Born To Die escrita por Kris Raina Biebs


Capítulo 6
Capitulo 6 – Jantar. Parte 1.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora garotas, sério mesmo! mas é que eu tive que sair para casa do meu primo de novo, jantar com a família dele porque quando for Natal eles já não vão estar cá, então... é, E também tive de estudar por causa das prova la na minha escola, então não me julguem! Enfim, enquanto estava em casa do meu primo, ele foi até a casa da avó dele, buscar o PC por que ele se tinha esquecido dele, mas enfim, ele só ia buscar ele no Domingo mas ele foi buscar para mim! *--* Meu primo é o melhor, sério. Então, enquanto isso, eu escrevi uns 3 capitulos (que ficaram enormes, sério!) E já ultrapassei as 10.000 palavras no Word *--* Essa fic já tem recorde até, hein? kkk, enfim. Não se esqueçam, deixe sempre um review!



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Justin P.O.V

Estava encarando o nada, praticamente. Meus dedos batucavam na mesa daquele café enquanto que eu tapava o meu rosto com a mão. Não queria ser reconhecido. Não agora que todo mundo pensava que Justin Bieber estava morto, vitima de suicídio. E bom, eu estava quase nesse ponto. Mas de qualquer forma, meu braço ainda doía. Então nem o mexi, apenas fiquei tapando um pouco de meu rosto.

–Ei, garoto! – ouvi uma voz feminina ser dirigida a mim, e logo pulei devido ao susto. Eu não estava esperando algo como isso. Encarei a mesa da minha frente, um pouco distanciada e fitei duas garotas sorrindo. A morena sorriu confortavelmente, me fazendo relaxar um pouquinho. Respirei fundo. É nessas alturas que você precisa de saber falar português. E eu sabia.

–Está falando comigo…? – perguntei de pois de ter limpo a garganta, ouvindo o meu próprio medo em minha voz. Engoli em seco. Todos começavam fazendo troça de mim quando eu passava, talvez por causa de minha roupa que escondia todo eu.

–Sim. – a morena falou amigavelmente, sorrindo. –Quer se sentar connosco? Parece triste. – ela falou e eu encarei a mesa, me repreendendo mentalmente por não ter fingindo um sorriso simpático para elas.

–Se você quiser, então… – falei com a voz abafada pelo casaco de gola alta. Ela encarou o chão por um milésimo de segundo e me fitou de novo. Eu estava me sentindo á vontade, com ela. Sentia que podia confiar nela.

–Queremos sim. Não vai incomodar nada. – a loira falou e eu tentei não sorrir, para não parecer um bobo. Eu estava feliz que finalmente tinha achado garotas com que podia conversar normalmente. Na verdade, eu já nem conversava com garotas. Todas elas troçavam de mim e de minhas roupas de pobre.

Claro, roupas de pobre. Se eu andasse com as roupas de Justin Bieber chamaria atenção e logo seria descoberto. E eu não queria isso. Suspirei e me levantei lentamente do meu banco, sentindo o meu braço arder devido ao movimento brusco e abaixei a cabeça logo me sentando na cadeira vaga ao lado da garota morena. Escondi o meu rosto o mais possível. Eram garotas, eu era um íman a garotas. Com certeza elas poderia reconhecer o meu rosto com facilidade.

A morena suspirou e eu a encarei de relance. Ela pegou o celular juntou-o bem na sua cara, fazendo com que eu não pudesse ver o que ela estava vendo em seu Ipad roxo. Um Ipad roxo. Sorri involuntariamente. Minhas… Beliebers amariam um desses. Provavelmente dariam a vida por um desses… ri de meu pensamento bobo.

–Meu nome é Bridgit. – a loira falou quebrando o silêncio, e logo sorriu. A morena sorriu para mim.

–Eu sou a Mia, prazer! – ela falou dando um sorriso enorme, e me senti… feliz. Depois de um ano de cortes finalmente me senti… dessa forma. Estranhei isso e um sorriso enorme brotou nos meus lábios. Eu… talvez… sim, eu podia. Elas não iriam perceber. Eu tinha pintado meu cabelo de um moreno forte e o deixando para baixo. Eu estava mais pálido, sem vida… minha voz estava fraca… elas não me iriam reconhecer. De certeza.

–Meu nome é… Justin. – hesitei um pouco e eu juro que vi os olhas da morena, Mia, terem um brilho desconhecido. Ela afastou o olhar e mordeu o lábio, encarando a mesa. Como que se estivesse segurando o choro… não, Justin! Está criando coisas em sua mente! Não há forma. E se fosse real provavelmente seria de um ex-namorado, é… –Obrigada por me convidarem a sentar convosco. Sério. – falei com a voz num tom baixo e másculo. Justin Bieber tinha voz fina, né? Então eu tinha de ter voz grossa.

