12 Meses Nada Normais escrita por Livia Dias


Capítulo 40
Competição dos Feiticeiros da Família Russo II


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!!

Um dos últimos capítulos. Espero que gostem. Comentem.

Ps: Me baseei em Jogos Vorazes.



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Alex se dirigiu para a estação de espadas. Pegou uma e odiou. Pesada demais. Foi para a estação de arco e flecha. O peso era de acordo com ela e até que conseguia acertar algumas coisas. Atirou em cinco alvos e acertou no centro, em dois. Resolveu ir para a estação de facas. Pegou cinco facas e mirou em um alvo. Atirou com toda a força que tinha imaginando que o alvo seria Umbridge ou Morgana. Acertou em cheio no ponto que queria; na cabeça. Atirou em outro alvo e acertou em cheio no peito. Aquilo era divertido. Atirou mais três facas e acertou três alvos ao mesmo tempo.

Ela olhou ao redor e viu que o mentor a observava atentamente. Alex viu que Justin e Max estavam se saindo bem, cada um a sua forma. O irmão mais velho, estava se dando bem com espada. Max, estava se dando bem com armadilhas e arco e flecha.

Alex foi para outra estação e treinou alguns feitiços que aprendera com a AD e feitiços da família Russo.

Voltou para a estação de facas e treinou bastante. Não errava nenhum alvo. O céu foi escurecendo e Migalhovisk anunciou o fim do treinamento.

–Descansem. Nem pensem em ir dormir tarde. Amanhã não será brincadeira. Boa-noite. – disse o mentor.

Alex saiu da Sala de Treinamento junto com Justin e Max que pareciam bastante cansados, mas felizes com seus resultados.
Seguiram para o Refeitório onde centenas de pares de olhos lançaram olhares curiosos para o trio.

Alex se sentou ao lado de Harry em uma mesa mais longe dos outros e comeu alguma coisa.

–Você está bem? – perguntou Harry preocupado.

–Estou. Só cansada. Sabe qual é minha arma favorita?

–Varinha?

–Não. Facas. – respondeu Alex com um meio sorriso.

–Vocês terão que usar armas também? – perguntou Hermione em um sussurro.

–Ah, sim. Perigos da arena. – disse Max enquanto Gina observava-o, ansiosa.

–Culpa da Morgana e da Umbridge. – disse Justin.

–Estaremos torcendo por vocês. – disse Harper.

–É. – concordou Rony.

–Participantes da competição da família Russo! – chamou Mc.Gonagall.

–Lá vem. – disse Alex terminando sua refeição e indo até o diretor de Hogwarts com Max e Justin em seus calcanhares.

–Seus trajes para a competição, estão em seu quarto. – informou a professora. Eles acenaram com a cabeça e voltaram para a mesa onde estavam.

O trio foi dormir mais cedo do que todos os outros que comemoravam o fim dos exames e das aulas. Alex se arrumou e fechou o cortinado de sua cama. Acabou dormindo quase instantaneamente.

A manhã do dia 1º de junho, amanheceu chuvoso. Alex levantou no susto após ter um pesadelo. Abriu o cortinado e viu que o quarto estava quase vazio, exceto pela presença de Justin e Max que se arrumavam para os perigos daquele dia.

–Bom dia. – disse Alex e os irmãos a encararam.

–Bom dia. – disseram em resposta.

Estavam usando (provavelmente) os trajes que Mc.Gonagall avisara no dia anterior.

Era uma camiseta preta, um casaco com listras e calças com listras também. Havia um cinto para armas também que compunham o traje.

Alex vestiu seu traje - que era diferente por ser feminino, no ajustamento – e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo deixando uma franja na frente. Alguém bateu na porta. Justin, que estava mais perto da porta, a abriu e revelou, uma sra. Russo, chorosa.

–Estou torcendo por vocês. Consegui dar uma escapada do salão principal de Durmstrang para vê-los. Em breve, Migalhovisk virá para levá-los para arena. Bem, boa sorte para os três. Não importa quem vença, lembrem-se de que devem ser justos. Mostrem que a família Russo, sempre é justa em uma competição. – disse ela abraçando cada um dos três filhos.

Ela observou-os por um momento antes de sair do quarto com lágrimas nos olhos.

–Acha que devemos ficar no quarto? - perguntou Alex para Justin.

