O Namorado Da Minha Amiga. escrita por vampcobain


Capítulo 27
Capítulo 27: The End?


Notas iniciais do capítulo

Bem, vamos por partes... Primeiro de tudo calma gente XD. O último capítulo é parte de algo maior, e embora vocês tenha imaginando várias coisas garanto que não é nada disso. Hã... Mais ou menos.
O agressor não é o primo da Alice, isso é tudo que posso adiantar XD. Na verdade aposto que ela ia preferir que fosse ele, pois assim ela poderia ter lidado com a situação antes dela ficar tão grave.
Sim, a vitima era Alice, já a pessoa morta...
Ah eu não posso contar tudo agora u.u
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E sim, como já dá pra perceber pelo nome do capítulo esse é o fim. Um fim simples e básico, mas não realmente o fim, já que falta o EPÍLOGO e ele sim vale a pena ler. (Não que esse capítulo não valha, é só que o epílogo dá a ponte pra segunda temporada e... Enfim). E falta o especial da Alice com o Layne, que acho que vou fazer uma série de Drabbles (histórias bem curtinhas) todas em um só capítulo. Veremos.



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Alice’s POV

Seis meses se passaram desde que Layne me pediu em namoro. Mike e eu estamos nos falando como antes, mas ainda me sinto mal por ele.

Já Angel ainda não teve “a conversa” com Layne, ele não percebe que ela gosta dele. E eu não me acho no direito de contar, já que é algo intimo dela.

Ju se afastou por completo do grupo, pelo que fiquei sabendo ela fez uma viagem ao redor do mundo ou algo assim com seus pais. Jerry é o único que mantém contato com ela e é só quando ela liga pra ele.

Meu namoro com o Lay está firme e forte, só que agora vou ter que começar a tomar mais cuidado, pois AIC lançou seu primeiro álbum á algumas semanas, e a banda já está bem popular, tem pessoas já me perguntando se os meninos topariam uma turnê mundial. Isso sem falar que eles têm aparecido em várias revistas de renome. Atualmente tem uma foto deles, Glória, Angel e eu na capa de uma delas.

A frequência dos shows aumentou bastante, e agora eles não tocam mais em bares pequenos, tocam em lugares maiores e com mais pessoas. E isso toma bastante de nosso tempo, mas é bom.

A coisa ruim é ver as peruas se oferecendo. Tem hora que dá uma vontade de matar elas... Mas eu tenho que me aguentar, pois ao que parece é errado matar as fãs da banda do meu namorado.

E ah, o cara que me assediou, ele morreu á alguns dias no bar do Fred, que coincidentemente é o lugar onde os meninos mais fazem show, mesmo que Fred não possa mais pagar o valor que os shows deles passaram a custar, mas por ser o cara que confiou neles quando não eram ninguém os meninos abrem uma exceção...

Eu cheguei a ver o rapaz morto. Uma overdose... Quando o vi a agulha ainda estava em seu braço, sua pele estava meio azulada e seus olhos abertos, suas pupilas minúsculas. E sua expressão era de dor, mas mesmo assim seu olhar era tão vazio.

O irmão dele estava lá, ele me disse que já imaginava que aquilo fosse acontecer. Que é o que geralmente acontece quando há heroína no meio e que ele tentou o melhor que pôde, e eu não duvido disso.

O problema foi que justamente por causa da morte do rapaz a nossa festa pelo sucesso do lançamento do primeiro álbum dos meninos não pode acontecer lá, já que o bar fechou por uns tempos. E por isso tivemos de reorganizar tudo. Por sorte Tony nos emprestou novamente sua garagem gigantesca e a festa vai poder rolar.

Estamos terminando de arrumar as coisas antes dos outros chegarem. Mike e Jer foram tomar banho, já que são os únicos que ainda não se arrumaram.

Boa parte das pessoas já está aqui, ajudando. Angel, Glória, Dona Nancy, Matt e sua família, Liz que é a irmã do Lay e a melhor cunhada do mundo... Linn deveria estar aqui também, mas a folgada se atrasou.

E é só falar no capeta e ele aponta o rabo, logo ela aparece toda sorridente, acompanhada por uma moça de pele bem branquinha e cabelo castanho meio claro.

–Cachorra! –Ela grita enquanto se agarra com Layne, que a abraça bem apertado.

–Tá, tá, tá. Vocês estavam com saudades e blablablá, agora mãozinhas onde eu possa ver. –Digo separando os dois. Obviamente que estou brincando, eu não tenho ciúmes. Não tenho.

