You Make Me Crazier escrita por Anne D


Capítulo 5
Capítulo 5 - Casa do Peeta


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Peço desculpas por não ter postado ontem, ocorreram uns probleminhas aqui em casa.
Se vocês forem bonzinhos e comentarem bastante, amanhã vai ter capitulo bônus.
Quero dedicar este capitulo a minha amiga Aline, que sempre lê os capítulos quando eu os mando para ela e sempre elogia(mesmo sendo mentira) Amo você amiga carreirista!
Encontro vocês lá embaixo ;*



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Peeta e eu ainda caminhávamos, a casa dele é um pouquinho mais longe que a minha.

Ele me contava sobre os irmãos doidos dele. Um deles foi a um show escondido dos pais e Peeta achava isso o fim do mundo.

- Ah Peeta, vai dizer que você nunca fez uma loucura dessas? – digo

- Você já fez? – pergunta ele incrédulo

- Claro

- E você foi pega pela polícia também? – pergunta irônico

- Pela polícia?

- Eles eram menores ainda, não tinham permissão para tomar bebida alcoólica – diz ele - a policia pegou e então, bem, você já sabe...

- Nossa Peeta – digo

- É... – diz ele – às vezes chego a acreditar que fui adotado, se não fosse por meu pai, que eu tenho certeza que é a melhor pessoa do mundo.

O que aconteceu a seguir foi bizarro. Eu estava fixada em seus olhos, então não vi a poça de água bem a minha frente, e o resultado foi desastroso: caí de bunda no chão.

Peeta primeiramente me olha preocupado, mas logo começa a rir.

- Não tem graça – digo – me ajuda aqui!

Ele estende a mão e eu levanto.

- Para de rir Peeta! – digo dando-lhe um tapa – Não tem graça nenhuma!

- Tem sim! – diz ele rindo ainda mais – tem muita graça!

- Peeta para! As pessoas estão começando a olhar e rir também – digo

Mas ele não consegue, ele agora gargalha.

- Peeta, eles estão rindo agora! – digo irritada – Rindo de mim! E você também!

- Desculpa Katniss – diz ele recuperando a respiração – mas você tem que admitir que foi engraçado.

- Foi engraçado porque não é a sua bunda que ta doendo! – digo

Ele ri mais um pouco.

- Para menino! – grito

Ele sorri ao ver meu semblante irritado.

- Ta bom, ta bom, parei. – diz ele – Você se irrita fácil ein Katniss?

Bufo irritada.

- Podemos ir por favor? – pergunto

Ele me olha surpreso.

- Nem sabia que “por favor” existia no seu vocabulário. – diz ele rindo

- Nem eu – respondo rindo

Continuamos andando em silêncio até chegarmos a uma casa verde clara, não muito grande e nem muito pequena.

- Essa é minha casa – diz Peeta – Não é que nem a sua, mas é bem legal.

- É linda – admiro

- Vem – diz Peeta me puxando

A casa verde é rodeada por um jardim, que abriga uma grande árvore. Um caminho de pedras nos guia até a porta da casa.

Peeta abre a porta e damos de cara com duas pessoas adultas. Uma mulher mal humorada e de cara fechada e um homem doce e sorridente.

A mulher parecia ter uns 49 anos, enquanto o homem parecia ter 44.

- Olá – diz o homem amigavelmente – Sou John Mellark

- E eu sou a Katniss Everdeen – respondo

- Ah, então você é a famosa Katniss...

- Ér, pai... – diz Peeta envergonhado – achei que vocês sairiam mais cedo

- Tudo bem, tudo bem – diz o Sr. Mellark – Já estamos de saída, é que acabei atrasando porque decidi fazer o almoço, sua mãe está querendo me matar.

- Podemos ir? – diz a mulher, grossa e seca

- Claro querida, já estou indo – responde o Sr. Mellark

A mulher passa por nós sem ao menos dirigir a palavra a mim ou a Peeta.

- Tenho que ir, foi um prazer conhecê-la Katniss

- O prazer foi meu Sr. Mellark – digo sorrindo

Ele sorri e vai embora.

A mulher volta e pega as chaves, depois nos olha com desprezo e sai.

- Esta – diz Peeta – é minha adorável mãe.

- Eu fico assim de manhã também? – pergunto encabulada

- Ficava – diz Peeta rindo – e então, o que achou do meu pai?

