Quando levantei a ornamentada tempa da caixa, vi os raios rubros do crepúsculo sendo refletidos num brilhante objeto que pasama, constatei ser uma adaga. Peguei nas minhas mãos seu cabo igualmente enfeitado e bem desenhado. Peguei-a em minhas mãos e girei observando sua afiadíssima lâmina.

Ainda sem soltá-la, notei que um pequeno papel jazia dentro da caixa. Sem hesitar, retirei ele da ciaxa ansiosa para ler o que dizia. Era escrito com uma ortografia fina e levemente deitada. Linda. As palavras eram aconchegantes e esclarecedoras.

" Querida Reneesme,

Escrevo só na certeza de que se encontrou esse bilhete, é porque não está tudo bem com você. Desde que você nasceu, sabíamos que enfrentaria muitos perigos e batalhas na sua vida. E sabíamos que não melhorava o fato de Jake ter tido a impressão com você, fato confirmado após a batalha com o bando negro. Esse que se tornou o maior problema após a partida de Jake.

Você é diferente  de todos os outros, e as vezes ser especial causa muitos problemas. E seus poderes avançados chama a atenção.

Então, nós, sua família, sabemos de sua coragem e saiba que você sempre será nossa princesinha vampira. Nós batalhamos muito para que crescesse bem e segura. Mas todos nós sabemos que nem sempre, em todas as dificuldades, estaremos ao seu lado. Então te envio essa adaga para que saiba que nunca estará  sozinha. Sempre estaremos ao seu lado, sempre! Lembre-se disso. Aja sem medo e seja confiante. Você vai conseguir tudo o que quer.

De seu estimado avô, Carlisle"

Quando terminei de ler, minha garganta apertou. Senti meus olhos ficarem molhados e uma única e solitária lágrima escorreu pelo meu rosto. Não a impedi e ela continuo a escorrer até chegar ao meu pescoço até chegar a linha da minha cicatriz até se dissolver.

Mas então sequei meus olhos. "Eu não teria medo e eu confiaria em mim mesma, na minha força. Tudo vai dar certo!". Confirmei em minha mente, pensando nas palavras de Carlisle. 

Manejei de novo a adaga, prestando atenção a todos os seus detalhes. Eu sabia que seria a sua lâmina prateada que poderia acabar com o sofrimento de todos. Principalmente o meu. Será que depois de tudo isso eu poderia finalmente ser feliz?

Senti Jake se aproximar pelas minas costas e passar seus braços quentes e aconchegantes pelos meus ombros e estalar um leve beijo em meus cabelos. Não pude deixar de sorrir.

- Onde minha cachorrinha Lili? - Perguntei rindo.

- Hum, Seth? Já deu um jeito nele! - Respondeu sorrindo e me provocando.

Me virei para ele e me aninhei em seu colo. Recostei minha cabeça em seu peito nu e quente. Podia sentir todos os seus músculos perfeitamente esculpidos. Nunca me senti tão protegida e ao mesmo tempo estava deslumbrada com a belezes que acabara de descobrir em um homem que, há pouco, era só meu melhor amigo.

- O que é essa adaga? - Perguntou, apontando a arma ainda em minha mão.

Sem responder nada lhe entreguei o bilhete, enquanto guardava cuidadosamente a adaga em seu devido lugar. Eu sabia que ele entenderia. Fiquei esperando sua reação naquele abraço quente e aconchegante. Então ele me virou, fazendo com que eu ficasse ajoelhada em suas pernas de frente para ele. Podia, novamente, sentir sua respiração em meu rosto. Fiquei feliz ao olhar para seu corpo e constatar que todos os seus ferimentos haviam sido cicatrizados e sumiram.

- Eu sempre soube que a gente junto era muito perigoso. - Disse passando com pesar a mão por minha cicatriz, parando em meu colo. Tremi com seu toque em um lugar tão inusitado. Sua mão era tão delicada por minha cicatriz.