–Sim. Pelo menos até segunda ordem. – respondeu ele.

Os três trocaram meias palavras e se sentaram em suas camas. Passou-se meia hora. Alex olhou no relógio do despertador e viu que eram 10:30 hs.

Passou-se dez minutos e alguém bateu na porta. Era Migalhovisk.

–Vou dar pequenos conselhos, antes que Morgana e Umbridge cheguem aqui. – disse ele urgentemente. – Não fiquem muito tempo na Cornucópia.

–Na o que? – perguntou Alex mas foi Justin quem respondeu.

–Área de armas. – respondeu ele.

–Haverão minas e outras coisas na arena. Tomem cuidado e lembrem-se das armas de vocês e dos feitiços de improviso. – disse Migalhovisk e antes que qualquer um deles dissesse qualquer coisa, a porta se abriu sem ninguém bater e Umbridge sorriu falsamente para eles. Haviam dez guardas do ministério da França atrás dela.

–Hora de irem. – disse ela. – As despedidas acabaram. Guardas.

Os guardas de uniformes brancos, se dividiram entre os três e cada um, posicionou suas varinhas e armas de fogo trouxas - que tinham sido copiadas pelos bruxos, com o poder de fogo dez vezes maior – nas costas de Alex, Justin e Max.

Eles saíram do quarto e Umbridge tomou a frente sorrindo animada. A bruxa começou a cantarolar feliz e Alex sabia muito bem o porque. Ela tinha certeza de que pelo menos um deles, morreria.
Passaram pelo Refeitório, que estava totalmente vazio, e chegaram até os jardins.

–Aproveitem a paisagem. Será a última coisa que verão. – disse Umbridge sorrindo maldosamente.

–Veremos, Dolores. – disse Alex desafiadoramente.

–Eu aposto meu cargo de diretora de Beauxbatons que nenhum de vocês irá sair vivo. – disse Umbridge estendendo a mão ossuda.

–Feito. – disse Alex apertando a mão da diretora.

–Veremos, Russo, quem sairá vivo. – disse Umbridge e tirou três colheres do bolso. – Chave de Portal.

Alex pegou uma colher a contragosto, e segurou-a. O mesmo, fizeram os irmãos.

–Adeus, pirralhos. – disse Umbridge sorridente e uma luz brilhou em cada colher.

Logo em seguida, Alex começou a girar em uma onda de luz, cor e sons. Não conseguia soltar a colher. O ar estava pesado e era difícil conseguir respirar.

Depois, Alex caiu no chão e olhou ao redor, sabendo que a partir daquele momento, ela estava sujeita a qualquer coisa.

Se levantou do chão e guardou a colher no bolso (talvez precisasse depois). Viu que Justin e Max tinham caído três metros longe dela.

–Bem-Vindos a 90ª edição da Competição de Feiticeiros da Família Russo! – disse uma voz.

A arena, era uma floresta com um chifre dourado cheio de mochilas e armas. Parecia fácil demais. Alex deu um passo para frente mas Justin gritou:

–CUIDADO!

Alex parou. Olhou mais atentamente para o irmão e viu o problema. Haviam minas na grama.

–Tentem não tocar em nenhuma delas. – disse Justin saltando uma mina e parando mais à frente.

Max fez o mesmo, e de saltos em saltos, ele estava mais perto da Cornucópia.

Alex deu um salto e quase tocou às mãos em uma mina mas voltou instantaneamente. Respirou fundo e deu mais um salto. Max ainda estava mais perto da Cornucópia e logo, ele chegou lá e pegou uma mochila e um arco e uma aljava de flechas. Saiu correndo para a floresta e logo, sumiu de vista.

Agora era entre Alex e Justin. Eles se encararam e recomeçaram com os saltos. De saltos em saltos, Justin chegou na Cornucópia e pegou uma mochila e duas espadas e uma lança. Correu para a floresta deixando Alex sozinha.

Ela bufou e recomeçou com os saltos. Mas algo estava errado.

Olhou ao redor ouvindo o barulho de pássaros. Eles tinham parado de cantar.

A garota entendeu o porque. Cinco pessoas surgiram do meio das árvores mais atrás de Alex. Estavam encapuzados e mascarados.