- Agora entendo o que você quis dizer com “melhor pessoa do mundo” – respondo

Peeta sorri, aquele sorriso doce e maravilhoso que ele herdou do pai

- Vamos comer – diz Peeta

Depois do almoço (que estava maravilhoso) vamos para a sala.

- Eu já volto – diz ele – Fique à vontade ok?

- Tudo bem – sorrio

Eu olho para as escadas. “Fique à vontade ok?” Ele não vai ligar se eu subir não é mesmo?

Subo as escadas devagar, para não fazer barulho, e vou andando pelo corredor.

O corredor está cheio de quadros coloridos e de fotos antigas. A que mais gostei foi uma em que Peeta aparenta ter uns 6 anos de idade e está todo sujo de tinta laranja, ele sorri para a câmera, como se fosse o dia mais feliz de sua vida.

Encontro uma porta entreaberta e não resisto à tentação e entro no quarto.

A primeira impressão que tenho é de que é um lugar tranquilo e bonito. As paredes são brancas e azuis. A escrivaninha está cheia de papéis amassados e o lixo está lotado deles. A cama, ao contrario da minha, é de solteiro e arrumada. Ao lado da cama, há um cavalete, com um monte de tintas e um quadro em branco. As estantes estão recheadas de livros, e tem um abajour no criado-mudo. Em cima do mesmo há uma caixa com lápis variados. As roupas estão dentro do armário. O oposto do meu quarto.

Olho para a parede e encontro umas fotos dele. Ele com o pai, com os irmãos e até com a mãe. Toco o porta-retrato que tem a imagem dele, sorridente como sempre.

Olho para a escrivaninha, branca. Além de papéis amassados, há um bloco cheio de folhas. Não resisto e abro. Os desenhos são sensacionais, lindos. Cada detalhe é perfeito. Tem desenhos de flores, lugares, pessoas... Identifico Finnick e Annie, abraçados, Delly e Madge rindo e eu. Eu estou na maioria das páginas. Séria, emburrada, triste e sorrindo. Toco as páginas, fascinada.

- Parece que você achou o meu quarto – diz Peeta, parado no batente da porta

Ele não parece bravo por eu ter invadido sua privacidade, sua expressão é calma e normal.

- Eu... eu... – gaguejo

Ele sorri.

- Desculpe Peeta... – digo de cabeça baixa – eu não devia ter entrado assim e...

- Não tem problema – diz ele – Eu ia te trazer aqui mesmo. Você viu? – pergunta apontando para o bloco

Balanço a cabeça positivamente.

Ele suspira.

- Uma hora ou outra você iria descobrir né? – diz ele – Só não queria que fosse assim...

Olho para ele, confusa.

- Descobrir o que? – pergunto

- Nada, nada – diz ele

- Não sabia que você era um artista – digo

- Isso são só uns rabiscos, nem ficou tão bom assim – diz ele

- Peeta, pra mim são perfeitos, nunca vi algo mais lindo!

- Qualquer um consegue fazer isso Katniss...

- Você fala isso pra alguém que só sabe desenhar bonequinhos de palito? – pergunto – Ah, me poupe! Isso é perfeito!

Ele sorri.

- Ora, obrigado – diz ele – Bonequinhos de palito não são tão ruins assim.

- Uhuum, sei...

- Quer conhecer minha casa? Você me mostrou a sua.

- Claro – respondo

Ele me puxa e vamos andando pela casa enquanto ele me mostra ela. Peeta mostra tudo: jardim, sala, cozinha, outros quartos... Enfim, tudo.

Quando ele termina estou maravilhada.

- Eu sei que é meio pequena comparada a sua, mas eu gosto dela.

- É perfeita – respondo

- Vamos fazer o trabalho, se não nunca vamos conseguir acabá-lo – diz Peeta

- Aaah não – resmungo – eu não quero...

- Ah, quer sim – diz ele me arrastando – Não sei porque você ainda tenta me enrolar, já disse que não vai dar certo – sussurra ele perto do meu ouvido.

Isso me causa uma onda de arrepios e um fervor toma conta de mim. Acho que fazer esse trabalho, afinal, não vai ser tão ruim quanto eu pensei.


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Notas finais do capítulo

Me deem um desconto, revisei o capitulo apenas uma vez.
Final meio tosco masok
Sejam legais e comentem bastante ein? Eu posso adiantar que o capitulo bônus será uma POV. Clove e uma POV. Madge para vocês saberem como está indo o "trabalho" delas também.
Beijooos