12 Meses Nada Normais escrita por Livia Dias
Notas iniciais do capítulo
Oi povo!!
Um dos últimos capítulos. Espero que gostem. Comentem.
Ps: Me baseei em Jogos Vorazes.
Alex se dirigiu para a estação de espadas. Pegou uma e odiou. Pesada demais. Foi para a estação de arco e flecha. O peso era de acordo com ela e até que conseguia acertar algumas coisas. Atirou em cinco alvos e acertou no centro, em dois. Resolveu ir para a estação de facas. Pegou cinco facas e mirou em um alvo. Atirou com toda a força que tinha imaginando que o alvo seria Umbridge ou Morgana. Acertou em cheio no ponto que queria; na cabeça. Atirou em outro alvo e acertou em cheio no peito. Aquilo era divertido. Atirou mais três facas e acertou três alvos ao mesmo tempo.
Ela olhou ao redor e viu que o mentor a observava atentamente. Alex viu que Justin e Max estavam se saindo bem, cada um a sua forma. O irmão mais velho, estava se dando bem com espada. Max, estava se dando bem com armadilhas e arco e flecha.
Alex foi para outra estação e treinou alguns feitiços que aprendera com a AD e feitiços da família Russo.
Voltou para a estação de facas e treinou bastante. Não errava nenhum alvo. O céu foi escurecendo e Migalhovisk anunciou o fim do treinamento.
–Descansem. Nem pensem em ir dormir tarde. Amanhã não será brincadeira. Boa-noite. – disse o mentor.
Alex saiu da Sala de Treinamento junto com Justin e Max que pareciam bastante cansados, mas felizes com seus resultados.
Seguiram para o Refeitório onde centenas de pares de olhos lançaram olhares curiosos para o trio.
Alex se sentou ao lado de Harry em uma mesa mais longe dos outros e comeu alguma coisa.
–Você está bem? – perguntou Harry preocupado.
–Estou. Só cansada. Sabe qual é minha arma favorita?
–Varinha?
–Não. Facas. – respondeu Alex com um meio sorriso.
–Vocês terão que usar armas também? – perguntou Hermione em um sussurro.
–Ah, sim. Perigos da arena. – disse Max enquanto Gina observava-o, ansiosa.
–Culpa da Morgana e da Umbridge. – disse Justin.
–Estaremos torcendo por vocês. – disse Harper.
–É. – concordou Rony.
–Participantes da competição da família Russo! – chamou Mc.Gonagall.
–Lá vem. – disse Alex terminando sua refeição e indo até o diretor de Hogwarts com Max e Justin em seus calcanhares.
–Seus trajes para a competição, estão em seu quarto. – informou a professora. Eles acenaram com a cabeça e voltaram para a mesa onde estavam.
O trio foi dormir mais cedo do que todos os outros que comemoravam o fim dos exames e das aulas. Alex se arrumou e fechou o cortinado de sua cama. Acabou dormindo quase instantaneamente.
A manhã do dia 1º de junho, amanheceu chuvoso. Alex levantou no susto após ter um pesadelo. Abriu o cortinado e viu que o quarto estava quase vazio, exceto pela presença de Justin e Max que se arrumavam para os perigos daquele dia.
–Bom dia. – disse Alex e os irmãos a encararam.
–Bom dia. – disseram em resposta.
Estavam usando (provavelmente) os trajes que Mc.Gonagall avisara no dia anterior.
Era uma camiseta preta, um casaco com listras e calças com listras também. Havia um cinto para armas também que compunham o traje.
Alex vestiu seu traje - que era diferente por ser feminino, no ajustamento – e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo deixando uma franja na frente. Alguém bateu na porta. Justin, que estava mais perto da porta, a abriu e revelou, uma sra. Russo, chorosa.
–Estou torcendo por vocês. Consegui dar uma escapada do salão principal de Durmstrang para vê-los. Em breve, Migalhovisk virá para levá-los para arena. Bem, boa sorte para os três. Não importa quem vença, lembrem-se de que devem ser justos. Mostrem que a família Russo, sempre é justa em uma competição. – disse ela abraçando cada um dos três filhos.
Ela observou-os por um momento antes de sair do quarto com lágrimas nos olhos.
–Acha que devemos ficar no quarto? - perguntou Alex para Justin.
