O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 16
Capítulo XII - N.I.E.M.'s


Notas iniciais do capítulo

Hey gente... olá! Primeiro, peço que ignorem o título do cap. não tem nada de N.I.E.M.'s aqui. Por quê eu não mudei? Acredite eu não sei, mas prefiro assim. (eu hein..?!?
Bom, esse é pra finalizar a parte Hogwarts então digam adeus ao Castelo... (~le bruxinhos dizendo Tchau!
Espero que curtam.. Boa leitura.



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Capítulo XII

N.I.E.M.’s

Uma incredulidade muda assomava Harry como uma luz acanhada numa noite sombria.

Era surpreendente que em menos de um dia ele houvesse resolvido praticamente toda a sua vida. Ou ao menos era assim que se sentia. Não se dera conta da importância da situação até Siger dar-lhes as boas vindas ao Sétimo Esquadrão. Então de repente era isso, ele havia se tornado Auror.

Todos os esforços que fizera inconscientemente na busca dessa realização, agora se tornavam válidos transpondo suas inseguranças. Para Harry, ter o destino traçado tinha sido algo deveras mais fácil do que conviver com suas próprias decisões. Aos olhos do garoto, quando uma profecia lhe ditava o caminho ele não tinha de se preocupar com nada a não ser segui-lo. Agora, no entanto, ele mesmo tinha que encontrá-lo e tomar o cuidado necessário para não se desviar dele.

Ele experimentara a felicidade de Rony e a compartilhava. Se sentia estranhamente mais adulto, e uma carga de responsabilidades começava a despencar sob seus ombros à medida que tomava ciência de seus próximos passos. Já estava tudo quase pronto pelo que ele se informara. Depois dos N.I.E.M.’s ele se despediria da casa dos Weasley para ir para sua própria. O que ele achava disso? Nas palavras de Hermione, uma experiência que valia a pena se ver.

Depois que se despediram de seus novos colegas de trabalho e é claro do seu chefe, ele e Rony voltaram para a Toca. O casal Weasley e as meninas já haviam regressado, e Jorge veio recebê-los na fronteira do feitiço anti-ladrão. Sua curiosidade entusiasmada era sinal de que o instrutor havia contado a família o real motivo da ausência dos garotos, sem se preocupar com desculpas esfarrapadas. Eles passaram o restante da noite contando e recontando toda a história dos testes misteriosos desde o começo e se limitaram a rir com a bronca da Sra. Weasley sobre “guardar segredos que podem custar suas vidas”.

– Quando aquele homem nos abordou mais cedo achei que fosse maluco. – comentou o Sr. Weasley tomando uma xícara de chá. Ele já se encontrava mais tranqüilo e estava absolutamente feliz pelo filho e por Harry. – Depois mandei um patrono para Kingsley e ele confirmou a história. Ele disse que o homem era o mesmo que estava instruindo vocês para esse teste, e que iria levá-los até o Ministério.

– Nós devíamos ter voltado... – lamentou a Sra. Weasley enquanto passava uma bolsa de gelo a Harry. – Mas Arthur insistiu em continuar as compras.

– Claro. – o homem respondeu com um sorriso. – Mesmo que voltássemos a única coisa que poderíamos ter feito era dar um abraço de boa sorte.

– Ainda assim. – a mulher insistiu meio chorosa. – Eles poderiam precisar de apoio e...

– Mãe, - Rony a interrompeu segurando seus ombros e a olhando de frente. – estamos bem. Não precisa se preocupar mais ok? – ele a abraçou e Harry viu algumas lágrimas tímidas caírem dos olhos da mulher.

– Então o Won-Won passou no teste? – Gina brincou.

– Era pra fazer o que? Cara de macaco? – Jorge completou distraído. - O Rony faz isso muito bem, sem esforço nenhum até.

Harry riu acompanhado de Gina, Hermione e o Sr. Weasley. E os outros cinco minutos antes de irem pra cama se passaram com Rony correndo atrás de Jorge, tentando atingi-lo com a cadeira da cozinha e a Sra. Weasley berrando para os dois pararem implorando a ajuda do marido.

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Harry fitava seu reflexo no espelho do banheiro. Tinha esperado um século até que todos passassem por lá até poder escovar seus dentes. Hermione ainda dividia o quarto com Gina, e Jorge ocupava o quarto de Percy que estava viajando a trabalho. Assim ele permanecia no quarto com Rony, que a esta altura já devia ter pego no sono.

