Let Me Love You escrita por Caroles


Capítulo 12
Capítulo Onze: Fé, em busca do bombom calórico


Notas iniciais do capítulo

[A V I S O        L E I A        P O R F A V O R]
Enfim, como vocês devem saber, a categoria bandas irá fechar, que por uma desgraça é a nossa categoria. Agora , não fiquem desesperadas leitoras que gostam da nossa fic, nós não iremos parar de escrever, AVENTURAS DA ANA E CAROLIS É FOREVIS MANOW, MUITO LOCO |!!!! -N
Vamos criar um tumblr e continuaremos postando a fic lá, também iremos para outro site de fanfictions, e talvez, SÓ TALVEZ, criaremos um grupo no facebook e um site só para a fic, isso depende da repercussão da nossa fic até dezembro. Isso mesmo, teremos que divulgar bastante a fic, e se vocês quiserem nos ajudar terão AMOR ETERNO, E KEVINS COR-DE-ROSA.
[F I M        D O        A V I S O]
OI OI OI !!!!!!onze!!!! Desculpem a demora querids leitoras , é que tivémos um MEGA BLOQUEIO, yep, MEGA MEGA MEGA. Mas, chegou, o tão esperado [ou não] capítulo onze :D então como o zaza diria
41 MDS C0M0 3 B0M P4SS4R D3 D3Z C4P17UL0S
A carol até escreveria algo, mas a vadia está viajando. Me deixou sozinha para postar o cap, PQ? PQ A CAROL, É MT MT MT RESPONSÁVEL E UMA OTIMA COMPANHEIRA, UHUM, RÇRÇRÇ
NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS! BEIJO DA GORDA.



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Ana's POV

— Mas como assim?! Só isso?! Não é possível que esse seja o fim! — disse Carol, esmagando o pobre pacote de batatas chips que de momento substituía os bombons de trufa. — Decisão mútua? Decisão mútua o caralho!

— Foi tudo o que eles me disseram, Carol... — suspirei, ocupando o espaço vago do sofá, já que Carolina agora andava de um lado para o outro na sala.

— Mas... Mas você tem certeza de que eles contaram exatamente desse jeito? — perguntou ela, ainda descrente. Esta sentou-se na poltrona azul, jogando todas as almofadas que eu havia recolhido esta manhã, no chão. Sinceramente, acho que vou contratar uma faxineira para seguir Carolina para todos os lugares que ela for, assim a bagunça é feita e arrumada de uma vez.

— Bom... Foi mais ou menos assim, a única diferença é que eu não tenho uma voz rouca como a do Harry e não consigo imitar o Liam direito, como o Niall... — gargalhei, esperando que Carol fizesse o mesmo... Parece que nada faria ela ir naquele momento. Ela estava realmente tensa.

— Por que Niall imitou a voz de Liam? Qual é o sentido disso?! Liam poderia muito bem ter falado o que fez com a própria voz dele, certo? — resmungou ela, sentando-se em outra poltrona, Carolina estava mais inquieta do que uma "barata tonta''. — A menos que... — Carol hesitou antes de concluir o obvio. — Liam não foi no Nando's...

— Bingo! O Liam não foi no Nando's hoje... — tirei as sandálias com meus próprios pés. Estava muito confortável no sofá para ter que me levantar. — Os garotos não disseram diretamente, mas, pelo que eu conclui, analisando as expressões de cada um deles na hora em que eu abordei o assunto "Liam", parece que ele está na mesma situação que você... Atacando pobres e inocentes bombons de trufa... E, acho que agora já deve estar sabendo que os meninos contaram a história toda pra mim...

— Liam ama chocolate... — olhei para Carol, que estava completamente vidrada na mancha de torta de morango do tapete. Seu olhar estava vago, e seus cotovelos se apoiavam em suas pernas, ficando assim em uma posição corcunda.

Respirei fundo e contei até 5 silenciosamente, tomei coragem e me levantei do sofá. Caminhei até Carolina com calma, tomando cuidado para não tropeçar na bagunça – lixo – que ela havia feito. Pousei minha mão em seu ombro esquerdo levemente, na tentativa de que ela saísse de seu transe sem se assustar. Carol virou a cabeça com algumas lágrimas nos olhos e deu um sorriso. Um sorriso triste, indefeso e calmo, aquele típico sorriso que damos quando tentamos demonstrar que "estamos bem". Tentei retribuir da maneira mais carinhosa possível para que ela não chorasse, mas havia sido em vão. Antes que pudesse falar algo Carol levantou-se imediatamente da poltrona, indo em direção da cozinha, ela não gostava de chorar "em público".