–Sim. Pelo menos até segunda ordem. – respondeu ele.
Os três trocaram meias palavras e se sentaram em suas camas. Passou-se meia hora. Alex olhou no relógio do despertador e viu que eram 10:30 hs.
Passou-se dez minutos e alguém bateu na porta. Era Migalhovisk.
–Vou dar pequenos conselhos, antes que Morgana e Umbridge cheguem aqui. – disse ele urgentemente. – Não fiquem muito tempo na Cornucópia.
–Na o que? – perguntou Alex mas foi Justin quem respondeu.
–Área de armas. – respondeu ele.
–Haverão minas e outras coisas na arena. Tomem cuidado e lembrem-se das armas de vocês e dos feitiços de improviso. – disse Migalhovisk e antes que qualquer um deles dissesse qualquer coisa, a porta se abriu sem ninguém bater e Umbridge sorriu falsamente para eles. Haviam dez guardas do ministério da França atrás dela.
–Hora de irem. – disse ela. – As despedidas acabaram. Guardas.
Os guardas de uniformes brancos, se dividiram entre os três e cada um, posicionou suas varinhas e armas de fogo trouxas - que tinham sido copiadas pelos bruxos, com o poder de fogo dez vezes maior – nas costas de Alex, Justin e Max.
Eles saíram do quarto e Umbridge tomou a frente sorrindo animada. A bruxa começou a cantarolar feliz e Alex sabia muito bem o porque. Ela tinha certeza de que pelo menos um deles, morreria.
Passaram pelo Refeitório, que estava totalmente vazio, e chegaram até os jardins.
–Aproveitem a paisagem. Será a última coisa que verão. – disse Umbridge sorrindo maldosamente.
–Veremos, Dolores. – disse Alex desafiadoramente.
–Eu aposto meu cargo de diretora de Beauxbatons que nenhum de vocês irá sair vivo. – disse Umbridge estendendo a mão ossuda.
–Feito. – disse Alex apertando a mão da diretora.
–Veremos, Russo, quem sairá vivo. – disse Umbridge e tirou três colheres do bolso. – Chave de Portal.
Alex pegou uma colher a contragosto, e segurou-a. O mesmo, fizeram os irmãos.
–Adeus, pirralhos. – disse Umbridge sorridente e uma luz brilhou em cada colher.
Logo em seguida, Alex começou a girar em uma onda de luz, cor e sons. Não conseguia soltar a colher. O ar estava pesado e era difícil conseguir respirar.
Depois, Alex caiu no chão e olhou ao redor, sabendo que a partir daquele momento, ela estava sujeita a qualquer coisa.
Se levantou do chão e guardou a colher no bolso (talvez precisasse depois). Viu que Justin e Max tinham caído três metros longe dela.
–Bem-Vindos a 90ª edição da Competição de Feiticeiros da Família Russo! – disse uma voz.
A arena, era uma floresta com um chifre dourado cheio de mochilas e armas. Parecia fácil demais. Alex deu um passo para frente mas Justin gritou:
–CUIDADO!
Alex parou. Olhou mais atentamente para o irmão e viu o problema. Haviam minas na grama.
–Tentem não tocar em nenhuma delas. – disse Justin saltando uma mina e parando mais à frente.
Max fez o mesmo, e de saltos em saltos, ele estava mais perto da Cornucópia.
Alex deu um salto e quase tocou às mãos em uma mina mas voltou instantaneamente. Respirou fundo e deu mais um salto. Max ainda estava mais perto da Cornucópia e logo, ele chegou lá e pegou uma mochila e um arco e uma aljava de flechas. Saiu correndo para a floresta e logo, sumiu de vista.
Agora era entre Alex e Justin. Eles se encararam e recomeçaram com os saltos. De saltos em saltos, Justin chegou na Cornucópia e pegou uma mochila e duas espadas e uma lança. Correu para a floresta deixando Alex sozinha.
Ela bufou e recomeçou com os saltos. Mas algo estava errado.
Olhou ao redor ouvindo o barulho de pássaros. Eles tinham parado de cantar.
A garota entendeu o porque. Cinco pessoas surgiram do meio das árvores mais atrás de Alex. Estavam encapuzados e mascarados.