Eram Comensais da Morte. A questão era saber se eram verdadeiros ou não. Mas ela não pagaria para ver.

Saltou mais e mais. Sacou sua varinha e viu lampejos verdes passando por ela.

–Expelliarmus! – gritou Alex e a varinha de um dos comensais, voou para longe.

Alex continuou saltando. Chegou na Cornucópia e pegou uma mochila e um colete com milhares de facas.

Mais lampejos verdes passaram por ela. Alex pegou sua colher no bolso mas soube na hora que foi um erro.

–Accio colher. – disse um dos comensais e a Chave de Portal, voou para o vulto encapuzado.

Alex olhou aterrorizada para os lados e viu que mais comensais saiam da floresta. Correu para frente e penetrou na floresta pelo lado oposto aos dos comensais e correu o mais rápido possível.

Pegou duas facas e correu ainda mais rápido. Olhou ao redor e viu que três comensais estavam correndo perto dela. Dava para perceber, pelos movimentos, que dois deles eram lobisomens.
Alex atirou uma faca e acertou em cheio o peito do comensal do grupo. Este parou e só deu tempo de ver que ele virava pó.

Os lobisomens continuavam correndo atrás de Alex sem perder tempo com o comensal morto.

Alex continuou correndo ainda mais rápido e passou por milhares de árvores e viu que várias minas estavam no seu caminho.

Saltou-as e continuou correndo. Atirou uma faca na mina às suas costas e está explodiu, lançando os lobisomens às suas costas, pelos ares.

Alex continuou saltando minas e sacou mais duas facas. Parou por um tempo e girou olhando e ouvindo. Os pássaros recomeçaram a cantar. Sentiu um alívio repentino. Seu coração estava a mais de mil por hora.

Queria mais do que tudo no mundo encontrar os irmãos. Mas primeiramente, Alex queria ter certeza de que não estava sendo seguida.

Olhou ao redor e decidiu subir em uma árvore. Colocou sua varinha no bolso e guardou suas facas no bolso interno das vestes.

Subiu rapidamente e chegou a trinta metros de altura. Dava para ver bem a arena (e atirar facas feitiços em mais alguns comensais) o que significava que ela poderia, encontrar os irmãos facilmente. Se acomodou no tronco de árvore e abriu a mochila. Tinha uma corda, uma garrafa térmica cheia de água, potes de frutas e outros alimentos. Alex pegou uma maçã e deu uma mordida. Comeu a maçã inteirinha e observou os pássaros cantando. Justin e Max, provavelmente, passaram para a fase seguinte.

Notou que em sua calça, havia bolsos úteis. Colocou a varinha ali dentro e pegou suas facas. Analisou-as. Por fim, resolveu guardá-las no cinto. Tirou o casaco e ficou apenas com o colete por cima da camiseta preta. Acabou adormecendo encostada na árvore.
Alex abriu os olhos e viu que já era de noite. Olhou para baixo e viu que não havia ninguém. Abriu a mochila novamente e notou algo que não tinha notado antes; havia um mapa ali.

Alex o abriu e viu que dois pontinhos se mexiam no mapa. Viu o título e entendeu: MAPA DA ARENA, COMPETIÇÃO DOS FEITICEIROS.

Leu a descrição em cima dos pontinhos e viu que estava escrito Justin e Max. Eles estavam juntos.

Olhou para o restante do mapa e viu que havia um espaço de névoa e a descrição em cima indicava que era o fim da arena e depois do espaço, começo de um túnel de névoa.

Felizmente, Justin e Max estavam na primeira arena. Provavelmente, estavam procurando por Alex.

Só que havia um problema: cem comensais da morte, estavam atrás deles. Cem metros de distância.

Alex desceu de sua árvore rapidamente e viu que não havia nenhum comensal em seu encalço. O alvo agora, eram Justin e Max.

Alex fechou sua mochila enquanto corria e colocou-a nas costas. Pegou sua varinha e continuou correndo observando o mapa. Os pontinhos de Justin e Max, se mexiam lentamente, quase parando, enquanto os comensais, aparentemente, corriam.

Alex correu ainda mais rápido e desceu um morro. Continuou correndo com a roupa enlameada e notou que estava perto de um comensal. Parou. Não era um comensal. Era Fenrir Lobo Greyback.


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Notas finais do capítulo

Até.



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