–Oi chata. –Linn diz sorrindo assim que chega perto de mim. Ela e eu nos falamos bastante por telefone, já que meu namorado faz questão de ligar para ela quase que diariamente, o mesmo vale para Liz, que é muito divertida e sempre banca a segunda mãe do Lay. Geralmente ligamos para elas em grupo e a conversa sempre vira uma zona.

–E aí maníaca. –Olho para a moça que ainda não conheço e que está abraçando o Lay quase tão apertado quanto Linn o fez. –Ela é da sua banda também?

–Ah não, essa é a Rapha Mellark. Ela é... –Linn dá um sorrisinho malicioso. –Ex-namorada do Lay.

–Oi. –Rapha diz com um sorriso e uma expressão de curiosidade no rosto.

–Oh legal conhecê-la. –Digo sorrindo. O que raios se passa na cabeça da Linn pra ela trazer a ex do Lay aqui?

–Oh Deus, eu sabia que isso seria divertido. –Linn sussurra perto de meu ouvido e então me puxa para um canto, dizendo para Rapha e Layne que já voltamos. –Relaxa ok, a Rapha é uma garota super legal. Isso sem falar que ela e o Lay já terminaram a um bom tempo.

–A ex-namorada do Layne. Ex-namorada. –Digo pausadamente.

–Oh meu Deus. Pela segurança da Rapha é melhor eu esconder todos os objetos pontudos que possa ter por aqui.

–Linn ás vezes me dá uma vontade de te matar lentamente. E você ainda me arrasta, deixando os dois a sós.

–Você fica tão engraçada quando está com ciúmes. –Ela começa a gargalhar.

–Você não está sendo má com minha irmãzinha, né Linn? –Sean interroga enquanto bagunça seu cabelo.

–Não seu chato. –Ela mostra a língua para ele, como uma criança de cinco anos e logo em seguida o abraça.

–Diga oi para os meninos. –Ele diz enquanto levanta Linn do chão e a põe sobre o ombro, ela dá de cara com Jerry.

–Oi insuportável. –Ela diz sorrindo. –Ainda bancando o paizão responsável?

–Chatinha. Sim, e você, ainda bancando a pedra de gelo sarcástica ambulante?

–Sempre senhor. –Ela bate continência e logo que Sean a solta Mike aparece.

Assim que vê Mike a risada de Linn se dissipa e ela fica meio corada.

–Ah que coisinha tão fofa Linn. –Ouço Layne sussurrar e então ele aperta uma de suas bochechas, ela o empurra e abraça Mike. E eu boiando aqui.

–Porque você tá vermelha Linn? –Pergunto assim que ela se separa de Mike e recebo “a encarada”. Eu não sabia que ficava tão assustadora quando fazia caras assim.

–Eu não estou vermelha. -Ela diz, ficando ainda mais vermelha. To achando que ela vai ter um treco...

–Talvez ela esteja precisando de um pouco de ar fresco oras. –Sean sorri aquele sorrisinho de quem está aprontando alguma. –Mike será que você pode leva-la para fora para que ela possa tomar um ar?

–Ar não se toma. –Linn diz toda indignada, parece que ela vai falar algo mais, mas logo os braços de Mike a rodeiam e ele a pega no colo, carregando-a para longe.

–O que foi isso? –Paro e penso um pouco em uma frase que o Sean me disse um dia, algo sobre a Linn gostar de um rapaz de longos cachos. –Oh, a Linn tá afim do meu ex? Ok, isso é bizarro.

Sean começa a cantar “Aleluia” e leva uns bons tapas.

–Ah Sean, Jerry deixa eu apresentar a Rapha pra vocês, ela é uma grande amiga minha. –Lay sorri e indica Rapha que sorri meio tímida.

–Solteira? –Sean pergunta sorrindo.

–Independente de ela estar ou não você não está. –Digo enquanto estendo meu braço e aperto a bochecha de meu irmão com força.

–Ai sua chata. Mas hey, prazer em te conhecer Rapha.

Passamos algum tempo conversando. Rapha é uma garota legal, isso além de ter bom gosto musical (estou com inveja desde a hora em que ela falou que já viu alguns shows da banda Red Hot Chili Peppers, que é uma das minhas favoritas desde que eu era pirralha) e ela é meio doidinha também, se não fosse o fato de que ela já ficou com meu namorado com certeza seria uma garota fantástica.

–Sean, Alice. –Matt se aproxima sorridente e se senta entre Sean e eu. –Como vai minha dupla favorita?

–Bem. –Respondo enquanto tento me concentrar na conversa entre Layne e Rapha.