Eram Comensais da Morte. A questão era saber se eram verdadeiros ou não. Mas ela não pagaria para ver.
Saltou mais e mais. Sacou sua varinha e viu lampejos verdes passando por ela.
–Expelliarmus! – gritou Alex e a varinha de um dos comensais, voou para longe.
Alex continuou saltando. Chegou na Cornucópia e pegou uma mochila e um colete com milhares de facas.
Mais lampejos verdes passaram por ela. Alex pegou sua colher no bolso mas soube na hora que foi um erro.
–Accio colher. – disse um dos comensais e a Chave de Portal, voou para o vulto encapuzado.
Alex olhou aterrorizada para os lados e viu que mais comensais saiam da floresta. Correu para frente e penetrou na floresta pelo lado oposto aos dos comensais e correu o mais rápido possível.
Pegou duas facas e correu ainda mais rápido. Olhou ao redor e viu que três comensais estavam correndo perto dela. Dava para perceber, pelos movimentos, que dois deles eram lobisomens.
Alex atirou uma faca e acertou em cheio o peito do comensal do grupo. Este parou e só deu tempo de ver que ele virava pó.
Os lobisomens continuavam correndo atrás de Alex sem perder tempo com o comensal morto.
Alex continuou correndo ainda mais rápido e passou por milhares de árvores e viu que várias minas estavam no seu caminho.
Saltou-as e continuou correndo. Atirou uma faca na mina às suas costas e está explodiu, lançando os lobisomens às suas costas, pelos ares.
Alex continuou saltando minas e sacou mais duas facas. Parou por um tempo e girou olhando e ouvindo. Os pássaros recomeçaram a cantar. Sentiu um alívio repentino. Seu coração estava a mais de mil por hora.
Queria mais do que tudo no mundo encontrar os irmãos. Mas primeiramente, Alex queria ter certeza de que não estava sendo seguida.
Olhou ao redor e decidiu subir em uma árvore. Colocou sua varinha no bolso e guardou suas facas no bolso interno das vestes.
Subiu rapidamente e chegou a trinta metros de altura. Dava para ver bem a arena (e atirar facas feitiços em mais alguns comensais) o que significava que ela poderia, encontrar os irmãos facilmente. Se acomodou no tronco de árvore e abriu a mochila. Tinha uma corda, uma garrafa térmica cheia de água, potes de frutas e outros alimentos. Alex pegou uma maçã e deu uma mordida. Comeu a maçã inteirinha e observou os pássaros cantando. Justin e Max, provavelmente, passaram para a fase seguinte.
Notou que em sua calça, havia bolsos úteis. Colocou a varinha ali dentro e pegou suas facas. Analisou-as. Por fim, resolveu guardá-las no cinto. Tirou o casaco e ficou apenas com o colete por cima da camiseta preta. Acabou adormecendo encostada na árvore.
Alex abriu os olhos e viu que já era de noite. Olhou para baixo e viu que não havia ninguém. Abriu a mochila novamente e notou algo que não tinha notado antes; havia um mapa ali.
Alex o abriu e viu que dois pontinhos se mexiam no mapa. Viu o título e entendeu: MAPA DA ARENA, COMPETIÇÃO DOS FEITICEIROS.
Leu a descrição em cima dos pontinhos e viu que estava escrito Justin e Max. Eles estavam juntos.
Olhou para o restante do mapa e viu que havia um espaço de névoa e a descrição em cima indicava que era o fim da arena e depois do espaço, começo de um túnel de névoa.
Felizmente, Justin e Max estavam na primeira arena. Provavelmente, estavam procurando por Alex.
Só que havia um problema: cem comensais da morte, estavam atrás deles. Cem metros de distância.
Alex desceu de sua árvore rapidamente e viu que não havia nenhum comensal em seu encalço. O alvo agora, eram Justin e Max.
Alex fechou sua mochila enquanto corria e colocou-a nas costas. Pegou sua varinha e continuou correndo observando o mapa. Os pontinhos de Justin e Max, se mexiam lentamente, quase parando, enquanto os comensais, aparentemente, corriam.
Alex correu ainda mais rápido e desceu um morro. Continuou correndo com a roupa enlameada e notou que estava perto de um comensal. Parou. Não era um comensal. Era Fenrir Lobo Greyback.
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Até.