Hermione havia contado sobre a Felix Felicis a Gina, e a garota rira de montão. Jorge que não sabia de nada, tinha nos olhos o ar que de quem sabia de tudo e sempre que encontrava Harry sozinho pela casa não deixava de lhe dar um olhar travesso.

Ele olhou mais uma vez o garoto de cabelos pretos no espelho. A cicatriz, antes fruto de constantes problemas, jazia impotente e esquecida na testa do menino. Agora que o cansaço do dia vinha atingi-lo. Depois da euforia de saber o resultado do teste, seus músculos voltaram a doer e a cabeça a latejar.

Saiu do banheiro com o pensamento de tomar um banho quente para relaxar, quando se deparou com Gina no corredor. Ela usava um robe violeta por cima da camisola, tinha os cabelos soltos lhe emoldurando o rosto de maçãs delicadas. Os olhos faziam reflexo com a única luz que iluminava o local que provinha do aposento que Harry acabara de deixar. Na escuridão da noite, ela sorria.

– Vim desejar boa noite. – disse caminhando em sua direção. Envolveu suas mãos macias no rosto de Harry e lhe deu um selinho tímido. – Boa noite.

– Boa noite. – o garoto disse sendo pego de surpresa. Ele lhe devolveu o selinho e quando se deram conta já estavam às pressas em um beijo apaixonado.

Harry não se movimentava muito devido as dores musculares, mas Gina compensava a falta de movimento do garoto. Sua língua pedia passagem pela boca do amante e percorria toda a sua extensão, fazendo cócegas no céu da boca. Os braços de Harry circundavam a cintura da menina num abraço delicado, e as mãos da garota se apoiavam em seu peitoral para um encaixe perfeito.

– Eu senti sua falta. – sussurrou Gina em meio aos beijos.

– Eu também. – respondeu no mesmo tom de voz. A casa estava silenciosa e cada palavra dita formava um eco distante na construção de madeira.

– Quando vamos estar sós de novo? – ela perguntou quando Harry passou a dar atenção a seu pescoço, dando beijos carinhosos descendo até sua clavícula.

– Não sei. – disse ele quando voltou ao ouvido de Gina. Os seus corpos estavam colados e Harry podia sentir os batimentos do coração de ambos, uma só pulsação. Era nessas horas que ele se sentia terrivelmente atrevido. – Mas quando estivermos, vou lhe mostrar o que faço sem a Felix. – sorriu malicioso.

Um sorriso de satisfação se formou nos lábios de Gina e foi seguido pelo seu olhar sapeca quando ela voltou a beijar o garoto.

– Quero só ver. – disse provocando-o. Harry riu acompanhado pela garota e logo seus beijos se resumiram a selinhos intercalados pelas risadas.

– Hum Rum...

Um pigarro alto fez os dois se separarem abruptamente para olhar para a origem do ruído. O Sr. Weasley estava com os braços cruzados diante da entrada do corredor com os olhos cerrados. Harry se afastou um pouco mais de Gina involuntariamente.

– Acho que é hora de dormir. – disse sério. – Boa noite Harry.

– Sim senhor. – o garoto respondeu baixo achando melhor não provocar o sogro. Não sabia ao certo há quanto tempo ele estava ali e nem se podia ter feito alguma relação com as palavras trocadas entre ele e Gina. Virou-se para sair e fez uma manobra arriscada, deu um abraço cauteloso na namorada dando um beijo inocente em sua bochecha. – Boa noite Ginny.

–Boa noite Harry. – ela disse reservada. – Sonhe comigo. – sussurrou baixinho no ouvido do garoto para que só ele ouvisse.

Harry se restringiu a lhe dar uma piscadela e saiu em direção ao quarto de Rony. Lá dentro pode ouvir as passadas de Gina entrando no seu quarto e do Sr. Weasley descendo as escadas. Ou ao menos pensou ter ouvido, Rony estava enrolado nas cobertas roncando. Harry abriu sua mala, puxou uma toalha e foi para o banho já um pouco sonolento. A água quente aliviava as dores nos músculos e ele deixou a mente vagar. Pôs-se a pensar em Gina e na perspectiva de continuarem o que estavam fazendo, logo imagens da vez no Salão Comunal invadiram sua mente num turbilhão.