– E aí, devo chamar um veterinário para vacinar ela? –Ele pergunta para Sean, sorrindo.

–Imediatamente, ela já está espumando.

–Calem a boca vocês dois.

–Falando em “qual é o problema com ela”... –Matt aponta Angel. –O que há de errado com a Angie? –Ele pergunta meio apreensivo. Matt tem andando bastante com a gente ultimamente e ele e Angel se tornaram bem amigos, tanto que ele já até deu um apelido para ela.

–Provavelmente ciúmes também. –Sean sussurra.

–Como assim “também”? Eu não estou com ciúmes agora. –Sussurro enquanto o belisco.

–É claro que não, esse é seu estado constante. –Matt diz sorridente e então pede licença, se afastando e indo em direção ao karaokê que alugamos, ele passa um tempinho escolhendo uma música.

–O que você acha que ele está fazendo? –Eu interrogo a Sean. Layne e Rapha continuam conversando, e Jerry que é um grande traidor só fica de tititi com os dois.

–Não sei, mas estou curioso.

Logo “Angie” dos Rolling Stones começa a tocar enquanto Matt canta a letra pegando gentilmente na mão de Angel e sorrindo. Que fofo.

–Que brega. –Sean diz rindo.

–Geez você é mesmo um ogro Sean.

Logo Linn e Mike se juntam a nós. Ela parece bem mais solta, está sorrindo.

–Hum pelo visto as coisas se saíram bem. –Sean sussurra dando uma risadinha.

–Seu cretino. –Linn bate nele com uma cara de brava. Eu gosto desse lado dela. –A gente só estava conversando, ok?

–Mike você é tão lento. –Ele diz em voz alta, para que Mike ouça.

–Eu? Por quê?

–Deixa quieto. Ah se fosse eu no seu lugar. –Sean diz e então leva mais alguns tapas da Linn.

O resto da noite se desenrola normalmente, logo os meninos se apresentam e como encerramento do show Layne canta nossa música pela primeira vez. Hááá Linn e Rapha, façam melhor.

–Você tá com cara de idiota. –Linn diz, parecendo que está lendo minha mente.

–Escuta... Você não tem que tomar o sangue de alguma criatura pobre inocente para poder sobreviver?

–Sua idiota. –Linn olha para o palco improvisado sorridente. –Eles não ficam lindos lá? –Seus olhos ficam tão brilhantes que ela me lembra uma fangirl, sendo que na verdade a banda dela já é bem famosa e ela deve estar acostumada a conhecer milhares de pessoas famosas.

–Eles nasceram para isso. –Digo sorrindo.

–Hey e aí, aconteceu algo com o que eu deva me preocupar?

–Não por hora.

–Ótimo. Ah, só pra você ficar sabendo: Eu vou dormir na casa do Layne hoje.

–Nope. Pode ir pra um hotel.

–Ah que horror, você é uma péssima anfitriã. –Ela ri e olha para o lado, voltando os olhos para mim rapidamente. - Hey, qual é o lance entre a tia Nancy e o cretino do Tony? –Linn interroga apontando o lado onde estão a mãe de Layne e Tony.

–Ah bem, eu nem sabia que eles eram amigos. –Digo enquanto observo os dois atentamente. Nancy está bem feliz e sorridente, e Tony parece estar sendo gentil e galanteador, como sempre. –Hmm você conhece o Tony?

–A Social Parasite tem um contrato com a gravadora dele. –Ela fecha os olhos por alguns segundos, ouvindo a música que já está perto do fim. -Cara... A voz do Lay enquanto ele canta essa música...

–É. Eu sei. Quer saber? Pra que essa coisa de dormir ou não dormi na casa dele? Passemos a noite em claro.

–Perfeito. –Angel diz, chegando do nada junto com a Rapha e Matt.

–Ah pena que o show acabou. Rapha diz enquanto ouvimos os meninos agradecerem. –Eu não fazia ideia de que Layne cantava tão bem.

–Ele é perfeito em tudo. –Linn diz.

–Fato. –Angel concorda com um sorrisinho bem tímido.

–Ok, já estão elogiando demais. –Olho para o lado de Angel, que parece bem mais animada do que estava mais cedo. -E como você está mocinha.

–Ah bem. –Ela sorri ainda mais tímida e olha para o lado.

–Hmm pelo visto Matt não é tão tapado quanto o Mike. –Sean diz chegando do nada todo suado depois de passar quase duas horas tocando bateria.

