Let Me Love You escrita por Caroles


Capítulo 11
Capítulo Dez: Não toque na torta de morangos!


Notas iniciais do capítulo

Ana v4d14 só que não: OI OI OI GALERAAAAAAAAAAAAAAAAA! Quanto tempo que eu nãoo vejo vcs aqui nas notas::::::::::: ISSO MERMO SOU EU PORRA, ANA! I'M BACK TO DA NOTES BITCHES.
E pensar que nesse cap é só pov meu, ai mds, como é bom ser v1d4 l0k4.
PSÉ, E OLHA SÓ, O CAP MAIS ESPERADO DA FIC AQUI ESTÁ, COM 4 MIL E TROCENTAS PALAVRAS! AFINAL, NÃO PODIA SER MENOS NÉ? VOCÊS MERECEEEEEEEEEM *-*
PS: Fiquem atentas EM TODOS, TODOS os detalhes, até o ponto final pode ser uma mensagem subliminar -N
Boa leitura, nos vemos nas notas finaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais.
Carol: ela disse td ai gnt plmdds .-. "E pensar que nesse cap é só pov meu, ai mds, como é bom ser v1d4 l0k4." teu cu, n vai se acostumando n e.e AI PFVR DEIXA EU FALAR UM NEGOCIO teve uma leitora q me perguntou se nós falamos palavrão assim (tipo constantemente) na vida real. S1M F4L4M0S PQ S0M0S V1D4 L0K4 só que não. Acho que eu falo metade disso mas falo pfvrrrrrrr. NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS TÁ EU SEI QUE VCS ME AGUARDAMMMMM ♥ B-O-A L-E-I-T-U-R-A ♥



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Ana's POV

Louis estava prestes a me contar o que acontecera na Austrália há alguns anos atrás quando meu celular começou a tocar. Pelo toque, Poison Heart – Ramones, era Carolina. Fiquei paralisada por um momento enquanto pensava em todos os xingamentos possíveis - e adequados - para chamar Carol. Afinal, a vadia estava me ligando na hora mais inoportuna do mundo.

— Não vai atender? — Louis disse, com um sorriso nos lábios. Ele estava se sentindo salvo pelo gongo. Argh!

— O que você quer Carolina? — grunhi, atendendo o celular.

— Credo... Uma hora e pouquinho com os meninos e você já tá de mau-humor? Superou minhas expectativas... — Carolina riu do outro lado da linha.

— Vamos direto ao ponto Carol, direto ao ponto... — bufei.

— Certo, certo... Posso saber onde a senhorita colocou meus preciosos bombons de trufas? — cantarolou ela.

— Nossa, Carolina. Sua chefe vai ficar muito feliz em saber que tu tá pensando em bombom no meio do trabalho — ironizei.

— Para sua informação Ana, eu já estou em casa... A modelo da Button passou mal no meio do set... Mas, cadê os bombons?

— Você acabou com eles hoje cedo... Aposto que não se lembra, né?

— Ah... — disse Carolina em um tom desapontado. — Quando tu volta?

— Primeiro eu preciso ter uma conversinha básica com os meninos, daí eu volto — olhei para cada um deles como se não tivessem escapatória.

— Você pode passar na padaria pra comprar meus bombons de trufa? Pode? Pode? Diz que sim! — Carolina suplicava do outro lado da linha feito uma criança.

— Não vou comprar bombom nenhum, Carolina! Para de se engordar, porra! — ouvi um suspiro do outro lado da linha.

— Nem mesmo um mínimo bombom? — insistente, sim ou claro?

— Nem mesmo uma mísera migalha de bombom! — gralhei.

— Que seja! Quando você voltar não me pergunte o que aconteceu com a torta de morangos da geladeira! — esbravejou ela.

— Se você encostar nessa torta, eu juro que...

— Que... — incentivou ela para que eu prosseguisse.

— Bom, eu juro que levarei os meninos aí pro nosso apartamento e todos eles vão dormir na sala e tomarão café-da-manhã com a gente.

— Merda... — choramingou ela. — Já tô vendo que perdi... Enfim, vou desligar porque eu sou pobre e o meu saldo tem que durar até o final da semana!