Melhor mudar a temperatura da água. O que precisava era de um banho frio.

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Apesar do dia ensolarado, o clima estava tenso no Campo de Quadribol.

A torcida estava em frenesi, duas grandes manchas uma vermelha e dourada e a outra verde e prata, entravam em conflito a todo instante. McGonagall roia as unhas de apreensão e Slughorn balançava de um lado pro outro animado. A Grifinória perdia de 90 a 250 para a Sonserina e para piorar a situação Harry também perdia a corrida atrás do pomo de ouro.

- Rápido!

A voz de Gina chegou aos ouvidos de Harry um segundo depois que um balaço passou zumbindo pela sua orelha atingindo diretamente as costas do apanhador da Sonserina logo a frente dele. O oponente apenas cambaleou, mas isso foi o suficiente para tirá-lo do rastro do pomo.

Harry agradeceu mentalmente à garota e circulou o campo. Tinha de manter os olhos abertos em busca do pomo, não para pegá-lo - pois se o fizesse o jogo acabaria com a Grifinória perdedora – e sim para impedir o outro apanhador de completar seu objetivo.

Ele não sabia quanto tempo mais conseguiria tardar a captura do pomo, e rezava inutilmente para que os artilheiros da Grifinória marcassem logo os dois gols de que precisavam.

Jogadores passavam velozes por Harry enquanto ele se mantinha no seu posto de observação. O vento chicoteava balançando seus cabelos e o ar seco aumentava seu cansaço.

O garoto tentava prestar atenção na narração do jogo, mas ela se perdia no barulho da torcida e no vento cortante. Uma pena. Lino xingando a Sonserina teria sido reconfortante – ele havia sido convidado a narrar o jogo – numa hora dessas.

O apanhador adversário estava do outro lado do campo de olhos atentos a procura do pomo, já Harry mantinha um olho no oponente e o outro a vasculhar os ares atrás da bolinha dourada.

Como que por obra do destino Harry viu a tempo o pomo de ouro pairar acima da cabeça do outro apanhador e este levantar a mão pra espantá-lo, como se faz a uma mosca. A bolinha dourada foi arremessada pra longe. Foi a vez de Harry de registrar o ocorrido. Não era possível que tivesse tido tanta sorte. O apanhador sonserino estivera literalmente, a uma palma de conseguir pegar o pomo e desperdiçara a chance.

O adversário pareceu perceber a dureza do objeto em que batera, pois olhava a mão com dúvida, e ao vislumbrar a cara de espanto de Harry do outro lado do campo sua face se encheu de compreensão.

Ele já se lançava em direção a bolinha de asas, a mão estendida buscando reparar seu erro. Num movimento súbito Harry se lançou atrás dele, emparelhando seus corpos numa corrida desesperada.

Apenas dois gols, vamos. Vamos.

Harry tentava empurrar o oponente pra longe, mas este estava firme em seu curso. Ele tentou uns chutes, mas o outro garoto sempre os desviava. O pomo estava perto, eles sobrevoavam a grama verde agora, a menos de um metro do chão. Ele ouviu os uivos da platéia que acompanhava a disputa entusiasmada. A mão do sonserino estava mais a frente, se Harry não fizesse nada ele ia apanhá-lo.

Pondo toda a fé na sua Firebolt, ele aumentou sua velocidade ao extremo. O campo em volta deles não passava de um borrão, e os gritos da torcida de silvos distantes. Com muito esforço Harry conseguiu se colocar a frente e fez uma coisa que jamais pensara em fazer: bateu a mão no pomo arremessando-o para longe das garras do oponente.

Neste exato momento, ele ouviu o gongo soar e a voz de Lino bem próxima aos seus ouvidos.

– Gina Weasley, marcando 10 pontos para a Grifinória! E agora 250 a 100 para a Sonserina.

Vamos Ginny, mais um.

A garota passou veloz por ele, diminuindo a velocidade tempo o suficiente para deixar um recado.

– Fique preparado!