–Sério, do que ele está falando? –Mike interroga confuso. Seu cabelo está meio bagunçado, já que durante o show ele costuma ficar jogando a cabeça pra lá e pra cá.

–Talvez daqui a dois anos você entenda. –Layne diz sorrindo.

–Hey a Alice sugeriu que passássemos a noite em claro, jogando conversa fora! –Angel diz animada enquanto dá um pulinho. Ah por que tão fofa?

–Perfeito, logo todos os outros vão embora mesmo. –Sean diz todo animado. –Aí só fica o grupo de doidos.

Esperamos todos saírem e a festa termina ás 2 horas da madrugada, e então vamos para a casa de Layne, já que a mãe dele disse que vai passar a noite na casa de uma amiga.

Obviamente não há lugares no sofá para todos, por isso nos esparramamos pelo chão, conversando sobre música, amor e sobre todas as encrencas nas quais nos metemos. Ás vezes Julie é citada no meio do assunto e sinto um pouco de falta dela, olhando para Glória sei que ela também sente.

Layne parece notar isso e me puxa para seu colo. Sinto-me tão bem sentindo o calor de seu corpo e seu coração batendo.

–Ela vai ficar bem. –Ele sussurra sorrindo. –Aquela vaca é mais forte que todos nós juntos.

–Não duvido disso. –Respondo também sorrindo.

–Mas e então... –Layne olha para o lado da Rapha, que está contando uma história toda animada. –Achei legal você ter se entendido tanto com a Linn quanto com a Rapha, apesar de seu ciúme.

–Elas são legais e... Ah faça-me um favor. Ciúmes? Quem disse que sinto ciúmes?

–Sente sim. –Layne me dá um selinho. –E você fica linda. Mas sabe que não precisa né?

–Claro que sei! Eu tenho uma faca super grande e afiada lá em casa, e todos sabem que não hesitaria em usa-la!

–Também tenho algo grande e afiado, te mostro mais tarde. –Layne diz tentando soar malicioso e sensual, mas ele está tão vermelho que chega a ser cômico.

–Seu pervertido.

Ele sorri e me puxa mais pra perto, me beijando. Por alguns segundos nos esquecemos de que outras pessoas estão presentes na sala.

–Ecaaaa. –Liz diz enquanto joga um travesseiro em nós.

–Sabe Layne, se essa não fosse a minha irmãzinha linda e pura eu sugeriria um motel, mas como é ela, eu sugiro distancia. Sabe como é né, aquele elefante de pedra que sua mãe tem na cozinha parece ser bem pesado. Seria horrível se ele saísse voando em sua direção.

–Mas elefantes não voam Sean. –Layne diz, erguendo uma sobrancelha com aquela carinha de menino perdido.

–Encoste sua mãozinha cheia de dedinhos e anéis em algum lugar que não deve e você descobrirá que eles voam sim.

–No caso de isso ser uma ameaça de morte eu devo lembra-lo que daria muito prejuízo achar um novo vocalista agora.

–Isso sem falar que teríamos que achar outro baterista, não teria como Sean tocar da cadeia. Sério Sean. Fica complicado ter que lhe lembrar disso o tempo todo. –Mike diz sorrindo. -Mas eu apoio a ideia do elefante voador.

–Vocês não me amam. Sinto-me abandonado. –Layne diz com sua típica carinha de vítima.

–Eu já me declarei para você, mas você ela. –Jerry diz enquanto joga seu cabelo para trás e aponta em minha direção.

–Oh Jer, ela me ameaçou. Essa maníaca psicopata.

Todos começam a rir e então Layne me abraça, sussurrando um “eu te amo”.

Todos reunidos se divertindo desse jeito... É tudo tão perfeito, mas me sinto apreensiva, como se isso fosse a calmaria antes da tempestade. Talvez eu esteja tão acostumada com tragédias que não sei como aproveitar bons momentos sem temer pelo pior.

Espanto esses pensamentos de minha mente. Por hora o melhor a fazer é aproveitar, tudo está perfeito e continuará assim.


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Notas finais do capítulo

Posso postar o epílogo (que é bem curtinho) amanhã cedo, mas só se vocês garantirem que deixarão reviews nesse capítulo e nele *cara de choro*. É que preciso saber a opinião de vocês T^T.
Lembram que falei que a Rapha ajudou com algo que impediria minha morte? Pois bem, eu não tinha ninguém em mente para a Angel *pedras voando* e ela deu a sugestão. Aeeeee. *foge*.
Respondo os reviews mais tarde minhas lindas, pois agora tenho que visitar uma amiga e e tentar interagir com pessoas ~le desafio~.