— Sim, sim. A pobre que possui um iPhone... — debochei de Carol.

— Cala a boca... — e antes mesmo que eu pudesse mandar a garota pra puta que pariu, a vadia desligou.

Coloquei o celular em silêncio, caso a chocólatra resolvesse me ligar e estragar o momento pela segunda vez. Guardei o meu precioso - sim, eu tratava meu celular como um bebê. Hoje em dia temos que ter cuidado já que os celulares estão no preço da morte - em minha bolsa com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Agora sim eu poderia torturar os garotos em paz, até que eles decidissem me contar o que sabiam.

— Então, nós vamos dormir na sala? Que falta de hospitalidade... — disse Louis fazendo com que o resto do grupo, e juntamente eu, caíssemos em risadas. Ele era um palhaço...

— Bem, acho que não vão poder pisar naquele apartamento tão cedo, dormir então, está fora de questão. Lamento queridos — disse em um tom um tanto quanto formal, os meninos fizeram bico iguais a crianças.

— Vejo que os senhores já terminaram e só falta essa bela moça... Posso retirar os pratos e fechar a conta ou algum de vocês vai querer dar uma olhada no cardápio de sobremesas? — o garçom que antes havia me servido, interrompeu nossas escandalosas risadas e deixou meu suco de abacaxi sobre a mesa.

— Acho que vou querer sobremesa, talvez um sorvete! — disse Niall. O garoto havia terminado de comer aquela galinha em menos de 15 minutos!

— Não seria melhor dar um espaço para teu estômago? Ouvi dizer que temos que dar uma pausa de pelo menos 5 minutos entre a refeição e a sobremesa — era mentira, só queria que eles contassem a maldita história no curto espaço de tempo que eu havia inventado.

— Bem... E o que vamos fazer nesses cinco minutos? Cinco minutos é muita coisa — disse Niall desanimado. Sério? Ele acreditou mesmo na babaquice dos cinco minutos? É nessas horas em que eu penso que daria uma ótima atriz.

— Eu tenho uma sugestão... — disse, mexendo no canudo cor-de-rosa de minha bebida recém colocada sobre a mesa, me demonstrando entretida.

— Deixe-me adivinhar... Por acaso, começa com "A"? — perguntou Harry, com um sorriso descarado e uma das sombrancelhas levemente inclinada. Ele sabia do que eu tava falando.

— Amor? — disse Zayn tentando fugir do assunto. Ele não é tão lerdo assim... Chega até a ser espertinho, tentando se esquivar de minha persistência. Só digo uma única coisa: "Boa sorte, Zayn".

— Amor é uma coisa linda, não acham? — Louis entrou no jogo de Zayn. Não creio que eles acham que conseguem desviar do assunto. Simplesmente não creio! Pareço tão influenciável assim?

— Amor?! Mas não era sobre a Austrália? — Niall estava literalmente fora do jogo deles. O pobre garoto até levara um peteleco, ri um pouco e tomei mais um gole de meu suco, o que resultou em uma terrível careta.

— O que foi Ana? — perguntou Harry que assim como os outros, estava assustado com minha cara.

— O... O suco... Tá muito gelado, ai meu dente! — eles começaram a rir. É isso mesmo produção? Eles estavam rindo da minha cara? Sim, estavam. — Enfim... Podem começar a falar. Eu não vou desistir tão fácil assim, meninos. Se vocês conviveram mesmo com a Carolina, vocês sabem que ela vai fundo nas discussões. Se eu posso esperar Carolina parar com as teimosias dela, eu posso esperar qualquer um.

O que antes eram gargalhadas sobre minha desgraça fora substituído por um silêncio contrangedor. Os meninos se entreolharam, algo do tipo "você conta?", "pedra, papel, tesoura ou sair correndo?". Me dediquei em continuar minha refeição enquanto eles criavam coragem para falar. O assunto poderia ser desconfortável, mas eu queria saber o que tinha acontecido na Austrália. Eu tinha direito de saber o motivo por de trás de todo esse drama nos últimos cinco dias.

— Nossa, morreu alguém? — perguntei, tirando o grupo do transe espiritual que se encontravam no momento.

— Não... — disse Harry constrangido.