Harry deu um impulso e saiu do curso de seu adversário tentando localizar o objeto do seu arremesso. Para onde ele tinha jogado o pomo? Não devia estar muito longe. O apanhador sonserino tinha a cara frustrada de quem tinha perdido o pomo pela quinta vez seguida e a torcida da Grifinória já entoava em coro:

“Vai vai Grifinória

Vai vai apanhador

Segura essa Harry,

Potter é foda sim senhor”


Deixando um sorriso convencido lhe roubar os lábios, Harry voltou sua atenção ao esquadrinhar os céus. Em algum lugar por ali, o pomo de ouro esperava por ser capturado. E ele iria fazê-lo. Sempre fora impulsivo, e mesmo quando a situação lhe mandava ter paciência e esperar o momento certo, sua mente insistia em descartar a opção e lançá-lo numa manobra arriscada.

Era exatamente isso que iria fazer agora.

Estava cansado de esperar, e também de tirar o pomo do outro apanhador. Era como se em todas as vezes ele não tivesse tido capacidade de chegar até a bolinha e pegá-la – apesar de todos saberem muito bem que esse não era o motivo. Agora decidiu agir, era a sua vez de apanhá-lo. Deu um giro na vassoura e percorreu a extensão, atravessando todas as torres de observação como balizas gigantes. Seu olhar rapidamente captou um brilho dourado: O pomo. Seus olhos se desviaram para encontrar os de Gina na outra ponta das traves.

– Pegue-o. – seus lábios formaram as sílabas ao longe.

Numa conexão muda os dois partiram ao mesmo tempo. Harry virou a vassoura atrás do pomo e Gina atrás da Goles para marcar o último gol. O apanhador sonserino logo percebeu sua manobra e se pôs em sua perseguição. Harry se precipitou, dessa vez ele sabia muito bem o que fazer. Voou veloz por todo o campo, levantando poeira quando passou perto do chão, a mão ia estendida a frente, os olhos franzidos por causa do vento.

Os próximos segundos Harry viu em câmera lenta.

Gina desviando de dois balaços...

O apanhador sonserino lhe dando um empurrão...

Gina roubando a Goles...

O pomo cada vez mais perto de sua mão...

O arremesso de Gina...

Sua mão quase tocando a bolinha com asas...

A Goles a centímetros do Gol...

Seus dedos se fechando sobre o pomo...

O Gol da Grifinória...

O pomo gelado em suas mãos...

O apito que indicava que o jogo havia acabado.

– Gol! 260 a 250 para a Grifinória! A Grifinória é a campeã da Taça das Casas esse ano!

Harry pousou a vassoura e foi engolido. Os jogadores da Grifinória fizeram um cerco em torno dele e a torcida vitoriosa começava a invadir o campo. Sem aviso prévio mãos o suspenderam no ar e ele se viu por cima de toda aquela massa vermelha e dourada. Ele levantou o pomo bem alto e viu a multidão delirar. Localizou sua ruiva no meio da aglomeração e a puxou pra cima também. E lá estavam os dois no alto, enquanto a torcida gritava, assobiava e jogava confete!

Harry segurou forte a mão de Gina e apesar de todo o caos não conseguia tirar os olhos dela. Eles estavam marejados e Harry sentiu pequenas lágrimas brotarem nos seus. A última partida de Quadribol em Hogwarts, e eles haviam ganho. Os dois. Numa sincronia perfeita. A multidão gritava o nome de ambos e só o que chegava aos ouvidos de Harry era algo como: “Ginnarry! Ginnarry!”.

Ele riu e Gina o acompanhou. Sem se importar com a euforia a seu redor, ele a puxou pra perto. Sentiu seus lábios encostarem-se aos dela e o mundo sumiu.

Só havia o silêncio. Só ele e sua ruiva.

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Alívio.

Foi o que Harry sentiu ao entrar no Salão Comunal para arrumar pela última vez suas malas. Ele iria deixar o lugar que chamara durante tanto tempo de “lar”. Quando Hermione havia proposto que os três retornassem, intimamente ele agradeceu à garota pelos argumentos. Sabia que não conseguiria seguir em frente se não retornasse a Hogwarts uma última vez. Em controvérsia, agora não via a hora de sair pela porta.

Talvez por já ser um Auror, ele visse a sua permanência no Castelo como algo desnecessário e inútil. Ou quem sabe depois de ter se acostumado a quase morrer todos os anos, estava achando o ano calmo demais, quase tedioso. Ele ansiava por ação, sabia que lá fora os resquícios do reinado de Voldemort ainda vitimavam bruxos e trouxas inocentes. Ele havia vencido a guerra, agora tinha de garantir que nada ameaçasse esses tempos de paz.

