Olhos de Vidro - Were Back! escrita por vVv, CuteMari


Capítulo 2
Uma estranha carta




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As imagens nubladas do sonho de um passado remoto giravam e martelavam a consciência de Reneesme que ficou perdida mais um vez em seus pensamentos e na esperança de reencontrar Jacob, aquela ferida em seu coração que parecia ser incurável.

 

Ela levantou da cama e olhou além, pela janela, observando a paisagem silvestre da casa dos Cullens. Passou a mão pelo pescoço, sentido a espessura de um enorme corte. Ele vinha desde o pescoço até as costas. A cicatriz era grande, uma linha vermelha que contrastava fortemente com a pele macia e pálida da jovem Reneesme.

 

Mas o que mais a machucava nessas lembranças é que a cada dia que se passava, mais o rosto de seu amigo se tornava nublado em sua mente. E nada a fazia temer mais do que a perda de tais lembranças, de tal rosto, de tal calor…

 

Fazia 10 anos desde o episódia, e ela jamais o vira de novo. Porém ela sentia a noite, sentia o vento carregando um estranho aroma. Ela tinha medo de abrir os olhos e de ver sumir a estranha criatura que agora só existia em seus sonhos.

 

Ela ficava calada, apenas sentindo uma mão quente e macia escorregar pela cicatriz. Era estranho não poder abrir os olhos, mas ficava contente em ouvir a respiração e o estranho cheiro, que apenas sentia-se nas noites. E quando ela começava a acreditar que era verdade, que ele voltaria, aquilo tudo cessava, sumia sem deixar nenhum sinal.

 

Então acordava sobressaltada. Nestes instantes ela se sentia sozinha, mas sofria calada. Sorria tentando amaciar a tristeza de imaginar que seu sonho era real.

 

Por Reneesme

 

         Eu tinha um estranho costume de dormir de sutiã e calcinha, eu gostava do vento gélido, de sentir aquele tremor em meu corpo. Talvez, como uma meia-vampira eu gostava de poder apreciar o tato, os sentidos que eu não havia perdido por causa de minha natureza.

         Continuava a morar em Forks com toda minha família vampiresca, os Cullens. Todos os dias havia a mesma rotina, estranho pensar que uma casa de vampiros chegasse a ser para mim, monótona. O que eu realmente queria era conhecer novos lugares, fazer novos amigos, sair dessa pequena cidade e ir mundo a fora. Explorar o mundo e ganhar minha liberdade. E claro, poder sair em busca de Jacob.

          E meu pai sabia disso, embora não aprovasse. Mas ele não descobriu isso lendo minha mente, não. Ele sabia pois tinha se tornado a pessoa em quem eu mais confiava. Ele era meu confessor, ouvia tudo. Nele que eu guardava meus mais íntimos segredos, era como meu irmão, meu porto seguro.

         Desci as escadas já trocada.

         - Ei pequena, esta passando Bob Esponja! - Disse meu tio Emmett, um vampiro musculoso, muito forte e grande de aparência forte e marcante, mas que tinha um espírito de criança incontrolável.

         - Claro tio. - Como negaria? Eu também adorava Bob Esponja e mais, adorava passar o tempo com aquele meu tio que parecia mais um primo. Seitei-me ao lado dele, rindo junto e cantando as musicas do Picatchu.

         - Rose?- Disse ele disse enquanto pulava no sofá.

         - Sim ? – Ela disse olhando por cima de sua revista de beleza, com uma sobrancelha erguida.

         - Vamos lá em cima brincar de Picatchu?

         Tia Rose ficou calada, e olhou para mim, como se pedindo permissão para avançar contra o tio Emmett. Eu fiquei calada apenas observando aquela cena engraçada, definitivamente Emmett não tinha jeito. Me esforcei pra segurar as risadas.

         - Emmett?- Ela disse quase serena.

         - Sim?- Perguntou ele todo animado, na esperança de ter seu pedido confirmado.

         - Vai tomar no cú tá?- Ela disse voltando a ler a revista.

         - Ta bom, ta bom... - Disse ele tristonho, como de orelhas abaixadinhas.

         Logo depois fui obrigada a tomar um café da manhã. Como a única que precisava de comida na casa, todos gastavam horas e horas tentando fazer eu me alimentar, eu me sentia como um bebê. E a cada colherada de ceral com leite que involuntáriamente eu era obrigada a engulir, aumentava a ância e a reporvação do meu estômago.

         Meus pais, Ed e Bella haviam ido caçar e provavelmente chegariam apenas a noite. Sentia falta deles.

         Então, repentinamente minha tia Alice entrou desesperada pela porta. As expressões dela e de Jasper revelavam que algo ruim havia de ter acontecido. Sua entrada inesperada e aqueles rostos de desespeor manteram o silêncio na casa. Alice se aproximou de mim vagarosamente, como que receando alguma coisa e me entre uma folha suja de sangue seco e enegrecido, uma carta.

         Com todos tensos e na espectativa de saber o conteúdo da carta, eu a abri cuidadosamente e quando li as primeiras palavras, instintivamente minha mão voou até a cicatriz que repousava em meu pescoço.

 

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Bom gente, depois do susto do primeiro capitulo, nada melhor do que um pouco de suspense não é ?

espero que tenham ficado curiosos, para saber o que contem na carta... gostaria de deixar já bem claro, que o conteúdo mudara totalmente a vida de Reneesme, por isso eu aconselho a não perderem os próximos capítulos.

muitíssimo obrigada pelos comentários, vocês não tem Idea de quanto é importante!! eu responderei todos, pois os que comentaram são meus amigos e estão dispostos a me ajudar, e fazer com que a história vá adiante... :DD

beijos :*

VICK

*Me perdoem mas eu tive que colocar a foto desse casal, o mais sensual e ham... engraçado que ja se teve...

mas e ai? quem não gostaria de brincar de Picathu com o nosso monkey man  ? ;D


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