POV Gabriela:

– Queres ir do lado da janela? – Perguntou Niall, um dos meus melhores amigos e também aquele por quem eu tinha um carinho especial.

– Podes ir tu, sei que gostas de ir do lado da janela, porque caso queiras dormir, dá mais jeito desse lado. – Respondi cedendo-lhe passagem.

– Mas uma altura disseste que enjoavas se fosses do lado do corredor. – Respondeu ele empurrando-me. – Vai tu para o lado da janela, eu prefiro que estejas bem.

– Mas… - Nem terminei a frase, ouvi alguém a reclamar.

– Sentem esse cu de uma vez por todas, há pessoas a querer passar. – Resmungou Harry, com uma fila enorme atrás de si.

Acabei por não insistir com o Niall, e fui eu para o lado da janela. Eu sabia que era impossível teimar com ele, porque quando ele metia na cabeça que eu é que tinha de estar confortável, ninguém lha conseguia tirar. Nem mesmo eu.

– És muito teimoso. – Disse eu olhando para os lindos olhos azuis do meu amigo.

Ele era sem dúvida muito lindo, era impossível uma rapariga não ficar encantada com um ser daqueles. Olhos azuis, cabelos loiros, uma cara de anjo, simpático, engraçado, alegre, divertido, bom amigo, e muitas mais coisas boas que eu nem poderia enumerar agora porque iria demorar muito tempo.

– Só quero o melhor para ti. – Respondeu ele sorrindo, fazendo-me uma leva caricia no rosto.

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POV Joanne

– Mexe os pezinhos tu também, para lesmas já bastou aqueles dois lá atrás. – Pediu em brincadeira o Harry, o meu namorado.

– Não reclames muito, senão levas um tapo nessa cara linda. – Respondi eu a rir.

– Cala-te e mexe-te. – Pediu ele dando-me um beliscão no rabo, que me fez dar um pulo e soltar um “ai”.

– Estúpido. – Queixei-me eu virando-me para trás, dando-lhe uma palmada no braço que fez eco.

Fomos nos sentar os dois mais para o fundo do autocarro, porque ambos odiávamos ir nos bancos da frente. Harry feito criança, empurrou-me da frente dele, para que pudesse ir do lado da janela, e soltou uma gargalhada quando se sentou. Piscou-me o olho, e eu rolei os olhos e comecei a rir.

– Garoto. – Piquei eu, sentando-me do seu lado.

– Mas tu gostas. – Respondeu ele com a sua voz sensual, aproximando-se de mim e começando a espalhar-me pequenos beijos por todo o rosto, até parar nos meus lábios.

– Gosto muito. – Respondi entre o beijo, soltando um sorriso.

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POV Louise

Ia eu descontraída, preparada a arranjar um lugar decente para me sentar, quando sinto alguém a segurar-me no braço. Olho para trás e deparo-me com Louis a olhar para mim com um sorriso idiota, mas que por sinal era bem lindo e hipnotizante.

– Posso sentar-me contigo? – Perguntou ele sem desfazer o sorriso do seu rosto.

– Ah, sim, acho que sim. – Respondi olhando à minha volta, à espera de ver alguém que me salvasse daquela tortura.

Não que eu não gostasse do Louis, eu gostava dele, e o meu problema era esse. Gostava dele mais do que aquilo que devia gostar, e por isso mesmo tentava a todo o custo estar longe dele, mas pelos vistos ele perseguia-me.

– Se não quiseres, eu posso arranjar outro par. – Respondeu ele olhando à sua volta. – Mas vai ser difícil, visto que me parece estar toda a gente com par.

– Não tem problema, eu divido contigo. – Respondeu soltando um sorriso que se formou no meu rosto quase automaticamente.

Apressei-me a desfaze-lo e a caminhar até a um dos bancos, sentando-me eu do lado da janela, e o Louis ao meu lado.

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POV Gabby:

– Porque raio trouxeste esses calções tão curtos? – Resmungava ao meu lado o Zayn, o meu namorado.

– Eu tenho meias, por isso não comeces. – Bufei enquanto tirava o meu iPod da mala, disposta a ouvir música só para não ter de ouvir as resmunguices do meu namorado.

– Que por sinal são transparentes. – Respondeu ele olhando chateado para mim, fazendo birra.

– Por acaso eu faço um escândalo por tu olhares para outras raparigas? – Perguntei olhando para ele igualmente chateada. – E olha que não são poucas as vezes.

– Por acaso até fazes, e eu não olho para outras raparigas da forma que tu pensas. – Respondeu ele cruzando os braços, armando-se em casmurro.

– Pois, e eu sou o pai natal. – Respondi desviando o olhar dele, colocando o auscultador no ouvido.

– É, e eu sou um idiota que gosta de ti. – Respondeu ele começando a chegar-se mais perto de mim. – Desculpa, mas tu sabes que eu odeio que tragas roupas curtas, os outros ficam a olhar para ti.

Eu olhei para ele com cara sério e chateada, mas rapidamente desfiz essa faceta e soltei um sorriso. Era impossível estar chateada com o homem da minha vida por muito tempo, por mais que discutíssemos por causa das minhas roupas, ou por causa dos ciúmes, acabávamos sempre por fazer as pazes rapidamente.

– Tudo bem, eu perdoo-te, mas é só porque te amo. – Respondi rindo-me.

– Obrigado, linda. – Respondeu ele dando-me um abraço apertada, e de seguida um beijo suave e carinhoso nos lábios.

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