— Ai, ai... — suspirei, me apoiando no balcão da cozinha.

— O que eu faço agora? — questionou Carolina olhando para a janela, segurando os soluços.

— Sinceridade? Não faço a mínima ideia.

— Ana... Eu não sei se já consigo per-doar o li-liam. Não s-sei se estou preparada para fazer isso a-ago...

— Agora?!? — exclamei, a interrompendo. — Queen do céu, olha para mim Carolina!

Carol não virou de imediato, enxugou algumas lágrimas e encarou a vista lá fora. Tive que a chamar de novo para que ela me desse atenção, mas nada.

— Olha para mim! — disse puxando seus braços para que ela parasse de olhar para aquela maldita janela. — Cara, na boa. Tu é leite? Tem prazo de validade?

— Não... — disse ela abanando a cabeça meio confusa.

— Não! — repeti sua voz, só que em um tom de atitude. — Então pronto, você não vai decidir nada agora. Nada! Tu tem uma vida inteira para perdoar o Liam... Bem, na verdade 40 anos, pois tua alma já é velha e chata pra cacete, mas enfim.

— Besta! Não sabe quando levar nada a sério... — disse ela gargalhando.

— Pois é, sorry. Você sabe que eu faço piada até na frente do Lord das Trevas.

— Por isso você é minha melhor amiga. E a pessoa mais engraçada que eu conheço, depois do Louis.

— O quê?! — gritei — Puta que pariu Carolina! Puta que pariu! Eu te faço rir e mesmo assim tu corta o momento dizendo que o Louis é mais engraçado do que eu? — resmunguei, cruzando os braços.

— Eu disse que você é a minha melhor amiga, não escutou não?

— Escutei — sorri e Carol me abraçou.

Me sentia feliz por fazer Carol sorrir. Aquela criatura era como uma irmã para mim, eu tinha a obrigação de fazê-la rir e evitar derramamento de lágrimas, tinha de proteger ela e acima de tudo, tinha que fazê-la sentir-se bem.

— Pronto, deu. Melosidade demais pra mim. Eu sei que tu me ama exageradamente, é minha fã número um e não consegue viver sem minha humilde pessoa, mas tudo tem limite. Obrigada pelo abraço.

— Orgulhosa, só sabe fingir de durona e estragar os momentos, hn? — reclamou ela, com uma das mãos na cintura e um pé batendo constantemente no chão.

— Ai, cara. Tu sabe que eu te amo. Só não quero ter que desperdiçar lágrimas à toa com todo esse afeto repentino.

— Tu é muito chata mesmo, hein? Pelo amor de Deus... — grunhiu Carolina.

— Chata não, sou leonina. Leonina! — ri e então saí da cozinha, sendo seguida pelos olhos de Carol.


Carolina's POV


— Pra onde você pensa que vai, Ana? — gritei, confusa.

— Tomar banho, ué. Não sei se você percebeu mas eu estou cheirando a churrasco.

— Tu já tomou banho hoje, toma outro amanhã ué.

— Argh! E você acha que eu gosto de ficar com esse cheiro a noite toda?

— Bom, considerando que você é noventa e nove por cento carnívora, acho que tudo bem ficar oito ou nove horas a mais com esse cheiro... — ri.

— Cala boca, Carolina... Eu vou tomar banho e ponto final! — resmungou ela. Podia ouvir seus passos apressados na escada. — Vê se vai fazer algo de útil com sua vida... Que tal ir comprar uns pães na padaria para o jantar?! Afinal, tu come que nem uma ogra quando tá sentimental desse jeito.

— Tanto faz... — suspirei, tentando encarar o fato de que teria que sair de casa depois de quase três dias. — Liam está fazendo com que gastemos mais do que devíamos com os alimentos...

Subi as escadas até meu quarto. Surpreendi-me com meu armário completamente arrumado... Cara, o que eu faria sem a Ana? Peguei um vestido de malha cinza e um casaco folgado de lã, em um tom ciano, umas leggings um pouco mais claras que o casaco e um par de sneakers pretos. Um look um tanto quanto despojado e bonito, quente e confortável, como eu queria... Nas noites londrinas, a temperatura caí rápido demais. Prendi meu cabelo num coque um tanto quanto bagunçado e fui à procura das chaves e de minha bolsa.

