelo dela, peguei na sua mão. Ela se virou pra mim e a beijei. Beijei com vontade, com saudade, com amor e desejo. Segurei ela pela cintura, puxando ela contra mim.

“Brian, calma!” ela suspirou. Eu parei. “Ahm... Não é meio estranho esses agarramentos dentro de um táxi?” Kat perguntou. Assenti.

Quando o táxi parou na frente do meu apartamento, ela saiu e eu fui pagar o cara. Ela estava meio indiferente em relação a nossa situação.

“Vem!” puxei ela pros meu braços, enquanto íamos pro terceiro andar, onde eu morava.

Chegamos no apartamento dele. Era uma sala/cozinha com um banheiro e um quarto. Bem cara de Brian. Não muito bagunçado, nem muito arrumado. Ele era na medida.

“Vamos jogar alguma coisa?” ele me olhou com aqueles olhos de cachorro que caiu do caminhão da mudança. Viado.

“Vamos” falei, sorrindo. Tirei meus saltos e esperei ele fazer as honras. Ele ligou o videogame, arranjou um cobertor, se deitou e falou pra eu ficar em cima dele.

Arregalei os olhos.

“Não, Kathy, sem maldade.” Ele me olhou com sinceridade. Então eu me deitei. Era jogo de tiro, e ele abaixou o som do jogo pra não atrapalhar o clima.

Ficamos jogando, jogando, jogando.... Ele não deixava eu vencer tanto assim; eu ganhei umas 2 vezes... ele ganhou umas 20. Bem legal. Ele pausava o jogo pra ficar me beijando.

“To com fome” falei, do nada.

“Quer comer o quê?” ele perguntou.

“Tem Nutella?” perguntei, com cara de criança.

“Quem vê acha que é inocente” ele murmurou, revirando os olhos. A gente se levantou e eu me enrolei no cobertor. Quando eu estava indo pra cozinha, não sei o que deu em mim, eu caí. Comecei a rir.

“Mas é palhaça mesmo”.Ele riu. Foi me ajudar a levantar. Eu agradeci. “Você quer Nutella com o quê?” Ele me perguntou.

“Clom pãooo” falei, usando voz de criança.

“Kathy, para, você não é criança”.Brian riu mais.

“Como você sabe?” Perguntei, meio maliciosa. Ele andou até mim, me cercando, como se eu fosse uma presa.

“Sabendo”.Brian deu de ombros. Ele foi chegando mais perto, e eu me afastando, até que eu caí sentada no sofá.

“E o meu pão com Nutella?” Questionei, estragando o clima só um pouquinho.

“Tá... Vamos comer a porcaria do seu pão com Nutella.” Ele resmungou. Eu ri alto, ele era tão bobo! E eu amava isso...

Comi finalmente meu pão com Nutella e ele ficou me encarando, a cada mordida. E eu estava com fome, e comi dois pães com Nutella. Mas eu sou magra de ruim... Então eu podia comer uns 5 desses.

“Obrigada” murmurei. Levantei-me do banco da cozinha e puxei ele pelo colarinho da blusa, pra beija-lo. Ele me abraçou e se sentou no sofá, fazendo com que eu ficasse por cima dele. Aquilo ia dar merda, muita merda.

Ofeguei enquanto parávamos para respirar, suas mãos na minha regata, querendo tira-la. Gemi quando ele mordeu meu pescoço e instantaneamente todo meu corpo se arrepiou. Ele passou as mãos nos meus seios enquanto devagar eu tentava tirar a camisa dele. Quando consegui, só ouvi algo se rasgar entre as mãos dele.

“Brian!” falei, quase gritando. BRIAN RASGOU MINHA REGATA NO MEIO.

“Não tenho culpa se o tecido era leve em minhas mãos, Kat” ele falou, sorrindo e me beijando. Eu não sabia o que ia acontecer direito comigo nas mãos dele. Eu não sabia o que ia acontecer direito comigo nas mãos dele. Brian fez um movimento rápido, mas suave e fiquei por baixo dele.
Estava com medo do que ia acontecer, mas Brian era Brian, mesmo com muito medo eu ainda confiava nele. Depois de ter rasgado minha regata ao meio, ele a tirou dos meus braços, dei risada daquilo e ele também.

''Da próxima vez, lembra que eu tenho que voltar pra casa com roupa ok?'' disse eu entre os risos.

''Ta, vou me lembrar disso.'' ele respondeu e me beijou, foi dos meus lábios até o pescoço, depois foi dando leves mordidas até chegar no meu sutian. Quando chegou lá me olhou nos olhos e me beijou outra vez, soltei um leve gemido e fechei os olhos. Estava eu pensando que ele iria tirar meu sutian, quando ele desceu até minha barriga e depositou beijos ali. Abriu minha calça e foi abaixando ela devagar. Todos os movimentos dele eram calmos e suaves, e ele sempre me olhava fundo nos olhos.Ele se levantou um pouco para tirar meu jeans e depois se deitou novamente por cima de mim e chegou bem perto do meu ouvido

''Vamos lá pra dentro?'' olhei para ele e sorri. Era o que ele precisava para continuar.