- As vezes é preciso enfrentar desafios para conseguir o que a gente quer. - Disse serena e decidida, olhando em seus olhos.

- Mas o que eu quero é você segura, longe desses desafios. - Com uma voz grossa e pesarosa.

- Mas você sabe que eu não vou fazer isso. - Disse sorrindo.

Sua reação não foi como eu esperava, ele me colocou no chão ao seu lado, e me soltoudo abraço. Abaixando a cabeça, triste. Isso doeu em mim, queria poder aproveitar cada um desses momentos.

- Você não vai mais conversar? - Perguntei, amistosa.

- Não, estou farto de conversas. - Ele responde triste, mas com raiva de si mesmo.

Me aproximei dele.

- Está bem, sem conversas.

Conclui, me jogando por cima dele buscando sua boca com a minha, na sede de um beijo. E, é claro, ele retribui.

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Então, no dia seguinte, acordei inquieto. Tinha tido vários sonhos desastrosos sobre as consequência da batalha de hoje. Mas, quando a vi em meus braços, todos esses pensamentos se afastaram de minha mente. Ela dormia calmamente, os lábios entreabertos, os cachos ruivos repousando sobre minhas pernas e sua pele branca que quase brilhava com os raios do Sol que acabara de nascer.

Pensei em meu pai,que havia sido morto por Emily, minha garganta doeu, num desejo de chorar, mas segurei as lagrimas, tinha que ter força para vingar sua morte. Pensei no bando, e como estariam, afinal eles eram minha familia agora. Mas o que mais fez meu coração apertar, foi Nessie, não queria ver mais nenhuma cicatriz em seu corpo perfeito.

Eu a apertei em meu abraço, e aconheceguei meu rosto nos seus cabelos rubros e macios. A unica coisa que me prendia nesse mundo em que havia esperança, era a vampira em meus braços.

Eu sussurrei seu nome em seus ouvidos, ela tremeu levemente, ela abriu os olhos, e olhou para mim, e sorriu, um sorriso torto. Sério, aquele ato me fez ficar deslumbrado.

- Esta na hora - murmurei.

- até que em fim- disse ela rindo, e enrrolando seu dedo em meus cabelos. Ela era tão otimista!

- Nessie? - gaguejei- queria te falar uma coisa, antes que agente fosse...

- Xiiuu!- ela disse e tampou minha boca, com suas mãos. - acho que escutei algo...

- o que ?. - minha voz saiu preocupada, olhei para traz, caindo perfeitamente na armadilha dela. Senti seu corpo em cima do meu, então num baque surdo, eu estava no chão deitado, e com ela em cima, segurando meus braços, contra o piso friu. As ondas dos cachos caiam por seu corpo, sua blusa decotada, seus labios macios, e seus olhos de vidro, que mostrava como um reflexo de um espelho, e eu via em seus olhos sua alegria.

- Voce não vai me soltar? - disse sorrindo. Sei la, estava feliz.

- Bem, não sei - disse ela, me dando um beijo esquimó. voce deve conhecer, aquele com o nariz,fez cócegas. - Por que eu te soltaria?

A resposta era tão obvia.

- Porque eu te amo!

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Pretendo no proximo capitulo, fazer um agradecimentos aos leitores que estão acompanhando a fic, um agradecimento por todos os comentarios, sejam criticas,ou elogius, os quais fazem querer escrever mais e mais.

Juro que vou fazer algo bem caprichado, bem... a coisa esta começando a ferver na história, e gostaria de pedir a voces leitores que recomendem a fic,indiquem, que ajudem a fic crescer,  ou que mostrem aos amigos, para que eu tenha vontade de criar uma continuação de olhos de vidro.

Bem, muito obrigada *.* Quando algum leitor precisar de alguma coisa, eu e a Marih estaremos aqui a disposição para ajudar...

Beijinhos. Espero que tenham gostado, colocamos bastante romance *o*, se acham que precisa mudar algo, nos mandem suas dicas :D

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