Antes que eu saísse, finalmente, de casa, parei por um instante. Corri até as escadas e subi-as.

— Ana... — bati na porta do banheiro.

— O que tu quer?! Espera, você ainda nem saiu de casa? Carol, eu tô falando sério, a gente precisa de alguma coisa pra comer no jantar! Você por acaso quer morrer de fome?!

— Não... Mas também não quero morrer de vontade...

— Do que você tá falando, bebeu de novo?! Não acredito nisso!

— Eu só tô tentando perguntar se posso comprar alguns bombons... Você sabe, ultimamente nós estamos passando por muitas crises emocionais e...

— Nós uma vírgula! Você está passando, Carolina. Você!

— Tá, que seja. Você sabe que eu não vivo sem bombons...

— Tudo bem... Mas só um saco, entendeu?! Ou é capaz de você virar uma baleia orca já que faz séculos que não tira a bunda do sofá pra fazer academia!

— Já disse que te amo hoje? — sorri, com a vitória.

— Vai pra padaria logo! — gritou ela, o que me fez rir.

Saí do apartamento saltitante e fiquei à espera do elevador. Enquanto cantarolava uma música qualquer, dei de cara com o sobrinho de dona Abigail. Sorri pra ele.

— Não acredito que você ainda mora aqui, Carol! Vi hoje mesmo sua amiga... Ana, se não me engano. Achei que tu tinha-se mudado, já que faz praticamente uma semana que eu ando pra lá e pra cá por este prédio e nem dei as caras com você... — disse ele.

— Digamos que eu tive alguns problemas emocionais básicos... — forcei uma risada e dei graças a Deus que a porta do elevador abriu. Ia ficar um clima MUITO chato se ele me perguntasse que tipo de problemas.

— Para que andar, senhorita Stark? — falou ele, de modo formal, o que me fez rir.

— Térreo por favor, senhor. Por acaso você aceita gorjetas?

— Oh, seria mal-educado de minha parte se as aceitasse, não acha? Para que retirar o dinheiro de uma bela moça como você? — ele continuou com a brincadeira.

– Dessa forma você me deixa envergonhada... — ri.

— A senhorita fica ainda mais bela com as bochechas coradas... — ele parecia estar se divertindo comigo.

— Deu né, Albert! — protestei e ele caiu na gargalhada.

— Hoje em dia não se pode mais brincar com ninguém que já vão levando pro lado pessoal...

— Eu nem disse nada! — gralhei.

— E quem disse que estava-me referindo a você? — ele assobiou.

— Tu tá mais chato do que antes...

— Eu faço o que posso, senhorita Stark. Agora saia do elevador por favor.

— As damas primeiro, Albert... As damas em primeiro... — abri passagem pra ele, fazendo um gesto para que ele andasse logo.

— Muito engraçadinha, Carolina... — ele virou-se para trás, enquanto eu saía do elevador, seguindo-o. — Enfim, eu fico por aqui.

— Vai passar algumas horas com seu tio? Que fofo da sua parte... George precisa de companhia mesmo... — sorri.

— Quem sabe um dia não lhe faço uma visita. Então você aproveita e me apresenta melhor aquela sua amiguinha... — disse Albert, rindo. Ele era um verdadeiro galã britânico, até que não ficaria muito mal com a Ana, apesar de que, ela já me parecia interessada em outra pessoa...

— Quem sabe um dia... Quem sabe! — falei, descendo as escadas da portaria e saindo pelo portão. Acenei para Albert e consequentemente para George e fui em direção à padaria mais próxima. Minha mente estava decidida a me chatear desde manhã. Tudo o que eu pensava estava relacionado a Liam. E agora, já que eu sei de tudo isso, parte de mim quer reencontrá-lo e perdoá-lo. Mas outra parte diz que é errado. Ele já me fez sofrer demais... E de qualquer forma, ele poderia ter ao menos atendido uma de minhas inúmeras ligações e ter dito apenas "está acabado, Carol."... Cara. Nunca pensei que eu seria tão patética a esse ponto. Quais são as chances de encontrar uma super-celebridade caminhando pública e vulneravelmente pelas ruas de Londres? Pois é...

