You Make Me Crazier escrita por Anne D


Capítulo 6
Capítulo 6 - Capítulo Bônus


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gentee! Aí está o capitulo bônus prometido.
Os fãs de Clato vão ficar felizeees!!
Nos encontramos lá embaixo



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Clove POV.

Fazer trabalho com o Cato não foi tão torturante como imaginei.

Na verdade, quando nosso nome foi anunciado, eu me senti nas nuvens. Sou apaixonada por ele desde a 7ª série, quando ele fez um pequeno, porém lindo poema e leu para a sala inteira. Desde então nutro uma paixão secreta e absolutamente normal (Talvez nem tanto).

Eu ouvia todos dizerem que fazer trabalho com ele era um pesadelo, porque ele nunca faz nada, igual à Katniss. Além do fato de eu gostar dele.

Mas na verdade, Cato está até demonstrando interesse. O que eu acho muito estranho, porque ele geralmente dorme nas aulas.

- Clove, você me ouviu? – pergunta Cato

- Ãhn, o que? – respondo saindo de meus devaneios

- Perguntei o que você acha – diz ele rindo

- Ficou bem legal – digo sorrindo

Ele sorri também e volta ao trabalho. Decido ajudar também, isso me faz não pensar nele.

Ficamos trabalhando em silêncio por um tempo e Cato diz:

- Que tal uma pausa? – sugere

Como a casa é dele, aceito a proposta.

- Ótimo, estou morrendo de fome – digo me levantando

- Você está sempre morrendo de fome – diz Cato rindo

Olho para ele ofendida.

- Estou em fase de crescimento – respondo

Ele ri e vamos para a cozinha.

Cato pega uma tigela de morangos. Como ele sabe que eu adoro morangos? Quando vou pegar um, ele desvia a tigela.

- Cato, eu quero! – digo

Tento pegar outro inutilmente, ele é alto demais e eu baixa demais.

- Cato! – grito

Ele ri e me imita.

- Clove!

- Eu quero um! – digo pulando

Ele continua com a tigela lá no alto. Continuo a pular e puxo sua camisa.

- Me dá!

- Vem pegar! – diz ele começando a andar em direção ao jardim

- Cato! Isso não é coisa que se faça com uma dama! – grito acompanhando-o

- E daí? – diz ele

- Cato! – grito

- Eu sei que você é minha fã, mas pode parar de gritar meu nome? – diz ele

Dou-lhe um tapa.

- Ai! Pra uma menina baixinha até que você é forte.

Fecho a cara.

- Não quero mais – digo me virando

- Ah, qual é Clovinha – diz ele me abraçando – eu tava só brincando

Quando ele me abraça um choque elétrico atravessa meu corpo e sinto arrepios.

- Não adianta – digo, tentando fazer ao máximo para prolongar aquele abraço – agora fiquei brava.

Ele me abraça mais forte e me controlo ao máximo para não retribuir.

- Desculpa, se quiser pode pegar – diz ele

- Não quero mais agora. – continuo com meu joguinho

Ele para de me abraçar e se senta na grama.

- Acho que eu vou ter que comer tudo – diz ele – sozinho, aqui na grama.

Olho para ele, desejosa.

- Comer esses morangos vermelhinhos – continua – sozinho, que coisa mais ruim...

- Tá bom, eu me rendo! – digo sentando-me ao seu lado – posso pegar um agora?

Ele me estende a tigela e eu pego um. Nunca comi melhor morango em melhor lugar.

- Hum... delicioso! – digo

Cato está me observando com um olhar esquisito.

- O que foi? – pergunto

Ele não responde.

- Cato, o que foi? – repito

Ele não altera a expressão.

- Cato – digo sentindo meu rosto queimar – Tem algo errado?

Ele sorri.

- Pra falar a verdade, tem sim – responde

- O que? – pergunto

- Você – responde

Isso me atinge como uma facada no coração.

- O que tem de errado comigo? – digo me segurando para não chorar

- Clove, você me faz sentir estranho – responde – Nunca me senti assim na vida. Quando estou com você, quero que dure o maior tempo do mundo, mas ao invés disso as horas voam. Tenho vontade de te abraçar a todo momento, e na maioria das vezes não posso. Minhas mãos soam quando falo com você.

Estou boquiaberta, nunca imaginei que ouviria isso vindo dele.

