O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 17
Capítulo XIII - Quartel General


Notas iniciais do capítulo

AHHHHH, gente... Oi. Primeiro, peço bilhões + 3 desculpas por ter demorado tanto pra postar. Tive uns imprevistos, minha escola teve um projeto de Artes e ficamos atarefados a semana inteira... Ok, ok. Isso não interessa nem um pouco a vocês então eu peço mais desculpas no final. Segundo, AAAAHHHH, eu não tinha entrado no Nyah desde minha última postagem... e quanto eu chego o que encontro?? Uma linda RECOMENDAÇÃO da Pryn... Juro, meus olhos se encheram de lágrimas. '-' Não acredito que ache tudo isso da minha fic, fico lisonjeada.
Bom, sem mais delongas... aí está. Me desculpem qualquer coisa, mas esse eu acabei de terminar. Nem revisei, só na ânsia de postar. Espero que curtam ^^



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Capítulo XIII

Quartel General

Harry deu mais uma volta no quarto para se certificar de que não estava esquecendo nada.

Ele ainda não se acostumara perfeitamente àquela rotina, mesmo que já fizesse uma semana desde que se mudara. Morar sozinho era algo realmente difícil e hoje especificamente, o destino não o estava ajudando. O primeiro dia efetivo no Ministério como Auror era algo que deixava Harry tremendamente ansioso.

Agora que o teste normal de Aurores acontecera, eles poderiam trabalhar sem muitas perguntas. Todos os seis membros do Esquadrão estavam na lista do teste, mas em um dia separado com a desculpa de “lotação de candidatos”. Provavelmente essa era a artimanha para que o Esquadrão continuasse secreto. Harry ainda não sabia bem como as coisas iriam funcionar, o único pormenor que Siger havia lhe adiantado era que todo o grupo de Aurores iria ser dividido em esquadrões e que eles eram uma espécie de equipe de apoio, para quando tudo mais der errado.

O garoto só esperava que eles não ficassem muito tempo ociosos esperando algo importante acontecer para entrarem em ação. Porém não acreditava tanto nisso depois de ler as manchetes do Profeta Diário daquela semana. Várias cidadelas trouxas atacadas, mercenários roubando casas bruxas, um bando de lobisomens fugitivos causando destruição por onde passavam... Pelo visto agora que Voldemort se fora, os malfeitores viam uma chance de se instalar no poder. E isso era perigoso. Muito perigoso.

Harry se precipitou até a porta do quarto e girou a maçaneta, pronto para tomar um rápido café da manhã, quando um pequeno pedaço de papel amarelo surgiu no ar rabiscado com uma caligrafia que ele bem conhecia depois de anos de deveres copiados.

Não se esqueça do cartão de passe do Ministério.

Assim que terminou de ler o papel desapareceu com uma lufada de fumaça avermelhada deixando um aroma cítrico por todo o ambiente. Harry não pode evitar que um sorriso aparecesse em seus lábios. Tinha sido um presente de Hermione, um novo modelo de Lembrol automatizado. E ela ainda personalizara com sua própria caligrafia. Ele ainda se lembrava da cara de Rony quando a garota lhe dera o estranho presente no dia em que apresentou sua nova casa a todos os seus amigos. A Sra. Weasley é claro não perdeu a chance e fez um grande almoço no seu novo lar, lhe presenteando com uma dúzia de suéteres, um pra cada mês do ano.

De Hagrid ele ganhara um casaco de pele de texugo, muito parecido com o que o amigo possuía, inclusive com o mesmo cheiro animalesco. Harry ainda não o vestira. Rony lhe dera um novo Kit para limpar vassouras, dessa vez com um aparador de cerdas que permitia configurar desenhos na cauda. Jorge lhe deu um estoque dos itens mais vendidos da Gemialidades Weasley, coisa que o garoto sequer abrira com medo de seu conteúdo.

Dois dias depois Hermione ainda lhe dera uma mini-biblioteca cheia de livros que ela havia julgado útil: “101 feitiços que se deve saber quando se mora sozinho”, “Um manual de casa para bruxos inexperientes ou idiotas”, “A vida de um bruxo independente”, “Arrume sua casa em 10 encantos” e outros tantos que faziam Harry se sentir uma criança que não sabia tomar conta de si mesma.

Desceu até a sala no andar de baixo e ficou parado contemplando o quadro sobre a lareira. A foto que pertencia ao álbum que Hagrid tinha lhe dado no primeiro ano de sua vida bruxa, agora ocupava a parede inteira. Lílian e Tiago Potter felizes.