Quando dei por mim mesma, já estava de frente com a padaria que costumava frequentar quando era menor. Se tivesse sorte, os atendentes antigos ainda estariam trabalhando com seus uniformes sujos de farinha e um pouco de mel, e iriam-me perguntar, carismáticos, o que eu desejo, num sotaque infalível. Lembro que a maioria deles me oferecia os docinhos da vitrine para que eu provasse. Alguns deles chegavam até a perguntar se eu os aprovava, como se eu fosse uma inspetora ou algo do tipo. Sempre achei tudo isso muito engraçado...

Adentrei o local e fiz a maior cara de desânimo. Encarei uma fila enorme no balcão dos pães e consequentemente, no balcão onde ficavam os tão preciosos bombons de trufas. Não tive escolha, a não ser entrar na tal fila, com a cabeça baixa. Parece que iríamos jantar um pouco mais tarde do que o normal...

Fiquei uma eternidade, talvez uns trinta ou trinta e cinco minutos, ali, parada, esperando a fila andar e chegar em minha vez.

~

Assim que pousei as mãos sobre o balcão, encarei o atendente e assim o fiz com seu crachá...

— Oi, Carl...

— Hum? Como é, senhorita?

— Seu crachá. Tá escrito Carl, ué.

— A maioria das pessoas nem repara no crachá. São apressadas demais... Nem ao menos têm a decência de me chamar por meu próprio nome... Estou tão acostumado com "moço" ou "senhor", que fiquei surpreso ao ouvi-la pronunciar meu nome...

Eu ri com o desabafo dele.

— Certo, Carl... — dei ênfase no nome dele e ele riu.

— Meu nome é Johnny... — disse ele sorrindo.

— Mas... no crachá está Carl — protestei, confusa.

— Já trabalho aqui á um bom tempo, mas mesmo assim ainda não providenciaram um crachá com meu nome — riu ele, sem graça.

— Bem... Então, Johnny eu vou querer dois pães franceses para viagem, duzentas gramas de presunto e... Hum... Eu acho que vou querer um saco de bombons de trufas também...

— Lamento lhe informar, mas parece que acabamos de vender o último saco de bombons àquele garoto ali... — ele apontou para um menino de camiseta vermelha, que estava de costas para mim, encarando mais de vinte meninas que estavam esperando alguém – ou algo – do lado de fora do local.

— Não acredito que perdi meu tempo... — grunhi, num tom baixo. — Desde quando essa padaria fica movimentada desse jeito?

— Você está se referindo ao lado de fora, certo? Pelo que meu chefe disse há algum famoso aqui...

— Que famoso? — perguntei, enquanto pegava uma sacola com os pães das mãos de Carl.

— Acho que é alguém da banda One Direction... Alguma coisa assim.

— QUÊ?! — gritei e metade da padaria olhou pra mim. Que legal ser o centro das atenções por pelo menos meio segundo... Ao menos pude me sentir como Harry e os outros meninos...

— Acho que é alguém do One Direction... Engraçado ser surda e tão jovem desse jeito.

— Eu não sou surda, Johnny! — gralhei e fui atrás do menino de blusa vermelha. Seria muita cara de pau pedir um bombom? Digo, o saco de bombons é imenso e eu esperei por um deles a tarde inteira... Não custaria nada me oferecer um, certo? Era só pegar o bombom, evitar o tal do membro da One Direction e me dispersar na multidão, fácil.

~

Apoiei, ainda receosa, uma de minhas mãos no ombro do garoto. Este instantaneamente virou-se para mim. Minha expressão feliz de "Hey, me dá um bombom, por favor?" sumiu em poucos instantes. Eu era provavelmente a pessoa mais azarada do mundo. Encarei-o por longos segundos.

— Carolina?!

— … — eu continuava encarando-o e ele esperava por alguma reação minha.

— Carol, tá tudo bem? — sua voz doce ecoou por entre meus ouvidos.

— Li-Liam... — eu realmente não estava preparada para vê-lo aqui, só queria um bombom e acabei arrumando uma confusão. Não tinha ideia de como reagir na frente dele depois de tudo o que Ana me contara. — Você veio comprar, hum... Bombons de trufas, certo?

— Como você sabe? — Liam perguntou, sem jeito.

— Bem... o atendente do balcão me falou que você tinha pego o último saco... — olhei para baixo. Não sei se estava arrependida por ter encontrado justo Liam ou por não ter a mínima coragem de pedir um simples bombom — De qualquer forma, acho que eu vou indo... A Ana tá me esperando pra fazer o jantar... Sabe como é, eu vim comprar pão... — dei de ombros, prestes a sair pela porta e encarar aquele bando de fãs.