- Eu te amo Clove – diz ele – Eu sei que é estranho eu te dizer isso, assim do nada, mas eu não aguentava mais.

- Eu também te amo Cato – respondo, com lágrimas nos olhos – Você não imagina o quanto.

Ele chega mais perto e me beija. Um beijo calmo, porém necessitado. Eu não sei explicar o que estou sentindo. É um contraste de todas as emoções boas que existem, além da batida forte do meu coração de dos arrepios quando ele me abraça. Logo o ar se faz necessário e nós dois nos separamos.

- Eu esperei tanto tempo por isso – sussurro

Continuamos abraçados por um bom tempo, minha cabeça deitada em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração.

Madge POV.

Gale é um cara super legal. Inteligente, engraçado e bonito, além de ser a primeira pessoa que não tenta se aproveitar de fazer trabalho comigo.

No caminho de volta para casa, conversamos de tudo o que gostamos de fazer entre outras coisas. Gale me falou que perdeu o pai em um acidente de carro, quando tinha 9 anos e que tinha sido bastante difícil para ele.

- Meu pai era meu melhor amigo – suspirou – foi bastante difícil aprender a viver sem ele.

Agora estamos em minha casa, terminando a parte escrita sobre o trabalho no computador de meu quarto.

- O que você acha de fazermos um cartaz, tipo uma linha do tempo? – pergunto concentrada

- Ótima idéia – diz ele – Como sempre

Procuramos por folhas na casa inteira, mas não achamos uma sequer.

- Acho que teremos que ir à papelaria aqui do lado. – digo – Desculpe Gale, eu achei que tinha folhas...

- Tudo bem Madge – diz ele – Não tem problema algum, vamos lá

Sorrio para ele e vou pegar dinheiro para comprar as folhas.

Gale me impede.

- Nada disso – diz ele – eu pago

- Mas...

- Nada de mas – diz ele – eu pago e acabou

Desisto e vamos até a papelaria. O dono de lá está até acostumado a me ver, mas quem está tomando conta da loja é sua filha, da minha idade, Lana.

- Oi Madge – diz ela com sua voz irritante

Como você pode perceber eu não sou muito fã da Lana

- Oi – respondo seca

- Não sabia que você estava namorando – diz ela apontando para Gale

- Ah, eu não... – respondo encabulada – você não entendeu, Gale é apenas meu amigo

- Hum... interessante – analisa ela – Achei estranho um cara lindo como você namorar a Madge, já que você está livre, lembre-se desta papelaria – diz ela piscando para ele

Cerro os dentes.

- Tem como você me dar um pacote de folhas e cartolina brancas? – digo

- Claro – diz – Ah Mad, já que você sabe onde está pega lá? Estou esperando minhas unhas secarem...

- Claro – digo irritada e vou pegar

Gale me acompanha.

- Não ficou lá por que? Parece que ela gostou de sua companhia – digo

Ele ri.

- Ela é insuportável – diz ele – Vamos, eu te ajudo.

Pegamos o que precisávamos, pagamos e vamos embora.

Continuo emburrada no caminho.

- Ainda brava Madge? – pergunta Gale

- Não – minto – Por que estaria?

Ele continua quieto, mas percebo que ele se segura para não rir.

- Gale, para – digo

E isso é o bastante para ele soltar uma gargalhada.

- Por que você odeia tanto ela? – pergunta ainda rindo

- Lana é minha vizinha há bastante tempo, sempre foi chata e esnobe. Argh, não a suporto.

- Percebe-se

Chegamos em casa e começamos a parte visual do trabalho. Se Peeta estivesse aqui, isso seria bem mais fácil. Ele sempre fez esse tipo de coisa melhor que eu.

Quando chegamos à metade, decidimos que é melhor continuar amanhã.

- Bem, acho melhor eu ir – diz Gale

- Tudo bem, acompanho você até a porta – digo

Andamos pelo jardim e quando chegamos à porta, Gale vira para mim.

- Tchau Madge – diz me dando um beijo no rosto

- Tchau – digo com um fio de voz

Há um formigamento na minha bochecha e sinto meu rosto queimar.

Madge, o que está acontecendo com você?


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Notas finais do capítulo

Eaí o que acharam?
Reviews por favor ein? Servem de inspiração nem que seja um "oi, estou acompanhando"
Gostaria de pedir desculpas aos leitores que queriam cenas hot, eu sinto muito mesmo gente, não consigo escrever cenas assim ):