— Então por que esse silêncio todo? Por acaso vocês se comunicam mentalmente e estão planejando uma fuga possível dessa situação? Porque eu já vou avisando, ou vocês contam por bem ou contam por mal, estou perdendo minha paci...

— Tá, tá, você venceu... Mas, aviso que a história é um tanto quanto confusa — disse Louis me interrompendo.

Confusa? Por favor, confuso era ver toda essa situação e não saber o porque! Eles estavam sendo mais enrolados que Carolina. E eu pensando que gente mais enrolada que a Carol não existisse... Pfff. Que ingênua.

— Tudo começou a... — ótimo, estávamos no começo da história e Louis nem se lembrava de nada. Este ficou pensativo por um tempo e olhou para o resto dos garotos.

— Um ano e quatro meses? — disse Harry, mordendo os lábios, demonstrando não ter certeza e me levando ao delírio. Louis concordou com o garoto de covinhas e continuou a falar. Comecei a encarar Harry por alguns minutos. Eu estava perdida no sorriso dele.

— Ana? Ana, você está me escutando? — Niall começou a chamar por meu nome, o que fez com que eu saísse de meu transe.

— Desculpa... — estava sentindo minhas bochechas pegarem fogo, que vergonha. Eu tinha babado! Porra meu, eu tinha babado! E eles estavam agora rindo da minha cara! Será que fui tão rídicula a esse ponto? Devo ter sido... Argh! Tenho de me lembrar de me jogar das escadas quando chegar em casa.

— Bem, vou começar de novo... — obrigada, Louis — Carol e Liam completavam um ano e quatro meses de namoro, sendo que eles já se conheciam a uns dois anos e oito meses, e nós estávamos começando a fazer sucesso, com o nosso CD lançado em primeiro lugar não só na Inglaterra como em alguns outros países. Quase quatro milhões de seguidores no twitter, enfim...

— Resumindo, estávamos felizes e no topo da carreira — disse Niall, interrompendo Louis e sua enrolação.

— Alguns dias depois do aniversário de namoro recebemos a notícia de que iríamos fazer uma turnê nos EUA, Austrália e Nova Zelândia... Eram exatamente dois meses fora de casa. Mal sabíamos nós que essa turnê iria causar tantos problemas.

— Problemas? — perguntei confusa.

— O término de relações com Carol... — suspirou Zayn.

— Durante os EUA, tudo correu bem dentro do normal, fomos a vários programas de TV, tais como SNL e fizemos uma participação em iCarly, tirando as milhares de rádios e etc. As fãs eram alucinantes e os shows inacreditáveis, a cada local ficávamos mais surpresos. Não imaginávamos tanto sucesso assim, ainda mais fora do UK. Então depois de algumas semanas fomos para a maravilhosa Austrália. Era tudo perfeito naquele país, tudo!

— Menos aquela gororoba típica em alguns luaus de praia... Mingau de beterraba. Era indigerível, me dá mal estar só de relembrar — disse Niall com uma das piores caretas que eu já vi em toda a minha vida.

— Continuando... Era tudo extremamente perfeito. O quão limpo era, a hospitalidade das pessoas, alguns coalas em árvores, milhares de répteis, e as praias... As praias eram fodas! Em tardes de sol, a praia ficava lotada e não ficava lotada, entende? — abanei a cabeça como se dissesse não e Louis riu. — Eu acho que todo o mundo surfa na Austrália... E, como se não bastasse ser uma maravilha de dia, era inacreditável de noite. As baladas eram, talvez, as mais animadas de minha vida. O estilo de dança, as bebidas, a diversão! Não tinha como acordar no dia seguinte sem ter uma parte de seu corpo dolorida, principalmente o pescoço. Estávamos nos divertindo como nunca quando recebemos uma das melhores notícias possíveis.

— Uma ótima notícia? — pergunta feita, obviamente, por mim.

