The Desired escrita por Golden Girl


Capítulo 13
Dad and Mom Are Weird.


Notas iniciais do capítulo

Oooi, curtam esse capítulo.



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“Ooooi filhas” minha mãe falou bem alto.

“Ooooi mãe” saímos eu e Luuh para abraça-la.

“Ooi, Kathy!” Falou minha mãe, abraçando Katherinne.

Acho que vocês não sabem, mas minha “mãe”, Calliope, era amiga (melhor amiga, aliás), da minha mãe biológica. O nome de minha mãe era Sya e Callie era minha madrinha. O meu pai biológico se chamava Dean, era lindo. Aliás, os dois eram muitos bonitos, apesar de eu nunca tê-los conhecido, eu os vi por foto. Meus pais morreram quando eu tinha apenas 15 dias de nascida, por isso não sinto tanta dor porque a partir disso, Callie cuidou de mim, ela foi minha ama de leite, e Derek me aceitou como se eu realmente tivesse nascido deles. Mas eu os amo mais que tudo nessa vida. Luuh, Callie e Derek são as razões de minha existência, por assim dizer.

“Meus amores, que saudade!” Falou meu pai, nos abraçando. Olha a família feliz, tsc, tsc. Meu pai cumprimentou Kathy e espera eles verem...

“Quem são vocês?” Perguntou minha mãe. Pronto, fudeu. Garrett sorriu e Robert ficou apreensivo, e os dois se levantaram.

“Mãe, esse é o Robert, meu, hã... namorado.” Disse Luuh, toda feliz.

“Muito prazer em conhece-lo, finalmente” disse meu pai, sorrindo. O sonho dele (acredite ou não), era ver Luanna namorar. Ele dizia que iria morrer de ciúmes de sua filha mais velha namorar, mas tinha que se conformar uma hora ou outra. Minha mãe já abraçou o garoto, provavelmente contente com a escolha da minha irmã. Kathy e eu reviramos os olhos.

“E você, meu garoto? Será que minha filha poderia apresentar seu novo namorado?” Minha mãe perguntou. Ruborizei.

“Mãe, eu e o Garrett não...” tentei explicar. Kathy começou a rir.

“Ah, filha, admita!” Meu pai sorriu.

“Bem, não sou namorado da sua filha” Garrett falou sorrindo. “Sou Garrett Felton, amigo da Leah” ele os cumprimentou; um aperto de mão com meu pai e beijou a mão de minha mãe, que deve ter achado o garoto um gentleman.

“Que graça” murmurou minha mãe piscando nada discretamente para mim. Acho que eu não poderia ter ficado mais vermelha em toda a minha vida. Garrett e Kathy se viraram pra mim e riram da minha cara. Vadios.

[...]

Kathy foi pra sua casa meia hora depois, ia tentar falar com Brian, pois ele tinha ligado. Eu e Garrett a aconselhamos para não baixar a guarda, isto é, não cair nos braços dele direto. Convidei Garrett para jantar e ele ligou para mãe pra avisar que não jantaria lá hoje a noite. Robert foi pra sua casa, e levou Luuh para conhecer os pais dele. Então éramos quatro: eu, minha mãe, meu pai e meu querido amigo..Colorido.

“Garrett, sabia que Leah escreve?” Perguntou meu pai, metido a sabichão. Revirei os olhos.

“Não... nos tornamos amigos hoje”.Murmurou ele, sorrindo. Minha mãe parecia encantada com ele. Meu Deus.

“Ah... Minha filha é uma boa pessoa, ela tem muitos amigos” disse Derek. Não posso chamar meu pai de Derek na frente dele, mas ele não precisa saber que o chamo assim. Garrett sorriu pra mim e revirou os olhos.

Eu lia cada expressão naquela mesa. Os olhos de meu pai eram de orgulho de eu ter encontrado Garrett e parecer sorrir, enquanto ele sabia que eu tinha terminado com Mays a pouquíssimo tempo. Minha mãe estava hipnotizada, absorta, achando que eu realmente havia encontrado um amor, eu conseguia ler sua expressão há milhares de quilômetros e anos-luz. Já Garrett parecia àqueles garotos de filme, com um sorriso lindo de perder o fôlego. Puta que pariu, eu estava gostando daquele olhar dele, supersedutor. Acho que meus pais deixariam eu ir dormir com ele... Mas que diabos eu estar pensando nisso? Eu nem bebi ainda.

“Leah” disse Garrett quando o jantar terminou. Calliope (posso chamá-la do jeito que eu quiser!) foi lavar a louça e meu pai tinha ficado na mesa conosco. “Você está com uma mancha de molho” ele apontou pro meu rosto, indicando. Fiquei meio envergonhada. Limpei rapidamente meu rosto com um guardanapo.