De volta a Godric’s Hollow sentia a presença cada vez mais forte deles, mas ao mesmo tempo sentia-se mais responsável, conseguira sua própria casa e aos poucos esquecia o passado, sua mente ocupava-se com o futuro, com sua carreira, com sua própria vida.

Estar de volta a casa onde seus pais morreram não o deixava triste ou algo do gênero. Pelo contrário, tinha muito mais lembranças boas do que ruins para marcar aquele lugar. No começo até ficara um pouco receoso, mas depois sentiu que ali era o seu lugar.

A reconstrução da casa não demorou muito, e Harry havia exigido que tudo permanecesse como a obra original. Para não voltar atrás com a palavra teve até que convidar antigos vizinhos para opinar, e olhar antigas fotos do seu álbum. Mas por fim, ela ficara pronta. E agora estava realmente perfeita. Aquele fora e sempre seria o seu lar.

O Largo Grimauld ele transformara num museu da Batalha Final, numa forma de compensação a tudo que eles haviam passado. Lá havia desde uma das presas do basilisco que ele matara na Câmara Secreta, até as moedas mágicas da Armada de Dumbledore. A idéia tinha sido de Gina, ela tinha dito que aquele era um lugar para ficar marcado na história. E Harry o fez naquele mesmo dia, devido ao seu alto grau de felicidade.

Gina havia conseguido um teste no Harpias de Hollyhead como apanhadora. No mesmo dia que recebera a notícia Harry oficializou o namoro dos dois com os anéis dados por Hermione. Na verdade fora ela que insistira para que Harry o fizesse, pois só assim o Sr. e a Sra. Weasley os dariam mais privacidade, quando vissem que era coisa séria.

Despertou de seu transe quando um estalo na lareira seguido de uma invasão de chamas verde-esmeralda materializou um garoto ruivo de capa preta e sapatos lustrosos.

– Cara, que roupas são essas?

– Gostou? – Rony riu sem graça. – Presente da Mione.

– Ela tem bom gosto. – Completou Harry, enquanto o amigo olhava pros trajes, conferindo se não havia nenhum babado, renda ou cheiro da tia-avó Tessie.

– Claro. Você tem pó de flu aí? – perguntou Rony olhando ao redor.

– Não. E também não vai adiantar... Esqueceu que a lareira da casa do Esquadrão ainda não esta conectada? – Harry pensou um pouco e depois sugeriu – Vassouras?

Rony fez uma careta estranha, parecendo considerar a sugestão, mas depois – fora verdade ou só a imaginação de Harry? – ele consertou a postura e disse num tom que lhe lembrou muito o seu ex-professor Lupin:

– Acho que não. Elas chamam muito atenção tanto dos bruxos como dos trouxas. Além de perdermos tempo na viagem. Precisamos de algo mais rápido, discreto e objetivo – Ele fez um esforço e completou – Precisamos aparatar.

Com um suspiro de desgosto Harry concordou. Eles saíram pela porta descendo os degraus de pedra da entrada. Do lado de fora se concentraram bem no Destino, deixaram fluir a Determinação para se chegar lá e rodopiaram com Deliberação.

Um estalo rompeu o silêncio da manhã.

(...)

Um pouco desequilibrado Harry apareceu do lado de Rony na frente da casa do Sétimo Esquadrão. Era uma casa simples – ao menos do lado de fora – que ficava numa esquina a algumas quadras da entrada do Ministério. Os membros “estrangeiros” do Esquadrão haviam se mudado para lá no mesmo dia que souberam o resultado dos Duelos. Loren foi a primeira a questionar sobre morarem naquela casa caindo aos pedaços, mas calou-se assim que soube que o Ministério a havia comprado pra eles.

Os dois deram alguns passos até chegar a porta. Harry já se preparava para bater quando percebeu que ela estava entreaberta. Ele olhou para Rony com desconfiança e um pouco de preocupação, o garoto acenou positivamente com a cabeça e eles abriram a porta de uma vez.

Uma ampla sala se abria diante deles. Três sofás de cores diferentes a um canto faziam divisa entre a sala da Tv – sim, havia uma TV – e a sala de jantar que era composta basicamente de banquinhos dispostos ao redor de uma mesa com tampo de vidro. As janelas grandes de vidro proporcionavam iluminação natural e uma brisa fresca durante todo o dia.

Uma bancada dava espaço para a cozinha de uma cor clara e uma janela de vidros altos. No meio da sala principal havia uma escada em espiral com o corrimão vermelho que dava acesso ao andar superior onde ficavam os quartos. O chão forrado aqui e ali por tapetes felpudos em conjunto com as cores vibrantes dos móveis, davam ao ambiente um ar aconchegante e futurista.