— Sim — murmurou Harry ao beber as gotas finais de sua Coca. — Um dos rins de Liam, que antes não funcionava, havia voltado a funcionar em perfeitas condições! Ficamos muito felizes com essa noticia e sugeri irmos comemorar para estrear o novo rim... — os garotos, em especial Harry, ficaram novamente em silêncio. Harry tomou coragem e tornou a falar. — Liam decidiu deixarmos isso para a última semana da turnê e assim foi feito. Reservei uma balada e resolvi dar uma festa particular, onde garotas bonitas seriam bem-vindas. Liam não concordou em alugar o lugar e deixar tanta gente desconhecida entrar. Ele queria algo só da banda. Depois de muitas horas de discussão, consegui convencê-lo. E então, na noite da festa, fomos para a tal balada, a qual era bem conhecida por sua diversidade de bebidas e aparelhos, semelhante àqueles clubes em St. Tropéz. Algumas horas depois, quando o lugar já estava lotado, todos nós, com exceção de Liam que segurava uma Pepsi e dançava com Sandy e Dan, começamos a desfrutar das opções de drinks.

— "Tu tem dois rins agora, bro. Vai ficar na Pepsi?" — disse Zayn imitando a voz de Harry, num tom debochado.

— "Eu não estou acostumado a beber, melhor ir devagar." — e Niall a voz de Liam.

— Mas, como eu já havia ingerido uma boa quantidade de álcool assim como Lou, tivemos uma ideia muito idiota... Nós colocaríamos bebida no refrigerante de Liam. Quando o Daddy terminou sua Pepsi, me ofereci para pegar outra..."Não custa nada, eu vou lá por você", "É, amigos são pra essas coisas". E assim, coloquei nosso plano em prática. Comprei uma lata de Pepsi e uma vodka. "Vou misturar as duas, Liam precisa se divertir... O que não mata engorda, certo?", continuei, então, sem pensar nas consequências. Depois de pegar mais algumas "Pepsi’s" misturadas com a bebida para Liam, resolvi apresentar o resto do grupo a umas amiguinhas que havia feito durante o leva e traz de latas de Pepsi e doses de vodka. Me arrependo amarguradamente por isso — e então, Harry começou a diminuir a voz, até chegar em um tom inaudível.

— Eu continuo... — disse Louis, colocando uma mão no ombro de Harry. — Ele nos apresentou uma espécie de groupies para nós e começamos a nos envolver rapidamente. Estávamos realmente ébrios, sem noção nenhuma de nossos atos. Depois de alguns amassos, Niall e Zayn saíram com suas respectivas garotas em direção a um motel. Eu, pelo contrário, acabei mudando de humor e assim, rejeitei a fã com quem estava. Vi Harry indo para o banheiro, com uma modelo australiana — Louis deu algumas risadas e começou a repetir, "banheiro público. Um banheiro público Hazza!" — Quando parte do efeito da bebida passou, não estava mais me aguentando em pé, e dei conta do desaparecimento de Liam. Comecei a rir, nós havíamos tirado o ar de santinho que ele tinha no início da noite. E assim foi, o lugar foi esvaziando e eu permaneci ali até adormecer. Me recordo de acordar em um carro, e ser carregado por Paul, nosso segurança, até o hotel, com a famosa ressaca reinando sobre meu corpo. Os meninos apareceram lá pelas três da tarde. Todos estavam devidamente acomodados no sofá que meu quarto possuía, menos Liam. Ele não dera as caras desde o sumiço na festa...

— Puta que pariu! — exclamei, tomando um gole da Coca-Cola de Niall. Este manifestou-se em vão com um "HEEEEEEY, A MINHA COCA!". Infelizmente - para ele - eu estava muito concentrada em toda aquela história que estava se tornando cada vez mais interessante. Já que eu não tinha um balde de pipocas, serviria o refrigerante dele, certo?!

— Duas horas depois, Liam ainda não havia voltado. Começamos a entrar em desespero, afinal, eu e Harry éramos os culpados. Finalmente, ás sete da noite, um pouco antes de começarmos nosso último show na Austrália, o bendito deu as caras. Não disse nada, não fez nada, apenas dirigiu-se ao banheiro e se preparou para o show. No final do mesmo, fomos encerrar com Moments, e, consequentemente, uma fã gritou pelo nome de Carol. Liam perdeu a fala, e tivemos que terminar o show sem a tal da música. Na volta para o hotel, Liam não parava de soluçar... Ele não havia dito nada, mas no fundo já sabiamos o que havia acontecido.