“Então, Garrett... Seus pais trabalham com o quê?” questionou meu pai, levemente intimidando meu “amigo”.

“Meu pai tem uma empresa de publicidade e minha mãe escrevia colunas de jornais em Londres” ele falou, sério.

“Ah, interessante.” Meu pai parecia querer me juntar com Garrett. Eu estava vendo seus olhos brilharem ao ver eu e ele sentados um do lado do outro. Porcaria, imagine se ele tivesse uma mera idéia que hoje à tarde eu estava aos beijos com o garoto que agora ele estava adorando. Acho que ele iria gostar de saber, mas eu não vou contar, e que fique claro!

“Será que Leah poderia dormir lá em casa?” perguntou Garrett, jogando todo o seu poder adorável.

F-U-D-E-U.

[...]

“Foi estranho?” perguntei, de mãos dadas com Garrett, enquanto íamos pra casa dele. Meus pais são LOUCOS. É, LOUCOS. Com letras maiúsculas de desespero, medo e indiferença.

Eles deixaram eu dormir na casa de Garrett.

Para. Pensa. SURTA.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH MEU DEUS DO CÉU! NÃO VOU DORMIR COM ELE, NÃO VOU DORMIR COM ELE...!

EU VOU MORRER.

“Leah?” Garrett chamou. “LEAH?” Ele se virou pra mim, me sacudindo delicadamente.

“O que?” perguntei, surtando internamente. PQP, EU NÃO VOU FAZER AQUILO COM ELE.

Mas você tem medo? Perguntou um lado da minha mente.

SIM. E SE ELE ME ESTRUPRAR?, respondeu o outro lado, cheio de medo. Que porra de conversa é essa?

“Você está bem? Você tá branca... E suando”. Ele passou a mão no meu rosto, com o maior carinho do mundo. Eu fiquei meio boba.

Quer saber? Que se foda. Eu vou fazer o que eu quero com ele. Sem medo.

Olhei pros olhos dele. Lindos. Azuis. Olhei seu nariz de ângulo perfeito e pra sua boca, não tão carnuda, mas que mesmo assim me dava vontade de beijar, morder...

Então eu o beijei. Segurei em seu pescoço, me levantando para beija-lo com todo o meu desejo de adolescente. Ele correspondeu e passou as mãos na minha cintura, me puxando pra cima. Estou me iludindo; vejo amor nessa cena. Não sei como, ele me senta em algum lugar pra ficar mais confortável de nos beijarmos. É de noite, a rua está deserta, e ainda não chegamos na casa dele. Garrett passa minhas pernas pela cintura dele, enquanto beija meu pescoço.

“Para!” Falo rindo. Provoca-me cócegas quem beija meu pescoço... e arrepios.

“Não vou parar!” ele avisa, com uma voz rouca, diferente de sua voz animada.

ELE É UM ESTRUPRADOR!

Ah, para com isso!

Ele morde meu pescoço. Rio alto e meu corpo se arrepia. Puta que o pariu, não estou com medo.

“Sabe que a gente não vai fazer nada, não é?” Murmuro, e pego o queixo dele, fazendo com que ele olhe pra mim diretamente. “Nada” é igual a “sexo”. Só eu mesma pra inventar uma coisa dessas.

“Eu sei” ele diz. “Não te obrigo a fazer nada, e também não gosto de fazer isso sem compromisso”.Ele sorriu.

“Ai, que fofo.” Falo irônica e ele revira os olhos. “Mas se você me morder também não acha que isso vai dar em um lugar meio indesejado?” Pergunto.

“Mas você quer que eu pare?” Ele segurou o riso. Safado.

“Não sei”.Desci do muro que eu havia sentado e continuei andando, esperando que ele me acompanhasse. Só sinto uma encoxada e uma mordida no meu pescoço.

“Não sabe?” Ele diz, rindo baixinho.

“Não”.Viro-me e ganho um beijo de tirar o ar. Poxa, se eu não conhecesse ele há um dia, e se nós não estivéssemos nos considerando amigos, eu poderia até dizer que eu estava me apaixonando. Apaixono-me por garotos que nem ele, não tenho culpa. Ele é um gentleman, bonito, inteligente, uma dose moderada de safadeza... Ele é o certo? OMG, eu, Leah Karen Masen, estar pensando isso? Como assim?

“Por que a gente não namora?” ele pergunta. Oops, hora de corar.

“E...eu...hã...eu não sei.” Falei, gaguejando. Pareço o meu amigo Jim, ele gagueja quando fica nervoso.

“Leah, você...” ele começou a corar. “Você não quer namorar comigo?” ele abaixou o olhar, envergonhado.

Agora fudeu.


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Notas finais do capítulo

O que será q a Leah vai dizer?
Reviews?
Beijão.