Com certeza a casa estava bem diferente desde a última vez que Harry estivera ali. Seu subconsciente anunciava em altos tons a autora dessa decoração. Loren. Principalmente a idéia da TV e, reparou depois, do telefone preso na parede.

Harry e Rony ultrapassaram o batente da porta e foram pegos pelo clima de caos que pairava na casa.

Steven corria de um lado para o outro com um pedaço de sanduíche preso nos dentes enquanto procurava o outro par de seus sapatos. Chris resmungava num canto enquanto tirava a camisa para vesti-la do lado certo. Segundos depois Jessica desceu a escada sentada no corrimão prendendo pulseiras de contas no braço.

– Alguém fez café? – ela perguntou enquanto corria descalça pra cozinha.

– Na mesa. – Chris respondeu indo atrás dela.

Eles nem pareceram notar a presença dos dois meninos de tão atarefados que estavam. Harry e Rony chegaram no meio da sala e os moradores finalmente os perceberam.

– O quão atrasados estamos? – Chris perguntou prático.

– Não muito. – Harry respondeu achando graça da cara preocupada do garoto.

– Ainda vamos chegar primeiro que o Siger. – riu Steven comendo o sanduíche numa só bocada. – E aí caras. – cumprimentou com um aceno de cabeça. - Sem querer ser rude, mas... Como entraram aqui?

– Hã... A porta estava aberta. – Rony respondeu.

– Merda! Quem entrou por último ontem? – ele gritou.

– Não fui eu! – Jessica gritou da cozinha.

– Deve ter sido eu. – Chris massageou as têmporas. – Foi mal.

– Cara, onde você anda com a cabeça? – Steven balançou a cabeça em negação e se encaminhou para a porta. – Vamos?

– Ainda falta a Loren! – Jessica passou correndo pela sala. Lá em cima como que para confirmar sua presença ouve-se um baque de algo pesado caindo no chão.

– Anda Loren! – gritou Steven rolando os olhos no pé da escada.

– Já vou! – gritou lá de cima.

– Nós vamos como? Aparatando? – perguntou Chris enquanto vestia a capa.

– Não se pode aparatar lá. – Harry respondeu ainda olhando pra cima, preocupado com o barulho. - Vamos pelos banheiros já que a lareira não está funcionando ainda.

– Cadê a Jéssica? – Loren apareceu calçando os sapatos enquanto descia a escada.

– Aqui! – a menina gritou despontando da entrada do banheiro com um pente enfiado no cabelo. – Já estou indo.

– Pelo visto vai demorar... – Rony se despojou no sofá.

– Não vai não. – Jessica saiu. – Estou pronta.

– Mas eu não. – Loren protestou. – Espera ai... É minha vez.

Os meninos suspiraram e se jogaram nos sofás.

– Fala sério... – Steven resmungou. – Hã... Chris?

– O quê? – o garoto perguntou distraído.

– Vestiu a capa pelo avesso. – ele apontou.

– Droga. – Chris se levantou cansado e consertou as vestes.

– Cara, onde você anda com a cabeça? – Rony perguntou rindo ao imitar as palavras de Steven.

– Pelo jeito em muitos lugares se você considerar a hora que ele chegou aqui ontem. – riu Steven e acrescentou malicioso. – Se é que você me entende.

– Cala a boca cara... – Chris deu um tabefe na parte de trás da nuca de Steven enquanto sorria sem graça.

Harry riu descontraído. Eles se conheciam há tão pouco tempo e, no entanto já eram muito unidos. Ele parou um instante e sentiu algo vibrando. Olhou para Jessica do seu lado e ela o encarava com a mesma cara confusa. A garota levantou as sobrancelhas ao pegar o objeto que vibrava e percebeu que era o celular da Loren.

– Hey! Loren... Seu celular está tocando!

– Fala sério! – estendeu as mãos para receber o aparelho que Jessica jogara até ela. – Maldito despertador que atrasa uma hora!

Harry observou a cena e aproveitou para perguntar algo que o deixava curioso há tempos.

– Loren, posso te perguntar uma coisa?

– Claro. – respondeu distraída.

– Por que você tem um celular? Quer dizer você é uma bruxa...

– Ah, esqueci. Vocês aqui são muito atrasados. – ela revirou os olhos. - Primeiro: não é um celular qualquer, é um celular de bruxo. Segundo: é bem mais discreto que um patrono e bem mais rápido que uma carta. Terceiro: tá na moda. Pelo menos onde eu morava.

