POV Judity:

Estava eu muito descansada no meu lugar, a olhar pela janela o tempo frio lá fora, quando sinto uma presença ao meu lado. Olhei para ver quem era, e dei de caras com um dos tipos que mais odeio… Logan Henderson

– O que tu estás aqui a fazer? – Perguntei lançando-lhe um olhar furiosa, enquanto ele lançava um sorriso irritante.

– Não sei, se calhar vim comprar pipocas para o cinema. – Respondeu ele tentando meter piada, mas não tinha nenhuma.

– Vai gozar com outra e sai daqui! – Exigi começando a empurra-lo do banco ao meu lado.

– Que eu saiba o autocarro não é a tua propriedade, por isso eu sento-me onde quero. – Respondeu ele tirando as minhas mãos de cima do seu braço.

– Mas eu escolhi primeiro este lugar, por isso se alguém tem de sair és tu. – Respondi alto, quase num grito, começando a ficar farta daquele idiota.

– Quem está mal é que tem de se mudar. – Disse ele cedendo-me passagem. – Então levanta-te e vai de pé, visto que já estão os lugares todos ocupados.

Ele soltou uma gargalhada irritante, e eu bufei derrotada. Eu não percebia o porquê daquele rapaz me perseguir e me irritar a todo o tempo, o que ele ganhava com isso? O pior disto tudo, é que de uma certa forma, até gostava da companhia dele.

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POV Ashley:

Eu nem sei porque raio me meti nesta aventura. Quando chegasse ao meu destino ia matar o meu irmão Harry com todas as forças por me ter deixado sozinha para ir com a namoradinha. As custas disso, tenho de gramar este gajo que é chato que se farta.

- Agora que estamos aqui os dois, podes-me dizer qual é o teu problema comigo? – Perguntou o James ao meu lado, e de repente fiquei com uma vontade de me virar e dar-lhe um soco por estar a meter conversa comigo.

- Não falo com gajos como tu. – Respondi friamente, deixando bem claro que não queria falar com ele.

- Porquê? – Perguntou ele. – Eu gostava de saber que mal eu te fiz.

- O facto de respirares, já me faz mal o suficiente. – Respondi com um tom de voz cada vez mais agressivo.

- O teu problema é mimo a mais. – Respondeu ele rolando os olhos.

Olhei para ele enfurecida e juro que estou a escassos minutos de lhe dar um soco naquela cara. Mas quem ele pensa que é para me chamar de mimada?

- Estás a chamar-me de mimada? – Perguntei olhando para ele, contudo ele nem me fintou, colocou os auscultadores nos ouvidos.

- Vamos fazer assim, eu não falo contigo, nem tu comigo, ok? – Perguntou ele calmamente.

- Ótimo! – Respondi eu colocando também os auscultadores nos ouvidos.

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POV Lilian:

Já havia me sentado num dos lugares vagos do autocarro, mas não estava tão entusiasmada como as outras pessoas. Eu tinha vindo a esta viagem apenas porque os meus avós insistiram que eu devia vir para me divertir. A família do Kendall, o meu namorado, aliou-se e convenceram-no a vir também. Bem, pelo menos tinha a companhia dele.

- O que se passa? – Perguntou o Kendall abraçando-me.

- Não é nada. – Respondi, pois odiava preocupa-lo com os meus problemas e as minhas coisas sem importância.

- Sabes que não consegues mentir-me, eu conheço-te. – Respondeu ele segurando no meu rosto, para me olhar nos olhos. – Conta-me.

Suspirei derrotada.

- Não queria ter vindo nesta viagem, só isso. – Respondi dando de ombros.

- Vai-te fazer bem, vais ver que vai ser divertido, e além disso podemos estar mais tempo juntos. – Tranquilizou ele sorrindo, dando-me um beijo na bochecha.

- É a única parte positiva no meio desta viagem idiota. – Respondi sorrindo também, envolvendo os meus braços à volta do seu pescoço.

- Amo-te. – Disse ele fazendo-me uma caricia no rosto.

- Eu também. – Respondi sorrindo, e juntando os meus lábios aos dele.

Se havia alguém na vida que me fazia sentir viva, esse alguém era o Kendall.

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POV Natalia:

Estava bem entusiasmada com esta viagem, sentia que ela ia ser bem divertida. Não sei se num bom sentido, mas eu sentia que ia ser uma viagem com bastantes emoções. Mas a melhor parte nisto tudo, é que ia com o Liam, o meu namorado, e o meu herói.

- Amor, não queres comer alguma coisa? – Perguntou o Liam preocupado como sempre.

- Ainda agora chegamos, ainda não tenho fome. – Respondi rindo-me.

- Mas tu não tomas-te o pequeno-almoço, isso não te faz bem. – Respondeu ele remexendo na sua mochila, tirando lá de dentro uma sandes e um sumo.

- Liam, eu estou bem, ok? – Perguntei continuando a rir-me.

Adorava quando ele ficava todo preocupado comigo, fazia-me sentir amada e importante como nunca me tinha sentido.

– Tens o estomago vazio, podes sentir-te mal, por isso come. – Exigiu ele colocando as coisas na minha frente. – É uma ordem, não é um pedido.

– Tu e essa tua faceta de pai. – Gozei eu rolando os olhos, agarrando na sandes para a comer, sabia que se o fizesse ele iria sentir-se mais satisfeito.

– Já estou a treinar para quando tivermos os nossos filhos. – Respondeu ele olhando para mim com uma cara adorável.

– Daqui a nada estás a pedir-me para treinarmos a parte de os fazer. – Disse eu soltando uma gargalhada.

– É uma boa ideia. – Respondeu ele olhando para mim de uma forma marota.

– Tolo. – Disse eu sorrindo, indo dar-lhe um beijo suave e carinhoso nos lábios.

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POV Fernanda:

- Obrigado por teres vindo na viagem só para me fazeres companhia. – Agradeci eu sorrindo para o Carlos, um dos meus melhores amigos.

- Não tens de agradecer, eu faço qualquer coisa para passarmos mais tempo juntos e nos divertimos. – Respondeu ele sorrindo daquele jeito para mim.

- Eu sei que sim. – Respondi, mas notei que ele estava distraído a olhar para outro sítio.

Segui o olhar dele, e notei que ele estava a olhar para as pessoas que estavam em dois bancos à frente, do lado contrario de onde nós estávamos. Era uma rapariga e um rapaz, mas com certeza que ele não estava a olhar para o rapaz, e sim para a rapariga.

- É bonita, não é? – Perguntei com um tom de voz que tinha perdido o entusiamo.

- O quê? – Perguntou ele confuso, olhando para mim.

- A rapariga para quem estavas a olhar. – Respondi apontando com a cabeça. – Vai lá e mete conversa com ela, mas é melhor teres cuidado com o rapaz ao lado, pode ser o namorado dela.

- Eu não estava a olhar para ela, e sim para ele. – Respondeu ele rolando os olhos.

- Agora és homossexual? – Perguntei rindo-me.

- Não, eu só estava a olhar para ele porque tenho a sensação que o conheço de algum lado, só isso. – Respondeu ele bufando.

Ele ficava sempre aborrecido quando eu fazia uma crise de ciúmes, e ficava sem perceber o porquê de o fazer, se nem namorados somos. Sinceramente, nem eu sei porque o fazia, era mais forte do que eu.

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