Uma melancolia lhe invadia o peito, mas ao mesmo tempo um sentimento de dever a ser cumprido ressoava ao longe. Nada de profecias, agora era sua própria decisão. Ele defenderia os inocentes e lutaria pela justiça, combateria o mal até o fim.

Aquele era seu destino. Ser Auror era o encaixe perfeito.

– Vamos amor... – Ginna lhe chamou pela fresta da porta.

– To quase terminando Ginny. – disse por sobre o ombro. - Entra.

A menina deu um suspiro cansado e adentrou o quarto. Sem esperar por indagações começou a catar todas as roupas do garoto e a jogá-las na mala. Harry se limitou a rir e se jogar na cama.

– Não fique aí de folga enquanto faço o trabalho duro! – ela reclamou.

– Trabalho duro? – riu. – Eu mesmo poderia jogar minhas roupas na mala sabe?

Gina interrompeu o que estava fazendo e olhou pra ele com cara de poucos amigos. Harry sentiu medo, por mais ridículo que isso possa ser. Depois, ela deu um sorriso e arremessou um punhado de roupas sob o garoto que de sobressalto não teve como se defender.

– Vê se aprende a não reclamar quando os outros estão te ajudando. – disse recolhendo as roupas que jogara enquanto ria descaradamente da cara de Harry.

– Você quer me ajudar? – ele perguntou irônico.

– Não é o que estou fazendo, oh gênio?! – ela fechou a mala com um aceno de varinha.

– Poderia ser de outro modo... – Harry se aproximou devagar pegando uma mecha dos cabelos ruivos da menina e colocando atrás da orelha dela.

– Sabe, ainda temos um tempinho antes de liberarem a rede de pó-de-flu. – ela comentou inocente chegando perto da orelha de Harry. – E é a nossa última tarde no castelo... – sussurrou.

– Acho que tenho uma idéia... – Harry cochichou beijando o pescoço da garota fazendo-a arrepiar.

– E qual é? – disse a meio tom de voz. Harry continuava percorrendo sua clavícula e agora subia para beijar a parte de trás de sua orelha. Gina gemeu baixinho mordiscando os lábios. Harry sabia que aquele era seu ponto fraco.

– Podemos passar na sala do Abeforth e pedir para ele nos dar umas aulas extras sobre combate rápido. – disse sério enquanto ficava de frente pra a garota.

– Ta de brincadeira não é? – Gina perguntou incrédula.

– Óbvio. – Harry a pegou no colo rindo da expressão da menina. – Acredite eu prefiro você ao Abeforth.

– Ha ha, engraçadinho. – ela riu lhe dando um selinho e passando as pernas pelas costas do garoto para continuar suspensa. – E obrigado pela preferência...

Harry riu e a beijou enquanto rodava com ela pelo quarto. Ele manteve as mãos entrelaçadas nas costas da menina pra que ela não caísse. Seu plano não deu muito certo. Deve ter ficado tonto, pois segundos depois tropeçou no tapete e caiu com Gina em cima da cama.

– Acho que perdi umas duas costelas. – a garota comentou em meio às risadas. Ela voltou a beijar Harry com desejo, e o puxou pela camisa para que ele ficasse em cima dela.

– Nada disso. – Harry se desvencilhou. – Controle-se.

– Esquece o controle Potter... Vem cá. – ela puxou novamente. Harry cedeu por um instante, mas depois se recompôs.

– Calma aí apressadinha...Quanto tempo acha que temos? – Harry perguntou ainda rindo enquanto levantava a garota com as duas mãos e a envolvia num abraço apertado.

– Não sei. - disse impaciente. - Talvez umas três, quatro horas.

– Então é melhor deixarmos nossas malas lá embaixo. – ele abriu a mala e vasculhou por um momento tirando um embrulho disforme de lá.

– Por quê?

– Acho que vamos nos atrasar. – sorriu satisfeito mostrando a capa da invisibilidade.




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Notas finais do capítulo

Eu sei que prometi postar na sexta, hehe, mas não deu tempo :s Mas, to aqui, não me xinguem!
E então?? Nada a ver com o título né?? hsuahsuahs'
Eu particularmente adorei escrever o jogo de Quadribol, mas não sei se ficou lá essas coisas...
Me digam o que acharam... E o esquadrão? Eles voltam no próximo cap. ou vocês querem um pouco da vida de Harry primeiro?? Vamos lá me conduzam... hsuahsuahsa'



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