– Como assim um celular de bruxo? – Chris se empertigou na cadeira curioso.

– Assim, olha. – ela tocou algumas vezes na tela e mostrou para eles uma espécie de lista de contatos. – Você põe o nome da pessoa e cadastra sua varinha, é como um feitiço. Assim, dispensamos o uso de satélites e evitamos que caia nas mãos dos trouxas.

– Genial! – Chris pegou o aparelho da mão dela e o examinou atentamente. – Acha que conseguiria alguns desses para nós?

– Claro. – ela sorriu indiferente. – Tenho uns amigos que vendem. Posso encomendar alguns.

– Ótimo. – Steven levantou. – Mas acho que devíamos estar no Ministério a essa hora não?

Num súbito todos se levantaram como se finalmente tivessem dado conta do atraso. Eles cataram seus pertences, enfiaram nas maletas e saíram porta afora. Desceram a esquina até os banheiros públicos e não perderam um segundo até acionar a descarga. Logo estavam finalmente no Ministério.

O amplo salão de piso ladrilhado estava lotado de bruxos e bruxas com vestes formais passando atarefados de uma ponta a outra. Harry não pôde deixar de se sentir intimidado. Ele se controlou e guiou os companheiros até um elevador vazio. Apertou o número 2 e esperou.

Antes que a porta se fechasse uma garota de cabelos castanhos presos num coque entrou afobada, abraçando Harry e Rony.

– Encontrei vocês. – Hermione disse alegre. – Oi gente.

– O que está fazendo aqui? – Rony perguntou depois de lhe dar um selinho.

–Sempre o tom de surpresa... – riu. - Slughorn conseguiu uma entrevista para mim. Fazer parte do clube do Sluge tem seus benefícios afinal. Bom eu só vim desejar boa sorte. – ela deu mais um selinho em Rony e abraçou Harry. – Jessica adorei o livro que me emprestou.

– Que bom Mione. – a garota piscou em reposta. – Na saída a gente conversa.

– Certo. Vou passar para buscar a Gina e encontro vocês no refeitório.

– Podíamos sair hoje não é? – Loren perguntou já animada. – Para comemorar o primeiro dia?

– Desde que sobrevivamos para ter um segundo... – Steven comentou baixinho.

– Idiota. – Loren revirou os olhos. – Na saída combinamos Mi...

– Bom então bom trabalho. Até mais.

As portas se fecharam e a voz melodiosa anunciou:

“Nível dois, Departamento de execução das Leis da Magia”

Quando as portas se abriram eles se depararam com outro corredor muito parecido com o do Departamento de Mistérios. Eles atravessaram-no e entraram numa das portas de madeira, que estava escrita “Quartel General de Aurores.”

A sala era pequena comparada ao número de bruxos que se encontrava ali dentro. O silêncio era mortal, por isso quando os meninos entraram todos os olhares se viraram automaticamente para eles. Harry tentou ser discreto e fez o mínimo de barulho possível ao encaixar-se no círculo. No meio estavam Kingsley e alguns outros Aurores, incluindo Siger. O Ministro retomou a palavra.

– Então, como eu dizia, neste ano os Aurores vão trabalhar em equipes, os esquadrões. Como a maioria de vocês são novatos, cada equipe contará com um veterano que será como um mentor. A princípio eles serão os líderes das equipes. – ele fez um pausa e gesticulou para os bruxos atrás dele. – As missões serão passadas a eles e vocês, como um time, resolverão o caso.

Interessante, pensou Harry. Uma forma bem mais prática e segura de se trabalhar. Em equipe eles teriam bem mais chances de derrotar os inimigos. O único porém seria a quantidade de missões que eles poderiam cumprir ao mesmo tempo, já que o efetivo estaria reduzido.

– Como sabem, estamos nos ditos “tempos de paz” depois que Voldemort foi derrotado. Com o feito, é claro, do Sr. Potter. – ele sorriu para o menino. – Mas não deixem que isso os enganem, ainda temos muito trabalho pela frente. Voldemort se foi, mas o que ele semeou está a solta. Até mesmo o mal precisa de ordem. E agora que não há mais alguém no poder do lado das trevas, as vagas estão abertas a todos os candidatos. E acreditem, eles são muitos. Nosso trabalho? Proteger cada bruxo ou trouxa inocente que esteja no caminho desses mercenários. Lutamos pela justiça, a verdadeira justiça. Bem vindos ao grupo de Aurores.