— Eu lembro muito bem o que ele disse quando estávamos indo dormir... — disse Zayn coçando a cabeça, e os outros assentiram.

— O que ele disse? — perguntei, já preparada para atacar a Coca de Harry, quando me dei conta de que a lata estava vazia. Droga, Harry.

— Ele contou o que aconteceu depois daquela maldita festa... — respondeu Zayn. Mas, antes que eu pudesse perguntar o que havia acontecido na festa, feito uma retardada, Niall se antecipou.

— Depois de sua quarta “Pepsi”, Liam perdera o controle sobre si. Seus atos estavam totalmente involuntários, uma vez que ele se envolveu com uma das groupies que Harry havia apresentado mais cedo. Liam já estava completamente ébrio e a fã, que não era nada boba, aproveitou da situação e o levou até um motel, onde tiveram sexo... Hum, pelo o que eu me lembro, Liam havia acordado num quarto de quinta com uma puta dor de cabeça e, para ajudar, uma garota loira estava deitada ao seu lado. Ele teve um susto tão alto que acabou por acordar a fã, a qual deveria estar se sentindo a garota mais sortuda do mundo no momento. Ficou em choque por alguns minutos enquanto a menina se trocava no banheiro... Ele perguntara para ela, apesar de já saber a resposta, se os dois transaram na noite anterior... Ah, cara... Me lembro até hoje do Daddy imitando a expressão indiferente da groupie e o tom de voz fino dela... — Niall e os meninos soltaram um riso baixo e abafado — Enfim, ainda descrente, Liam saiu do motel e vagou pelas ruas da Austrália a fim de organizar seus pensamentos. Quando terminara de contar toda essa confusão pra gente só conseguia repetir "O que eu fiz, cara?!"... E assim foi durante os próximos três dias, até chegarmos à Nova Zelândia e voltarmos aos Estados Unidos para fechar a turnê de uma vez. Nessa época, Liam apesar de hesitar, não atendia os constantes telefonemas de Carol, que foram diminuindo conforme o tempo... Ele procurava não tocar no assunto e pediu para que nós não falássemos com ela até ele mesmo tomar uma atitude... Pfff. Nós deveríamos ter o contrariado... — disse Niall, num tom de arrependimento. — Ele sabia que não teria coragem de contar tudo pra Carolina.

Os garotos olharam rapidamente para mim, provavelmente procurando uma reação depois de tamanha revelação. Porra, era muita informação. Estava triste por Liam, mas ao mesmo tempo com raiva dele por ter feito o que fez. Sentia o remorso dos meninos, principalmente o de Harry, mas queria matá-los por simplesmente não tomarem atitude alguma! Meu suco e o resto das bebidas haviam acabado, era inútil pensar no sorvete de Niall, porque este já havia o devorado por inteiro. Estava com uma ansiedade imensa... Agora eu estava, de certo modo, envolvida com tudo aquilo...

— Podem continuar, mas primeiro preciso de algo para beber — ri, de leve.

— Coca? — questionou Louis.

— Bem, eu estava pensando em algo mais forte, tipo um conhaque, mas pode ser coca... — reproduzi uma cara de decepção, tentando fazer com que os garotos soltassem uma de suas risadas gostosas, mas pelo visto, o clima estava realmente pesado.

~

Dois minutos depois, o garçom estava vindo em nossa direção, com uma solitária Coca-Cola em uma bandeja fina de prata, ou mais provável de alumínio. Peguei outro canudinho, desta vez com listras azuis e tomei um gole profundo. Ok, eu quase morri engasgada por ingerir tanto gás de uma vez, mas como eu já disse, estava com "neura". Depois de expirar desesperadamente tentando passar o efeito de agonia por culpa da Coca, assenti com a cabeça, pedindo para os garotos continuarem.

— Alguns dias depois de nossa chegada na Inglaterra, vazaram umas 30 fotos da Austrália na internet. Estas eram particularmente de Liam acompanhado da groupie loira. Felizmente ela não se manifestou, e ninguém viu seu rosto. Quando as fotos estavam em todas as revistas de fofoca, Simon ligou para Liam. Eles ficaram mais ou menos duas horas no telefone e nos três dias seguintes, Liam ia a reuniões particulares com Simon. Uma semana depois, Daddy surgiu acompanhado de uma modelo francesa, vinda do além. Nunca havíamos ouvido sequer o nome dela vindo da boca de Liam e de repente, ele estava a namorando!