— Não. Carol, espera — Liam me puxou pelo braço. — Eu preciso falar com você, já que eu sei que você já deve estar sabendo o que os meninos contaram pra Ana...

— Eu... Eu não quero falar com você, Liam. Eu tô confusa demais pra isso — falei, em um tom baixo.

— Você tem que me escutar, Carol... — Liam implorava com dois grandes olhos castanhos, impressionante como ele conseguia imitar o "Gato de Botas". Suspirei e fiz um gesto para que ele continuasse a falar. — Escuta, eu sei que esses bombons são teus preferidos. E eu sei que você deve ter concordado vir aqui comprar os pães só pra ter oportunidade de comprar os bombons. Viu que o cara de moletom tinha os seus bombons e veio pedir um, dai deu de cara comigo. Já que eu não vou poder sair agora, devido essa multidão aí fora, por que não nos sentamos e você escuta o que eu tenho a dizer, por dez minutos?

— Você vai me oferecer bombons? — perguntei, me dando por vencida.

— Com toda certeza... — ele riu fraco. — Vamos?!

— E eu tenho escolha, Liam?

— Óbvio que não... — e assim ele me puxou pelo braço, me levando até uma das mesas do canto. Nós dois sempre costumávamos esperar o pão quente sair em uma daquelas mesas de canto, sempre... As memórias estavam vindo em minha mente aos poucos.

Liam puxou a cadeira para que eu me sentasse. Cavalheiro, hn? Pois bem, fiz questão de puxar a cadeira pra ele também. Quando já estávamos acomodados, joguei minha bolsa sobre a mesa e tirei meu casaco, fazendo gesto para que ele começasse a falar o que tinha a dizer.

— Fale, resumidamente. — disse pegando um dos bombons.

— Eu fiquei com a groupie, isso é verdade. Ela era loira, baixa, olhos azuis... — ele contava as características nos dedos, tentando se lembrar dos detalhes.

— Mais atraente que eu... — murmurei olhando para baixo.

— Isso nunca — protestou ele, fazendo com que um pequeno sorriso surgisse em meus lábios. — As fotos vazaram e Simon ficou realmente bravo comigo, me dava sermões pelo telefone todos os dias enquanto acabávamos a turnê nos EUA. Quando chegamos em Londres, foi marcada uma reunião com o Simon. Pensamos em todas as possibilidades, mas nada nos ocorreu. Depois de alguns dias tive uma ideia. Um namoro falso. Exatamente, eu propus um namoro por contrato, algo que só se houve falar com "celebridades", um namoro falso. Simon adorou, e decidi seguir adiante com a ideia por você.

— Por mim?!?! — exclamei o interrompendo. — Você quer dizer que começou um namoro falso por mim Liam? Puta que pariu, acho bom tu ter um motivo antes que eu decida nunca te perdoar. — grunhi enfiando mais um bombom goela a baixo.

— Eu aceitei por você sim, achei que assim você seguiria em frente e não sofreria mais por mim. Na altura me pareceu lógico, eu estava confuso na época, não sabia o que fazer... — suspirámos em conjunto. — Simon arrumou uma modelo loira francesa, parecida com a fã da Austrália, com um contrato de 3 meses. Só durou 1 mês, a garota era insuportável e por mais que eu quisesse, não conseguia parar de pensar em você. Eu ainda te amava Carol.

Engoli o quarto bombom com a maior dificuldade do mundo. Continuei olhando para meus pés, tentando digerir a ultima frase.

— Por que você não me ligou se ainda me amava, Liam? — perguntei, brincando com os papéis dos bombons recém-desembrulhados.

— … — ele hesitou em responder. — Achei que era tarde demais... E naquela altura, eu sabia que você não queria nem olhar na minha cara. Digo... Nem eu mesmo olharia na minha cara...

— Pro amor nunca se é tarde demais, Liam. Nunca. Vai dizer que não aprendeu nada com aqueles filmes que eu te obrigava a ver? — tentei forçar uma risada, para não deixar o clima mais entranho do que já estava.

— Me perdoa? — perguntou ele segurando minha mão. Estremeci ao seu toque, mas não consegui-me soltar de sua mão. Poxa, eu ainda não estava preparada. Hoje mesmo eu estava a par de tudo que havia acontecido, 5 segundos atrás ele disse que ainda me amava naquela época, e quem sabe... Ainda me amasse? Não, ideia besta. Tudo estava acontecendo muito rápido para minha cabeça. — Carol? — perguntou Liam, me tirando do meu debate mental.