Aplausos encheram o salão e Harry viu os olhos de Kingsley brilharem. Um sentimento até então desconhecido invadiu o peito de Harry. Uma espécie de realização? Estaria ele perto de um final feliz agora que conseguiu grande parte do que almejava para sua vida? Talvez. O certo é que ele daria o melhor de si naquele lugar.

– Vamos então dividir as equipes. Cada um se encaminhe até o meio e retire um papel. – Kingsley mostrou um cálice de madeira sobre a mesa no centro do aposento. Se ele fosse prateado e emanasse chamas azuis Harry poderia tê-lo confundido com o Cálice de Fogo. – O número que estiver nele será o esquadrão a qual pertence.

Harry quis se comunicar com Kingsley para saber o que eles deveriam fazer. Eles já pertenciam ao Sétimo Esquadrão, mesmo assim deveriam ir até lá e retirar um papel só para disfarçar? Ele esperou e quando Chris retirou seu papel com o número sete gravado nele, o garoto entendeu a jogada. O cálice estava enfeitiçado. Todos eles tirariam o número sete. Simples assim.

Como Harry previra depois que todos os outros tinham pego seu número e se dividido entre os instrutores, todos eles estavam com o número sete ao lado de Siger num canto do Salão. O chefe se limitou a dar um pequeno sorriso para eles como se isso encerrasse a questão.

Kingsley apresentou a sala de cada de cada time – havia sete no total – mostrou o quadro de horários e depois os dispensou. Harry, Rony, Steven, Chris, Loren e Jessica seguiram Siger até a porta que dizia “Sétimo Esquadrão” e adentraram.

Era uma sala simples, mas ampla. Tinha uma mesa retangular preta no centro com exatamente sete cadeiras. Nos cantos haviam mesas isoladas, algumas com prateleiras de livros em volta, outras com tabuleiros de xadrez de bruxo montados. Na parede oposta a da porta havia um grande quadro de avisos em branco e embaixo uma prateleira com um recipiente cheio de taxinhas de pontas vermelhas e outro com as de pontas azuis. Vários mapas estavam enrolados perto da cabeceira da mesa, fora isso a sala estava perfeitamente arrumada.

– Esse é o nosso cafofo? – Loren perguntou animada enquanto examinava tudo.

– Ah sim. – Siger respondeu. – Nosso... cafofo. – riu.

– Interessante. – Chris puxou um livro da prateleira do canto. – “Um manual de Ataque contra as Artes das Trevas” – leu o título. – Curioso.

– O tempo de se defender acabou meninos. – disse irônico. – Antes que façam perguntas vou resumir: somos o Sétimo Esquadrão, a equipe de apoio do Grupo de Aurores. Isso significa basicamente que quanto tudo der errado nós seremos chamados. Não existem trabalhos solo por aqui, sempre sairemos nas missões em equipe e para isso vamos treinar algumas formações táticas.

– Quando vamos fazer isso? – Jessica perguntou.

– Agora. – disse.

Neste momento um memorando adentrou pela porta com sua forma habitual de avião de papel parando aos pés de Siger. Ele se abaixou e abriu o pergaminho lendo atentamente seu conteúdo. Sua face ficou séria, a cicatriz parecia pulsar.

–Temos que ir. – anunciou. – O dever nos chama.

– O quê? – Steven se assustou.

– Não íamos treinar? – Rony perguntou igualmente assustado.

– E vamos. Que melhor maneira de aprender se não praticando? – Siger respondeu enquanto apanhava algumas coisas pela sala e enfiava no bolso interno do sobretudo.

– Agora? – Loren se manifestou preocupada.

– Sim. – ele disse já abrindo a porta para que os bruxos passassem.

– E para onde vamos? – Harry perguntou sobressaltado. Menos de cinco minutos como Auror e já tinha trabalho a fazer.

– Sétimo Esquadrão, espero que estejam preparados para sua primeira missão. – Siger disse sombrio enquanto puxava a varinha do bolso.





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Notas finais do capítulo

E então?? Como prometido todo cap. do Esquadrão têm fotinha do personagem principal. O Harry tá muito gato né??
Espero que não tenha decepcionado depois de ficar tanto tempo sem postar... Mas eu prometo que vou recompensar ainda mais depois da linda recomendação da Pryn e de comentários de leitores novos: GabsBlack e rafaproeza... Além dos lindos comentários de Carol, Wicked, Duda Bieber Malfoy Pryn e Emma. Thank's seus lindos! Prometo postar algo mais ainda essa semana, um bônus ou algo assim.
Beijos e até a próxima. Não esqueçam de me xingar nos comentários, hsuahsuahsau ^^



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