— COMO ASSIM? — gritei assim que escutei a palavra namorando. Carol já havia me contado a respeito dessa loira siliconada vinda do além, mas eu estava empolgada demais com toda aquela história.

As pessoas no restaurante começaram a olhar para mim, imediatamente senti minhas bochechas ferverem como se estivessem literalmente pegando fogo, a situação agora era pior do que ter babado pelo Harry. Agora todos que estavam no Nando's, incluindo os garçons, pensavam que eu era uma louca. O que eu queria era desaparecer dali. Provavelmente teria que passar um bom tempo sem visitar esse restaurante... Droga, só porque eu havia me interessado pelo cardápio diversificado de carnes... Pfff.

— Continua… — murmurei com a cabeça baixa.

— Um mês depois Liam terminou com a modelo francesa, e nos disse que era um namoro complicado, com uma história complicada. Pediu nosso voto de confiança porque no momento ele não podia contar nada. Mas não acabou por aí.

— Deixa eu continuar Niall! — disse Harry, que pelo visto já não estava tão arrependido como alguns minutos atrás, que bom, eu acho. — No dia seguinte, nós quatro nos reunimos para conversar sobre Carol e Liam. Acabamos chegando à conclusão de ligar para ela e esclarecer tudo de uma vez... Mas, infelizmente, Liam se antecipou e nos proibiu de fazer isso. Eliminou o número dela de nossos contatos e com lágrimas nos olhos falou que Carol era definitivamente um passado. Uma memória qualquer guardada em um baú velho e que deveria permanecer trancado. Nós não poderíamos, em circunstância alguma, retirar essas memórias do tal baú. Semanas depois, ele deu uma entrevista e uma fã do ex-casal formado pelos dois perguntou o que havia sucedido com o namoro. Liam, com muito custo, disse que haviam terminado e decidido mutuamente seguir em frente...

— Fim... — concluíram os garotos em conjunto.

— Decisão mutua o caralho. E que covardia da parte de vocês, hn? Podiam ter roubado o celular do Liam e ter ligado para Carol, esclarecer tudo porra! Mas enfim, já que essa história é um tabu e já é passado, não importa mais...

— E agora o que você vai fazer? — perguntou Louis com um sorriso desajeitado no rosto.

— Como assim? — perguntei.

— De que lado você está? Ainda nos odeia? — respondeu Niall.

A quem eu queria enganar? Eu não os odiava, nem nada do gênero... Poxa, eu compreendia o lado deles, e eles eram tão simpáticos! Sem comentar o fato de serem estupidamente lindos. Se não fosse por esse drama todo, eu já estaria nos braços de algum deles. Mas, eu não podia dizer isso para eles, só aumentaria ainda mais seu ego de pop star. Eu estava em cima do muro e…

— Peraí… Para tudo... Tem uma coisa que está faltando nessa história toda — comentei, arqueando as sobrancelhas. Estava realmente faltando algo, mas eu não sabia o quê.

— O quê? — perguntaram eles novamente em conjunto. Eram uma boyband em sintonia.

— Eu não sei... — disse, olhando para meu canudo e procurando uma resposta no meio daquelas pequenas listras azuladas. Patético.

— Quer que a gente recapitule tudo? — perguntou Zayn com uma expressão receosa, suplicando por um “não”.

— Eu já sei! Esse tal de Simon! Sim, o Simon. Esse cara tá muito estranho na história. Tipo, o que eles conversaram nas reuniões e telefonemas longos?

Os garotos entreolharam-se confusos, procurando algo para dizer. Eles também não deviam saber...

— Vocês conseguem descobrir? — perguntei com um sorriso malicioso nos lábios, afinal, usar charme feminino não é crime, ou é?

— Podemos tentar... — disse Harry retribuindo o mesmo tipo de sorriso, assim como o resto dos meninos. Droga, eles têm charme masculino. São galãs! Quatro galãs contra uma vadia - segundo Carolina...

— Ótimo, temos um acordo! Eu tenho que ir, se souberem de algo enviem mensagens.