— Liam... Eu não sei... Eu, eu preciso de um tempo.

— Eu compreendo, você tem razão... — concordou ele de cabeça baixa.

De repente comecei a escutar algumas vozes chamando pela voz de Liam, seria minha consciência? As vozes começaram a aumentar, agora pareciam mais gritos do que chamados.

— Meu Deus... — disse Liam, olhando perplexo para o lado de fora da padaria. Eram as "directioners", acho que é esse o nome das fãs. Havia umas cinquenta garotas lá fora, gritando pelo Liam, todas juntas com vontade de entrar e arrancar um pedacinho dele.

— Você tem que sair daqui. — disse puxando o Liam para trás de uma prateleira com doces. Por sorte havia doces suficientes para nos escondermos.

— O que vamos fazer? — perguntou Liam um pouco tonto.

— Vamos? Não, espera aí. O certo é, o que você vai fazer! — grunhi cruzando os braços.

— Ah, Carol! Me ajuda, por favor. Metade da culpa é sua, se não tivesse vindo nessa padaria, não nos teríamos encontrado, conversado e eu já estaria em meu apartamento.

— Então a culpa é minha?! — perguntei em um tom impaciente, erguendo uma das sobrancelhas.

— Não! Esquece, o melhor de tudo foi você ter aparecido, para esclarecermos tudo. — sorriu ele com um olhar de "pobre coitado".

— Ok, vamos parar com essa conversa, temos que descobrir como você vai sair daqui... — disse procurando um buraco, uma janela ou uma... — Saída dos fundos! É isso! Vamos, tira esse moletom e veste meu casaco.

— Mas, isso é um casaco feminino! — protestou ele.

— Tu quer sair daqui, ou não? — grunhi vestindo seu moletom.

— O que tu vai fazer com meu moletom?

— Eu vou ser você, e você sai pelos fundos.

— Você continua um gênio! — disse ele com um sorriso bobo-alegre.

— Obrigada... — tentei não corar, nem mesmo sorrir. Eu ainda não o havia perdoado, estava só sendo uma boa cidadã e ajudando uma celebridade, obvio. — Pronto?

— Sim. — assentiu ele com a cabeça.

— Tá, eu coloco o gorro e fico andando pela padaria, você sai pelos fundos.

— Tchau, Carol. — ele abriu os braços e veio em minha direção, dei alguns passos para trás fugindo do que seria um suposto abraço.

— Tchau — disse em um tom rude, demonstrando que, eu não queria um abraço.



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Notas finais do capítulo

Puta que pariu, quanta emoção. Se eu fosse a Carol beijava o Liam e teriamos bb's feitos na padaria. SE A CAROL VÊ ISSO EU TO FUDIDA, RÇRÇRÇ, TE AMO CAH, E O LIAM É SEU SEX GODI
Nossa, eu queria um desses bombons, sério '-'
Nem um abraço? É ISSO AI PORRAN, MOSTRA QUEM MANDA CAROLIS, sqn
AGORA VAMOS, PARA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ; PROMOÇÃO !
DEIXE UM REVIEW BEM LINDO, E GANHE UM PAR DE ÓCULOS FEITOS EXCLUSIVAMENTE POR NOSSOS KEVINS.
"Um par de óculos?" NÃO É SÓ UM PAR DE ÓCULOS QUERIDA COMPANHEIRA E COMPANHEIRO, É UM PAR DE ÓCULOS RAIO-X PARA QUALQUER FOTO, QUAAAAAAAALQUER FOTO DOS MINOS. VEJA TUDO, ATÉ A CONDA. OBS: NÃO FUNCIONA SÓ EM FOTO, NOS SHOWS DELES OU ELES DE VDD VC CONSEGUE VER PELO RAIO-X TUDO QUE VC QUISER. OMJ
Deixe já um lindo review e ganhe essa maravilha das fábricas Carol&Ana lda, entregue por seu direction preferido! Sim isso mermo, eu vou deixar vcs fazerem um teste AO VIVO com o harry e o liam, pq n somos mt ciumentas , RÇRÇRÇRÇ .
E quem quiser recomendar , terá nosso amor eterno até o final das nossas v1d4s. Bgs, até semana que vem MEUS AMORIS RÇRÇRÇ



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