–Não foi nada. – Bridgit sorriu forçado olhando de relance para Mia. –E então, já comeu ou…?

–Estava esperando alguém vir me atender. – falei dando de ombros. Ela balançou a cabeça como que se tivesse entendido e logo meus olhos pararam na morena de olhos morenos. Ela era linda. Não que Bridgit não fosse, mas Mia tinha algo… chamativo. Raro. O que eu gostava. O que faltava em mim.

–Então, hum… – Mia falou me encarando, forçando um sorriso. – Justin. Lindo nome, não? – ela falou e eu senti meu estômago revirar. Devia ter mentido..

–Eu gosto dele. – falei dando de ombros, e ri pelo motivo de não haver conversa. Logo uma senhora já com os seus trinta veio até á mesa, olhando para Mia.

–E aí? Melhorou daquilo? – ela perguntou e Mia assentiu, segurando em sua cabeça como que se tivesse tendo uma enxaqueca. A curiosidade foi mais forte.

–Do quê? – perguntei e a mulher me encarou, logo sorrindo.

–De nada, meu filho. – ela falou e eu quis me matar. Mia me olhou de soslaio e riu para si mesma. Que vergonha… –Então, é um novo amigo de minhas filhas, é? Elas precisam de amizades agora, já que se mudaram. – ela falou e Bridgit riu enquanto que Mia revirava os olhos.

–Er… eu acho que sim. Meu nome é Justin. – falei amigavelmente e o sorriso da senhora se desfez um pouco, e ela olhou de soslaio para Mia. Não, eu não estava imaginando! Era verdade!

–Eu sou… Renée. Mãe de Mia e Bridgit. – ela falou amigavelmente. –Já comeu?

–Não, estou á espera do cardápio ainda. – ri sem graça e ela se sentou á minha frente, no lado de Bridgit, o único lugar vago. –Então, vocês vieram para o Rio de Janeiro hoje? – falei cauteloso, tentando passar aquela do garoto normal que não era.

–Sim. – Renée respondeu simpática. Ela tinha cabelo moreno em cachos até aos ombros na frente, mas atrás eles caíam até metade de suas costas. Ela era nova, só um pouquinho mais velha que minha mãe. Talvez tivesse uns 39 anos, por aí… –Uma perguntinha, você está doente? – ela sorriu torto.

–Não… por quê? – perguntei arqueando uma sobrancelha, curioso.

–Está com esse moletom, o casaco, o gorro, as luvas… – ela encarou casa peça de roupa em quanto que dizia o nome da mesma. Senti meu rosto corar. –Mesmo que as luvas não valem que é só luvas de estilo, né? – ela falou se referindo á parte que os dedos das mãos não estavam cobertos. Só a palma. Eu parecia um mendigo, sério…

–Talvez. – falei dando de ombros.

–Por quê, é pobre? – ela sorriu amigavelmente.

–Não… só que eu não sou resistente ao frio. – falei e ela soltou um "Ahhh" abafado.

–Você não é daqui, não é? – a encarei assustado. –Quer dizer, você tem prenuncia… – Mia do meu lado se mexeu, bufando com algo que tinha visto no Ipad e começou discando loucamente.

Shit… – Mia falou baixinho e Renée a encarou. Obrigada Mia, você me salvou dessa…

–O que foi Mia? – Renée perguntou enquanto que via sua filha ficando cada vez mais nervosa.

–Não dá pra tirar isso do celular. Não deixa! – Mia falou se controlando, mostrando o celular á mãe, que fez uma careta.

–Eu não sei concertar isso, querida… – ela falou e Mia bufou se sentando emburrada do meu lado. Sorri de canto.

–Quer que eu ajude nisso? Eu percebo de celular. – ela me encarou hesitante.

–É… É melhor não. Esquece. – ela falou e eu arqueei uma sobrancelha.

–Tem algo de pessoal aí? – perguntei praticamente a lendo. Ela me encarou assustada, mas depois riu de si mesma. Ela era um livro aberto, mas algumas páginas estavam meio apagadas. Era era fácil de ler, mas dificil ao mesmo tempo.

–Tem… algo que um garoto como você não entenderia… – ela falou e suspirou.

–Acho que poderia tentar entender… – falei baixinho só pra ela ouvir. Ela me encarou como um pedido de desculpas.

–Eu nem consigo verbalizar isso. Não dá, sério… – ela falou e eu assenti, desistindo.

Eu não sabia o por quê, mas eu estava odiando vê-la desse jeito.



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