~

Os meninos insistiram em me dar carona, mas eu recusei. Despedimos-nos amigavelmente sem aquele clima de “Odeio vocês, filhos de “quenga” que traíram a minha melhor amiga.” Peguei um táxi e em 10 minutos cheguei em meu apartamento. Porra, nem era tão longe assim para o cara me cobrar tão caro! Cumprimentei George novamente, e esbarrei com o neto de Abigail... Subi as escadas com pressa porque, infelizmente, a merda do elevador estava em manutenção. Parei na porta de casa e me apoiei nela para respirar. Quatro andares são muitos lances de escada para mim. Peguei a chave que havia deixado no vaso, este estava, novamente, com plantas mortas – acho que vou desistir de plantas que necessitam de muita água. Talvez opite por um cacto ou algo do gênero... - e abri a porta com alguma dificuldade. Ela estava ficando emperrada.

— Finalmente chegou, aleluia! — gritou Carolina que estava sentada confortavelmente em cima do sofá, se deliciando com a torta de morango. A vadia ignorou minhas ameaças.

— Vou trocar de roupa, deixa um pouco da torta para mim. Tenho muita coisa para te contar.

— O quê, por exemplo? Como os garotos são chatos? Eu já sei disso! — disse ela dando outra garfada na torta e soltando algumas risadas irônicas.

— "O quê, por exemplo?" — imitei sua voz num tom fino, como se fosse uma criança de sete anos fazendo perguntas óbvias para a professora — Bem, só achei que você se interessaria em saber o que aconteceu na Austrália — ri com a cara de espanto de Carolina. Esta, por impulso involuntário, jogara o garfo melado com o creme da torta de morango no tapete. É... Ia demorar pra lavar isso. Argh. — Mas, antes, preciso trocar de roupa...

— Você sabe que demora um século trocando de roupa. É muito cruel de sua parte me deixar esperando. MUITO cruel! — Carol deu ênfase no "muito" enquanto eu subia as escadas.

— Ninguém mandou atacar a torta de morangos sem minha permissão — gritei e fechei a porta de meu quarto.



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Notas finais do capítulo

Carol g4t4 s3nsu4l só que SIM: PFVR TODOS NÓS DEMOS MUITO DURO PARA REVELAR TD ISSO PRA VCS e sinceramente já deu essa história, como a Ana disse É UM TABU ou seja ngm vai se interessar mais por ela NÓS VIVEMOS/PRECISAMOS/RESPIRAMOS PEGAÇÃO ai plmdds, a ana é uma frescurenta fala sério KD SURUBA NO NANDOS KD AMOR PELAS LEITORAS QUE QUEREM PEGAÇÃO KD COMPAIXAO KD HUMILDADE KD MINHA ALIANÇA DE CASAMENTO COM O LIAM KD TD GENT KD
enfim só vou avisar que tem muita coisa pela frente com essa história aí e acho q - felizmente pra vcs rçrçrç - ela vai cessar em 2 caps gostosossssss ♥ ai dps NAO vai ter pegação por alguns caps DAI VAI TER PEGAÇÃO dai não vai ter MAS DAI VAI TER DNV e dps n vai ter DAI DPS ELES VAO SE PEGAR e fim ♥
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PROMOÇÃO DO CAP:
DEIXE UMA REVIEW LINDA L1ND4 S3NSU4L COM UMA FRASE NO FINAL NO ESTILO V1D4 L0K4 Z31M M4L1QU3 E LEVE O ZAYN DE PRESENTE EMBRULHADO EM PAPEL COR DE ROSA COM BOLINHAS VERDESSSSS
gent plmdds essas raridades é só com a fic LET ME LOVE YOU!!! Não perca!! É SÓ ATÉ O PRÓXIMO CAP PQ DAI A PROMOÇÃO SERÁ RENOVADA PARA OUTRA OLHA Q LINDO EU SEIIIIIIIIII casas bahia e seus comerciais inspiradoressss ai ai ♥
ENFIM ESPERAM Q TENHAM GOSTADO DO POV EXCLUSIVO DA ANA - vadia - E DEIXEM A OPINIÃO DE VCSSSSSSS ai ai lindas ♥



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